Mais uma matéria jornalística para manter o brasileiro comum iludido. O mercado tem poderes conferidos pela Lei Complementar 179, de 2021, que estabelece a autonomia do Banco Central do Brasil. Logo, não é verdade que o 'mercado espera' quando faz tempo que ele dita a taxa Selic, mesmo antes de ter o BC sob seu controle absoluto. A verdade é que o mercado está anunciando que a taxa Selic irá para 13%, assim como o mercado informou anteriormente que a taxa Selic iria para 11,25%. O mercado não vai deixar de usar o seu poder para ter mais lucro, porque o princípio do capitalismo neoliberal é manter a guerra de classe, ofensiva considerada pelo linguista e filósofo americano Noam Chomsky, como a batalha do neoliberalismo contra os agentes econômicos e a sociedade. Todos os Bancos Centrais submetidos ao Banco de Compensações Internacionais (BIS) obedecem as diretrizes desse Banco e, consequentemente, as taxas de juros que ele considera adequada aos lucros do mercado financeiro em cada país. No Brasil esse domínio do BIS está facilitado pela ação do Congresso que legalizou essa "supervisão" do sistema bancário brasileiro pelo BIS. O BIS, o e atua, desempenha a função de supervisionar e fortalecer a regulamentação dos bancos centrais. O BIS justifica a sua intervenção sob a narrativa de que as suas funções são essenciais para manter a estabilidade econômica global. O que não é verdade quando se constata que as crises financeiras se repetem ano após ano, como por exemplo a crise de 2007, o descontrole da dívida em todas as economias neoliberais, as altas taxas de inflação e de juros, etc. sem que aja controle, provocando mais aumento de juros, déficit orçamentário, etc. Os neoliberais e sua mídia têm consciência do pensamento de Foucault: "A liberdade de consciência traz mais perigos do que a autoridade e o despotismo". Esta é a razão dos elevados gastos com a manipulação midiática, usando o poder para transformar o errado em certo e o certo em errado, por meio de dominação ideológica e influência sobre a moral social. #Social #Poder #Manipulacao #Midia #Miral #Neoliberal #Lei #Ideologia #Politica #Errado https://lnkd.in/dMRzaYas
Publicação de Diógenes Sá
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O Ministério Público precisa ser proativo e vigilante. Como é do conhecimento de todos as reuniões que buscam ganhos financeiros nunca acontecem para o bem da economia, da sociedade ou do Estado. É sempre uma ameaça às regras da Política Econômica adotada por qualquer que seja o governo por uma questão de princípios do mercado que sempre trabalha pela privatização, austeridade fiscal, desregulamentação, livre comércio e redução da despesa pública para reforçar o papel do setor privado na economia. O mercado é uma instituição que tem como prática o combate às iniciativas do setor público, é por natureza um ente anárquico politicamente. Entenda-se o Anarquismo como doutrina política que se opõe a todo tipo de hierarquia, seja ela social, política, econômica ou cultural. O pensamento dominante do mercado construiu o ilusório mercado neoliberal fundamentalista que o economista Joseph E. Stiglitz - Prêmio Nobel de economia, narra assim: "O mercado neoliberal fundamentalista foi sempre uma doutrina política a serviço de certos interesses. Nunca recebeu o apoio da teoria econômica. Nem (agora fica claro) recebeu o endosso da experiência histórica. Aprender essa lição pode ser a nesga de sol nas nuvens que hoje pairam sobre a economia global" e, explica, com base empírica e técnica que: "os mercados, sozinhos, não conseguirão chegar à prosperidade partilhada e sustentável”. “Se existem grandes discrepâncias entre os retornos sociais (os benefícios para a sociedade) e os retornos privados (os benefícios para uma empresa ou indivíduo) de uma atividade, os mercados sozinhos não dão conta do recado”. Com base no seu conhecimento empírico, histórico e científico ele dá um testemunho, dizendo: "Estudar economia me ensinara que a ideologia de muitos conservadores