Publicação de FUNBIO - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

Apresentação do Movimento Pró matas Ciliares do Vale do Taquari na Câmara de Vereadores de Arroio do Meio/RS. Precisamos adotar medidas urgentes e eficazes para a preservação e recuperação das margens e da mata ciliar.  A mata ciliar desempenha um papel crucial na proteção dos corpos d'água. Atua como uma barreira natural, prevenindo a erosão das margens dos rios e riachos, reduzindo o assoreamento e contribuindo para a manutenção da qualidade da água. Além disso, essa vegetação é um habitat essencial para uma vasta gama de espécies de fauna e flora, muitas das quais dependem exclusivamente desses ecossistemas para sobreviver.

Certamente! O Pantanal, um bioma que abrange não apenas o Brasil, mas também outros países da América do Sul, como Paraguai e Bolívia, enfrenta desafios significativos. Diversas espécies estão ameaçadas pelas queimadas e pelo desequilíbrio ambiental na região. Entre essas espécies, a onça-pintada é um dos símbolos do Pantanal e está no topo da cadeia alimentar. Além dela, jacarés e cobras também sofrem com os incêndios. É crucial proteger essa incrível e importante área para preservar sua fauna e flora únicas 🌿🔥🐾

A situação dessas imagens traz uma sensação de impotência diante dos últimos acontecimentos. A restauração na Serra do Amolar, em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), começou em 2022 e envolveu a Restaura desde a elaboração do projeto até a assessoria técnica, em um trabalho dedicado que durou 1 ano e meio. Com o esforço de preparar o solo, plantar as mudas e acompanhar o crescimento das espécies escolhidas, havia uma expectativa de que, em 2024, dois anos após o plantio, a vegetação estivesse em um estágio mais avançado de regeneração. Infelizmente, o incêndio devastou essa área, consumindo não apenas a vegetação recém-estabelecida, mas também os esforços coletivos de conservação. A imagens revela um solo, grandes árvores e vegetação toda carbonizada, e um cenário de desolação que evidencia a intensidade do impacto do fogo. Até mesmo a placa que simbolizava o trabalho e a esperança na recuperação não resistiu. Apesar desse revés, desejamos forças e esperança ao Instituto Homem Pantaneiro - IHP e toda equipe da Brigada Alto Pantanal que desde o início foram os principais executores no campo para este projeto. Que possam continuar lutando pela recuperação deste patrimônio natural. É crucial que todos se unam em apoio, seja com doações de mudas ou contribuições financeiras, para ajudar no replantio e reestabelecimento da área. Caso queira contribuir, qualquer valor pode ser enviado pelo PIX para contato@brigadaaltopantanal.org.br Que essa perda traga à tona uma maior mobilização e suporte para a continuidade da restauração, e que possamos transformar o luto pela destruição em motivação para novos esforços na reconstrução do que foi perdido.

Mais uma espécie de criticamente ameaçada: o soldadinho-do-araripe. Não existe outra ave naturalmente restrita ao estado do Ceará além dessa dele. Provavelmente por isso, enfrenta várias ameaças à sua sobrevivência, incluindo a perda de habitat. Por isso, a criação e manutenção de Unidades de Conservação, de todas as categorias, é essencial para garantir a proteção do habitat natural do soldadinho-do-araripe. Obs: a soma das porcentagens da presença da espécie nas UCs é superior a 100% porque as áreas se sobrepõem. Arraste para o lado e confira o post completo sobre o assunto. #unidadedeconservação #unidadesdeconservação #parna #unidadedeconservacao #unidadesdeconservacao #redeprouc #parquenacional #conservacionistas #conservação #biodiversidade #ceará #ceara #ceará

