Abrir uma startup no Brasil não é para quem desiste rápido. A pressão por inovação e crescimento rápido esbarra em inúmeros desafios jurídicos. Se você está no meio dessa jornada ou pensando em começar, vou te contar o que aprendi lidando com startups! 1.Todo mundo quer um investidor anjo ou um fundo de venture capital aportando dinheiro na sua ideia, mas, na empolgação, muitos empreendedores assinam contratos mal amarrados, sem entender as consequências e se sujeitando a regras que não param de pé no longo prazo. Isso pode ser um tiro no pé, inclusive para as próximas rodadas de captação. 2. Sem uma governança corporativa com regras claras sobre quem manda em quê e como resolver conflitos, uma briga entre sócios pode derrubar a empresa. E, antes que me perguntem, governança não é tema apenas para grandes corporações. É fundamental em qualquer negócio! 3. Cuide da sua propriedade intelectual! Não dá para lançar uma solução no mercado e torcer para ninguém copiar. Patenteie, registre marca, faça contratos de confidencialidade, termos de cessão de P.I com o time de DEVs. Entenda o segmento e os players de seu mercado e, principalmente, se a sua solução demanda um crescimento exponencial para inviabilizar que outros players do mesmo segmento te copiem! Sim, tudo isso dá trabalho e custa dinheiro, mas é um investimento que salva o futuro do seu negócio e são cuidados que investidores exigirão de você para aportar recursos em seu negócio! Então, meu conselho final: tenha um advogado especializado do seu lado que entenda ecossistema de VC. Isso faz toda a diferença. #Empreendedorismo #StartupsBrasil #MercadoStartups
Publicação de Bruno Luis Monteiro Salmeron
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O mercado de startups no Brasil está aquecido novamente em 2024, mas com uma diferença: a quantidade de investidores exigentes aumentou mais do que minha rotina de exercícios. Agora, o que leva esses grandes tubarões a dizer 'sim' na hora de investir? Spoiler: não é apenas uma boa ideia ou uma inovação de produto. Uma pesquisa da aceleradora Motim revelou algumas regras de ouro para conquistar esses investidores. O primeiro e mais importante ponto? A reputação do fundador. Sim, a imagem de quem está à frente do barco pode ser a âncora que garante a estabilidade e, consequentemente, o crescimento da startup. E se você achou que estava tudo bem jogar as cartas na mesa depois do investimento, pense novamente. Quase 70% dos investidores valorizam startups que comunicam bem suas rodadas de investimento e fusões. Transparência, amigos! Um conceito tão valioso quanto encontrar Wi-Fi grátis em um café. Outro dado intrigante é que 64% dos investidores estão de olho em empresas que já apresentaram cases de sucesso. Afinal, quem quer investir na próxima promessa que ainda não saiu do papel? Crescimento e faturamento sólidos tornam-se essenciais, com mais da metade dos investidores avaliando esses números antes de dar o famoso 'ok'. A narrativa também ganha força. Em um mundo onde precisamos contar histórias para vender qualquer coisa, as startups que estabelecem uma narrativa forte desde o início estão em vantagem. Somente aquelas que consolidam sua imagem com dados concretos conseguirão se destacar na nova concorrência feroz. E você? Tem alguma história de sucesso ou sacada que fez diferença na hora de captar recursos? Compartilhe nos comentários! Vamos trocar experiências e ver como podemos fortalecer nossas marcas e iniciativas. #Investimento #Startups #Gestão #Transparência #Narrativa
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Empresas emergentes em uma realidade de incertezas, focadas em tecnologia, inovação e escalabilidade. Após anos de forte crescimento do setor, as chamadas startups vêm sofrendo, no último ano, com um declínio no volume de investimentos. Segundo matéria do Blog Ibmec, um dos fatores para esta mudança é o ambiente regulatório e burocrático do Brasil, que pode ser um obstáculo para as startups. Outra questão a ser considerada é o nível de maturação dessas empresas, ocasionando a perda do status de startup. Reportagem do InfoMoney indicou que não há consenso de especialistas sobre a perda do título, mas é um entendimento direcionado por três pontos: aquisição por outra empresa, listagem pública de ações e estabilização do produto ou crescimento. Seja no modelo de startup ou de empresa tradicional consolidada, há uma série de obrigações jurídicas que as organizações precisam atender. Fique atento a alguns exemplos nas imagens e continue acompanhando nossos conteúdos para mais informações sobre obrigatoriedades legais das empresas. Conte com um advogado societário para solucionar as questões jurídicas de sua organização. Consulte nossos especialistas! #direito #advogado #escritóriodeadvocacia #startup #empresa #advogadosp #ayellofassina Fonte imagens e ícones: Freepik e PNGWing.
