Ontem tivemos importantes insights no Meeting ESPM de Trade Marketing, realizado na ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing, transmitido ao vivo pela YouTube (@ESPMOficial) e conduzido pelo Marcelo Ermini, MSc., Coordenador da Pós-Graduação em Gestão de Trade Marketing - Indústria, Varejo e Serviço.
Como costumo brincar, minha visão processual é de um mapa mental que vai se conectando conforme as coisas vão surgindo. Fui vendo ao longo do dia como há ainda milhares de oportunidades de as empresas personalizarem produtos e serviços através de tecnologia, fatos e dados e compreendendo a jornada dos clientes em seus diversos momentos de compra. E tudo isso, considerando toda a diversidade que possuímos.
Vou dar uma noção destas minhas conexões:
1) Com os inúmeros tons de peles e necessidades que as pessoas possuem, será que um dia teremos em canais especializados, equipamentos para cremes e maquiagens, como os desenvolvidos para a indústria de tintas, que geraram ganhos de escala e escopo para indústrias e varejos, e uma infinidade de possibilidades de cores para atenderem necessidades de arquitetos e consumidores? Com dados e necessidades de clientes, equipamentos de reconhecimento facial/de pele e inteligência artificial, seria uma forma de entregarem a tão sonhada personalização que os consumidores dizem querer em troca dos seus dados? Ah, mas tem legislações, ANVISA, custos, etc. Sim, para tintas também tinham e o que faz um laboratório de manipulação, com uma receita personalizada por um médico?
2) Os varejos são construídos com a inclinação de atenderem pessoas sem restrições. As zonas "quentes" das prateleiras são as que estão na altura dos olhos de uma pessoa que possui a altura média da população. Pessoas com baixa estatura não alcançam as prateleiras mais altas, pessoas com problemas no joelho, ou idosos, nem sempre alcançam produtos nas mais baixas. Cadeirantes têm dificuldades de pegar produtos em geladeiras e freezers - eu já ajudei alguns. Como mais da metade da população já diz que quer comprar de forma omnicanal, sites e apps dos varejistas estão preparados para as pessoas com necessidades especiais, como deficientes auditivos e visuais? Conseguiriam propor promoções e produtos que sabidamente os clientes teriam dificuldades em acessar nas lojas e/ou são de sua necessidade e preferência, por assinatura e entrega domiciliar?
3) Feiras/eventos são realizados com inúmeras atividades, que buscam equilibrar necessidades das organizadoras, locadoras dos espaços, montadores, expositores e visitantes - fora regras de prefeitura, trânsito, destino dos resíduos, etc. As empresas possuem esta visão integrada de processos?
São as minhas conexões, não necessariamente correspondem as visões dos palestrantes. Se participou, quais foram os seus insights? Se não participou, assista no YouTube e tire os seus. Apesar de parecerem viagens de minha parte, penso que muitas dores poderão ser resolvidas nesta linha de raciocínio.
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9 mObrigada pela partilha, Eveline!