estava errada: sua crença quase religiosa no poder dos mercados (tão grande que poderíamos simplesmente confiar neles para dirigir a economia) não tinha base na teoria ou em evidências...". Nossa observação no Brasil confirma a falta de evidências até mesmo nos argumentos dos representantes do mercado quando eles afirmam ser temerosa a redução da taxa Selic mesmo quando todos os indicadores econômicos são positivos e propõe que o BC aumente a taxa Selic em 1,5% com base em suposições ou ilações para o futuro, ou seja, resultados que só podem ser atestados quando ocorrem porque todas as pesquisas, estudos, previsões e teorias econômicas são condicionadas ao ceteris paribus, conceito econômico que se utiliza para explicar modelos e teorias que consideram outros fatores ou variáveis como inalterados. Sabemos que na prática todos os fatores são variáveis, logo os neoliberais fazem utilizam probabilidades e suposições como certezas para manipular e conseguir lucros draconianos, espalhando miséria e pobreza por onde passam. #Mercado #Neoliberalismo #Lucro #Manipulacao #MPF #Economia https://lnkd.in/dihaCh3u
BC deveria ser proativo e ajuste de 1,5 ponto na Selic é "suficiente", diz Azevedo
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É inadmissível que o Banco de Compensações Internacionais (BIS) ou Banco de Pagamentos Internacionais, na condição de Banco Privado, portanto com liberdade absoluta para atuar no sistema financeiro, sem precisar prestar contas a ninguém, considerado banco dos bancos centrais pelo poder que tem para conduzir os Bancos Centrais de 63 países, inclusive o Brasil, a aceitar e cumprir as suas diretrizes, situação condicionada pelas funções que desempenha mediante atribuições para organizar reuniões e fóruns dos bancos centrais no intuito de discutir questões como estabilidade financeira, política monetária e o sistema financeiro global; fornecer empréstimos a bancos centrais; realizar liquidação de transações internacionais entre bancos centrais; supervisionar o sistema bancário internacional através do Comitê da Basileia, que define regras para os bancos, etc., use os ideais, bolsonaristas, neoliberais ou assemelhados unidos supostamente na defesa da liberdade, juntamente com o Banco Central do Brasil, representado na figura do seu presidente Roberto Campos, acrescidos da omissão do Senado Federal brasileiro, que não impõe ao BC a obrigação de fomentar o pleno emprego, conforme o Parágrafo único do Art. 1º da lei que deu autonomia ao Banco Central, para adotar estratégias juntos no intuito de manter a economia brasileira sob pressão e submissão, impedindo o crescimento mais forte do Brasil e ameaçando constantemente o governo e a economia com aumentos de juros. Argumentos, decisões e propostas que o Banco Central transmite através da fala do seu presidente parece ser uma desonestidade intelectual porque se torna quase impossível contestar. Para contestar, é necessário apresentar contraexemplos, evidências contrárias e argumentos lógicos que mostrem a invalidade das suas suposições ou supostas verdades. Logo, por esta razão, é impossível contestar, por exemplo, a previsão de inflação porque não há registro na história econômica de exatidão e rigor neste cálculo. Como a previsão de inflação nunca se confirma, não há como ter argumento lógico sólido para contestar o Banco Central. Dessa forma, são argumentos que podem se sustentar em decisões com base em argumentos falsos ou embustes estatísticos. Em razão de uma conjuntura de frágil consistência técnica é plausível que se faça uma auditoria no sistema financeiro nacional, começando pela dívida pública, como prevista no artigo 26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal de 1988 para identificar a verdade. #Constituicao #Governo #Inflacao #BC #BIS #Economia #Sistema #Lei #Congresso #Internacional
É extremamente complexo conviver com um presidente do BC que você não escolheu, diz Haddad
