Publicação de D.O.C - Saúde Personalizada

O Agente Comunitário de Saúde desempenha um papel vital no sistema de saúde brasileiro, especialmente nas áreas mais vulneráveis e rurais do país. A origem desta função está profundamente enraizada na necessidade de aproximar os serviços de saúde da população que, por diversos fatores geográficos, sociais e econômicos, encontra-se distante dos centros urbanos e das instalações médicas tradicionais. Nessas comunidades, o ACS atua como uma ponte essencial entre os moradores e o Sistema Único de Saúde (SUS). Eles são membros da própria comunidade onde trabalham, o que facilita uma relação de confiança e empatia, já que compartilham muitas vezes das mesmas vivências e desafios de seus vizinhos. Essa proximidade permite que os agentes compreendam melhor as necessidades específicas dos moradores e ofereçam soluções mais adequadas e humanizadas. A importância dos ACS vai além da promoção da saúde e prevenção de doenças. Eles são responsáveis por realizar visitas domiciliares regulares, onde fazem o acompanhamento de condições crônicas, verificam a situação vacinal, orientam sobre nutrição e higiene, e monitoram o desenvolvimento infantil. Além disso, desempenham um papel crucial no acompanhamento de gestantes, garantindo que recebam o pré-natal necessário e orientando sobre os cuidados essenciais durante e após a gravidez. Em áreas rurais, onde o acesso a hospitais e clínicas pode ser complicado e demorado, os ACS são frequentemente os primeiros a responder em situações de emergência, fornecendo cuidados básicos e orientando os pacientes sobre quando e como buscar ajuda médica adicional. Eles também são peças-chave na identificação e no combate a surtos de doenças, uma vez que têm o conhecimento para identificar rapidamente potenciais ameaças à saúde pública. Além disso, os ACS ajudam a democratizar a informação sobre direitos e serviços disponíveis, tornando-se defensores dos direitos dos pacientes e mediadores entre a comunidade e o sistema de saúde. Eles ajudam a garantir que todos, independentemente de sua localização ou condição social, tenham acesso aos cuidados de saúde de que necessitam. #agentedesaude #saudedafamilia #acs #ubs #aps #saude #sus #medicina

Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe. Leia a notícia completa 👇 #estrategiasaudedafamilia #agentecomuitario #atencaoprimaria

Neste mês de abril de 2024 comemoramos 30 anos de Estratégia Saúde da Família (ESF), criado em 1994, estruturou a atenção primária no Brasil. A ESF é a ação prioritária de atenção do Sistema Único de Saúde e busca a reorientação do processo de trabalho com potencial de ampliar a resolutividade. Nos últimos dois anos, o número de equipes de Saúde da Família cresceu quase 20% aponta o Ministério da Saúde, fortalecendo o sistema universal de saúde, com ênfase na APS, atingindo atualmente uma cobertura de 79,6 %, um incremento 5 pontos percentuais se comparado a 2022. A implementação da ESF como modelo prioritário no país apresentou impactos positivos na diminuição da mortalidade infantil, 48% menos chance de desenvolver tuberculose, redução o risco de internação e de reinternação hospitalar, redução do risco de infarto e acidente vascular cerebral. Vale ressaltar que os impactos são sempre mais positivos entre as populações em maior situação de vulnerabilidade social. Por isso as ESF estão localizadas geograficamente mais próximas das comunidades, de onde as pessoas moram, trabalham e estudam, o que favorece a produção de vínculo entre os profissionais de saúde e a população e permite a realização de ações coletivas voltadas para promoção e prevenção de doenças nos territórios. As ações diversificadas da atenção primária trabalham determinação social, promovem saúde, além de cuidar e empoderar as pessoas para produção social e construção de cidadania.

