Publicação de Fernanda La Cruz

Deixo vos aqui um pequeno artigo de opinião acerca da Linha SNS grávida, que na prática se traduz em urgência de obstetrícia de portas fechadas às mulheres. É curioso o Governo dizer que este modelo se aplica noutros países, não identificando que países são esses que fecham as portas das urgências às mulheres. Ao abrigo desta nova medida, o encaminhamento da utente é feito para um hospital específico, atentando contra a liberdade de escolha do prestador, direito da utente previsto na base 2, c) da Lei de bases da Saúde, acentuando ainda o efeito lotaria a que as utentes de obstetrícia são, lamentavelmente, sujeitas.

O Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher foi definido na quarta edição do Encontro Internacional da Mulher e da Saúde (IWHM), realizado na Holanda, em 1984. O objetivo desta data, ratificado na quinta reunião do IWHM, em San José, Costa Rica, é reforçar as políticas de saúde destinadas a prevenir mortes maternas evitáveis. A mortalidade materna é definida como um dos indicadores mais relevantes na saúde pública, refletindo as condições econômicas e sociais da população. Estima-se que até metade das causas de mortalidade materna poderiam ser evitáveis (hemorragias durante o parto ou no período pós-parto, infecções, pré-eclâmpsia, eclâmpsia). A demora no diagnóstico dessas complicações e no acesso ao sistema de saúde fazem parte das principais barreiras para a redução da mortalidade materna. Dado que o objetivo fundamental da assistência no pré-natal e no pós-parto é garantir o bem-estar materno e fetal, destaca-se a necessidade de um acompanhamento adequado dessas mulheres antes, durante e depois da gestação, com diagnóstico precoce e tratamento adequado de todas as causas de morbidade e mortalidade da mãe e do bebê. #SaúdeFeminina #DiaDaSaúdeFeminina #LutaPelaSaúdeDasMulheres #ForçaFeminina Fonte da Imagem: CREFITO-8. Disponível em: https://lnkd.in/dW3E9e9C. Acesso em: 27 maio 2024.

28/5 – Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna 🌍 Hoje, destacamos a importância da saúde da mulher e a necessidade urgente de reduzir a mortalidade materna. Esta data, estabelecida em 1984 durante o IV Encontro Internacional Mulher e Saúde na Holanda, nos lembra que muitas mortes maternas podem ser evitadas com ações políticas eficazes e um sistema de saúde de qualidade. A mortalidade materna é um reflexo direto das condições socioeconômicas e da qualidade dos serviços de saúde oferecidos. Em muitos casos, o atraso no reconhecimento e tratamento adequado são fatores determinantes. A atenção pré-natal e puerperal é crucial para garantir o bem-estar materno e fetal. Vamos juntos lutar por um futuro onde nenhuma mulher perca a vida devido a causas evitáveis durante a gravidez e o parto. A saúde da mulher é um direito e uma prioridade! 🌸💪🏽💖 #SaúdeDaMulher #ReduçãoDaMortalidadeMaterna #DiaInternacionalDaSaúdeDaMulher #CuidadoMaterno #DireitosReprodutivos #AtençãoPréNatal #BemEstarMaternoFetal ABEA - Associação Brasileira dos Enfermeiros Auditores ABEA RJ - Associação Brasileira dos Enfermeiros Auditores do Estado do Rio de Janeiro ABEA PB ABEA- SC ABEA-MS Associação Brasileira dos Enfermeiros Auditores-MS  Associação Brasileira dos Enfermeiros do Amazonas - ABEA AM ABEA SP - Associação Brasileira dos Enfermeiros Auditores do Estado de São Paulo ABEA DF - Associação Brasileira dos Enfermeiros Auditores do Distrito Federal ABEA RS Helena Maria Romcy Débora Soares SPEA PR

#ficaadica O Brasil não conseguiu reduzir a Mortalidade Materna a 35 óbitos para cada 100 mil partos de nascidos vivos, uma das metas assumidas no ano de 1990 junto a ONU e para qual, em 2015, ainda apresentou 44 óbitos de mulheres a cada 100 mil partos de nascidos vivos. Vamos lembrar que as principais causas de Morte Materna são a Hipertensão Arterial, hemorragia, complicações de aborto, infecção pós-parto e condições inseguras de atendimento. As regiões periféricas no Brasil, onde o acesso às redes de atenção à saúde é quase inexistente e/ou precário tem índices elevados. O enfrentamento da MM no Brasil deve priorizar estratégias que promovam o acesso oportuno e qualificado da gestante à rede de atenção à saúde para cuidado do pré-natal, parto e puerpério. As opções poderiam ser: Auditoria dos óbitos maternos e informações ao profissional de saúde, qualidade na coleta de dados, mobilização da comunidade e ações educativas, qualificação da ações e planejamento reprodutivo, capacitação para os profissionais de saúde, isso inclui os agentes comunitários de saúde. Melhor referencialmente ao serviço de emergência obstétrica e uso de IA para gerir dados no óbito materno, desta forma, ocorrerá a implementação das intervenções implantadas na regulamentação da REDE CEGONHA e envolver gestores, profissionais de saúde, monitoramento e avaliação dos resultados. 

