#GeologiaDoBrasil | ⛰️⚒️ O Quadrilátero Ferrífero é uma região do estado de Minas Gerais descoberta no século XVII. Sua extensão é de aproximadamente 7000 km² e tem grande importância nacional. Esta região é considerada a mais importante província mineral do país. As estimativas do início do século apontam que dali se extraía cerca de 55 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, e hoje, é responsável por cerca de 60% da produção nacional deste minério. A região foi nomeada a partir de uma observação do geólogo Gonzaga de Campos, nos anos 50. Ele percebeu que a região c está próxima às linhas que conectam as cidades de Rio Piracicaba, Itaúna, Casa Branca, Congonhas, Mariana e Itabira. A região também é formada por Ouro Preto, Itabirito, Ouro Branco, Santa Bárbara, Belo Horizonte, Brumadinho e outras cidades mineiras. O Quadrilátero Ferreiro passou por intensa exploração, na maioria das vezes sem o devido planejamento e ocasionou uma série de impactos na natureza. Atualmente, o local é fiscalizado por órgãos ambientais, sendo necessário o cumprimento de leis rígidas para a exploração dos minérios, garantindo, assim, a redução dos transtornos provocados pela mineração.
Publicação de Confea - Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
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Revelada a maior jazida de sal-gema da América Latina, no Brasil: com 20 bilhões de toneladas, esse tesouro subterrâneo nunca foi explorado e promete revolucionar a mineração do Espírito Santo https://lnkd.in/g-8sSwC3
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Descoberta de Carajás mudou a história da Vale e do minério de ferro no Brasil, colocando o país como um dos principais produtores e exportadores desse recurso natural no mundo! Você provavelmente já ouviu falar dos filmes de Indiana Jones, nos quais ele sai em busca de tesouros escondidos nos cantos mais remotos do planeta. Mas a história que você lerá hoje é igualmente fascinante, porém, real. Trata-se de uma revolução na mineração, a descoberta da maior província mineral do mundo, a província Carajás, localizada no estado do Pará, que mudou a história da Vale e do minério de ferro no Brasil!
Incrível descoberta de Carajás: A maior província mineral do mundo é no Brasil, com recursos estimados em mais de 18 bilhões de toneladas de minério de ferro de alto teor e outros minerais valiosos
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Incrível descoberta de Carajás: A maior província mineral do mundo é no Brasil, com recursos estimados em cerca de 18 bilhões de toneladas de minério de ferro de alto teor e outros minerais valiosos
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A Chapada Diamantina,a exploração mineral e sua lenta destruição: A Chapada Diamantina, na Bahia, vem sendo degrada pela exploração mineral. Rica em fauna e flora e berço de civilizações indígenas como os povos originários,Payayás,Maracás,Aimorés,Topins,Botocudos e Tapuias esses pertencentes ao tronco macro-jê.Ainda há uma aldeia de um dos ramos Cariris entre os municípios de Utinga e Morro do Chapéu,remanescentes dos primeiros habitantes dessa região da Bahia. As principais mineradoras que exploram a região da Chapada são: 1- Brazil Irons (com Z mesmo) subsidiária da holding inglesa Brazil Iron Trading Limited ou "unlimited", realiza atividades de pesquisa e exploração de ferro principalmente nos municípios de Piatã, Abaira e Jussiape desde 2011.Suas atividades vêm assoreando nascentes e espalhando poeira tóxica nos cafezais e canaviais das comunidades tradicionais da região e,logicamente enviando seus lucros para a matriz inglesa.