Publicação de Elaboraty

🌸 A Maternidade e a Carreira: Um Desafio Diário 🌸 Ser mãe é uma das experiências mais gratificantes da vida, mas também pode ser uma das mais desafiadoras. Muitas vezes, nos encontramos em um turbilhão de emoções, tentando equilibrar o amor e a dedicação aos nossos filhos com as exigências de uma carreira que também é importante para nós. Como mãe, vivi na pele essa luta. Tive que abrir mão do primeiro ano de vida do meu filho para não abandonar o último ano da minha faculdade. Essa decisão foi dolorosa e cheia de incertezas. Quando retornei ao trabalho, enfrentei outra dificuldade: fui trocada de função devido ao meu afastamento pela maternidade. Isso me obrigou a encarar novos desafios e mudanças que nunca imaginei ter que enfrentar. Os Desafios que Enfrentamos O desgaste emocional é um dos maiores obstáculos. A pressão para sermos as melhores mães e profissionais pode ser esmagadora. Sentimos culpa ao deixar nossos filhos em casa enquanto vamos trabalhar, e essa culpa muitas vezes nos acompanha durante todo o dia. É normal questionar nossas escolhas: "Estou fazendo o suficiente? Estou perdendo momentos importantes na vida do meu filho?" Esses pensamentos geram ansiedade e insegurança. Além disso, o tempo parece escorregar entre nossos dedos. Entre reuniões, prazos e tarefas diárias, muitas vezes sentimos que não temos tempo suficiente para estar presentes nas pequenas conquistas dos nossos filhos. E a necessidade de abrir mão de momentos preciosos ou oportunidades profissionais para priorizar a maternidade pode ser dolorosa e cheia de arrependimentos. Como Encarar Esse Turbilhão de Emoções Reconhecer seus sentimentos é essencial. Validar suas emoções é o primeiro passo para lidar com elas. Conversar com outras mães ou buscar apoio emocional pode ajudar muito. Estabelecer prioridades também é fundamental; identifique o que é mais importante para você em cada fase da vida e ajuste suas expectativas. Não hesite em pedir ajuda! Ter uma rede de apoio pode aliviar a carga emocional e permitir que você tenha um tempo para si mesma. Celebre suas vitórias diárias, tanto na maternidade quanto na carreira; cada passo conta e merece ser reconhecido. Por fim, pratique o autocuidado. Reserve um tempo para cuidar de si mesma; isso não é egoísmo, mas uma necessidade vital. Cuidar da sua saúde mental e emocional é fundamental para ser a melhor mãe e profissional que você pode ser. Lembre-se: você não está sozinha nessa jornada! Muitas mães enfrentam os mesmos desafios e sentimentos. Juntas, podemos compartilhar experiências, apoiar umas às outras e encontrar formas de equilibrar essa dança delicada entre a maternidade e a carreira. ✨ Vamos conversar sobre isso? Compartilhe suas experiências nos comentários! #jornada #Equilibrio #DesafiosDaMaternidade #ApoioFeminino #carreira

🤰 Maternidade e vida profissional Um tema muito falado, mas que vale a pena refletir, especialmente na fase em que me encontro. Qual a mulher que, a partir dos 30, numa entrevista de trabalho não foi questionada sobre casamento e filhos? Arrisco dizer que grande parte de nós já se sentiu forçada a responder a estas questões, mesmo colocadas em outras palavras. Naturalmente não sou excepção, mas posso dizer que há uns anos fui recrutada grávida, apesar de achar que não seria possível. Mas aconteceu! No entanto, quis a natureza que uma gravidez de risco me levasse a parar antes do previsto, o que me causou frustração e um sentimento de fraqueza por não conseguir responder àquelas que eu achava serem as expetativas em relação a mim. Estava errada. Cada coisa veio no