Publicação de Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Pouco se falou sobre masculinidades e juventude quando o Brasil assistiu um crescimento da violência letal nas escolas. O avanço dos discursos de ódio nas redes e do ultraconservadorismo tem feito um estrago e agudizado algo que já existia mesmo antes da proliferação de fóruns na internet. Os dados do Observatório de Violências nas Escolas demonstram que é preciso trabalhar com masculinidades também nesse espaço e ampliar ações que busquem apoiar meninos e jovens no desenvolvimento de um repertório crítico e ético pra construir relações baseadas na equidade, sem o uso da violência como primeiro e único recurso. Junto a isso, é essencial fomentar ações no campo da saúde mental sob uma perspectiva comunitária, para que os meninos possam desviar dessa rota de destruição, direcionada tanto para dentro quanto para fora, e alcançar formas de bem viver com o apoio da sociedade, do Estado e da comunidade escolar.

Associação Abrigo Rainha Silvia ✊🏽💪🏽 A campanha, embora destacada no Pará, reflete uma realidade que é muito mais ampla e que se espalha por todo o território nacional. A prevalência de tais experiências entre os jovens brasileiros é uma questão de grande preocupação e exige uma abordagem abrangente e urgente. É fundamental reconhecer que o ambiente escolar deveria ser um lugar seguro, propício ao aprendizado e ao desenvolvimento saudável dos jovens. No entanto, a realidade descrita pela pesquisa mostra que muitas escolas ainda não conseguem proporcionar essa segurança básica. Isso levanta questões importantes sobre a eficácia das políticas de proteção nas instituições de ensino, a formação dos profissionais que lidam diretamente com os estudantes e a implementação de programas educativos que abordem o respeito mútuo e os limites pessoais desde cedo. Além disso, a mensagem sublinha a necessidade de intervenção tanto na raiz da violência quanto na criação de um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os estudantes. É crucial que as escolas, em conjunto com famílias, governos e organizações da sociedade civil, trabalhem de maneira integrada para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e resposta ao assédio e abuso sexual. Por fim, é importante lembrar que o problema não se limita a um único estado ou região, mas é uma questão nacional que demanda atenção contínua e ações coordenadas. Somente através de um esforço coletivo e consciente será possível criar um ambiente escolar realmente seguro para todos os jovens brasileiros.

A solução de conflitos da forma adequada deve ser iniciada no contexto da educação. Tive a oportunidade em manifestar sobre o resgate da autonomia do indivíduo, a responsabilidade pela consequência dos próprios atos, a escuta, a construção de soluções pautadas no diálogo, a interpretação que os problemas devem ser tratados e não evitados, são habilidades que devem ser incorporadas na escola. #solucaodeconflitos #mediacao #praticasrestaurativas #mediacaoescolar #advocaciaconsensual

A violência escolar é uma realidade que precisa ser enfrentada. Recentemente, nossas sócias Camila Linhares e Jéssica Gonçalves participaram de uma matéria publicada no jornal O GLOBO, em que foi abordado esse tema e destacada a importância da resolução de conflitos para um ambiente escolar mais seguro e acolhedor. Juntos, podemos trabalhar para promover uma cultura de paz nas escolas. 🔗 Confira o texto completo acessando o nosso link da Bio. 🌐 Disponível em: oglobo.globo.com

Até quando? A violência contra educadores é uma ferida aberta em nossa sociedade. Casos como o do diretor do Colégio Estadual Noêmia Rêgo, agredido por uma mãe após a suspensão de sua filha, nos fazem refletir sobre os limites que ultrapassamos. Que exemplo estamos dando aos nossos jovens? Onde fica o respeito e a valorização do professor, aquele que deveria ser a base da educação? A agressão não resolve conflitos, apenas destrói. Precisamos de diálogo, respeito e apoio para nossos educadores. #ValorizaçãoDoProfessor #RespeitoNaEscola #NãoÀViolência Fonte: https://lnkd.in/dV2NJtcp

