Queria trazer um assunto que estou vivendo frequentemente em processos seletivos para as pessoas da minha rede refletirem um pouco comigo…
Sim, a minha experiência profissional em grande maioria foi em estágio e iniciação científica.
Apenas 1.500h de estágio em um único ano, (1.000 horas a mais que o rotineiro na biomedicina, já que precisamos de 500h de estágio para aprovação de nossas habilitações no conselho).
Fazendo as contas, só de estágio, isso dá apenas 62 dias e meio trabalhados caso trabalhasse 24 horas. São apenas 90.000 minutos, 5.400.000 segundos, apenas em um único ano. Isso sem contar todo o tempo de estudo e pesquisa pessoal.
Muitas vezes assumi responsabilidades que não me cabiam como estagiário, brinco que fazia tudo, só não assinava no final. E sempre com um sorriso no rosto, tudo para poder aprender ao máximo.
Acredito que os que já dividiram bancada comigo sabem, eu nunca me entrego ou entrego resultados pela metade, sempre 110%, 120%, sempre o meu máximo.
Além disso, dois anos de iniciação científica, são aproximadamente 1.450 horas por ano, 2900 horas, apenas. Ao todo algo como 4.400 horas de dedicação à bancada na faculdade (carga horária maior que as aulas em si).
Foram anos maravilhosos na faculdade, que me dediquei ao extremo, apaixonado por cada segundo que passei na bancada. Sou extremamente grato por cada mestre que pude ter a honra de ter conhecido e aprendido junto.
Mas claro, eu era apenas um estagiário. Hoje vejo que infelizmente toda a minha dedicação e experiência é simplesmente nula, porque eu era apenas um estagiário, um mero estagiário…
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