Publicação de Fernando Rabello M.e, MBA, Pós RH, Adm., Eng. Econ, Anal. Sist CMG

"O Brasil parece viver um surto de negação em relação à criminalidade. Todos os Estados do País estão afundados na insegurança diária, no tráfico de drogas, nos roubos e assaltos, nos altos índices de homicídio. No entanto, as lideranças políticas, governos, assembleias legislativas e prefeituras deixam em segundo plano o combate a essa que é a questão mais grave do País hoje, porque atinge a todos. Há uma falta de enfrentamento direto desse problema, que tem sido usado para alimentar discursos demagógicos. Essa anestesia há muito ultrapassou os limites do tolerável, pois as pessoas estão reféns da violência e são obrigadas a mudar hábitos e rotinas para não colocar a própria vida em risco. Recentemente, ficou mais explícita a penetração do crime nas gestões públicas. Escândalos envolvendo propinas e esquemas para entregar parte do orçamento do Estado a empresas montadas por narcotraficantes eclodiram, mas foram rapidamente absorvidos pela normalização do terror e pela inação dos que deveriam atuar fortemente para coibir essa captura das instituições, que está em curso. PUBLICIDADE O caso Chiquinho Brazão foi emblemático. Um deputado acusado de ser mandante de um assassinato que teria sido cometido devido a questões ligadas ao loteamento de terras em áreas da milícia da zona oeste carioca, conseguiu 277 votos na Câmara para que deixasse a prisão. Por uma diferença de apenas 20 votos ele foi mantido em cárcere. A AP Exata Inteligência Digital coletou 48 mil menções ao PCC e às milícias, no X, nos últimos 30 dias, e constatou que essas facções estão sendo amplamente associadas ao universo da política. No caso do PCC, as cinco hashtags mais utilizadas quando o termo é mencionado são: Brasil, CV, Corrupção, LulaLadrão e BolsonaroFrouxo. Em relação às milícias, as hashtags que mais aparecem são ExtremaDireita, Bolsonaro, Familícia, Micheque e ForaMiliciano. Diante do agravamento contínuo da situação, surge a inquietante interrogação: será que já é tarde demais para agir? A normalização da violência e a conivência com a impunidade corroem os alicerces da democracia e sequestram a máquina pública. Mas a história nos ensina que a mudança é possível, mesmo nas circunstâncias mais adversas. Para alterar essa realidade, a sociedade e suas lideranças precisam ter a determinação e a coragem necessárias para romper com o ciclo vicioso que aprisiona o País, ou deixarão que a inércia prevaleça, relegando o Brasil a um futuro sombrio." SERÁ QUE QUEREMOS REALMENTE ARRUMAR O PAÍS? OU NOSSOS POLÍTICOS, NOSSO JUDICIÁRIO, NOSSAS LIDERANÇAS ESTÁ TODA DOMINADA PELA BANDIDAGEM? QUANDO VAMOS AGIR E REAGIR A ISSO TUDO?

A NORMALIZAÇÃO DA INCOMPETÊNCIA Estes senhores, altas entidades do Estado, incluindo o Diretor da Polícia Judiciária e o Diretor dos Serviços Prisionais, deram uma conferência de imprensa conjunta para afirmar que fugir de uma prisão designada de "Alta Segurança", utilizando uma corda artesanal, uma escada de alumínio que se compra em qualquer loja e um alicate de cortar arame, é uma fuga "complexa" e "planeada ao pormenor". Uma prisão de "Alta Segurança" onde, de acordo com números fornecidos pela comunicação social, mais de 500 reclusos eram guardados por menos de 50 guardas, e isto num dia de visita, em que a afluência é, naturalmente, muito maior. Estes indivíduos, agora foragidos, são definidos pelas mesmas autoridades e altas sumidades da Segurança Interna do País como "altamente perigosos" e de "elevado risco". Ora… não há comentário que se possa fazer a tudo isto… É demasiado mau, é demasiado ridículo, é demasiado incompetente. E estes senhores, ao "normalizarem" toda esta situação, das duas uma: ou não levam, com a seriedade devida, a sua função, ou não entendem nada de segurança interna. E ambas as hipóteses são muito más e indicadores extremamente negativos para a segurança do país. Algo está muito mal quando indivíduos tão perigosos podem, tão facilmente, fugir. As instituições têm de funcionar para serem eficientes, porque só sendo eficientes as populações podem confiar nelas, e só confiando nelas pode haver estabilidade, confiança e progresso. E, quase 48 horas depois do ocorrido, o governo continua em completo e total silêncio. O Estado tem de ser governado por pessoas competentes, que sabem o que dizem e fazem o que dizem. Enquanto assim não for, não adiantarão planos de recuperação, progresso, resiliência ou estratégias de desenvolvimento. Não há planos sem competência, não há estratégias sem pessoas que as saibam implementar. Não se pode permitir a normalização, a aceitação e a quase passividade de todos (principalmente dos cidadãos) perante a incompetência que domina os órgãos superiores do nosso país. www.realpolitik.org.uk #hashtags: #NormalizaçãoDaIncompetência #FugaPrisional #SegurançaNacional #JustiçaEmCrise #IncompetênciaEstatal #AltaSegurança #InstituiçõesFracas #SistemaJudicial #SegurançaPública #IncompetênciaGovernamental #FugaDePresos #GestãoIneficiente #FaltaDeConfiança #RiscoElevado #EstadoInoperante #GovernoEmSilêncio #DesconfiançaInstitucional #PlaneamentoDeficiente #ServiçosPrisionais #FaltaDeResponsabilidade

