Infelizmente, as consequências das mudanças climáticas vêm se tornando cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade atual. A principal delas está interligada ao aquecimento global, o qual associa-se diretamente ao aumento da concentração dos famosos ‘gases do efeito estufa’ na atmosfera. Esses gases são - em sua maioria - o dióxido de carbono, metano e óxidos nitrosos que acabam retendo o calor que auxilia no aumento anormal da temperatura da Terra, além de influenciar nos padrões de precipitações pluviométricas, sendo que algumas regiões sofrem com o aumento de enchentes e alagamentos, enquanto outras enfrentam secas severas. Um dos afetados associados ao aumento dessas consequências é a produção agrícola - a qual é muito forte no país, tendo em vista que elas dependem diretamente de fatores climáticos como a temperatura e as chuvas. Além disso, as mudanças climáticas influenciam nos padrões de aparecimento de doenças e pragas em determinadas regiões e também influenciam o grau de degradação do solo. Isso não afeta diretamente apenas os produtores, como também os consumidores, uma vez que toda a adaptação do setor agrícola implicará em aumentos no investimento da produção e, pela escassez, consequentemente haverá aumento de oferta, ocasionando em um ‘boom’ nos preços. Para contornar a situação e evitar a intensificação das problemáticas associadas, pode-se considerar que a agricultura sustentável seja uma forte aliada na redução dos problemas associados, tendo em vista que um solo bem manejado e preservado pode auxiliar melhor no desenvolvimento das plantas, além de poder sequestrar carbono. Várias estratégias já vem sendo estudadas pela agricultura nacional, sendo um deles o Plano da Agropecuária de Baixo Carbono (ABC) criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que no período de 2010 a 2020 beneficiou 52 milhões de hectares reduzindo a emissão de 170 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera realizando as ações de: - Recuperação de Pastagens degradadas - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs) - Sistema Plantio Direto (SPD) - Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) - Florestas nativas plantadas - Tratamento de Dejetos Animais - Adaptação às Mudanças Climáticas #engaj #engenhariaambiental #sustentabilidade
Publicação de ENGAJ - Engenharia Ambiental Jr.
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Em 2022, tive o prazer de ter sido publicado um artigo que escrevi sobre "Escassez Alimentar x Mudanças Climáticas". Agora em 2024, vemos como este assunto é extremamente importante para todos nós. As mudanças climáticas não vão apenas afetar lavouras e os animais, mas também toda a logística destes produtos. Tristemente, estamos vendo isso acontecer na prática no Rio Grande do Sul. O clima não espera. Nós temos que atuar na prevenção de riscos e viver em cooperação com o meio ambiente. Adaptabilidade em cooperação deve ser nosso novo objetivo. #esg #climatechange #food #logistic #companies
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Por muito tempo, o aquecimento global foi tratado apenas como um problema ambiental, como se o aumento da temperatura fosse responsável apenas pelas mortes de alguns “bichinhos”. Ledo engano, a emergência climática, desde a Covid-19, deixou de ser apenas um problema ambiental e passou a ser também um problema econômico. O desmatamento das florestas, somado à elevação das temperaturas preocupa pesquisadores da saúde também por causa dos seus impactos na transmissão de doenças patogênicas. “70% das doenças infeciosas circulam entre animais e humanos (zoonoses). Dentro disso, 72% são causados por patógenos da vida silvestre. Então, quando os ecossistemas são abalados, apresentam maior risco de transmissão de patógenos para humanos”. IEA, 2021. Ademais, nos últimos anos, com o cenário marcado por eventos climáticos extremos como geadas, períodos de seca e excesso de chuva, ocorrendo de forma desordenada e fora dos períodos habituais, vem se desencadeando uma preocupação crescente com a degradação do solo, forçando agricultores a redesenharem suas estratégias de plantio. Além de prejudicar a produção agrícola, as mudanças climáticas impactam diretamente os preços dos alimentos, pela instabilidade na oferta de alimentos, “quebras de safras” e oferta de alimentos, representando um desafio adicional no cenário mundial, com um possível aumento da fome (Santos, 2024). Então, independentemente do setor, seja de um setor eletrointensivo, agronegócio, saúde, bens de consumo e outro, importante a política de sustentabilidade da empresa ter uma estratégia climática de redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) e na ampliação do consumo de energia de fontes renováveis. Além disso, a definição de ações da agenda climática deverá ser apoiada por estudos de oportunidades e riscos climáticas, sendo que os riscos relacionados ao clima estejam integrados no mapa estratégico da companhia. #urgênciaclimática #planejamentoestratégico #conselhos
A emergência climática é tema material do conselho de sua empresa?
