Quantos projetos você conhece que terminaram dentro do prazo e do orçamento? Agora, quantos tiveram um cronograma eficaz como base? Um cronograma mal estruturado é como um GPS quebrado: não adianta ter o destino se você não sabe como chegar lá. Boas práticas para elaboração de cronogramas não só aumentam as chances de sucesso, mas também fortalecem a colaboração da equipe e a transparência no projeto. Um bom cronograma vai além de datas e atividades. Ele é um modelo dinâmico que: ↳ Prevê cenários: Através da atualização constante, permite ajustes rápidos a mudanças de escopo ou atrasos. ↳ Comunica com clareza: Indica o que, quando e quem é responsável, evitando dúvidas ou falhas na execução. ↳ Integra stakeholders: Torna o progresso visível e facilita decisões baseadas em dados reais. Entre as melhores práticas que aprendi, destaco: ↳ Planeje antes de programar: Primeiro, defina as estratégias e objetivos; depois, crie o cronograma com base nessas decisões. ↳ Evite detalhes desnecessários: Um cronograma muito detalhado é caro e difícil de gerenciar; já um superficial compromete o controle. ↳ Atualize regularmente: A frequência depende do projeto, mas cada atualização deve gerar insights para otimizar o progresso. ↳ Controle mudanças: Qualquer alteração deve passar por um processo claro de aprovação, garantindo a integridade do cronograma. O cronograma certo pode salvar o seu projeto. E você? Qual foi o maior desafio que enfrentou ao elaborar um cronograma? Compartilhe sua experiência nos comentários! Vamos trocar ideias sobre como melhorar ainda mais essa prática.
Um grande problema hoje em projetos é a necessidade do cronograma "certo" no início do projeto. Um bom planejamento macro inicial, tendo suas evoluções de maturidade ao longo do desenvolvimento do projeto ajudam demais em realinhar o caminho da obra, sem ter que necessariamente reprogramar todo o contexto. O entendimento do planejamento em ondas sucessivas é um bom auxílio para gerenciamento de grandes projetos
São ótimas práticas para o planejamento! Quanto ao orçamento, todo orçamento é uma estimativa e a sua precisão depende do grau de detalhamento dos projetos. Além disso, ainda sofremos com muitas instabilidades de preços de insumos e riscos, sendo fundamental orçar contingências calculadas por métodos de gerenciamento de riscos. Com isso, a chance de sucesso do seu budget aumenta e muito!
Projetos de menor porte já vi vários que terminaram dentro do orçamento. Da mesma forma, projetos de energia renovável (usina fotovoltaica) tem sido entregues dentro ou até abaixo do budget. Mas fora desse contexto, de fato, é incomum.
Muito útil Eurípedes Costa Boas práticas são fundamentais.
Excelente provocação Eurípedes Costa! Passa um filme na minha cabeça com todos seus comentários. Destaco algumas dores: O planejador não ter domínio sobre o projeto ao qual está acompanhando; Datas "colocadas" nos cronogramas forçando um "querer" e atividades fora do escopo que forçam os gerenciamentos de mudanças e quando mal gerenciados podem acarretar em pleitos. Procuro sempre estar à par dos projetos e sempre que possível no campo/obra, isso minimiza diversos problemas no agora e no futuro e procuro sempre apresentar, mesmo que com a data de necessidade estourada, a data fim que com isso conseguimos buscar recursos para realinhar as rotas.
Cronograma é orientativo, desde que siga tecnicamente uma logística exequível!!
Concordo
Coordenador de PMO na EQC | Engenheiro Civil | Gerenciamento e Planejamento de Obras | PMP | PMO-CP | PMI-SP | PMI-RMP | OKR-CP | BIM 4D e 5D | MBA | Gerente de Projetos | Lean Construction | Mentor
1 mEntão Eurípedes, uma grande dificuldade que um dia tive foi eliminar um #gargalo de uma grande obra predial, criado por um problema #orçamentário. Ninguém queria fazer o serviço por aquele valor e não me foi autorizado a correção orçamentária para a sua execução. A saída foi "apelar" pelo aumento do "risco" com uma solução mais "criativa", "remanejando" mão de obra especializada em outro serviço, que era muito bem remunerado (outro erro orçamentário e olha como as coisas se inter relacionam e impactam mutuamente) para fazer o que era necessário no momento. O #risco era eu ficar sem a mão de obra especializada para depois fazer esse trabalho, que era da área deles. Projetos / situações assim não tem outra maneira para se resolver, ou altera-se #prazo, #custo, #escopo/#qualidade ou risco. O risco (variável oculta como costumo dizer) ficou visível e causou desconforto sim e, nesse meu caso, ele somente foi "tolerado" quando a nova frente se iniciou e ele drasticamente diminuiu, quando percebemos que a mão de obra qualificada necessária estava disponível e com concorrência. Viraram #lições #aprendidas.