Publicação de David Ferreira (MD)

Formar um médico é uma jornada longa e desafiadora que exige, em média, entre 8 e 12 anos de dedicação intensa. No entanto, a crescente desproporção entre o número de formados e as vagas de residência médica no Brasil é alarmante. Enquanto a população médica mais que quadruplicou desde os anos 90, a qualidade da formação não acompanhou esse crescimento. Em algumas cidades há médicos em excesso, enquanto em outras a escassez é extrema. Investir em uma formação de qualidade, com professores experientes e infraestrutura adequada, é fundamental para garantir que a saúde da população esteja em boas mãos. Este é o assunto do recente artigo que escrevi para a VEJA. Compartilho com vocês: https://lnkd.in/dZ2zmXgX CRM 49892 #Medicina #FormaçãoMédica #Residência #Estudo #SaúdePública #Ciência #Opinião #Artigo #Veja #NaMídia #Médico #Oftalmologista #Oftalmologia #ClaudioLottenberg #Lottenberg

A reunião magna dos Internistas começou com a sessão de abertura do 30º CNMI sob o lema “No Interior da Medicina”. O papel essencial dos Internistas no SNS, os problemas, constrangimentos e desafios que a especialidade enfrenta foram temas transversais nas intervenções de todas as personalidades presentes. Leia aqui o artigo👇 #30ºCNMI #NoInteriordaMedicina #SessãoAbertura #SPMI #MedicinaInterna #SEMI #9ºCongressoIbéricoMedicinaInterna #PresidênciadaRepública

Olá, caros colegas! 🔎 A realidade que o estudo da FMUSP revela é preocupante! Com o aumento de cursos de Medicina no Brasil, a quantidade de médicos formados cresce a passos largos, mas as vagas de Residência Médica não acompanham esse ritmo. Esse descompasso resulta em mais de 210 mil médicos generalistas que não conseguiram concluir a residência, o que impacta diretamente na formação de especialistas. 💥 Os números falam por si: Apesar da expansão de vagas para algumas especialidades, como Medicina de Família e Ginecologia, as vagas para áreas essenciais, como Cirurgia Oncológica, estão diminuindo. Além disso, cerca de 20% das vagas de Residência Médica ficam desocupadas, gerando uma grande ineficiência no sistema. 🌍 Desigualdade regional: A maioria das vagas ainda está concentrada nos estados mais ricos, o que agrava ainda mais a falta de acesso à formação em outras regiões do Brasil. 💬 Desafio para o futuro: Como destacar o poder de uma formação médica equitativa e de qualidade em todas as regiões do Brasil? Precisamos de um olhar urgente para a expansão e aprimoramento da Residência Médica no país. O futuro da saúde no SUS depende disso. Você acredita que a criação de novas vagas e uma maior distribuição geográfica pode melhorar o cenário da formação médica? Dr. Evandro Tinoco Mesquita Médico Cardiologista CRM-5241723-8 RJ - RQE:29726 #ResidênciaMédica #FormaçãoMédica #SaúdeNoBrasil #DesafiosDaMedicina #FMUSP #FuturoDaMedicina #SaúdePública #DesigualdadeDeVagas #MédicosDeVerdade #CarreiraMédica #EducaçãoMédica #SUS #SaúdeComQualidade #drevandromesquita #novacardiologia

**📢 FORMAÇÃO MÉDICA: A DICOTOMIA ENTRE A ESCASSEZ DE VAGAS DE RESIDÊNCIA E A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO** O futuro da medicina exige nossa atenção: a nova demografia médica da FMUSP, publicada agora em novembro de 2024, revela um cenário alarmante. Somente este ano, foram **27.263 médicos formados** no Brasil, mas as vagas de Residência Médica não acompanharam esse crescimento: temos apenas **16.189 vagas de R1** de acesso direto, resultando em um déficit de **11.074 vagas**. Esse número é mais do que o triplo do registrado em 2018, um salto que reflete uma preocupante falta de planejamento. Mesmo assim, 19,2% dessas vagas em 2024 não foram preenchidas. Especialidades como Medicina Intensiva e Emergência mostraram crescimento expressivo (+242% e +191%, respectivamente), enquanto várias áreas cirúrgicas enfrentam uma redução preocupante. Para quem sonha com a residência, o desafio só aumenta. A alta competitividade exige preparação, visão estratégica e a exploração de oportunidades em diferentes regiões do país. Contudo, o cenário pede mais do que um esforço individual dos médicos: há uma urgência na criação de soluções estruturais. E é aqui que entra uma alternativa viável e necessária – as **pós-graduações de qualidade**. Com o déficit crescente de vagas de residência e a necessidade de qualificação especializada, as pós-graduações oferecem uma rota complementar para garantir uma formação de excelência. Investir em educação continuada é uma resposta ao cenário desafiador, promovendo profissionais altamente capacitados mesmo fora do eixo das residências tradicionais. Sanar e Cetrus - Educação Médica são instituições comprometidas em ofertar pós graduações de qualidade para ajudar a formar médicos e médicas mais preparados e cobrir déficits graves da graduação e da educação continuada. Agora é o momento de discutir: como o MEC, o CFM e as sociedades de especialidades podem colaborar para ajustar o rumo? A medicina do futuro depende de uma formação que esteja à altura das demandas da saúde da população e que valorize o trabalho árduo de quem está entrando nesse universo.