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A crise climática é uma das maiores ameaças que a humanidade enfrenta atualmente, e sua origem está intimamente ligada às atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a agricultura intensiva. Dentre os diversos fatores que contribuem para o aquecimento global, a alimentação emerge como um componente crítico, devido à sua relação complexa com as emissões de gases de efeito estufa, a degradação do solo e a exploração de recursos naturais. Embora muitas vezes subestimada nas discussões sobre meio ambiente, a maneira como produzimos, transportamos e consumimos alimentos exerce um impacto profundo sobre o planeta. Leia matéria completa em nosso site!
Alimentação e crise climática: como nossas escolhas impactam o planeta
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Com o avanço dos eventos climáticos catastróficos, muito se fala sobre a importância de mitigá-los através da união de políticas públicas e iniciativas privadas, o setor que hoje que mais sofre o impacto direto dessas questões, definitivamente é o agrícola, desde a ponta da produção ao que chega para as mão do consumidor final. Mas como e por que empresas do setor agrícola DEVEM se preocupar com as causas e efeitos das mudanças climáticas? As culturas são sensíveis às mudanças de temperatura e a produção de CO2 na atmosfera. Temperaturas mais altas com escassez de chuva levam a aridez. Escassez leva ao aumento da precificação, fazendo com que muitos consumidores busquem substituições mais baratas ou industrializadas, também ocorre aumento dos números referentes à insegurança alimentar. O excesso de CO2 na atmosfera e alterações climáticas podem causar alterações fisiológicas nas plantas, afetando a fotossíntese e a qualidade do produto entregue. Se você estiver buscando formas de mitigar os efeitos das mudanças climáticas em prol do seu negócio, a Vergo pode te ajudar nisso! Oferecemos consultorias ambientais para empresas que, assim como você, querem subir de nível e se adequar ao mundo atual! #ConsultoriaAmbiental #CriseClimática #GestãoAmbiental #SetorAgrícola
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Em 2015, o Acordo de Paris estabeleceu que a temperatura global não ultrapassasse a meta de 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais, visando conter os impactos do aquecimento global. No entanto, dados do serviço europeu de Observação da Terra (Copernicus) apontam que, entre fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, a temperatura média global ficou 1,52 °C acima dos níveis pré-industriais. Embora esse valor não configure um aumento significativo em relação à meta inicial estabelecida, ele alerta para a urgência na adoção de estratégias eficazes em diferentes setores da economia. Como líder mundial na produção de alimentos, o Brasil tem um papel muito importante na mitigação dos impactos climáticos, embora seja líder no quesito sustentabilidade e, portanto, parte da solução. O sistema de plantio direto (SPD) que teve seu início na década de 70 é um exemplo claro. Entre 2006 e 2017, a área cultivada sob SPD cresceu 84,9%, segundo Fuentes-Llanillo e colaboradores (2021), demonstrando o potencial de crescimento do manejo conservacionista, reflexo da preocupação do produtor em investir em sistemas mais resilientes. Contudo, ainda há muito o que ser feito. Outras práticas de manejo também contribuem para a mitigação climática ao mesmo tempo que promovem uma produção mais sustentável e ainda podem garantir a participação no mercado de carbono. Saiba como a Agoro Carbon pode te ajudar! Fale conosco e descubra como adotar essas práticas e participar do mercado de carbono: https://lnkd.in/eFCs2tJi #MercadoDeCarbono #CarbonoNoSolo #Agricultura #MudançasClimaticas