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Novamente o Banco Central, por decisão da maioria dos seus diretores, toma uma decisão política sem base na realidade mundial e brasileira. Todos os diretores indicados pelo governo anterior, com voto de desempate do presidente Roberto Campos Neto, optaram por reduzir em apenas 0,25% os juros – e não 0,5%. E o mais grave: sem apontar com clareza como avalia suas próximas decisões, ou seja, se há tendência de baixa ou de alta para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Foi uma decisão política do Banco Central a redução menor dos juros, já que não houve mudança de cenário suficiente para alterar a orientação anterior. Uma decisão que joga contra o governo e contra os investimentos públicos de que o Brasil precisa. Mas ainda é possível percorrer esse caminho sem risco para a solvência no médio e no longo prazo das contas públicas. Para entender um pouco mais desse assunto, convido a todos para a leitura do meu artigo “De novo os juros”, publicado na Carta Capital. Confira! https://lnkd.in/di6tgNZm
José Dirceu: De novo os juros
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Segue uma versão revisada e aprimorada do texto, mantendo o tom crítico e a estrutura argumentativa: Não Foi O Banco Central Que Aumentou Os Juros É preocupante a declaração de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ao afirmar que a alta da Selic é uma decisão “irresponsável, insana e desastrosa para o país”. Odair Cunha, por sua vez, declara: “Num último ato de sabotagem contra o país antes de deixar a presidência do BC, Campos Neto deixa claro, mais uma vez, que atua contra o Brasil”. Esse tipo de comentário revela uma total falta de entendimento sobre o que está acontecendo, e ignorância nesse nível é fatal. Vamos aos fatos. Há uma clara fuga de capital no país. Investidores estão deixando de renovar seus títulos públicos e, com o dinheiro dos resgates, comprando dólares. Para tentar conter essa desvalorização do real, o Banco Central está vendendo dólares a preços baixos – uma estratégia para limitar a alta da moeda americana. Mas o problema vai muito além disso. O BC não tem como pagar a colossal dívida pública de 80% do PIB. Nada. Isso acontece porque nossos economistas investiram mal os recursos públicos, e grande parte desse dinheiro simplesmente desapareceu. Hoje, os títulos públicos têm zero lastro. Esse cenário não é exclusivo do Brasil; é um fenômeno global que também explica, em parte, a valorização do Bitcoin como alternativa a economias frágeis e sistemas financeiros instáveis. Agora, o governo Lula precisa de dinheiro novo para cobrir os resgates desses títulos. E como ele vai conseguir atrair novos investidores, enquanto outros estão saindo? Elevando os juros, Gleisi. Isso porque a ganância e a falta de visão de muitos investidores, principalmente da Faria Lima, ainda os levam a buscar rendimentos mais altos, mesmo com o risco evidente. Importante esclarecer que esse aumento da taxa de juros não é para combater a inflação – aliás, juros altos tendem a ser inflacionários no curto prazo. Tampouco é uma medida para reduzir o déficit do governo Lula, que vai crescer ainda mais. Gleisi, a responsabilidade por esse cenário é, em grande parte, sua. Como alguém que fez um MBA, era seu papel alertar sobre a falta de lastro dos títulos públicos. A realidade é dura, mas não pode ser ignorada. A culpa não é do Banco Central. É do governo que você representa, que se recusa a enfrentar os fatos e prefere atacar quem tenta evitar um desastre ainda maior. Stephen kanitz
