Na Prefaz Pré-fabricados de concreto , estamos avançando na integração das normas #ISO14001 (Meio Ambiente) e #ISO45001 (Saúde e Segurança Ocupacional) ao nosso sistema de gestão já certificado pela #ISO9001 (Qualidade). Essa integração é necessária para que a empresa continue a se posicionar de forma competitiva em um mercado cada vez mais exigente.
Recentemente, temos percebido que clientes e parceiros estão elevando seus níveis de exigência. Editais e formulários de qualificação de fornecedores estão mais detalhados e robustos, cobrando não apenas requisitos de qualidade, ambientais e de saúde e segurança, mas também compliance, responsabilidade social e governança corporativa. Foi-se o tempo em que sistemas de gestão certificados e sustentabilidade reportada eram um tema exclusivo para grandes corporações de capital aberto. Com o advento do #ESG e a crescente urgência das questões climáticas, a pressão dentro das cadeias de valor estão alcançando empresas de todos os portes.
Mas será que não estou misturando assuntos? Afinal, certificações ISO não são sinônimos de ESG ou sustentabilidade.
É verdade, certificações ISO não são equivalentes a #ESG ou #sustentabilidade por si só. No entanto, elas oferecem uma base sólida para empresas que desejam avançar nessas frentes. As normas ISO estabelecem padrões de excelência operacional e conformidade em #qualidade, #meioambiente, e #saúde e #segurança, criando um ambiente organizado e controlado que facilita a evolução para um modelo de negócio mais sustentável.
Como as normas ISO podem ser um caminho para o ESG?
A ISO 9001, por exemplo, ao focar na qualidade, contribui para a eficiência operacional e a satisfação do cliente, pilares que se refletem diretamente em práticas de governança. A ISO 14001 orienta as empresas para práticas ambientais responsáveis, que formam a base de qualquer iniciativa de sustentabilidade. Já a ISO 45001 reforça a responsabilidade pelas condições de trabalho seguras, alinhando a empresa com os pilares sociais do ESG.
Essas normas criam a cultura e a disciplina necessárias para que uma empresa possa se expandir rumo a práticas mais abrangentes e integradas de ESG. Elas não são o único caminho, mas são um excelente ponto de partida. As empresas que já possuem essas certificações estão muito mais preparadas para iniciar a jornada ESG e incorporar novas práticas de governança, responsabilidade social e sustentabilidade. E aí há uma infinidade de outras normas que podemos compor a integração trazendo maior robustez (SA 8000, ISO 16001, 37001, 37301, etc.), mas tudo começando pelo básico bem feito tende a ser mais efetivo e rápido.
Outra sugestão importante nessa direção é a Prática Recomendada #ABNT PR 2030, que oferece uma abordagem específica para o ESG. Essa prática recomendada é um excelente guia com critérios de sustentabilidade e governança que complementam e expandem o que as certificações ISO já proporcionam.
Vice-Presidente de Inovação, Conselheiro, Palestrante, Mentor, Senior Board Member Capitalismo Consciente, IBGC CCA, Governança, Tecnologia, Software, Comissão ESG Board Academy, Especialista GLG e Coleman Research
2 mÓtima reflexão meu amigo Jeser! A integração entre qualidade e ESG que você traz mostra uma visão moderna e estratégica, especialmente quando falamos de criar valor para o cliente e para a sociedade. Vejo o papel do Chief Integrity and Sustainability Officer como um passo à frente no alinhamento das operações e da cultura organizacional, conectando áreas que, de fato, muitas vezes operam isoladas. Isso não apenas evita redundâncias, mas permite uma resposta mais ágil e coesa às demandas por transparência e ética no mercado. Empresas que incorporam ESG na gestão da qualidade conseguem ir além do compliance: constroem uma confiança genuína e criam impacto positivo em diversas frentes. No contexto de uma “cultura de qualidade” robusta, alinhar aprendizado contínuo com práticas sustentáveis coloca as organizações em um novo patamar de competitividade e resiliência. Essa perspectiva, além de inovadora, é também estratégica para a sustentabilidade dos negócios a longo prazo.