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🌿 Mudança Climática gera Seca Severa: Os Impactos no Campo, na Mesa e no Bolso de Todos Nós 📢 O setor empresarial tem um papel vital nessa transformação, e a Domani Global está aqui para te apoiar nessa mudança, especialmente nas suas ações no escopo 3 das emissões ou ACV (Análise do ciclo de vida) ou LCA (Life-cycle assessment). Através de inovações sustentáveis, podemos não apenas mitigar os impactos das emissões, mas também fortalecer a resiliência da cadeia produtiva, desde os fornecedores até o consumidor final. A Domani Global oferece soluções que geram impacto positivo para o meio ambiente e os negócios utilizando de tecnologias inovadores como IA generativa, Analytics e banco de dados em tempo real, ajudando empresas a reduzir suas emissões indiretas (escopo 3) através de seus fornecedores e clientes a adotar práticas promovem o inventário das suas emissões, a descarbonização (Inset) e a integração com a compra dos créditos offset, promovendo uma produção mais limpa e eficiente. O futuro da produção de alimentos e da sustentabilidade está nas nossas mãos – e as ações que tomamos hoje, com foco em toda a cadeia de valor, são essenciais para garantir um amanhã mais sustentável. 🌱 O Brasil está enfrentando uma seca severa que afeta todas as regiões, desde a Floresta Amazônica até o semiárido nordestino. Esse cenário extremo vai muito além de uma crise ambiental – ele está impactando diretamente a produção de alimentos, a energia que consumimos e até a nossa saúde. 🌱 Produção de Alimentos em Risco Com a falta de chuvas prolongada, os produtores rurais estão lutando para manter suas colheitas. Essas perdas não só afetam a segurança alimentar, mas também aumentam o preço dos alimentos para todos nós. Quando a oferta diminui, os preços sobem, pressionando ainda mais a inflação e o custo de vida. 💡 Energia Mais Cara, Inflação em Alta A escassez de água nos reservatórios hidrelétricos está forçando o país a recorrer a usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Isso eleva o custo da energia e afeta diretamente o bolso dos brasileiros, ao mesmo tempo em que dificulta a produção e logística de alimentos. Estamos diante de um ciclo perigoso de aumento de custos, tanto na produção quanto no consumo, que agrava a inflação. 🚨 Precisamos todos Agir Juntos Essa crise nos força a refletir sobre a conexão entre o modo como tratamos o planeta e os impactos que estamos sentindo no dia a dia. Precisamos urgentemente adotar práticas mais sustentáveis que protejam tanto nossos recursos naturais quanto a produção de alimentos, garantindo que o Brasil mantenha sua capacidade de alimentar o mundo. #Sustentabilidade #ProduçãoDeAlimentos #CriseHídrica #MudançasClimáticas #Energia #Inovação #ESG #DomaniGlobal 😉
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Vivemos um momento crítico no Brasil, marcado por uma combinação devastadora de seca prolongada e queimadas intensas. Este cenário é um reflexo da falta de equilíbrio entre o uso sustentável dos recursos naturais e a preservação ambiental. A seca e as queimadas não são apenas consequências do clima, mas também de práticas que não consideram o futuro. É urgente a necessidade de adotarmos estratégias sustentáveis de gestão de recursos hídricos e uso da terra, que levem em conta a regeneração dos ecossistemas e a adaptação às mudanças climáticas. Soluções como o reuso de água, o manejo florestal responsável e a transição para uma economia de baixo carbono devem ser prioridade para empresas, governos e sociedade. A sustentabilidade não é mais uma escolha, mas uma necessidade. Precisamos unir esforços para garantir um futuro onde o acesso à água e a preservação dos nossos biomas sejam uma realidade.
