Desde o assassinato da Vereadora Mariele Franco e seu motorista Anderson Gomes, torno-se visível a ação do Estado através dos seus representantes no apagamento de pessoas sensíveis ao programa de Estado (Direitos humanos), tendo todos os entes responsabilidades (garantia e manutenção/mudança de paradigma: pessoas de baixa renda ou violadas pelo estado). Ver que a violência está no Estado através de seus membros a assembleia legislativa e em suas câmaras dos vereadores municipais, nos tribunais de contas, na polícia, no ordenamento urbano, nos cartéis de preços nos mercados, na regulação dos usos dos imóveis sem a finalidade social. "Violência Letal, Renda E Desigualdade no Brasil" Ignacio Cano e Nilton Santos Ed. 7 letras. O entendimento do padrão de letalidade não é uma ciência exata e nem abrange todas as categorias no Brasil, entretanto, faz-se necessário sair da tese abordada pelos dois autores citados, pois, sabemos que a renda no Rio de Janeiro é de quem indica e a maioria das pessoas querem trabalhar, mesmos sem indicação. O trabalho é o ponto estruturante da sociedade. A violência é a propriedade (bens públicos). Fundamenta tal argumento, por princípio a regulamentação dos uso dos logradouros públicos municipais e as suas adequações previdenciárias (Marx, karl, o capital), promovida pela Firjan e a Febraban, onde a autonomia ou a tuap não estão regulamentadas para todos que dela querem o diálogo ou a previsão. Mariele Franco*** transformava o social defendido pelo governo federal em ferramenta de inserção das pessoas das quais a vida não tinha dado-se conta da sua grandesa, e multiplicava ferramentas de direitos humanos em participação e referência de mudança. Lutar pelo empreendedorismo comunitário, com o pertencimento que fosse viável (costureiras, boleiras, salgadeira, festejos, jornais, encontros...). Ver uma pessoa na mesma condição de luta com o "observatório dos trens", fundamenta a preocupação, pois quais são os interesses qualificados neste momento?