( continuamos colônia); 2- Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) estatal que estuda o potencial de extração de diamantes na principal fonte de abastecimento do Assentamento Baixão; 3- Criada em, apenas, 2023 a Mineração "Novo" Rumo Ltda empresa que encontrou quantidade considerável de ferro para fins comerciais e avança para obter autorização da ANM para explorar e degradar a região em caráter excepcional, antes da licença definitiva.De novo só o nome mesmo e o seu sócio gestor comanda os desmandos feitos; 4- JMC Yamana Gold,responsável pela exploração de ouro em Jacobina nos últimos 30 (trinta) anos, contaminando córregos e causando a escassez de água na região; 5- Um capítulo a parte pode ser dedicado a Global Miner Exploration ( GME4),parece nome criado pelo Casseta e Planeta, pertencente ao gênio das finanças o baiano Daniel Dantas. Desde 2007 a GME4 solicitou mais de 140 autorizações para pesquisa mineral em 13 (treze) estados e as conseguindo sempre em terras da União ou seja do povo brasileiro. O seu sócio administrador é Daniel Resende que juntamente com a Three Stones Mineração Ltda(não pertence aos Rolling Stones) saqueiam as riquezas da Chapada sob a conivência dos órgãos ambientais.A empresa é acusada de realizar intervenções a revelia do INEMA, chegando a ter uma área interditada mas certamente deram um jeito de contornar esse incidente que ,sem dúvida,se tornará em um acidente. A Chapada Diamantina está completamente loteada por empresas do setor mineral, ameaçando a bio diversidade e as comunidades tradicionais da região. Em 2008 estive no fantástico Vale do Capão na Pousada Lendas do Capão e um desses "empreendedores" estava por lá também comprando terras e articulando os novos rumos da destruição da região. Quem não conhece a Chapada Diamantina é bom conhecer antes que acabe! ODM não passa de conversa para inglês escutar...
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Breve histórico do Lítio Araçuaí! Na história da mineração de Araçuaí, os viajantes naturalistas alemães Spix e Martius rumaram para região de Minas Novas até Araçuaí no circuito das pedras preciosas. Da mesma forma que os botânicos abordaram a geografia física da drenagem dos rios Calhauzinho e Piauí nos territórios garimpeiros, o protagonista de Grande Sertão Veredas, Riobaldo, justifica sua ausência nas atividades de jagunço para dedicar a mineração (Rosa,1967,p.56). Na década de 1950, sr. Khalil Afgouni em pesquisa no subsolo da região descobre quantia expresssiva de cassiterita. Na mesma época foi identificada a presença de ambligonita. No ano de 1952, instalou na região a Fumal com intuito de obter Lepdolita. Também ocorria o comércio de crisólita ou "cambalacho"termo utilizado por garimpeiros para referir a inferioridade da gema quando comparada ao crisoberilo. A empresa de exploração de cassiterita, Companhia Estanífera do Brasil permaneceu em Araçuaí até 1972. Em 1974, o professor Haroldo de Sá chegou a Araçuaí para desenvolver sua tese de doutorado: Pegmatitos LitinÍferos em Araçuaí. A pesquisa detalhada do professor somado ao histórico de vivências dos garimpeiros representou o diferencial do território. De um lado, Kalil Afgouni manteve olhar visionário sobre os recursos minerais e, portanto, impulsionou o desenvolvimento de novas pesquisas em Araçuaí. Por outro, os garimpeiros tradicionais contribuíam com as prospecções em suas investigações diárias. O material construído na área da antiga Estanifera, produtora de Estanho em Araçuaí representam legado importante à mineração. A Arqueana é resultado do projeto desenvolvido por Kalil Afgouni. Nessa perspectiva, os alicerces da indústria do lítio despontaram em Araçuaí e Itinga . A CBL -Companhia Brasileira de Lítio desenvolveu tecnologia robusta para obter lítio em 1991. As pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela empresa pioneira reforçam o papel inovador da CBL e, ainda, tornam o território atrativo.Cabe mencionar que a produção química de hidróxido de Lítio e carbonato de Lítio ocorrem em Divisa Alegre MG. A Sigma Lithium é outra empresa que está em operação desde 2022, tanto em Araçuaí quanto em Itinga no processo da indústria do lítio. O primeiro curso de Mineração em Araçuaí foi estruturado na escola Hagromemito pelo Bispo italiano Dom Enzo, altamente preocupado com a formação educacional na região. Inicialmente o processo da mineração ocorria por catacão manual para obtenção do espodumênio. O alicerce científico foi montado por Haroldo de Sá, destacado por geólogos como Antônio Carlos Pedrosa e embasados por garimpeiros como Zé da Estrada e outros pesquisadores que seguiram passos decisivos que ajudaram a inserir o Vale do Jequitinhonha nos caminhos da transição energética. Texto; Aureliane Araújo Freire
