Turismo Ferroviário |
Hoje apresentei no X Congreso Internacional Científico-Profesional de Turismo Cultural o resultado de uma pesquisa realizada por mim e pelos colegas do IPT, no ambito do projeto GAMwayTrain.
Especialmente durante as décadas de 1980 e 1990, várias linhas ferroviárias em Portugal foram desativadas. Esta situação levou ao abandono de grande parte do património ferroviário que se encontrava nas estações e apeadeiros.
Num esforço para revitalizar e dar nova vida a estas antigas linhas ferroviárias, a Infraestrutura Portugal, em colaboração com os municípios locais e o fundo Revive, tem vindo a promover a recuperação das estações e apeadeiros nas Ecopistas, incentivando a promoção cultural e sustentabilidade social destas localidades.
Como tal, para avaliar até que ponto as Ecopistas têm contribuído para a sustentabilidade e preservação do património ferroviário, foi realizada uma análise das estações restauradas/reabilitadas e das suas funcionalidades atuais.
Tendo sido possível concluir que a criação das Ecopistas inspirou diversas organizações a renovar mais de 32 estações e apeadeiros, levando à preservação de algum património ferroviário existente, nomeadamente a conservação de azulejos e elementos arquitectónicos originais, existindo mais 8 alojamentos (exemplo: Estações de Basto, Casa dos Corações, TrainSpot, entre outros) e museus (Museu Interactivo do Megalitismo, Núcleo Museológico Ferroviário, etc.), 7 restaurantes (Barba Azeda, Cais da Villa, Restaurante Estação, ...), entre outras funcionalidades enquadráveis no turismo.
Infelizmente, muito do património ainda está devoluto ou sem funcionalidades que lhes permita ter uma nova vida e dignificar este património. A ligação ao turismo pode ser uma oportunidade.
#infraestruturasdeportugal #IP #IPPatrimonio #Ecopistas #CITC #Revive
#CITC_Cordoba