Publicação de Beatriz Cardona

Em regiões onde a expansão da pastagem é uma causa importante de desmatamento, como no sudeste do estado do Pará, a implantação de sistemas agroflorestais com base em cacau em pastos abandonados de pequenos imóveis rurais está revertendo o ciclo de conversão da floresta, seguida de queimada para limpeza da área e plantio de pasto, que culmina, em poucos anos, com a degradação e o abandono da terra. Os desafios são assistência técnica, políticas públicas e linhas de crédito específicas, acesso ao mercado, direito à terra, entre outros – para garantir e aumentar a participação de agroflorestas em soluções climáticas baseadas na natureza. Finalmente, embora a implantação de sistemas agroflorestais esteja centralizada em pequenas propriedades rurais em diferentes partes do mundo, é preciso fomentar a expansão de sistemas agroflorestais viáveis mecanizados em grandes imóveis rurais, onde em geral predominam monoculturas, a fim de potencializar seus benefícios climáticos e para a biodiversidade e outros serviços ecossistêmicos.

O #Cerrado é um dos seis biomas brasileiros, abrangendo 25% do território nacional. Este bioma é de extrema importância para a biodiversidade do país e abriga as nascentes das principais bacias hidrográficas do 🇧🇷 e da América do Sul. Além disso, a região desempenha um papel fundamental na #agropecuária brasileira. Mais de 60% da produção de grãos do Brasil, incluindo soja, milho, algodão e café, provêm do Cerrado. Ademais, a região é responsável por 55% da produção nacional de carne bovina. Infelizmente, o desmatamento no Cerrado tem aumentado significativamente nos últimos anos, com 60% das pastagens apresentando algum nível de degradação. Apenas 8% da área do bioma está protegida por unidades de #conservação. Diante desse cenário, é crucial promover uma agropecuária #sustentável e a conservação da #biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos do Cerrado. O KfW apoia diversos projetos na região, focados no combate ao desmatamento, adequação ambiental, restauração florestal e produção sustentável, em parceria com a Sema Mato Grosso, Serviço Florestal Brasileiro, Ministerio da Agricultura, e BNDES.

Em Mato Grosso, a monocultura substituiu grandes áreas da floresta amazônica e desencadeou mudanças nos padrões climáticos, incluindo secas severas e chuvas escassas. Povos tradicionais estão buscando combater os impactos das lavouras de soja na região criando bancos de sementes comunitários e reflorestando terras degradadas com espécies nativas da Amazônia. Especialistas dizem que essas iniciativas podem desempenhar um papel fundamental nos esforços de restauração enquanto o país luta para reabilitar 60 mil quilômetros quadrados de terras desmatadas até 2030 e o agronegócio enfrenta demandas globais para reverter os danos que infligiu à Amazônia. Os bancos de sementes também podem ajudar a restaurar a biodiversidade perdida no bioma, preservar espécies centrais para as culturas indígenas e mitigar as mudanças climáticas, local e globalmente.

Economias da sociobiodiversidade do Cerrado A Política Nacional para o Manejo Sustentável do Pequi também busca promover a valorização econômica e ambiental do Cerrado, ampliando as oportunidades de geração de renda para as comunidades tradicionais desse bioma, que enfrenta pressões crescentes de desmatamento e exploração predatória. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a extração nacional do pequi foi de mais de 74 mil toneladas em 2021, sendo Minas Gerais o estado responsável por mais da metade da produção. https://lnkd.in/dzFHjFUS

Ótimo artigo com #dados únicos e um reflexão sobre o #Cerrado, responsável por mais da metade da produção brasileira de #soja. Um #bioma com áreas #reserva legal exigidas por lei que varia de 20% a 35%, mas que mantém mais de 50% da sua #vegetação nativa preservada. Diferentemente de biomas como a #Amazônia com muitas áreas #indígenas e unidades de #conservação, a proteção da vegetação nativa no Cerrado ocorre predominantemente em propriedades privadas, ou seja, o papel do #produtor #rural num momento de emergência #climática é fundamental. Vale conferir! Parabéns Bernardo Pires, Pedro Garcia e Bernardo Rudorff pelo excelente material. https://lnkd.in/d-SM-FBP

