Publicação de Dinheirama

Aviação Regional. Bons ventos trazem melhorias para aviação regional através de leilões por todo o país com o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (Pipar).

O TREM DA LINHA 17 NO AEROPORTO DE CONGONHAS Como engenheiro civil que atuou nas obras da linha 17, vejo a chegada do trem ao Aeroporto de Congonhas como um avanço importante para a mobilidade urbana em São Paulo. Essa interligação promete otimizar o deslocamento de passageiros, reduzir o tráfego e as emissões de CO2. Contudo, é vital que o projeto seja bem planejado, garantindo a integração com o transporte público e a capacidade da infraestrutura. O monitoramento dos impactos nas operações do aeroporto e ajustes nas estratégias serão fundamentais para o sucesso a longo prazo. O OLHAR É PARA FRENTE. VAMOS CRESCER. VELLENT PORTAL INFRANEWS Blogjoaocarlosgomes Exxata MULTIPLANO ENGENHARIA Duarte Garcia, Serra Netto e Terra HUESKER Brasil Construtora Aterpa S.A GeoCompany MHETRA LINK Advisory YpControl Mario Alberto Paes FTP - Contabilidade https://lnkd.in/d2wZYkxa

Governo Lança Plano para Impulsionar Aviação Regional em 2025 O governo brasileiro anunciou um ambicioso projeto para fomentar o desenvolvimento da aviação regional, com foco nas regiões Norte e Nordeste. O plano inclui o leilão de 30 a 50 aeroportos regionais no primeiro semestre de 2025, visando melhorar a infraestrutura aeroportuária e ampliar a oferta de serviços aéreos nestas regiões. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso ao transporte aéreo, impulsionando o desenvolvimento econômico e social. Além disso, pretende fomentar o turismo, comércio e investimentos nas regiões beneficiadas. As regiões Norte e Nordeste serão as principais beneficiadas, abrangendo estados como Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A expectativa é que o projeto gere cerca de 10.000 novos empregos diretos e indiretos, além de investimentos estimados em R$ 10 bilhões em infraestrutura aeroportuária. A melhoria da eficiência e redução de custos para empresas aéreas também são esperadas. O leilão está programado para ocorrer nos primeiros seis meses de 2025, seguido da licitação e seleção de empresas concessionárias. Posteriormente, serão iniciadas as obras de modernização e expansão dos aeroportos. Um grande desafio!

O governo pretende promover várias rodadas de leilões para incentivar a aviação regional no Brasil. Os primeiros números indicam que estas rodadas devem levantar cerca de R$ 4 bilhões de investimentos ao ceder até 100 aeroportos regionais, mas o número vai depender do interesse privado e da disposição dos governos regionais e municipais em abrir mão dos terminais. Ótima notícia para um país que precisa de conectividade aérea. #aviacaoregional #conectividade #transporteaereo https://lnkd.in/dTGG4iTd

Governo pretende leiloar entre 30 e 50 aeroportos em 2025 para incentivar aviação regional nas regiões Norte e Nordeste

A obra que foi anunciada pelo governo no ano passado como o motivo para limitar a capacidade do Aeroporto Santos Dumont (RJ) de receber passageiros terá a OS (Ordem de Serviço) lançada em setembro deste ano. Trata-se da implantação do sistema Emas (Engineered Material Arresting System), cuja estimativa de custo está na casa dos R$ 150 milhões, e está dentro de um pacote de investimentos nessa unidade, administrada pela estatal federal de aeroportos Infraero Brasil, que soma R$ 270 milhões. O sistema Emas é um conjunto de intervenções na cabeceira das pistas que faz com que o avião possa desacelerar em caso de ultrapassagem da área de segurança para pouso e decolagem, reduzindo-se assim riscos de acidentes mais graves. No ano passado, essa intervenção acabou sendo usada como motivo para reduzir o número de voos na unidade. 📰 Leia a reportagem completa no portal da Agência iNFRA: https://lnkd.in/dqCEUZsh

O Rio de Janeiro se prepara para implementar um sistema de transporte aquaviário que conectará os aeroportos Santos Dumont e Galeão, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável para passageiros. O leilão para concessão do serviço acontecerá no dia 5 de dezembro, quando será definida a empresa responsável pela operação, construção dos píeres e aquisição da frota. O trajeto terá 15,7 km pela Baía de Guanabara, com duração estimada de 35 minutos. O projeto prevê sete embarcações elétricas, com capacidade para 60 a 100 passageiros, operando diariamente das 6h às 23h. A tarifa máxima será de R$ 20, oferecendo um custo acessível para a população e turistas. As estações ficarão localizadas na Marina da Glória, ao lado do Santos Dumont, e na Ilha do Governador, com conexão ao Galeão via ônibus elétricos. A iniciativa combina inovação e sustentabilidade, promovendo redução de emissões e eficiência no deslocamento. Com este projeto, o Rio de Janeiro reforça seu compromisso com a modernização do transporte público e a integração de modais, proporcionando maior comodidade e economia de tempo aos usuários. #TransporteAquaviário #MobilidadeUrbana #Sustentabilidade #InovaçãoNoTransporte #BaíaDeGuanabara #RioDeJaneiro #AeroportosRJ #TransporteSustentável #MobilidadeElétrica #TurismoRJ