seu tempo e posso dizer que, apesar das dúvidas emocionais pelo meio, hoje sou uma pessoa realizada em ambas as esferas. Anos depois, volto a ter de parar pelos mesmos motivos. Grávida da segunda filha, uma gravidez de risco obriga-me, novamente, a “encostar à box”. Mas hoje, apesar de alguma frustração (mais por não conseguir controlar a situação - talvez por ser muito focada em soluções para tudo), o sentimento de fraqueza não existe. Interromper a vida profissional por motivos relacionados com a maternidade pode desencadear um conflito emocional significativo. Por um lado, há a preocupação primordial com a nossa saúde e do bebé, mas, por outro, essa necessidade pode fazer com que nos sintamos desconectadas de uma parte importante da nossa identidade: a vida profissional. A sensação de utilidade e realização que o trabalho proporciona pode ser fundamental para o nosso bem-estar emocional e mental. Portanto, interromper a carreira temporariamente pode levar a sentimentos de falta de propósito ou até mesmo inutilidade e isolamento social, especialmente se o trabalho desempenha um papel significativo na nossa vida. Nesse contexto, é comum surgir um conflito emocional, pois a necessidade de priorizar a saúde e o bem-estar pessoal entra em conflito com o desejo de continuar a contribuir e sentir-se útil. Mas é importante entender estes sentimentos complexos. Embora a pausa no trabalho seja uma decisão necessária, isso não significa que a mulher perdeu a sua identidade profissional ou a sua capacidade de contribuir de forma significativa para a sociedade. A verdade é que a maturidade profissional e um sistema de apoio forte são aliados importantes para enfrentar os desafios emocionais associados a essa fase de transição e ajudam a encontrar um equilíbrio saudável entre cuidar da saúde pessoal e manter uma conexão com o nosso Eu profissional. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que a maternidade não significa o fim de uma carreira, mas sim uma nova fase que vai trazer crescimento pessoal e, até, profissional. Encontrar um equilíbrio entre esses aspetos pode exigir tempo, paciência e adaptação, mas é possível caminhar nesse agridoce caminho com amor, cuidado e resiliência.

Você se considera resistente ao stress? Na última semana, li um artigo super interessante da Harvard Business Review com dicas práticas para desenvolver uma resistência maior a momentos de stress do dia a dia. Com a proximidade do dia das mães, eu não pude deixar de refletir sobre como a maternidade trabalha, de forma orgânica e constante, os comportamentos verificados em pessoas com alta resistência ao stress: ☑️ Adaptabilidade: na maternidade, não há previsibilidade. É criança doente no dia da reunião, compromissos da escola que surgem de última hora, a rede de apoio que falha em um dia importante. Faz parte, a gente aprende a respirar e redesenhar os planos a todo momento e, na maioria das vezes, ninguém nota o exercício que foi para tudo se encaixar. ☑️ Posicionamento Frente aos Problemas: filhos te ensinam resiliência. Há um velho ditado que diz ‘errei tentando acertar’ e, na maternidade, ele é muito verdadeiro. Mas, o que mais me admira, é o poder de enxergar cada aprendizado e partir para o próximo desafio (com filhos, eles são perenes). ☑️ Conexões Verdadeiras: na minha experiência - assim como no mundo corporativo - as lições para os filhos são sempre mais efetivas quando há uma conexão genuína. Ouvir de verdade, demonstrar interesse real e empatia pela situação do outro são aliados importantes. ☑️ Foco no que Podemos Controlar: o controle completo se perde