EMPREENDEEMPREENDORISMO E AUTO-EMPREGO
Nos EUA se cunhou o termo "self-employed" - auto emprego ou pessoa que tem o seu próprio negócio. Lá são pequenas empresas formais que garantem a subsistência do proprietário (com o seu "pró-labore) e também um lucro para que forme o seu capital próprio, seja em forma de poupança ou investimentos diversos.
A configuração do "self-employed" é similar as empresas limitadas (americanas) , diferenciando-se, ao meu ver, na possibilidade de crescimento.
O "auto empregador" é a pessoa que tem uma loja de conveniências, uma pequena ferragem, um minimercado e que não almeja expandir o número de lojas, ao passo que as "limitadas" já possuem um tamanho maior, vários funcionários e podem ter diversas filiais, com estrutura formal de gestão.
Por aqui anda na moda o termo "empreendedorismo", que poderia ser comparado ao "auto emprego". Poderia?
Ao meu sentir, não!
Esse pregado e até endeusado "empreendedorismo" significa permitir que a pessoa trabalhe de forma totalmente informal, com, até agora, poucas regulamentações. São motoristas de aplicativos e de entregas, especialmente.
Esse "empreendedorismo" permite a pessoa manter as suas necessidades básicas como aluguel, alimentação, roupas e despesas cotidianas. mas, em que pese a pouca regularização, não podemos afirmar que seja um trabalhador formalizado, com as garantias e obrigações de um vínculo formal de trabalho.
As vantagens, seriam, segundo se alega, principalmente "não ter patrão" e "trabalhar quando quer".
A crítica que se faz é que esse "empreendedor" vive, como se dizia até um tempo atrás, "de bico", de biscates, embora tenha a garantia de alguma remuneração, pois os aplicativos que fornecem tais serviços possuem demanda estabilizada.