Pergunta aos especialistas. O aeroporto de Congonhas nos últimos dias está vivendo um verdadeiro caos. Dezenas de vôos cancelados, com passageiros vivendo uma verdadeira via crucis. Aí surgem as perguntas. Porque tantos vôos no país obrigatoriamente tem escala em São Paulo? Até que ponto tantas escalas em São Paulo propiciam um caos como vive o aeroporto de Congonhas? Porque as empresas não adotam vôos diretos sem escala, o que diminuiria o preço das passagens (caríssimas) e desafogaria Congonhas? Porque manter um esquema onde afinal o cliente perde tanto? Exemplo? com vôo para Joinville - SC , partindo do Rio de Janeiro, tem escala em SP. Não existe vôo direto. Paga-se dois trajetos, dois vôos, são horas a mais até a chegada ao destino , e o valor é alto. Quem ganha nesse esquema? São Paulo, com impostos e taxas? As empresas aéreas? Quem perde nesse esquema? Os clientes, certamente. Perdem tempo e dinheiro. Alguém mais?

Matéria interessante hoje no jornal O Estado de São Paulo sobre o aeroporto de Congonhas. Este é um tema muito complexo na aviação. Quantos movimentos comporta determinado aeroporto? Ele opera bem? A resposta não é nada fácil. Depende de muitos fatores. Cito aqui alguns para que tenhamos idéia. Começa antes do aeroporto, com o tráfego aéreo, a eficiencia das aproximações e “rotas no céu”. Passa pela infraestrutura do aeroporto, das operações de solo (como abastecimento, espaço para manutenção e movimentação de equipamentos e carga), espaço no embarque e desembarque, de passageiros eficiencia do “raio x”, quantidade de embarques remotos ou por ponte, até a eficiencia da chegada e saída dos veículos e transporte público… Passa também por condições climáticas (não só chuva, mas intensidade e, pasmen, direção do vento). Aqui vale uma curiosidade sobre Congonhas: a direção do vento importa muito porque a facilidade de acesso à pista é muito diferente dependendo da direção dos pousos/decolagens. E também perdemos tempo quando temos que “inverter a cabeceira” na hora em que o vento muda (pois todo o trafego, no solo e no ar, tem que ser reordenado). Finalmente, cito mais uma caracteristica importante: o fato de existir “curfew” em aeroportos centrais como Congonhas (ele não opera entre 23:00 e 06:00), fazendo com que alguns atrasos não sejam recuperados e gerem cancelamentos. Mais um dos motivos pelos quais ser pontual na aviação não é nada fácil. PS1 - fui muito criticado quando me opus ao aumento de capacidade do aeroporto de Congonhas aprovado ano passado, antes da conclusão das obras necessárias na infraestrutura (que só foram iniciadas agora). Estamos vivendo uma das consequencias desta decisão… PS2 - não vou me pronunciar sobre a colisão dos aviões da Latam ontem porque precisamos esperar a investigação do Cenipa (minha opinião aqui é irrelevante)

O aeródromo de Congonhas (CGH) é um pilar essencial para a aviação brasileira, mas exige atenção urgente. A infraestrutura está claramente sobrecarregada, evidenciando desafios críticos em operações. Passageiros que se deslocam para a área remota enfrentam longos tempos de espera, com desembarques levando de 20 a 30 minutos apenas para o ônibus chegar, e o recolhimento de bagagens levando mais 30 minutos em média. Os equipamentos de apoio: como escadas, carretas e outros utilizados pelas equipes de rampa – encontram-se em condições de sucateamento, comprometendo a eficiência das operações. Soma-se a isso a insuficiência de mão de obra nas terceirizadas, nas companhias aéreas e até na administração aeroportuária, resultando em profissionais sobrecarregados, que enfrentam enormes dificuldades para manter a qualidade do atendimento, especialmente em condições climáticas adversas, como dias de chuva, quando o trabalho dobra. Essa sobrecarga operacional pode estar contribuindo para o aumento do número de incidentes e sinistros registrados em CGH. Além disso, o crescimento da malha aérea, embora essencial para atender à demanda, parece estar impactando negativamente a qualidade do serviço, prejudicando a experiência tanto dos passageiros quanto dos trabalhadores. Minha sugestão? É hora de priorizar investimentos na modernização da infraestrutura, na renovação dos equipamentos e no aumento da força de trabalho. Essas melhorias não são apenas necessárias, mas fundamentais para garantir a segurança, eficiência e excelência que um aeródromo tão importante como Congonhas merece. Luiz Carlos do Nascimento ✈️🛣️