Este é o mapa do estado de Mato Grosso. As áreas em amarelo são Terras Indígenas. O resto do mapa são as áreas do Cadastro Ambiental Rural do Mato Grosso, com um pequeno detalhe: eu apenas coloquei o contorno de cada fazenda, deixando o resto transparente. São milhares de propriedades rurais que, aproximando a imagem de satélite, percebe-se que foram totalmente desmatadas para plantio de soja, criação de gado e alguma outra lavoura. Quando não há nenhuma lavoura, nem gado, trata-se do conhecido "manejo florestal sustentável", a grande mentira do agronegócio! Não respeitam nem as áreas de preservação permanente, nem as reservas legais! Esse é o verdadeiro agronegócio brasileiro! #Agronegócio #Desmatamento #Devastação #Indígenas #Latifundiários #AgroÉPop #AgroÉTech #AgroÉTudo #MeioAmbiente #MatoGrosso #ManejoFlorestal #Sustentabilidade

É possível produzir sem continuar o avanço sobre a floresta? Mais da metade das áreas de pastagens na região Amazônica está degradada ou em processo de degradação. Sem entrar no mérito da perda de material biológico, que de fato é incomensurável, o avanço da degradação reflete uma produção extrativa, colonial, pautada na exportação de riquezas. A não reposição de nutrientes no solo, o manejo ineficiente da gramínea, a seleção de cultivares não adaptadas à realidade, solos naturalmente ácidos e pobres, a cultura do gestor/empresário rural são alguns dos pontos que influenciam diretamente o atual status da região. Na paisagem a presença de invasoras de pastagens (espécies pioneiras, menos exigentes e adaptadas às condições adversas), o solo descoberto e compactado, processos erosivos causados pela água e pelo vento são componentes recorrentes, estes não são causa e sim consequência da degradação. A condição ambiental desfavorável, principalmente no solo, reflete em menor capacidade de suporte, e menor produção por hectare o que implica em uma pecuária de baixo rendimento. Existem vários vieses sobre a produção pecuária sustentável na Amazônia, o ambiental, social, econômico, político, técnico (...). Seria utópico trabalhar no concílio destas vertentes que caminham interdependentes? Acredito em uma atividade com impactos mitigados. Que concilia a necessidade de produzir hoje com a manutenção da qualidade de vida para nossa geração e gerações futuras. Que atue na recuperação e manutenção do ecossistema, com tecnologias adaptadas ao nosso meio. Recuperar as áreas já convertidas que se encontram degradadas, além de cuidar do que se tem, parece um bom caminho para a produção pecuária sustentável.

No dia 07 de janeiro o governo federal sancionou uma lei de incentivo a produção de pequi e proibição da derrubada predatória de árvores do Cerrado. A chamada “Política Nacional para manejo sustentável, plantio, extração, consumo, comercialização e transformação do pequi e demais frutos do referido bioma” tem como objetivo estimular a produção e uso de frutos do Cerrado, em especial o pequi, além de tentar combater o desmatamento. CEDAC A conquista é um marco importante para a valorização do Cerrado e se une ao trabalho que vem sendo realizado pelo Cedac há 25 anos. Atuando com povos e comunidades tradicionais do Cerrado a instituição desenvolve importantes processos de organização da cadeia produtiva do pequi e outros frutos do bioma. Além disso, toda a atuação do Cedac é voltada para o uso de técnicas de manejo sustentáveis que garantem a conservação de espécies nativas. #CEDAC #COOPCERRADO #EMPORIODOCERRADO #CERRADO #AGRICULTURAFAMILIAR

O desgoverno atual que finge não saber as causas das queimadas... Em alguns países isso é crime ambiental, STF. Destruição anual em governos de esquerda e de direita de mais de 6500km2 POR ANO do bioma cerrado afetando a Amazônia, todos os governos Destruição do Xingu e Belo Monte, Insustentável e superfaturada, governo Dilma PT PcdoB ministra Isabela Teixeira Destruição anual em TODOS OS GOVERNOS desde 1988 registrada pelo INPE, mais de 4500km2 de destruição do bioma Amazônia, recordistas de destruição anual no seculo 20 Gustavo Krause e no século 21 Marina Silva Usina Hidrelétrica do Rio Madeira, governo Lula ministra Marina Silva PT REDE Liberação de soja transgênica e milho transgênico, governo Lula ministra Marina Silva PT REDE

Biomas brasileiros mais uma vez sob ameaça no Congresso Nacional Projeto transforma imensas áreas do Pantanal, cerrado, mata atlântica e Amazônia em agricultáveis Por Nilto Tatto (PT- SP) https://lnkd.in/d7V5A-rA