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Não Foi o Banco Central Que Aumentou os Juros É preocupante a declaração de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ao afirmar que a alta da Selic é uma decisão “irresponsável, insana e desastrosa para o país”. Odair Cunha também disse: “Num último ato de sabotagem contra o país antes de deixar a presidência do BC, Campos Neto deixa claro, mais uma vez, que atua contra o Brasil”. Esses comentários revelam uma total falta de entendimento sobre o que está acontecendo. Ignorância desse nível é fatal. Vamos aos fatos: Há uma clara fuga de capitais no país. Investidores estão deixando de renovar seus títulos públicos e, com os recursos dos resgates, comprando dólares. Para conter a desvalorização do real, o Banco Central está vendendo dólares a preços baixos, tentando limitar a alta da moeda americana. Mas o problema vai muito além disso. O BC não tem como pagar a colossal dívida pública de 80% do PIB. Isso ocorre porque os recursos públicos foram mal geridos, e boa parte desse dinheiro simplesmente desapareceu. Hoje, os títulos públicos não têm lastro. Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil; é global. Em parte, também explica a valorização do Bitcoin como alternativa diante de economias frágeis e sistemas financeiros instáveis. Agora, o governo Lula precisa de dinheiro novo para cobrir os resgates desses títulos. Como atrair novos investidores enquanto outros estão saindo? Elevando os juros, Gleisi. A ganância e a falta de visão de muitos investidores, especialmente da Faria Lima, ainda os levam a buscar rendimentos mais altos, mesmo com riscos evidentes. É importante destacar que esse aumento da Selic não combate a inflação – juros altos, no curto prazo, tendem a ser inflacionários. Tampouco reduz o déficit do governo Lula, que só vai crescer. Gleisi, como alguém com um MBA, era seu papel alertar sobre a falta de lastro dos títulos públicos. A realidade é dura, mas inescapável. A culpa não é do Banco Central. É do governo que você representa, que se recusa a enfrentar os fatos e prefere atacar quem tenta evitar um desastre ainda maior.
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Não Foi O Banco Central Que Aumentou Os Juros É preocupante a declaração de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ao afirmar que a alta da Selic é uma decisão “irresponsável, insana e desastrosa para o país”. Odair Cunha, por sua vez, declara: “Num último ato de sabotagem contra o país antes de deixar a presidência do BC, Campos Neto deixa claro, mais uma vez, que atua contra o Brasil”. Esse tipo de comentário revela uma total falta de entendimento sobre o que está acontecendo, e ignorância nesse nível é fatal. Vamos aos fatos. Há uma clara fuga de capital no país. Investidores estão deixando de renovar seus títulos públicos e, com o dinheiro dos resgates, comprando dólares. Para tentar conter essa desvalorização do real, o Banco Central está vendendo dólares a preços baixos – uma estratégia para limitar a alta da moeda americana. Mas o problema vai muito além disso. O BC não tem como pagar a colossal dívida pública de 80% do PIB. Nada. Isso acontece porque nossos economistas investiram mal os recursos públicos, e grande parte desse dinheiro simplesmente desapareceu. Hoje, os títulos públicos têm zero lastro. Esse cenário não é exclusivo do Brasil; é um fenômeno global que também explica, em parte, a valorização do Bitcoin como alternativa a economias frágeis e sistemas financeiros instáveis. Agora, o governo Lula precisa de dinheiro novo para cobrir os resgates desses títulos. E como ele vai conseguir atrair novos investidores, enquanto outros estão saindo? Elevando os juros, Gleisi. Isso porque a ganância e a falta de visão de muitos investidores, principalmente da Faria Lima, ainda os levam a buscar rendimentos mais altos, mesmo com o risco evidente. Importante esclarecer que esse aumento da taxa de juros não é para combater a inflação – aliás, juros altos tendem a ser inflacionários no curto prazo. Tampouco é uma medida para reduzir o déficit do governo Lula, que vai crescer ainda mais. Gleisi, a responsabilidade por esse cenário é, em grande parte, sua. Como alguém que fez um MBA, era seu papel alertar sobre a falta de lastro dos títulos públicos. A realidade é dura, mas não pode ser ignorada. A culpa não é do Banco Central. É do governo que você representa, que se recusa a enfrentar os fatos e prefere atacar quem tenta evitar um desastre ainda maior.
