Publicação de Bradesco Global Private Bank

Nos últimos trimestres, o Brasil tem mostrado uma atividade econômica aquecida, sustentada por um mercado de trabalho dinâmico e pelo consumo das famílias. No entanto, o país também enfrenta um ciclo de alta de juros que deve aumentar o custo de endividamento das empresas.    De acordo com nosso Estrategista, Guilherme Militão, além desses fatores conjunturais, devemos olhar também para as tendências estruturais antes de tomar decisões, para garantirmos que os portfólios sejam perenes. “Ao investir em ações, é indispensável identificar as empresas que conseguirão superar as adversidades e manter sua posição de destaque ao longo dos próximos 15 ou 20 anos. Para um país emergente como o Brasil, essa tarefa não é trivial, porém, o investidor que conseguiu colocá-la em prática, teve retornos satisfatórios desde o início dos anos 2000", explica.   Diante disso, como podemos ver no gráfico abaixo, o retorno médio das empresas que se mantiveram consistentemente dentro do Ibovespa durante os últimos 20 anos foi de 11,8% ao ano, enquanto o retorno anualizado do próprio Ibovespa “cheio” (que tem sua composição alterada 3x ao ano) foi de 8,5%. Em comparação, o CDI do período foi de 10,5%. “Em resumo, sabemos que durante os próximos 20 anos podemos passar por inúmeras crises e que, inevitavelmente, algumas empresas serão afetadas. Por isso, recomendamos uma seleção criteriosa de ações no Brasil e a diversificação internacional via renda variável”, finaliza Militão.   #rendavariavel #ibovespa #investimentos #bradescoglobalprivatebank