“Quais desafios os profissionais de saúde gostariam que fossem mais abordados nas políticas públicas para a Atenção Primária?” Na ImpulsoGov, um dos nossos objetivos sempre foi amplificar as vozes aos profissionais que estão na linha de frente do SUS, porque acreditamos que quem vive o dia a dia da saúde pública tem as melhores respostas para os desafios que enfrentamos. Recentemente, tivemos a chance de ouvir mais de 3.000 profissionais da Atenção Primária em uma pesquisa independente, realizada em nossa base de contatos de profissionais do SUS, sobre suas percepções em relação aos indicadores de desempenho na Atenção Primária à Saúde. Os resultados foram divulgados pela Folha de S.Paulo no último domingo, na versão digital e impressa. Não é surpresa que temas como gestantes, doenças crônicas e a saúde das crianças ainda liderem as prioridades, mas o que me chamou atenção foi o destaque que áreas emergentes estão ganhando. Doenças infecciosas "silenciosas", saúde mental e a realidade de quem vive em vulnerabilidade social foram apontados como questões urgentes pelos profissionais de saúde. Isso mostra o que é prioridade no olhar de quem está na ponta — e, sem dúvidas, essas vozes precisam ser ouvidas no momento em que o país discute novos indicadores de desempenho para a APS. Para mim, isso representa a essência do que fazemos na ImpulsoGov: transformar as necessidades do dia a dia em ações concretas que fortalecem o SUS. Com o objetivo de contribuir com o debate público sobre o tema, também encaminhamos as conclusões para o Ministério da Saúde, com quem mantemos diálogo contínuo. O nosso compromisso é seguir contribuindo para que possamos ter uma saúde pública cada vez mais forte! Confira a matéria aqui: https://lnkd.in/dFMHagNb #SUS #Dados #SaúdePública

Eu sou apaixonado pela atenção #especializada, principalmente por acreditar que a presença de serviços especializados de qualidade possibilitam uma Rede de Atenção à #Saúde resolutiva, que oferta a continuidade do #cuidado e que atenda as necessidades que atravessam a vida das pessoas. E um dos serviços que tem minha admiração dentro desse nível de atenção são os #ambulatórios #trans. Eu pesquiso a relação transgeneridade e saúde há 7 anos, me debruçando sobre aspectos como #equidade, itinerários terapêuticos, barreiras de acesso, violência em serviços de saúde e processo de implementação. Já é evidente na literatura as diversas barreiras no acesso à Saúde por essa população, que se relacionam tanto as violências sofridas na rede como a falta de serviços e #profissionais que atendam as demandas dessa população. Mas é muito bom conhecer a realidade por meio da academia e ver serviços que funcionam e que, sobretudo, são compostos por profissionais e coordenadores que fazem o cuidado acontecer. Precisamos nos articular para o fortalecimento desses serviços e a construção de um cuidado a partir da lente da saúde integral. Cabendo destacar que toda a rede de saúde deve estar preparada para atender as demandas de saúde dessa população com: #respeito, #dignidade e #humanização.

INTEGRALIDADE – Cuidar de Forma Completa 🩺🧩 Prevenção, promoção, tratamento e reabilitação. A Integralidade é o coração do SUS, garantindo que cada brasileiro receba cuidado em todas as etapas da vida. 💖🌱 No entanto, o relatório de custos aponta que a integralidade pode se tornar um fardo pesado quando a gestão não prioriza o que é mais urgente. Será que estamos cuidando de tudo, mas sem foco? Conversando com Martha Oliveira no Fala Doutores (Ep. #50), discutimos como a atenção primária é a chave para a integralidade funcionar. É nela que prevenimos doenças e economizamos recursos para tratamentos mais complexos. A integralidade mostra que o SUS é muito mais do que um sistema de saúde; ele é um símbolo de cuidado humano. 🙌 #Integralidade #CuidadoCompleto #SUS #FalaDoutores #HumanizacaoNaSaude

