Muitas indústrias ainda se apoiam fortemente em planilhas de Excel para gerenciar processos críticos. Embora o Excel seja uma ferramenta versátil e poderosa, ela também pode travar a inovação em alguns momentos. A inércia em mudar não é apenas uma questão de resistência cultural, mas um reflexo do conforto e da falsa sensação de segurança que as planilhas trazem. O problema é que, ao crescermos em complexidade e volume de dados, as planilhas passam a se tornar uma verdadeira armadilha. Dados dispersos, controles manuais e versões desatualizadas dificultam a colaboração e trazem riscos invisíveis ao crescimento. O que é, para muitos, uma solução “fácil” e “econômica”, acaba por criar um obstáculo para o verdadeiro salto rumo à automação e à transformação digital. Isso nos prende a um passado em que a evolução era linear e previsível. Hoje, precisamos de mais do que controle manual – precisamos de sistemas que nos permitam responder às mudanças em tempo real, integrar nossos dados, prever problemas antes que eles se tornem crises. Precisamos liberar nossas mentes para a criatividade e para a solução de problemas mais complexos, e não nos contentar com o controle manual que nos faz “fazer o suficiente”, mas não o “necessário para crescer”. É hora de questionarmos: o que estamos perdendo ao nos mantermos presos ao que é familiar? Como seria se nossas operações não fossem limitadas por planilhas que não foram projetadas para dar suporte ao futuro da indústria? A reflexão é necessária. E a resposta não está em mais uma aba do Excel.
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