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Esse é um tema que deixa muito startupeiro confuso. Responder algumas perguntas pode ajudar a fazer uma divisão justa! A participação no negócio, ou equity, é uma forma muito usada pelas startups para atrair talentos ou uma parceria estratégica. Diante da possibilidade de uma nova participação societária que será trocada por trabalho, a primeira coisa a se fazer é o valuation da empresa – em uma conta rápida, multiplique o seu faturamento atual por dez. O segundo ponto é entender qual é o valor que essa pessoa representa financeiramente para a empresa. Lembrando que, em vez de investir com dinheiro, ela estará entrando com horas de trabalho. É preciso levar em conta qual salário ela receberia no mercado, se a dedicação vai ser exclusiva, e que há sempre um risco envolvido em entrar no negócio. O valor estimado deve bater com o período de vesting, que vincula a participação ao cumprimento de requisitos ou metas. Outra pergunta importante é: quanto você gostaria de ter essa pessoa trabalhando na sua startup? É um sócio com grande conhecimento de mercado e que vai ser vital para o negócio? E quanto você gostaria que ele tivesse de participação? A fase de desenvolvimento da sua empresa também interfere nessa conta. A divisão entre cofundadores obviamente será diferente da porcentagem destinada a um novo sócio que chega quando o negócio já cresceu e tem suas operações estruturadas. Por um lado, o risco de oferecer uma porcentagem muito baixa é a proposta ser recusada. Por outro, um valor muito alto pode deixar pouca margem para entrada de capital de novos sócios. A arte de calcular equity por trabalho, portanto, está no meio termo entre saber valorizar sem dar uma porcentagem que possa prejudicar o negócio.
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Quanto menor for o CNPJ maior deve ser o CPF e essa regra de ouro deve ser levada ao extremo quando falamos de uma startup. Principalmente durante uma rodada de investimento, o time de fundadores à sua frente é a única "garantia real" do valor de uma empresa que ainda não existe. E ainda assim o risco de um write off é altíssimo... Mas afinal, como avaliar os founders de forma objetiva se para todo o restante existem métricas numéricas enquanto que, justamente para eles, não? Perguntar onde estudaram? Perguntar onde trabalharam? Fazer um mapa astral? Se você também se interessa por esse assunto, não pode perder a abertura do HIS 2024! Estarei num palco PESADÍSSIMO discutindo o perfil do founder ideal com algumas das maiores referências do país nesse assunto! Durante uma hora em companhia de Pedro Waengertner Ricardo Coelho Duarte e Rodrigo Baer vou buscar respostas para questões como: - Existem diferenças entre founders de VC funded startups X bootstraped; - Quais características diferenciam founders B2B de founders B2C; - As principais red flags na hora de avaliar um fundador de startup; E muito muito mais!! É para começar o evento com o pé direito! Nos vemos por lá! Valeu! #skyhub #sabin #startup #venturecapital #his
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Pensando aqui nas startups em que somos investidores e muito triste porque o founder de uma das que eu mais acreditava agendou uma call para comunicar que está quebrando. Não é só sobre ter uma ideia e planejar. Temos que vender, caso contrário o negócio não fica de pé. Se o empreendedor não sabe vender deve colocar nesta cadeira alguma outra pessoa. Precisamos parar de falar nas redes sociais só de coisas boas, os barcos e aviões em que estivemos e nossos acertos. Erros nos fazem aprender e avançar. Os founders tinham estratégia, possibilidades de monetização do negócio, conseguiram captar com fundos e faziam tudo certinho mas não conseguiram vender e as dívidas somam R$ 3 milhões. Infelizmente, muitas startups enfrentam dificuldades e podem falir. É um risco a que todos estamos expostos. Existem várias razões pelas quais uma startup pode não conseguir se sustentar no mercado, cito três aqui para o texto não ficar muito longo: 1. A startup pode não ter encontrado um mercado viável para o seu produto ou serviço. No nosso caso aqui o mercado é viável, há demanda e a solução resolve efetivamente um problema existente, que é um aspecto básico para uma startup existir: resolver um problema existente; 2. Má gestão dos recursos financeiros, operacionais e humanos pode levar ao fracasso. Foi o caso. Começaram a não pagar impostos para bancar todos os custos mensais e sustentar a estrutura de pé; 3. Falta de capacidade de adquirir novos financiamentos leva a problemas de liquidez e eventual falência. Foi o caso. Por isso temos que vender e não só ficar buscando fundos; Tenho certeza de que os founders e investidores aprenderam. De minha parte, certamente aplicarei essas lições em futuros empreendimentos. Vamos em frente! A vida não é fácil mas nunca foi! Compartilhe algum erro seu e o que aprendeu!
