Publicação de BTX Geologia e Meio Ambiente

Esta cada vez mais evidente que em um futuro já não muito distante o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como secas, enchentes, tempestades, ressacas e furacões irão ocasionar problemas socioambientais graves em diversos municípios do Brasil. Pensando nisso o Sistema de Informações e Análises sobre Impactos das Mudanças do Clima (AdaptaBrasil MCTI) criou uma uma plataforma de informações sobre vulnerabilidades e riscos climáticos no Brasil. Risco como seca, inundações, deslizamento de terras entre outros foram mapeados para cada município e categorizados entre muito baixo e muito alto. Essa ferramenta evidencia, por exemplo, o quão preocupante é a situação do meu município (São Luís - MA), que atualmente está categorizado como "Muito Alto" quando ao risco de seca em função da sensibilidade do sistema hídrico em relação à quantidade de recursos hídricos disponíveis e o uso. Mais um ferramenta evidenciando que estamos cada vez mais proximo do perigo sem nenhuma medida concreta de solução. Link da plataforma: https://lnkd.in/dqi7dH_u

Em resposta aos eventos climáticos extremos, você acha que custa mais caro adaptar ou recuperar? Há algumas semanas conversei com a Bnews sobre adaptação climática e resiliência. O mais revelante de tudo sempre serão as vidas humanas perdidas e colocadas em risco. Mas já é hora de, no Brasil, começamos a colocar na ponta do lápis a conta das desastrosas consequências econômico-financeiras de curto, médio e longo prazo para as regiões afetadas em decorrência da nossa falta de preparação. Há caminhos para isso. Há estudos. Há expertise. O que falta é atenção a esse tema.

Compartilho artigo que publiquei recentemente na minha coluna no Um Só Planeta, da Globo. Além de proteger os ecossistemas, é fundamental que o Brasil adote um plano de adaptação robusto para enfrentar e minimizar os efeitos de eventos climáticos extremos, que devem se tornar cada vez mais comuns, devido ao aquecimento global. https://lnkd.in/dJP3TK9Y

A última catástrofe climática: um chamado à ação coletiva Manuir José Mentges Vice-Reitor da PUCRS "O Rio Grande do Sul, berço de riquezas naturais e culturalmente diversificado, é vitimado por uma tragédia sem precedentes. A maior catástrofe climática registrada na história do Estado não apenas deixa uma marca indelével em mais de 400 municípios, com mais de uma centena de mortos e milhares de desabrigados, como também nos instiga a refletir sobre as consequências devastadoras do aquecimento global e nossas ações de prevenção e políticas públicas para enfrentar o tema." Leia o artigo na íntegra em https://lnkd.in/djqeaATe Fonte: https://lnkd.in/durxwZGY

Em seu novo artigo para o Um Só Planeta, Mahryan Sampaio fala sobre a tragédia no Rio Grande do Sul e chama a atenção para o fato de que precisamos entender, de uma vez por todas, a importância da gestão de riscos e da adaptação climática para evitarmos que eventos como este sejam frequentes com o “novo normal do clima” que já bate na porta. “Em minha percepção, saber quais são os riscos climáticos e não agir, é atentar contra a vida humana. Se o orçamento é de guerra, que saibamos que a nossa verdadeira guerra é contra as mudanças climáticas e o desenvolvimentismo predatório. Não existe trégua aqui”, afirma Mahryan no artigo. #mudançasclimáticas #riograndedosul #adaptaçãoclimática #gestãoderisco Leia aqui a análise completa:

Não sou catastrofista, e não espero que aconteça o pior em relação às mudanças climáticas. A espécie humana tem o mesmo senso de sobrevivência dos indivíduos, e empurrada pelos fatos em algum momento agirá. Talvez não com a urgência necessária para evitar grandes impactos, mas para que os piores cenários não aconteçam. As medidas de adaptação são mais do que nunca necessárias, como as da Prefeitura do Rio de Janeiro, que está acompanhando as previsões para cidade e já tem as linhas gerais de um plano que a defenda contra a elevação do nível do mar. Este é apenas um exemplo referido à cidade onde estamos baseados, mas outras cidades e empresas e estão fazendo o mesmo. https://lnkd.in/ddfPDnFA  

O agravamento das mudanças climáticas tem tornado eventos extremos, como o ocorrido recentemente no Rio Grande do Sul, cada vez mais frequentes e intensos. O governo federal avança no Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, que visa estruturar políticas públicas para prevenir desastres, agir em casos de emergências e recuperar danos.   Em artigo para o Valor Econômico, nossa sócia de #DireitoPúblico e #AssuntosGovernamentais, Carolina Caiado, e o counsel da área, Diego Fernandes, exploram como a criação de mecanismos mais eficientes pode garantir maior resiliência econômica e social em cenários de crise.   Confira na íntegra: https://lnkd.in/dcu9Tpvc #somoscma

Hoje, amanhecemos com a notícia de uma tragédia na região de Valência, Espanha, onde uma chuva intensa ceifou vidas e destruiu comunidades. Em algumas zonas, foram registados 600 mm de precipitação em apenas 24 horas – o equivalente a um ano de chuva. Este tipo de eventos, que seriam extraordinários no passado, estão a tornar-se cada vez mais frequentes. Esta é uma realidade climática à qual já não podemos virar costas. Fenómenos climáticos extremos revelam que nenhum sistema de emergência está totalmente preparado para responder a cheias desta magnitude. E, quando a primeira resposta vem dos próprios cidadãos, torna-se urgente dotar as comunidades dos conhecimentos necessários para operar em segurança nestas situações. A crise climática não só pede políticas ambiciosas, como exige uma preparação e resiliência coletiva. Em momentos como estes, cada ação conta. É tempo de planear, educar e capacitar as nossas comunidades para os desafios do presente e do futuro. #Clima #Sustentabilidade #AlteraçõesClimáticas #ResiliênciaComunitária #Socorro

Quanto mais se publica sobre este novo desastre, mais se esconde o essencial: o colapso do clima pode ser evitado; basta nos livrarmos do sistema que o produz. Para que isso permaneça ofuscado, os noticiários nos inundam de banalidades [...]. Por isso, encontrar um caminho que nos afaste de tragédias ambientais exige reconhecer o óbvio: o ser humano não é senhor da natureza, mas parte desta; a Terra não é mera fonte de recursos naturais, mas uma rede de ecossistemas da qual depende o bom funcionamento da própria vida humana. Urge, mais do que nunca, assumir que catástrofes climáticas não são meros acidentes ou obstáculos de percurso, que não há saída tecnológica possível à emergência ecológica – a menos que se abandone o rumo que tomou a civilização humana, embalada por uma superacumulação de capital que se tornou um fim em si mesma e construiu o cenário trágico vivido em diversas porções do planeta – a exemplo do Rio Grande do Sul [...] por Daniel Lemos Jeziorny (https://lnkd.in/d8Fnpytx) 

✨ O jornalismo precisa aprender a noticiar a crise climática de forma mais profunda, para além dos eventos pontuais✨ Diante da intensificação dos eventos climáticos extremos, é essencial que cada setor enfrente essa realidade com responsabilidade, buscando mitigar impactos e contribuir para a sociedade. Nesse contexto, o jornalismo desempenha um papel único Este texto integra a série "O Jornalismo no Brasil em 2025", elaborada pelo Farol Jornalismo em parceria com a Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e apoio do Projor - Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo. #clima #jornalismo #comunicação #crisecilmática