no momento em que um filho nasce. Alguns pratos vão cair e a maternidade nos ensina a definir, de forma inteligente e estratégica, as prioridades. ☑️ Otimismo: ser mãe é acreditar no bem, acima de tudo. Acreditar que o mundo tem jeito e que eu posso fazer ele melhor, porque os meus filhos viverão nesse mundo. Ser mãe é um exercício diário de otimismo. A maternidade me mudou e muda todos os dias, me ajudou a desenvolver e aprimorar habilidades e, principalmente, me deu propósito para ser melhor todos os dias. Eu tenho muito orgulho de ser mãe e também da carreira que estou construindo - e, como os líderes resistentes ao stress, prefiro focar no quanto a maternidade me torna mais completa e eficiente e não nos problemas e desafios circunstanciais (que sim, aparecem todos os dias). Feliz dia para todas as mães! #maternidade #maecomcarreira #filhosnocurriculo

A temida Maternidade no mercado de trabalho. Existem muitas coisas que assustam no mercado de trabalho, para nós mulheres, sinto que a carga é um pouco mais pesada, enquanto a sociedade nos cobra sobre “casar, ter filhos”, o mundo corporativo nos amedronta quando nos deparamos com entrevistas de emprego onde algumas perguntas são feitas como “tem filhos? Pretende ter filhos? Se sim, daqui quantos anos? Com quem seu filho vai ficar? E se ficar doente? Perguntas essas que raramente são feitas para um homem, que também é pai e tem responsabilidade igual na criação e cuidado do filho. Quando escolhi minha profissão sabia que era um universo conhecido como “masculino”, já ouvi diversas perguntas do tipo “te respeitam? Como é trabalhar no meio de tantos homens?” Sim, me respeitam, porque eu imponho respeito, mas sim, ja ouvi piadinhas ou “apelidos” que jamais seriam proferidos a um homem. Sempre tive uma batalha interna de qual seria o momento certo para ter um filho, pensando na minha carreira profissional e acredito, que não exista um momento, sempre terão pensamentos ou situações que farão com que surjam dúvidas ou medos, onde você acaba ficando em uma linha tênue de escolher entre sua profissão, que está “voando” ou “parar” por um tempo para realizar um sonho de vida, ser mãe. É uma decisão difícil, digo que diversas vezes pensei em deixar esse sonho de lado pela minha carreira profissional, mas até onde os filhos “tiram de nós” nosso potencial? Nosso conhecimento? Nossa garra? Nossa força de vontade e dedicação? Hoje sou mãe, de um príncipe lindo de apenas 2 meses, que me encoraja todos os dias a ser melhor, a encarrar qualquer adversidade, preconceito ou medo que vier a aparecer ao longo dos anos, porque eu posso SIM, ser uma ótima mãe e uma excelente profissional na mesma proporção. Já ouvi muitas vezes essa frase, e levo ela no coração e entendendo que Deus sabe dos nossos sonhos e desejos “Um filho abre todas as portas, se você acha que já tinha portas abertas na sua vida, você vai ver o que vem pela frente.” Então, não desista do seu sonho pela sua carreira, ou da sua carreira pelo seu sonho, é possível fazer com quem as coisas andem juntas, é ter a fé e esperança que o mundo corporativo está mais aberto ao maternar, ao contratar não somente mãe, mas profissionais que antes de serem mães, são mulheres, são profissionais e merecem ter as mesmas oportunidades e chances no tão temido mercado de trabalho pós maternidade.

Texto perfeito! 👏🏻👏🏻 O que faz de nós mães, menos profissionais? Pelo contrário, a maternidade nos transforma em pessoas ainda mais capacitadas, organizadas, amadurecidas, fortes e verdadeiras leoas para enfrentar a cada dificuldade ou desafio tanto pessoal quanto profissional.