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Amanhã inicia a International Conferences on Mine Closure, e os anais desse evento já estão disponíveis em dois volumes. Compartilho alguns destaques, desafios e oportunidades apresentados no artigo "A mine ends. Then what? Some reflections on best practice". 🛠️ O fechamento de minas evoluiu muito nas últimas décadas. Hoje, sabemos como reabilitar um local para torná-lo seguro, estável e sustentável – mas isso é só o começo. 💡 Desafios e Oportunidades: A sociedade espera que as minas sejam fechadas de forma responsável, proporcionando uma transição justa para as comunidades locais e reconstruindo a integridade ecológica em escala de paisagem. Simplesmente atender às obrigações legais já não é suficiente. É hora de ir além e adotar práticas que deixem um impacto positivo duradouro. 🌱 Planejamento Holístico: #Mudar a percepção: Enxergar uma mina como parte de uma narrativa maior da paisagem – não apenas um projeto isolado. #Criar valor: O planejamento do fechamento, realizado durante toda a vida da mina, pode transformar passivos em ativos para comunidades, meio ambiente e economia. 📖 A paisagem conta uma história. A mineração é apenas um capítulo. O que vem depois pode ser ainda mais inspirador. ✨ Quem trabalha com fechamento de mina atua na transformação dos legados da mineração em histórias de sucesso! Para ler o trabalho na integra acesse: https://lnkd.in/dtQ7AyMY
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O Enchimento da cava de Águas Claras Um dos primeiros (se não o primeiro) rebaixamentos do nível d`água em mina de minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero foi o da Mina de Águas Claras. Dizia-se que o rebaixamento do nível d`água na mina iria afetar as nascentes do Parque das Mangabeiras e que o lago que se formaria na cava seria contaminado por eutrofização. O tempo mostrou que os estudos efetuados à época estavam corretos e nada disso aconteceu. O rebaixamento foi feito em 20 anos e, como previsto, foram necessários outros 20 anos para se encher a cava e formar o lago. Nos últimos trinta anos, a indústria da mineração desenvolveu tecnologias que permitem a previsão, identificação, quantificação, controle e mitigação de impactos hidrológicos e, de lá para cá, o rebaixamento do nível d`água foi implementado em dezenas de minas de minério de ferro no Quadrilátero Ferrífero (MG), sem um único registro de comprometimento dos recursos hídricos. As acusações foram muitas, mas nenhuma delas parou em pé. Apesar disso, cada vez que um novo empreendimento de mineração é anunciado, vem junto a acusação de que esse (bola da vez) irá causar a destruição dos recursos hídricos. Estudos da época que permanecem válidos: Amorim, L.Q.; Grandchamp, C.A.P.; Bertachini, A.C.; 2001. Dewatering of iron ore mines and capability to predict environmental impacts – the experience of MBR, IMWA Simposium, 2001, disponível em: https://lnkd.in/d35-NRnD Bertachini, A.C.;2001. A Mina de Águas Claras e o Parque das Mangabeiras, disponível em: https://lnkd.in/dWcefeSe Sperling, E. V.; Jardim, F.A.; Grandchamp, C.A.P.; 2004. Qualidade da água durante a formação de lagos profundos em cavas de mineração: estudo de caso do lago de Águas Claras – MG, disponível em: https://lnkd.in/dGMvAe_h