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O Ecossistema das Startups muitas vezes esquece que Startups são empresas e que merecem atenção cuidado como qualquer uma; Fluxo de caixa, planejamento tributário, impostos, fornecedores, colaboradores, enfim, tudo que estamos "acostumados" a ver em empresas convencionais, encontramos nas Startups. São nessas horas de atenção que a figura da Contabilidade como ferramenta auxiliar e orientadora é fundamental. Um bate papo com o Contador pode gerar vários caminhos e abrir muitas janelas de possibilidades futuras. Startups precisam de cuidados como empresas que são, e a Contabilidade está pronta para fazer essa parte. Startup ou empresa convencional, qual é a sua? Você já sentou para bater um papo sobre os objetivos dela com seu Contador? #contabilidadeparastartups #startupcontabilidade #negócios #business #contability
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(Portuguese) A Real sobre startups e o mundo dos PPTs “A melhor forma de obter investimento para a sua nova startup é vender o seu PowerPoint.” Eu coloquei essa frase entre aspas porque não é o que acredito. Minha jornada inteira foi sobre construir negócios do zero. Porém, ouvindo várias pessoas ao longo dos últimos anos, fica mais claro que é mais fácil negociar uma promessa do que uma jornada quando se fala em capital de risco. Embora a venda de uma promessa possa atrair investidores rapidamente, ela coloca uma pressão considerável sobre o empreendedor para cumprir essas promessas e teorias. Por outro lado, construir um negócio do zero e demonstrar resultados tangíveis pode ser mais seguro e atraente para certos investidores, mas geralmente requer mais tempo e recursos iniciais. Idealmente, um equilíbrio entre ambos – uma promessa sólida sustentada por uma trajetória clara e evidências concretas de progresso – pode ser a abordagem mais eficaz para atrair investidores e garantir o sucesso a longo prazo. Você já navegou nesse universo e gostaria de compartilhar? Participe 🏃🏆 #startup #reflexåo
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Vejam essa matéria que saiu no Economia SP que contou com a contribuição do nosso time Triven para este conteúdo relevante sobre governança financeira para #startups em busca de #investimentos.