Essa imagem tem quase 8 anos e de lá pra cá eu diria que acumulei alguns aprendizados que mudaram, e muito, a minha percepção sobre a relação entre a maternidade e o mundo profissional. Vou aproveitar o Dia das Mães e compartilhar alguns aqui na esperança de diminuir a ansiedade e a energia gasta com tanta ruminação interna nesse período de tanta expectativa boa e ruim e de sentimentos completamente antagônicos: - o primeiro e talvez o mais importante: não abra mão do seu sonho de ser mãe por causa da sua carreira, e nem abra mão do seu sonho de carreira se o seu sonho também é ser mãe. Só a gente sabe o esforço que é ocupar alguns lugares e o mundo não é essa coisa binária onde é preciso desistir de uma escolha pela outra. Não vai ser fácil, mas maternidade e carreira podem coexistir e se complementar de muitas formas - o mundo não vai acabar se você perder aquela reunião por causa do seu filho ou se você perder a reunião de pais por causa do seu trabalho. Busque construir, dentro do possível, uma boa rede de apoio materna e boas parcerias no trabalho para que a engrenagem siga funcionando mesmo quando você não está - esse pode parecer polêmico, mas escolher o parceiro certo hoje é o que vai fazer a diferença na sua carreira e no seu maternar amanhã. O filho da sua sogra não é seu filho e se ele for, vai te "atrasar" mais do que o filho que você gerou 😉 - não custa repetir: não se culpe. Você é a melhor mãe que o seu filho pode ter. E é também a melhor profissional que pode ser. Mas... não tente abraçar o mundo! Delegue, mesmo que você ache que as coisas não serão feitas da forma que você faria. O que importa é que sejam feitas - se em algum momento você sente que sua maternidade é uma questão no lugar que você trabalha, tenha uma conversa aberta com a sua liderança. Se não sentir essa abertura, talvez seja hora de você mudar de lugar. Tem muita empresa e chefe sacana por aí, mas tem muita empresa e líder que acolhe muito bem as mães - e nunca esqueça, a maternidade é potência e nos transforma em profissionais muito melhores. Nenhuma negociação no trabalho vai ser mais desafiadora do que convencer seu filho a ir com roupa de frio pra escola, então imagina só as competências que a gente vai desenvolvendo ao longo do nosso maternar A gente precisa sim de legislações mais duras com empresas que demitem após a licença maternidade (os dados estão aí e não mentem: mais da metade deixam os empregos no 1° ano de vida do filho), estímulos para contratação de mães e um estado que garanta a rede de apoio que falta a muitas mães por esse país. Mas ao longo desses quase 8 anos de maternidade, sigo acompanhando muitas colegas em uma bolha mais privilegiada que também passam todo tipo de perrengue durante a tentativa de conciliar a maternidade com a carreira. E não precisa ser assim. Meu desejo nesse Dia das Mães é que todas nós possamos ter uma maternagem cada vez mais leve! ❤️

Será que realmente é possível alcançar o equilíbrio entre maternidade e a carreira sem sacrificar nenhum dos lados? Ou será que essa jornada em busca do sucesso nos faz esquecer o que realmente importa na vida? Se tem algo que a maternidade pode nos ensinar é a lidar com desafios! Porém quando esses obstáculos se misturam com a busca pelo sucesso essa jornada pode ser cheia de reviravoltas, questionamentos e momentos capazes de nos fazer duvidar de nossas próprias capacidades. Entre estar com o corpo presente em uma reunião, porém com a mente longe pensando no filho que ficou em casa doente ou acordar mais cedo para adiantar demandas do trabalho e ser interrompida para preparar o café da manhã das crianças... A única certeza é que essa montanha-russa emocional, não é culpa sua! E diante do fardo de pensar se é possível conciliar a maternidade com o avanço na carreira, eu sinto que preciso lhe dizer uma coisa: Não desista agora! Por que ainda que a maternidade não seja feita apenas de sorrisos, eu posso garantir que as decisões difíceis e as muitas responsabilidades não são apenas sobre você e se você continuar insistindo, o futuro poderá te mostrar isso! Ser mãe e avançar no mercado de trabalho não se resume a capacidade de equilibrar agendas. Algo que não disseram pra você é que sucesso na carreira de uma mãe é sobre amadurecer e ser estratégica, entendendo que crescer profissionalmente é tanto acreditar no próprio potencial e escrever uma história que te destaque como protagonista da sua narrativa, quanto também um ato em favor do futuro dos filhos. A gente ouve dizer que ser mãe nos torna mais fortes, resilientes e capazes de enfrentar qualquer desafio que a vida nos apresente. E tirando toda a romantização do cansaço, da solidão, da síndrome da impostora, da falta de acesso e de políticas de suporte, talvez a nossa força seja coletiva e venha do compartilhar das nossas experiências, sejam elas boas ou ruins, positivas ou negativas, de conquistas ou de derrotas e principalmente de saber que temos umas as outras, pois isso nos impulsiona a seguir em frente, mesmo nos momentos mais difíceis. E aproveitando esse momento juntas, você pode ficar a vontade para compartilhar sua história real aqui nos comentários, desabafar, falar de suas experiências e aprendizados caso seja mãe ou apenas ouvir, ler e trazer suas dúvidas caso esteja planejando se tornar uma. Porque no final do dia, ser mãe é mais do que uma responsabilidade, é uma fonte infinita de inspiração para conquistar o mundo!