Uma reflexão necessária e que aumenta ainda mais a nossa contribuição para continuar fazendo uma medicina sempre melhor e mais responsável! As vagas de residência não são sufocantes e a qualidade de assistência precisa ser melhorada. A educação transforma em todos os níveis e na Medicina isso é cada dia mais claro também!! Qual a sua sugestão para levarmos uma educação Médica mais eficaz?

Mudar o panorama atual das urgências é um dos pontos fundamentais para que os jovens optem pela especialidade de Medicina Interna, segundo Manuel Teixeira Veríssimo, coordenador do Grupo de Trabalho sobre o Enquadramento da Medicina Interna no Futuro, que envolve a Ordem dos Médicos e a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

É com muita satisfação que, a Sociedade Portuguesa de Reumatologia anuncia uma colaboração frutífera com o governo, que resultou na criação de cinco novas vagas para assistentes seniores em hospitais de saúde de todo o país (Braga, Guarda, Cova da Beira, Loures, Alto Minho). Após uma série de reuniões estratégicas entre representantes da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e o ex-secretário de estado adjunto da saúde, Dr. Ricardo Mestre foi reconhecida a necessidade de corrigir esta lacuna. As cinco novas vagas para assistentes seniores representam um passo significativo na direção certa, contribuindo para a melhoria do apoio prestado aos doentes reumáticos. O presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia expressa o seu entusiasmo com esta iniciativa única, destacando que essas vagas são essenciais para fortalecer a capacidade do país de enfrentar os desafios complexos associados às doenças reumáticas. Esta conquista só foi possível graças ao diálogo aberto e à colaboração produtiva entre a SPR e o governo.   Mais informações em: https://lnkd.in/d8b39gTn   #doencasreumaticas #reumatologia #SPR #sociedadeportuguesadereumatologia #eureumatologistasouoseuespecialista

São três opções de cursos de aprimoramento para profissionais já formados em #Medicina. Com Vania Rohsig. #cardiologia #educaçãomédica #ensinomédico Faculdade Moinhos de Vento Hospital Moinhos de Vento #intensivismoadulto #intensivismopediátrico #medicina #posgraduacao #terapiaintensiva #TerapiaIntensivaPacienteCrítico #TerapiaIntensivaPediátrica

Você sabe a diferença entre internato e residência médica? Descubra como essas etapas fundamentais na formação dos médicos se diferenciam e complementam! Leia a notícia completa para entender melhor. [https://hubs.ly/Q02xKS_J0]

A participação no II Simpósio Online da ABEn sobre Práticas Avançadas em Enfermagem proporcionou uma oportunidade valiosa para refletir criticamente sobre a evolução do escopo de atuação da enfermagem, tanto em nível nacional quanto internacional. A temática abordada, sobre a ampliação do escopo de prática, coloca em evidência a necessidade crescente de adaptar as profissões de saúde às demandas dos sistemas de saúde em transformação, especialmente frente à expansão dos serviços e à busca por maior qualidade na atenção prestada. A implementação das Práticas Avançadas em Enfermagem (PAE), em particular, se destaca como uma estratégia central para atender essas necessidades. O conceito de Enfermeiras de Práticas Avançadas, já em operação em vários países, destaca um movimento de profissionalização que demanda formações mais especializadas, como cursos de pós-graduação voltados à atenção primária e especializada. No Brasil, a discussão sobre a ampliação do escopo de prática encontra eco nas políticas de saúde, mas também enfrenta desafios estruturais e regulatórios. A Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, associada à formação universitária de base, oferece suporte para essa ampliação, mas ainda há lacunas quanto à regulamentação de novas especialidades, algo que impede um avanço mais rápido e homogêneo. Durante a mesa redonda, foi enriquecedor observar a troca de experiências e perspectivas entre os participantes, incluindo discussões sobre os diferentes modelos já implementados ao redor do mundo e as dificuldades encontradas no contexto brasileiro. A interprofissionalidade emergiu como um fator crucial para a integração das PAE no sistema de saúde, visto que a ampliação do escopo de atuação dos enfermeiros exige uma reconfiguração das práticas de trabalho em conjunto com outros profissionais de saúde.