Saiu no Economia SP uma matéria em que eu, Renata Calil, CFO, e Karen Oliveira, Controller, falamos sobre a importância da governança financeira para startups que estão em busca de investimento. No texto, os pontos de destaque são: 📌 O crescimento dos investimentos em startups no Brasil; 📌 A importância da maturidade financeira para atrair investidores; 📌 A necessidade de startups mostrarem organização contábil e financeira. Após anos desafiadores para captação de recursos, estamos observando uma retomada dos aportes. Mas os investidores estão mais seletivos e exigentes. Por isso, temos que demonstrar maturidade financeira e contábil, evidenciando desde o início que conseguimos atingir os resultados esperados. Você tem vivido esse cenário na sua startup? Como tem lidado com a demanda por governança financeira? #startups #investimentos
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Um erro pode custar caro. Uma sucessão deles pode custar o seu negócio! Vem comigo que eu explico melhor. Imagine dois jovens empreendedores cheios de ideias inovadoras, que decidem lançar uma startup promissora no mercado tecnológico. Com muita paixão e determinação, eles reúnem recursos, formam uma equipe talentosa e começam a desenvolver seu produto. Os primeiros meses são de pura euforia: os protótipos funcionam, os feedbacks são positivos e os investidores começam a demonstrar interesse. Porém, conforme a startup cresce, começam a surgir desafios inesperados. Ambos percebem que: * sem uma estrutura societária bem definida, surgem conflitos sobre a divisão de responsabilidades, distribuição de lucros e tomadas de decisão. * sem contratos claros e acordos formais, mal-entendidos e desentendimentos se transformam em disputas legais, drenando recursos financeiros e emocionais que poderiam ser investidos no crescimento do negócio. * estão vulneráveis a riscos externos, como disputas com fornecedores, clientes insatisfeitos ou até mesmo concorrentes desleais que buscam minar a reputação da empresa. Essa é a realidade de 90% das startups que não conseguem ultrapassar os primeiros anos. O que muitas vezes é negligenciado não é a inovação ou o mercado, mas sim a governança societária inadequada que mina as bases do negócio desde o início. Agora, imagine se eles tivessem investido em apoio jurídico desde o início: * com acordos de sócios claros, eles teriam estabelecido claramente as responsabilidades, as participações e os mecanismos de resolução de conflitos. * com uma governança corporativa inteligente garantiria uma gestão eficiente e transparente, atraindo investidores e talentos que buscam um ambiente de trabalho estável e bem estruturado. A proteção jurídica preventiva ajuda a blindar a startup contra riscos externos, permitindo que os fundadores foquem no que realmente importa: inovar e escalar o negócio. Com o suporte legal adequado, você tem paz de espírito para focar no que importa: fazer sua empresa crescer. E mais! Também fica blindado quando for hora de fazer uma nova rodada, deixando sua empresa 100% para a tão temida “due diligence". Não deixe seu sonho morrer por falta de apoio jurídico. Se você quiser entender como podemos te apoiar nesses primeiros passos da sua empresa, comenta aqui com “legal” que eu te mando um documento completo com nossa oferta especial para startups. #Startups #DireitoEmpresarial #Empreendedorismo #GovernançaSocietária #SucessoEmpresarial
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Caso verídico que vejo diariamente. Não vale apenas para startups.. vale para muitos negócios de middle market que trabalhamos no ecossistema da eMEG - Excelência em Negócios.
Estratégia, M&A e Inovação | Tech investor | Board member | ex-Sócio GFC, iFood Chief Strategist, McKinsey, Harvard MBA
Caso real de mentorado: criou uma startup focada em vender um serviço de saúde digitalmente. O principal ativo era a forma de adquirir e converter clientes, muito mais rápida e barata do que o padrão da indústria. O serviço vendido era commodity, não existia nada de muito proprietário por trás. O empreendedor tentou captar com os fundos mais conhecidos de tudo quanto é jeito, porém ciente dos desafios do seu negócio e momento do mercado, desenhou cenários paralelos para evitar morrer na praia. Isso envolveu conversas com anjos, estratégicos e family offices, cada uma com uma narrativa diferente. No final, o empreendedor não recebeu nenhuma term sheet de fundos de primeira linha, porém conseguiu vender seu ativo para um estratégico por mais de R$5M, parte em cash e parte em stock options. No mundo dos unicórnios e mega valuations, essas cifras parecem irrelevantes, mas no mundo real, que reflete a realidade de mais de 90% das startups brasileiras, é uma saída bem sucedida e que valorizou os 3 anos de trabalho do empreendedor que começou seu negócio bootstrapped (sem dinheiro de investidor). Quando a empresa tem o caixa necessário para respirar e conversar com o mercado sem demonstrar ansiedade excessiva, ela aumenta muito a probabilidade de encontrar caminhos para seu crescimento, saída e/ou próximos passos. #startups #exit #planejamentoestrategico #fundraising
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