Fala pessoal, hoje quero quero compartilhar um pouco sobre mim com vocês! E não tem como falar de mim, sem falar do Arthur, esse carinha lindo de sorriso amarelo, cheio de energia, que ama robôs e tecnologia e me deu o titulo de mamãe! Conciliar maternidade e vida profissional é um grande desafio, mas eu não imaginava quão desafiador seria essa nova fase da minha vida. A três anos atrás recebi o disgnótisco do Arthur de TEA nivel 1 de suporte, desde o laudo eu nunca tive resistência a aceitar e entender o autismo, o que mais me pegava era o medo de como conseguiria conciliar a nova rotina de tratamentos do Arthur com a minha vida profissional, já que eu não poderia abrir mão de nenhuma das duas. Ser mãe em tempo integral é um desafio admirável, mas e quando você é uma mãe que trabalha período integral? A maternidade atípica traz consigo uma jornada única, onde equilibrar carreira e responsabilidades familiares se torna uma arte de malabarismo emocional e prático, muitas vezes deixamos todas a bolinhas cair e temos de recomeçar tudo de novo, mas faz parte do show. Desde que me tornei mãe, tenho aprendido a gerenciar meu tempo de forma mais eficiente. Trabalhar em período integral significa não apenas estar presente no escritório, mas também estar presente para minha família, garantindo que cada momento seja valorizado e aproveitados ao máximo, as vezes nós somos vencidos pelo cansaço, mas esses dias também são parte do dia a dia e tudo bem! Os desafios são muitos: da logística diária de escolas e terapias e a gestão das expectativas no trabalho, cada dia é uma oportunidade de crescimento e adaptação. A maternidade atípica ensina a ser flexível, resiliente e a valorizar cada conquista, tanto pessoal quanto profissional. E nessa jornada é importante reconhecer que esse equilíbrio pode ser, e é um desafio constante. Encontrar suporte, seja através de redes de apoio familiar, colegas compreensivos ou políticas de trabalho flexíveis, faz toda a diferença. Aos pais e mães que enfrentam esses desafios diariamente, saibam que vocês não estão sozinhos. Nossa jornada é única, mas juntos podemos compartilhar experiências, aprender uns com os outros e criar um ambiente onde todos possam prosperar, tanto em casa quanto no trabalho. Então meus amigos lembrem-se, um dia de cada vez e no fim de cada dia tudo vale a pena! ✨ #MaternidadeAtípica #TrabalhoPeríodoIntegral #Equilíbrio #Flexibilidade #Resiliência #LinkedInParents

“Você tem filhos? E com quem eles ficarão para você trabalhar?” Pergunta indelicada para o RH fazer. Pergunta inconveniente para a profissional responder. Mas....o mais complexo: Pergunta desafiadora para ser executada! De fato, com quem vamos deixar a enorme responsabilidade do cuidar dos nossos filhos enquanto trabalhamos?  Desafiadora para executar e para trabalhar isso dentro da gente. “Volto a trabalhar assim que acabar a minha licença maternidade? Mas ele é tão novinho...será que consigo deixá-lo?”. “Dar um tempo e retornar depois? Mas será que eu consigo me recolocar depois de 1...2...3 anos?”. “Devo dividir meu tempo entre filhos e trabalho? Como será essa sobrecarga, será que vou dar conta?”