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As emissões de metano estão impulsionando a mudança climática. A agropecuária é a fonte predominante. As emissões de animais - provenientes de esterco e liberações gastroentéricas - são responsáveis por cerca de 32% das emissões de metano causadas pelo ser humano. O crescimento populacional, o desenvolvimento econômico e a migração urbana estimularam uma demanda sem precedentes de proteína animal e com a população global se aproximando de 10 bilhões, espera-se que esta fonte aumente em até 70% até 2050. No entanto, o metano agrícola não tem origem apenas de animais. O cultivo de arroz em casca - em que campos inundados evitam que o oxigênio penetre no solo, criando condições ideais para bactérias emissoras de metano - é responsável por outros 8% das emissões relacionadas ao ser humano. O metano é o principal contribuinte para a formação do ozônio ao nível do solo, um poluente perigoso do ar e gás de efeito estufa, cuja exposição causa 1 milhão de mortes prematuras a cada ano. O metano é também um poderoso gás de efeito estufa. Durante um período de 20 anos, ele é 80 vezes mais potente no aquecimento do que o dióxido de carbono. O metano tem sido responsável por cerca de 30% do aquecimento global desde a época pré-industrial e está proliferando mais rapidamente do que em qualquer outra época desde que a manutenção de registros começou nos anos 80. De acordo com dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, mesmo quando as emissões de dióxido de carbono desaceleraram durante os bloqueios relacionados à pandemia de 2020, o metano atmosférico disparou para cima. Como podemos reduzir as emissões de metano? O Conselheiro de Sistemas Alimentares e Agricultura do PNUMA, James Lomax, diz que o mundo precisa começar "repensando nossas abordagens ao cultivo agrícola e à produção pecuária". Isso inclui alavancar novas tecnologias, mudando para dietas ricas em plantas e adotando fontes alternativas de proteína. Lomax diz que isso será fundamental se a humanidade quiser reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global a 1,5°C, uma meta do acordo de Paris sobre mudança climática. https://lnkd.in/dRi35yYq
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Como dizem os especialistas, estamos na era da “fervura global”. É o novo “anormal” climático. Apontando como efeito das mudanças do clima, causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis. O que isso pode impactar no setor agro? Responda nós comentários. 👊👉 Matéria completa abaixo. ⬇️ https://lnkd.in/d3iHZgFa
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Entre os dias 11 e 22 de novembro, o Azerbaijão sediará a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29 Azerbaijan). O evento representa uma oportunidade para que os líderes globais proponham soluções concretas que resultem em compromissos reais para mitigar os impactos das alterações climáticas. O Brasil já enfrenta episódios que comprovam essa realidade. As chuvas entre abril e maio no Rio Grande do Sul afetaram mais de dois milhões de pessoas e causaram mais de 180 mortes. A seca em diversas regiões do país, agravada pelas queimadas ilegais, contribuiu para a morte de centenas de animais e para o aumento no preço de alimentos como açúcar, feijão, carne e café. Além disso, especialistas preveem que a queima de canaviais pode elevar o preço do etanol em até 10% até o fim da safra 2024/2025. Além disso, nos centros urbanos no Brasil, há uma demanda urgente por investimentos em transporte público movido a energia limpa, capaz de reduzir as emissões de CO2. No entanto, esse transporte precisa ser eficiente, seguro e acessível para incentivar as pessoas a deixarem seus carros nas garagens. Entre os dias 9 e 13 de setembro, São Paulo registrou a pior qualidade do ar no mundo, segundo a plataforma suíça IQAir: First in Air Quality, que mede a qualidade do ar de grandes cidades. Nesse período, não foram adotadas medidas públicas para conter as emissões de CO2, como o rodízio de veículos. A agricultura também precisa se tornar mais sustentável, assim como a indústria de bens de consumo. Aliás, o consumo desenfreado, que muitos de nós estimulamos, é um dos fatores que contribuem significativamente para o agravamento da crise climática. Um esforço coletivo é necessário para reverter esse cenário. O mundo está à beira de um colapso climático e, se nada for feito, a situação se agravará ainda mais. #meioambiente #COP29 #mudançasclimáticas #Brasil
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