Você já parou para pensar como o mundo anda obcecado por eficiência?
A gente fala muito sobre dados, produtividade, números… Mas e o sentir, onde fica nessa equação?
Se eu dissesse que a temos uma enorme necessidade de um equilíbrio entre emoção e pensamento crítico, você concordaria? Provavelmente sim!
Vou contar uma história rápida.
Uma vez eu estava desenvolvendo um projeto na escola e propus aos meus alunos a criação de um mural sobre o espaço urbano carioca.
A ideia não era só organizar dados factuais ou mostrar a geografia da cidade.
A gente queria fazer o mural "falar". Sabe como?
Escolhendo elementos que despertassem sensações: cores, texturas e até a disposição das informações.
Foi nada fácil conciliar essas escolhas com mais de 25 alunos em sala, rs.
Cada um tinha uma ideia, um palpite, uma cor preferida ou um detalhe para incluir.
Mas foi justamente nesse processo que eles aprenderam sobre diálogo, colaboração e, claro, a reconhecer as múltiplas perspectivas da produção urbana.
Foi nesse momento que caiu a minha ficha que estava trabalhando a combinação entre sensibilidade e racionalidade.
Racionalizar demais pode produzir cidades funcionais, mas frias ou desconectadas com a subjetividade humana. Sentir sem planejar resulta em lugares de pertencimento e apropriação, mas que às vezes não se sustentam.
Quando a racionalidade encontra a sensibilidade e vice-versa, constrói-se algo que realmente nos dá sentido.
É por isso que, para mim, transformar as cidades começa ao formar pessoas que sentem, pensam e agem de forma integrada.
Não é só técnica, nem só emoção - é o equilíbrio. Já dizia, em outras e mais sofisticadas palavras, o geógrafo Milton Santos.
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