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O que será da Selic quando indicados por Lula forem maioria no BC? O mandato de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central se encerra no final deste ano. Com ele, se despedem também outros dois membros da diretoria que, assim como o novo presidente da autoridade monetária, serão substituídos por nomes indicados pelo atual governo. Assim, os apontados pelo presidente Lula serão maioria. A troca já está causando aflições no mercado, especialmente após a última reunião do Copom mostrar uma divergência de opiniões entre os membros do comitê indicados no governo anterior e os diretores escolhidos pelo presidente atual. Afinal, com a mudança no comando do Banco Central, o que deve acontecer com a Selic? Veja no Valor Investe :)
O que será da Selic quando indicados por Lula forem maioria no BC?
valorinveste.globo.com
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🔹🔸Notas Econômicas da Mirae Invest por Julio Hegedus Uma semana repleta de decisões importantes dos bancos centrais em todo o mundo, com destaque para a tão esperada "super quarta-feira" (20), quando o Banco Central do Brasil (BCB) tomará uma decisão crucial sobre a taxa de juros e os próximos passos da política monetária. O Fed também é destaque, com a sinalização do início do ciclo de cortes, devendo ser mais curto que o previsto. No Brasil, as expectativas giram em torno das possíveis mudanças no "forward guidance" do BCB, podendo indicar uma redução no ritmo atual de cortes de 0,5 pp para 0,25 pp em algum momento. Panorama Global Aproximadamente dez bancos centrais, ao redor do mundo, terão suas reuniões nesta semana, com foco especial no Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, no Banco do Japão (BoJ) e no Banco Popular da China (PBoC). No caso do Fed, apesar de uma postura mais "hawkish", existe a possibilidade de sinalizar o início do ciclo de cortes de juros em junho, seguindo a tendência do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE). No entanto, uma novidade pode ser uma abreviação desse ciclo de cortes, devido à persistência da inflação em níveis elevados, o que pode resultar em menos de três cortes de juros neste ano, pressionando ainda mais o dólar, já próximo de R$ 5. Quanto ao BoJ, espera-se o fim da taxa de juros real negativa. Opinião: Além das decisões dos bancos centrais, outra questão importante nesta semana é o relatório bimestral de despesas e receitas, que trará informações cruciais sobre o necessário contingenciamento de despesas para alcançar a meta fiscal zerada neste ano. O bom desempenho da arrecadação federal, neste início de 2024, pode "suavizar" esse cenário. No entanto, ainda há discussões sobre o veto do presidente Lula em R$ 5,6 bilhões nas emendas de comissão, com o Planejamento sinalizando um bloqueio menor. Quanto ao contingenciamento, a regra prevê um limite de R$ 25,9 bilhões, enquanto o mercado estima cerca de R$ 50 bilhões para cumprir a meta. No que diz respeito ao potencial de receitas adicionais no ano, estima-se em R$ 170,8 bilhões. Outro ponto de debate é a reforma tributária sobre a renda, com possíveis mudanças no Imposto de Renda. Deve ser adiada para o ano que vem ou depois das eleições municipais.
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Fabio Kanczuk foi diretor de política econômica Banco Central do Brasil entre 2019 e 2021 e sempre acompanho os insights dele sobre a trajetória da economia. Não muito diferente do que eu esperava, ele aponta que o pacote anunciado não será o suficiente para conter os gastos, portanto, precisarão aumentar as taxas de juros para além de 15%. Ele faz a comparação com a época do governo Dilma Rousseff em que a situação internacional era melhor e a taxa de 14,25% ao ano não foi suficiente. É um fato que o governo tem adotado uma política fiscal expansionista e tem refletido muito na economia de uma forma negativa. Esse ruído gera muita incerteza e as consequências são o aumento do dólar, taxa de juros e a inflação. Até o final de 2023 as expectativas eram completamente diferentes, muito mais positivas e com o dólar em R$ 4,85. Hoje, estamos falando de um dólar a R$ 6,10. O que me entristece é ver que tudo isso é meramente por uma má gestão do governo e a falta de separação entre a ciência e linhas políticas. A ineficiência custa muito caro à população, principalmente aos mais pobres. Vale a pena a leitura e ter zelo quanto às tomadas de decisões sobre a gestão dos ativos em geral, há muita incerteza sobre como serão os próximos 2 anos do atual governo tendo em vista as últimas manobras feitas em relação a este tema. Acho que o sentimento geral é que não dá para acreditar mais em promessas, mas, em fatos. Enfim, é sempre uma relação de risco e retorno...