Esta história de anistia para golpistas tem que acabar, porque é uma afronta à democracia brasileira. Todos que tramaram o golpe contra o Estado brasileiro têm que ser punidos de forma exemplar. No dia 10 de dezembro, temos que falar isso nas ruas do país inteiro, para defender a nossa democracia, defender os direitos humanos, porque quando há golpe e uma ditadura a classe trabalhadora é sempre a que mais sofre e perde direitos. A convocação é do presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, para o ato nacional que será realizado em 10 de dezembro, nas capitais brasileiras, organizado pelos movimentos sindical e sociais, entidades do campo progressista. Leia https://lnkd.in/dEsHyPmW

"Policial apaisana morto por engano em SP!" Nos jornais diz-se que o policial à paisana morto por engano revela falhas na segurança e que o incidente destaca a urgência da revisão de protocolos. Digo mais: Tarcísio não está nem aí para a segurança pública, nem para os agentes de segurança pública! É que Tarcísio ultrapassa o problema de ser de Direita ou extrema Direita. Ele não governa! Não se trata mais de desumanização da instituição policial ou violação de princípios de Direitos Humanos. Tarcisio abandanou a segurança pública e as pessoas que nela trabalham, a própria sorte (ou azar!). Claro que isto vai afetar a sociedade. Claro que vai ter cidadão morto ou perseguido injustamente por policial despreparado. Mas o abandono é tamanho que a própria polícia, isto é, o próprio policial, está sendo vítima dele mesmo, e faz tempo. Seja pelo abandono de recursos, seja pela péssima formação e instrução, seja porque no vale tudo que Tarcísio propõe, fará sobrar o pior, primeiro, para o policial! Vítimas perseguindo vítimas, isto é, o policial, em vez de ser o perseguidor de bandidos, é mais um vítima, a fazer outras vítimas, sejam civis ou os próprios militares. Tarcísio, PEDE PRA SAIR! Tarcísio é um p0rr@ loca! Um Milei enrustido. O q ele faz em SP não é mais "política" de Direita. É a não política. Estamos num momento em que, no meio político, ha quem semeie a anti-política como política. Bolsonaro inaugurou isso. É a desreferencialização da política. Pode começar como um posicionamento político libertário de Direita, mas logo chega a anomia. Tarcísio já está na anomia de governo, abandonou a segurança pública a própria sorte. Isso não interessa nem mesmo ao (neo)liberalismo capitalista.

Segurança pública é sempre um tópico quente. Tem, inclusive, sido central na campanha para cargos municipais, que, no Brasil, não tem ingerência sobre polícias e forças de repressão. Após décadas fazendo a mesmo coisa, nós nunca nos sentimos menos seguros e todo mundo tem alguma opinião sobre como resolver o problema. Mas será que nossas opiniões, normalmente centradas em punição e repressão, estão bem ajustadas com a evidência? Será que elas trazem benefícios que compensam seus custos? Leia mais no post abaixo.

Ilustre Professor Walfrido Varde, sua atuação como advogado demonstra a relevância da advocacia como instituição essencial para a garantia dos direitos e liberdades individuais. Sua defesa intransigente dos princípios democráticos e sua contribuição para o desenvolvimento do pensamento jurídico brasileiro são um exemplo a ser seguido por todos os operadores do Direito. Em momentos de incerteza, a bússola que sempre nos orienta é a trajetória exemplar do Professor Walfrido Varde.

Novo texto na coluna da advogada Marina Gentil em nosso Portal 💚 O sistema de justiça criminal no Brasil é marcado por contradições e ineficiências que perpetuam desigualdades sociais. A política de drogas, especialmente no que diz respeito ao crime de tráfico, é um dos exemplos mais gritantes dessa realidade. Apesar de ser apresentada como uma ferramenta para combater o crime organizado e proteger a sociedade, a atual legislação sobre drogas acaba por criminalizar principalmente os mais pobres, enquanto falha em atacar as estruturas maiores do narcotráfico. Quer ler o artigo completo? CLIQUE no link https://lnkd.in/dKpstMVK e leia na íntegra 🌿