O Enchimento da cava de Águas Claras Um dos primeiros (se não o primeiro) rebaixamentos do nível d`água em mina de minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero foi o da Mina de Águas Claras. Dizia-se que o rebaixamento do nível d`água na mina iria afetar as nascentes do Parque das Mangabeiras e que o lago que se formaria na cava seria contaminado por eutrofização. O tempo mostrou que os estudos efetuados à época estavam corretos e nada disso aconteceu. O rebaixamento foi feito em 20 anos e, como previsto, foram necessários outros 20 anos para se encher a cava e formar o lago. Nos últimos trinta anos, a indústria da mineração desenvolveu tecnologias que permitem a previsão, identificação, quantificação, controle e mitigação de impactos hidrológicos e, de lá para cá, o rebaixamento do nível d`água foi implementado em dezenas de minas de minério de ferro no Quadrilátero Ferrífero (MG), sem um único registro de comprometimento dos recursos hídricos. As acusações foram muitas, mas nenhuma delas parou em pé. Apesar disso, cada vez que um novo empreendimento de mineração é anunciado, vem junto a acusação de que esse (bola da vez) irá causar a destruição dos recursos hídricos. Estudos da época que permanecem válidos: Amorim, L.Q.; Grandchamp, C.A.P.; Bertachini, A.C.; 2001. Dewatering of iron ore mines and capability to predict environmental impacts – the experience of MBR, IMWA Simposium, 2001, disponível em: https://lnkd.in/d35-NRnD Bertachini, A.C.;2001. A Mina de Águas Claras e o Parque das Mangabeiras, disponível em: https://lnkd.in/dWcefeSe Sperling, E. V.; Jardim, F.A.; Grandchamp, C.A.P.; 2004. Qualidade da água durante a formação de lagos profundos em cavas de mineração: estudo de caso do lago de Águas Claras – MG, disponível em: https://lnkd.in/dGMvAe_h
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É com bastante alegria que compartilho a publicação do meu mais recente artigo: "A pressão pelo avanço da mineração na faixa de fronteira da Amazônia Legal (2003-2022)", na renomada Revista Novos Cadernos NAEA, uma revista interdisciplinar do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). São alguns anos estudando temas relacionados à região amazônica e, desde o início, almejei ter um de meus trabalhos publicados na Novos Cadernos do NAEA. Este trabalho investiga a expansão da mineração na Amazônia Legal durante o ciclo neoextrativista na América Latina, destacando o aumento de processos minerários em áreas protegidas. Os resultados preliminares indicam um crescimento significativo nos requerimentos para exploração de ouro, envolvendo desde empresas juniores a grandes corporações e cooperativas garimpeiras. https://lnkd.in/drHux3Ri
A pressão pelo avanço da mineração na faixa de fronteira da Amazônia Legal (2003-2022)
periodicos.ufpa.br
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O Enchimento da cava de Águas Claras Um dos primeiros (se não o primeiro) rebaixamentos do nível d`água em mina de minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero foi o da Mina de Águas Claras. Dizia-se que o rebaixamento do nível d`água na mina iria afetar as nascentes do Parque das Mangabeiras e que o lago que se formaria na cava seria contaminado por eutrofização. O tempo mostrou que os estudos efetuados à época estavam corretos e nada disso aconteceu. O rebaixamento foi feito em 20 anos e, como previsto, foram necessários outros 20 anos para se encher a cava e formar o lago. Nos últimos trinta anos, a indústria da mineração desenvolveu tecnologias que permitem a previsão, identificação, quantificação, controle e mitigação de impactos hidrológicos e, de lá para cá, o rebaixamento do nível d`água foi implementado em dezenas de minas de minério de ferro no Quadrilátero Ferrífero (MG), sem um único registro de comprometimento dos recursos hídricos. As acusações foram muitas, mas nenhuma delas parou em pé. Apesar disso, cada vez que um novo empreendimento de mineração é anunciado, vem junto a acusação de que esse (bola da vez) irá causar a destruição dos recursos hídricos. Estudos da época que permanecem válidos: Amorim, L.Q.; Grandchamp, C.A.P.; Bertachini, A.C.; 2001. Dewatering of iron ore mines and capability to predict environmental impacts – the experience of MBR, IMWA Simposium, 2001, disponível em: https://lnkd.in/d35-NRnD Bertachini, A.C.;2001. A Mina de Águas Claras e o Parque das Mangabeiras, disponível em: https://lnkd.in/dWcefeSe Sperling, E. V.; Jardim, F.A.; Grandchamp, C.A.P.; 2004. Qualidade da água durante a formação de lagos profundos em cavas de mineração: estudo de caso do lago de Águas Claras – MG, disponível em: https://lnkd.in/dGMvAe_h
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