Hoje, 19 de setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) celebra 34 anos de resistência e conquistas. A Lei nº 8.080 de 1990 foi o marco que regulamentou a saúde pública no Brasil, garantindo a todos os brasileiros acesso igualitário e universal ao atendimento. O SUS é o único sistema de saúde pública no mundo que atende mais de 200 milhões de pessoas, sendo responsável por cuidados assistenciais (médico-hospitalar), além de ações de prevenção, promoção e vigilância em saúde. Celebrar essa data é reconhecer a importância de um sistema que tem sido essencial ao oferecer cuidado integral, baseado nos princípios de equidade e universalidade. Como psicólogo hospitalar no SUS, vejo diariamente a relevância de um atendimento que vai além do físico, acolhendo também o sofrimento emocional dos pacientes e de suas famílias. Meu papel é integrar o cuidado emocional às práticas médicas, aliviando o sofrimento psíquico e promovendo qualidade de vida, mesmo em situações de alta complexidade. Nesses 34 anos, o SUS enfrentou desafios, mas se consolidou como um pilar da saúde pública brasileira. Hoje, celebramos o esforço e a dedicação de cada profissional que contribui para o cuidado integral e humanizado da população, reafirmando a importância de continuar fortalecendo o sistema para o futuro. #sus #saudepublica #saúde #psicologiahospitalar #hospital

Com uma abordagem multidisciplinar, integral e multidimensional, a Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada para a população idosa em situações de acidentes e desastres. O tema foi discutido durante a 357ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), no último dia 14 de agosto, em Brasília. Segundo a coordenadora da Comissão Intersetorial Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida do Conselho Nacional de Saúde (Ciascv/CNS), Vânia Leite, no Brasil há 32,11 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos, sendo a maioria mulheres. Outro ponto discutido foi a urgência na capacitação dos profissionais de saúde para atender necessidades específicas da população idosa, já que as linhas de cuidados apresentam características peculiares relacionadas aos agravos em saúde com foco nas especificidades e demandas de cada faixa etária. Cuidamos de quem sempre cuidou de você! Fale conosco: (31) 99449-7090 (31) 3318-3587 https://lnkd.in/daEzvgBN #bevitabhsavassi #CuidadoresDePessoas #cuidadoresdeidosos #acompanhamentohospitalar #acompanhamentopósparto #acompanhamentopóscirúrgico

O Programa de Saúde da Família (PSF), agora chamado de Estratégia de Saúde da Família (ESF), foi uma iniciativa fundamental para fortalecer e reorganizar a atenção primária à saúde no Brasil. De acordo com o artigo fornecido, durante esse período, o PSF conseguiu reduzir a mortalidade materna em 39% e a mortalidade infantil em 36,3%. Esses números representam um avanço considerável na saúde pública do país e são um feito inédito, destacando o sucesso do programa em melhorar a saúde e o bem-estar da população. A abordagem centrada na família e na comunidade foi reconhecida internacionalmente como um exemplo de boas práticas em saúde pública e tem servido de inspiração para outros países ao redor do mundo. Esses dados demonstram a importância de investir em serviços de saúde primária e destacam os benefícios tangíveis que podem ser alcançados quando há um foco adequado na prevenção, promoção e tratamento de doenças no nível comunitário. https://lnkd.in/dJGeMFnT

A prevenção e o cuidado da obesidade infantil envolvem toda a família e a comunidade. É necessário esforço coletivo para garantir uma vida mais saudável para as nossas crianças. Nesse sentido, o Ministério da Saúde tem realizado diversas iniciativas que podem ajudar as famílias na prevenção e no cuidado da criança com obesidade: 👧 presença de Unidades Básicas de Saúde por todo o Brasil; 👶 atendimento especializado para casos mais complexos; 🧒 apoio da equipe multiprofissional da Atenção Primária à Saúde; 👦 ações como a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e o Programa Saúde na Escola. É importante lembrar que a obesidade é uma condição complexa com causas multifatoriais. Saiba mais em https://lnkd.in/dpcUr5rJ #MinistérioDaSaúde #SUS #Saúde #Obesidade #ObesidadeInfantil