. Ou ainda, que é a maioria, "não tenho escolha alguma a não ser voltar a trabalhar". Qualquer um dos caminhos terão perdas e ganhos. Mas qual a perda que te fará sofrer mais? Ou qual ganho que você não abre mão de jeito nenhum? Trabalhar o dia todo....dar um tempo e se dedicar exclusivamente....ou meio a meio - como foi o meu caso, pisando no freio, trabalhando menos e consequentemente ganhando menos e precisando reorganizar os gastos mas, no meu íntimo, estar presente nos primeiros passos, palavras e sentimentos expressados da minha filha era o ganho que eu não abriria mão, pois a perda disso me traria muito mais sofrimento. Decisão de fórum íntimo. Sem julgamentos. Sem certo ou errado. Somente acolha a sua decisão, ‘se’ acolha, 'se' abrace e siga. Após decidir o caminho, assuma sua história. Assuma, sem medo ou culpa (se é que a gente consegue tirar a culpa!). Não tenha medo de explicar futuramente numa entrevista porque ficou 2 anos sem trabalhar, se esse for o seu caminho. Ou de ter que explicar ao seu filho porque você não pôde estar com ele naquele passeio no meio da tarde de uma 4ª feira. A sua história assumida e vivida, genuinamente, te dará segurança para explicar qualquer caminho escolhido. Viva o seu “Maternar” do seu jeito. Com os filhos, "os dias são longos e os anos são curtos" (frase de Marcos Piangers) então escolha suas batalhas e viva o seu "Maternar". E para você, minha amiga mamãe e profissional, como foi esse processo? Feliz Dia das Mães 🧡 (na foto está eu e Helena no primeiro dia de escola dela e, na outra, o mimo de dia das mães 😍 )

Você já parou para pensar que, de todas as decisões que tomamos na vida, a de ter filhos é uma das mais profundas? Não é como escolher uma carreira, onde podemos mudar de caminho, ou decidir se vamos nos mudar para outra cidade, porque sempre há a possibilidade de voltar. Decidir ter filhos mexe com o nosso futuro e, de certa forma, com a ideia de quem somos e quem queremos ser. A pressão começa cedo. Desde que somos pequenas, ouvimos histórias sobre o amor maternal como se fosse um destino natural, uma fase inevitável da vida adulta. Mas… e se não for? E se a maternidade for uma escolha e não um caminho obrigatório? A verdade é que decidir ter filhos não é apenas sobre estar pronta para cuidar de outra vida. É sobre se questionar o que isso significa para você. É se perguntar se você está disposta a renunciar partes de si mesma que talvez você nem sabia que amava tanto. E aí vem o dilema. Porque ao mesmo tempo que ouvimos que filhos são uma bênção, também ouvimos sobre as noites mal dormidas, os sacrifícios constantes e a mudança definitiva da rotina. Ouvimos que a maternidade é um ato de amor, mas não nos contam que é também um teste de paciência, um constante aprendizado sobre limites – os nossos, os deles, e os do mundo ao redor. Será que é isso que torna essa decisão tão difícil? O medo de perder de vista quem somos agora? O medo de nos arrependermos daquilo que poderíamos ter feito sem filhos, ou pior, o medo de nos arrependermos de não os termos? Vivemos cercadas por expectativas sociais, familiares e até culturais, que nos dizem que “uma mulher só se completa com a maternidade”, mas ao mesmo tempo sentimos o peso de uma responsabilidade que, talvez, não nos contaram toda. A decisão de ter ou não filhos nunca é apenas sobre ser mãe. É sobre reconhecer o poder de decidir sobre a própria vida. De entender que não existe caminho certo ou errado, apenas aquele que é verdadeiramente seu.