Kanczuk questiona se BC terá condição de subir juro a 15% ou sofrerá pressão política
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Gabriel Galípolo no Banco Central: Qual será a política monetária a partir de Janeiro de 2025? Amauri Perusso Acabou o tempo de criticar Campos Neto. A esquerda vai discutir a política monetária? Ou como disse o Lider do Governo, Senador Randolfe Rodrigues, “o governo Lula não é de esquerda, é de centro”? Randolfe, também, destacou a independência do Enrique Meirelles, no BC, conferida pelo Governo Lula, no seu primeiro mandato, quando o foram praticados os maiores juros reais do mundo. Galípolo foi aprovado, em 08/11, com 65 votos favoráveis, pelo Senado, com elogios de Senadores muito ligados ao Setor financeiro. Aqui se trata dos especuladores. Daqueles que vivem de rendas e nada produzem. A sabatina do Galípolo, na CAE – Comissão de Assuntos Econômicos - do Senado, para Presidente do Banco Central, antecedendo a votação no plenário, foi esclarecedora. Na essência, Galipolo disse que remunerar melhor os trabalhadores brasileiros, portanto aumentar salários reais, vai gerar inflação. E, "o BC deve ser conservador ... mantendo a taxa de juros no patamar que atenda a meta de inflação". Citou a política de decisões do FED/EUA, que atenta para o emprego, mas, desfilou argumentos para dizer que no Brasil, o Banco Central como autoridade monetária, cuida de inflação. E que os juros básicos (da SELIC) serão aumentados ou diminuídos para botar a inflação no centro da meta. Nada de novo na política monetária do Brasil? Exceto que vai acabar é a possibilidade de o Lula criticar o BC e os juros altos. A Senadora Zenaide Maia (PSD/RN) denunciou a doação de R$ 1,2 trilhão aos bancos durante a pandemia da COVID/19. Dinheiro entregue pelo BC aos bancos, que deveria chegar as pequenas e microempresas e que nunca chegou. Foi “empossado”, segundo o Guedes (lembram?). A mesma Senadora denunciou a “compra sobras de caixa” dos bancos “garantindo lucro aos mesmos, no mínimo na taxa SELIC”. Em suas palavras: “Os bancos não têm interesse em emprestar, já que tem remuneração garantida pela SELIC”. Perguntou a Senadora: quanto representa de prejuízo ao BC - que repassa ao tesouro nacional - e se vai continuar com essa operação? Sem resposta do Galípolo. O Senador Espiridião Amim (PP/SC) disse que solicitou, à área técnica do BC, que determinasse quanto o Brasil, desde o Plano Real, pagou em valores pelos juros da dívida pública, acima da média internacional (incluído a Turquia, esclareceu)? O Brasil pagou todos os compromissos. Citando a atuação do Governo do EUA, que emitiu “11 trilhões de dólares” em títulos públicos e moeda (americana) desde o final da pandemia da COVID. Desejava dialogar como a utilização da política monetária para apoiar o desenvolvimento. Galípolo tergiversou. Importante. O Brasil utiliza a política monetária para um setor da economia, qual é: o agronegócio (plano safra). Não teve nenhuma palavra sobre a economia global ou BRICS. Que tal abrir o debate qual será a política monetária necessária – em apoio ao desenvolvimento?
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