E Sobre a corrupção e DITADURA da Oligarquia no Ceará. De um lado, Ciro Ferreira Gomes tenta se viabilizar Senador sendo oposição ao Grupo controlado pelo irmão Cid Ferreira Gomes, que busca empurrar Izolda Cela como candidata da Oligarquia à Prefeitura de Fortaleza. A ex-esposa de Ciro Gomes, foi nomeada no Tribunal de Contas do Estado e avalia as contas dos Governadores, o ex-cunhado Cid Gomes, Camilo e Izolda. Enquanto o Ministro Camilo Santana invade o PT e tenta controla-lo com a candidatura de Evandro, atual Presidente da Assembleia Legislativa, que nunca investigou as várias denúncias de corrupção no Governo Camilo. As três famílias dos Coronéis Camilo Santana, Ferreira Gomes e Izolda Cela controlam o Ministério da Educação, Governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza, usam o dinheiro público para trocar moedas com partidos e poderes, usam as instituições públicas para interesses privados, não investigam corrupção em seus Governos e inviabilizam a Democracia eliminando oposição e tomando partidos. Independente de quem ganhar por exemplo em Fortaleza ou Ceará, a Oligarquia controla os cargos majoritários, secretárias e orçamentos públicos há décadas no poder como Putin, China, e outros a serviços de príncipes oligárquicas e suas famílias que herdam o poder e elites empresariais com incentivos fiscais, contratos e financiamentos públicos com uso do FNE do BNB. Enquanto a pobreza, violências e desigualdades dominam o Ceara. O Estado de Direito no Ceará ? com Impunidade, incompetência e corrupção de famílias que vivem de acordos, falsas narrativas e intrigas mas que continuam no comando dos cargos e orçamentos públicos usando a força, violência, mentiras contra as instituições e o povo cearense. Vários prédios inacabados nos Governos e instituições publicas que são usadas pela Oligarquia, tentativas e transferência em acordos de prédios públicos para iniciativas privadas como organização liderada pelo irmão do Ministro Camilo Santana, o pai do neto de Izolda e a filha como Secretária de Cultura, Obras como Aquário e Terminal Marítimo depois de anos de corrupção e prejuízos são transferidas para onde foram os recursos públicos ali alocados ?, uso de várias comunidades pobres para receber recursos que somem ou são mau usados durante anos como o Conjunto Jose Euclides como denunciado pelo MTST. Durante décadas porque ? Os que denunciam e lutam contra corrupção, impunidade, incompetência e mau uso dos recursos públicos não podem continuar a ser ameaçados, perseguidos e muitas vezes mortos no Brasil por lutar contra a violência de Oligarquias, elites, e tecnocratas capitães do mato que em seus acordos privados destroem as instituições e matam por violências e pobreza o povo para enricar alguns.

O País das janelas quebradas. Volto ao tema em face do tempo vivido. Nosso querido Brasil é a própria janela quebrada. O crime organizado e o narcotráfico atuam impunes rindo com escárnio da sociedade, das polícias, da justiça, etcetera. Nossos três poderes todos os dias quebram mais um pedaço do vidro da janela. Na teoria das janelas quebradas ou "broken windows theory", um modelo norte-americano de política de segurança pública no enfrentamento e combate ao crime, tendo como visão fundamental a desordem e descaso como fatores de elevação dos índices da criminalidade. Nesse sentido, apregoa tal teoria que, se não forem reprimidos, os pequenos delitos ou contravenções conduzem a condutas criminosas mais graves. O grande problema é que quem deveria aplicar o conceito de consertar e não tolerar delitos, são aqueles que ajudam a quebrar ainda mais. Nosso sistema de justiça criminal está voltado a acolher o crime como uma reação dos oprimidos ao mundo desigual e não algo que deve servir de exemplo de medida disciplinar que eduque a sociedade e previna não acontecerem os desvios. Mas algumas teorias ligadas ao marxismo de Gramsci indicam um propósito nefasto nisso. Por exemplo: saidinha, visita íntima, progressão de pena, ou pior, a polícia não pode subir o morro para reprimir e buscar delinquentes. Enquanto isso o narcoterrorismo se instala no país, sossegado e impune, com interligação com as guerrilhas da América do Sul, prontas para promover o Caos Que esperança podemos ter? O estado não tem qualquer credibilidade. Mas pune quem fala a verdade. Há um monte de gente presa por expressar opinião e sem inquérito. Falar a verdade se tornou um crime. Quais valores vamos demonstrar aos nossos filhos e netos, se o exemplo exterior nos contraria. Não sei as respostas. Me sinto impotente e emburrecido. O estudioso e escritor Roberto Motta tem boas análises e sugestões, mas dependerá de um novo contrato social entre estado e sociedade.

A presença das milícias e do crime organizado nas rotinas da sociedade brasileira se acentua e merece destaque na #RevistaInteresseNacional. Pelo balanço do Ministério da Justiça e Segurança Pública existem, pelo menos, 88 facções espalhadas pelo território nacional, praticamente todas as unidades da federação. Além da influência econômica e política, esses grupos armados e violentes afetam a vida cotidiana nos territórios em que se fazem presentes. Vale leitura o ótimo artigo de Bruno Manso.