Vale à pena tirar uns minutinhos para ler a matéria no site Futuro da Saúde que fala da hemorragia pós-parto, seus riscos e as melhores práticas para um parto seguro. encontre abaixo o link!

No último dia 28/05 foi o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. A data possui como principal objetivo chamar a atenção da sociedade brasileira em relação a esse grave problema de saúde pública, que afeta principalmente mulheres negras e suas famílias. Nesse sentido, compartilho aqui um estudo nacional que vem sendo realizado desde 2020 em todo o Brasil em maternidades públicas e privadas: o “Nascer no Brasil II: inquérito nacional sobre perdas fetais, partos e nascimentos”. Essa pesquisa é a segunda edição do estudo “Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e nascimento”. O primeiro acompanhou 23.894 puérperas em 266 estabelecimentos de saúde entre 2011 e 2012. Já o Nascer no Brasil II prevê o acompanhamento de 24.255 mulheres que ingressarem no sistema de saúde para o parto ou por perda fetal precoce, em 465 maternidades em todo o Brasil. Os resultados deste estudo serão importantíssimos para fornecer um panorama atual da assistência obstétrica brasileira e para auxiliar na formulação de políticas públicas que visem a redução da morbimortalidade materna e infantil e a melhora da qualidade da atenção à saúde da mulher e da criança. Para quem quiser ter acesso a mais detalhes, aqui é possível encontrar os resultados preliminares e mais informações sobre o estudo: https://lnkd.in/dqRcAGe3 Muito orgulho de ter feito parte dessa importante investigação 💪🏾 Pesquisar, estudar e agir para a redução da mortalidade materna, que atinge majoritariamente mulheres negras (65%) precisa ser um dever de toda a sociedade! #NascernoBrasil #Fiocruz #PolíticasPúblicas #ReduçãodaMorteMaterna

O Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher foi definido no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde que ocorreu em 1984, na Holanda, durante o Tribunal Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos, ocasião em que a morte materna apareceu com toda a sua magnitude. O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é garantir o bem-estar materno e fetal. Para isso, as equipes de saúde da Atenção Primária devem acolher a mulher desde o início da gravidez (o mais precocemente possível, no início ou até antes da gestação); reconhecer, acompanhar e tratar as principais causas de morbimortalidade materna e fetal e estar disponíveis quando ocorrerem intercorrências durante a gestação e o puerpério.

A pandemia de Covid-19 teve um forte impacto na saúde materna no Brasil, pois afetou mais as gestantes e as puérperas que a população em geral. A conclusão é de um estudo brasileiro que mostra que, em 2020, houve um aumento de mortes maternas de aproximadamente 40% em relação ao esperado para aquele ano, sendo que 19% foram mortes por Covid-19. Já em 2021, houve uma explosão do número de casos, e a doença foi responsável por 60% das mortes maternas.(1 e 2) A razão de mortalidade materna verificada em 2021 foi muito acima da meta mundial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para este indicador (70 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos), atingindo um nível de aproximadamente 110 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos, semelhante ao apresentado pelo Brasil nos anos 1980.(2) Outra pesquisa brasileira (3) destacou que as regiões Norte e Nordeste foram as mais impactadas pelo aumento de mortalidade materna em 2020, enquanto em 2021 o impacto foi maior no Centro-Oeste e no Sul. O pior cenário ocorreu entre março e junho de 2021 em todo o país, chegando a 413% o aumento da mortalidade em mães entre 35 e 49 anos na região Sul. (4) A redução da mortalidade materna também está relacionada a um acompanhamento adequado desde o início da gestação até o parto. O pré-natal é fundamental para prevenção de complicações como a hemorragia pós-parto, por exemplo. Referências: (1) https://lnkd.in/dDQQVRyU (2) https://lnkd.in/dS8dVHr4 (3)) https://lnkd.in/dBgRQD2a (4) Orellana JDY, et al.Impact of the COVID-19 pandemic on excess maternal deaths in Brazil: A two-year assessment. PLoS One. 2024 Apr 2;19(4):e0298822. doi: 10.1371/journal.pone.0298822. eCollection 2024 #MortalidadeMaternaBrasil #Covid19 #HPP #SaúdeMaterna

Falar sobre saúde materna é ajudar as mulheres nessa etapa, proporcionando a ela todo acesso necessário para que a sua jornada seja segura, saudável e com desfecho favorável, afinal estamos falando de vida e de construção de uma família! A pandemia teve impacto na vida das pessoas e as gestantes foram muito impactadas. Acesse o link e saiba mais. #saudematerna #mortezeromaterna #gestacao #saude