É triste e preocupante vermos a escola refletindo a violência que nossa sociedade vivencia todos os dias. Não podemos normalizar os casos de agressão nas escolas. Por isso, se faz necessário e urgente que trabalhemos a cultura de paz, a comunicação não violenta, as competências socioemocionais com nossas crianças e jovens. É preciso ter claro que a formação integral do sujeito também necessita do desenvolvimento das competências previstas na BNCC: empatia, cidadania e responsabilidade, autogestão e autoconhecimento, argumentação. Combater a violência na escola é um trabalho de toda a comunidade escolar: estudantes, colaboradores, gestores, equipe docente e famílias. Trabalho este que precisa ser diário, pontual, com a mudança de hábitos violentos, que começam com a maneira como falamos como o outro até o modo como convivemos com a pluralidade. Vamos inserir estas ações de modo mais assertivo. Precisamos de um mundo mais humano e menos violento. E isso precisa começar na formação de nossas crianças e jovens. #diganãoaviolencia #paznasescolas #escolahumanizada #comunicaçãonãoviolenta #pitaassessoriaeducacional

“Educação, no Brasil, se resume a pensar no espaço, nos professores e nos equipamentos. Mas como esse direito vai se efetivar se não garantirmos o básico, que é o acesso?”, comenta Shyrlei Rosendo dos Santos sobre os impactos da violência na educação. Shyrlei é autora da nota técnica “O impacto da violência armada no direito à educação”, que analisa como a violência tem restringido o acesso à educação causando interrupções de aulas e receios em estudantes que passam por trajetos perigosos para ir à escola, por exemplo. Entre as recomendações do estudo para reduzir esses problemas, estão priorizar o orçamento público em áreas afetadas pela violência e estimular mais articulações entre setores da educação, segurança pública, saúde e direitos humanos. Leia aqui a entrevista: https://lnkd.in/d9s-6_Ps Para mais detalhes sobre a nota técnica, acesse o nosso site: https://lnkd.in/d_4A34Tb

O Observatório Nacional da Violência Contra Educadores inicia este ano uma pesquisa nacional sobre a perseguição a educadores no Brasil, intitulada “A violência contra educadores como ameaça à educação democrática”, com o objetivo de entender a censura crescente a professores e professoras, abrangendo todos os níveis educacionais. A pesquisa se desdobra em duas etapas: primeiro, um questionário aplicado em todo o país para coletar dados sobre a perseguição sistemática; e segundo, entrevistas de história oral com educadores selecionados da primeira fase, para aprofundar a análise do fenômeno. (via Nonada Jornalismo)

🔍O ONVE (Observatório Nacional da Violência contra Educadoras/es) acaba de lançar um movimento que reúne pesquisa e entrevistas para produzir dados nacionais sobre a perseguição aos profissionais que atuam em escolas de todo o país. Para participar do levantamento, intitulado “A violência contra educadores como ameaça à educação democrática: um estudo sobre a perseguição de educadores no Brasil”, basta preencher um questionário online. Os dados obtidos com a pesquisa devem apoiar a elaboração de políticas públicas sobre violência, além de criar um canal de denúncias em parceria com o Disque 100. ☎️ #educação #pesquisa #violência #professores #educadores 📌 Leia mais em:

🚨 Apesar da revogação da política nacional e da série de denúncias de violações de direitos, escolas cívico-militares avançam em São Paulo e devem começar a ser implementadas ainda este ano em escolas públicas das redes estadual e municipais. 📢 Serão privilegiadas as unidades “em regiões de maior incidência de criminalidade”. “Não estamos falando de escolas inseguras em uma sociedade segura. Então vão para dentro da escola os profissionais que não garantiram segurança fora dela?”, questiona Catarina de Almeida Santos. 👉 Junto a Salomão Ximenes, os especialistas retomam o histórico recente do país com o modelo e explicam os riscos que ele representa para os direitos de crianças, adolescentes e toda a comunidade escolar. 🔗 Leia mais nesta matéria do Centro de Referências em Educação Integral. [Post publicado originalmente no perfil do Instagram do Centro de Referências em Educação Integral]