Diferentes fatores estão causando um período de #estiagem severa no #Pantanal e em outras regiões que causam efeito direto no território pantaneiro. Além da planície, é preciso ter atenção voltada para entender o que está ocorrendo no planalto, entorno do Pantanal. Na região do rio da Prata, que divide os municípios de #Bonito e #Jardim, ambos em Mato Grosso do Sul, quase 7 km de curso hídrico ficaram resumidos a algumas poças d'água, algumas com nível de centímetros. Essa situação crítica isolou mais de 200 peixes das espécies dourado, cascudo, curimbatá, piraputanga, piau e piapara. A equipe do programa Cabeceiras do Pantanal, desenvolvido pelo IHP, faz um #monitoramento rotineiro há anos dessa região afetada pelo desaparecimento do rio neste 2024 e atuou, em conjunto com outras instituições, para realizar a Operação Dourado e resgatar todos os peixes que estavam praticamente sem oxigênio e conseguir transferir os animais para uma outra área, com disponibilidade de recurso hídrico suficiente para equilibrar a vida selvagem. Os biólogos Wener Moreno e Sérgio Barreto, do IHP, fizeram parte dessa ação, que conseguiu resgatar 100% dos peixes. Orientações sobre a intervenção nesse território para recuperar o rio e buscar o equilíbrio da #biodiversidade também já foram encaminhadas. A operação envolveu parceiros como o MPMS - Mato Grosso do Sul (com a promotoria de Jardim), Polícia Militar Ambiental de MS, Instituto das Águas da Serra da Bodoquena, Instituto Amigos do Prata, Instituto Guarda Mirim de Jardim, e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Para entender mais dessa operação e as ações do programa Cabeceiras do Pantanal, do IHP, acesse: https://lnkd.in/dhc94hNM

Muito orgulho desses projetos . Sustentabilidade na sua essência

A Tragédia do Pantanal: Uma Chamada Urgente para a Ação Ambiental Os incêndios devastadores no Pantanal estão causando perdas inestimáveis à nossa fauna e flora. A maior planície alagada do mundo, declarada Patrimônio Mundial da UNESCO, está em chamas. Este ano, mais de 332 mil hectares foram queimados, ameaçando inúmeras espécies e o sustento dos moradores locais. A seca severa, exacerbada pelo fenômeno El Niño, está agravando a situação. É crucial que a sociedade leve a sério a questão ambiental. Nossas ações individuais e coletivas têm um impacto profundo no meio ambiente. A destruição que estamos testemunhando no Pantanal é um lembrete sombrio da necessidade urgente de adotar práticas sustentáveis e proteger nossos ecossistemas. O direito à sadia qualidade de vida como princípio de direito fundamental pode ser encontrado no Princípio 1 da Declaração de Estocolmo de 1972, nos seguintes termos: 1. O homem é ao mesmo tempo obra e construtor do meio ambiente que o cerca, o qual lhe dá sustento material e lhe oferece oportunidade para desenvolver-se intelectual, moral, social e espiritualmente. Em larga e tortuosa evolução da raça humana neste Planeta, chegou-se a uma etapa em que, graças à rápida aceleração da ciência e da tecnologia, o homem adquiriu o poder de transformar, de inúmeras maneiras e em escala sem precedentes, tudo que o cerca. Os dois aspectos do meio ambiente humano, o natural e o artificial, são essenciais ao bem-estar do homem e ao gozo dos direitos humanos fundamentais, inclusive o direito à própria vida (USP, 2015). Neste momento crítico, o esforço dos brigadistas do Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama merece reconhecimento. Eles estão na linha de frente, combatendo as chamas e protegendo o que resta do Pantanal. Vamos apoiar e valorizar esses heróis, conscientes de que nossas escolhas diárias também fazem a diferença. Foto: Fogo Pantanal Corumbá (MS), 30/06/2024 - Brigadistas da comunidade quilombola Kalunga, em Goiás, chegam ao Pantanal como reforço na equipe do Prevfogo/Ibama e enfrentam vegetação densa em seu primeiro dia de combate na região. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O Jacaré-açu (𝑀𝑒𝑙𝑎𝑛𝑜𝑠𝑢𝑐ℎ𝑢𝑠 𝑛𝑖𝑔𝑒𝑟) é uma das maiores espécies de jacaré do mundo. 🐊💚 A espécie ocorre exclusivamente na América do Sul e pode chegar a medir até 4 metros de comprimento. Esta espécie de Jacaré é conhecida por sua aparência robusta e pela sua poderosa mandíbula, que lhe permite capturar presas com facilidade. Apesar de sua reputação como um predador temido, o Jacaré-açu desempenha um papel importante no ecossistema, controlando a população de peixes e outros animais aquáticos. Infelizmente, a caça indiscriminada e a destruição do seu habitat natural têm colocado em risco a sobrevivência desta espécie. É importante que medidas de conservação sejam implementadas para proteger o Jacaré-açu e garantir sua permanência na natureza. A conscientização da população sobre a importância da preservação desses animais é fundamental para garantir um futuro seguro para esta espécie incrível. #jacareacu #amazonia #conservacaoambiental"

Esta semana estive em Campo Grande no Laboratório d e produtos naturais da Uniderp para trabalhar nas amostras de vegetação nativa do Pantanal, de três momentos distintos, antes de uma queima prescrita, no qual a Caiman e a primeira propriedade particular no país desde 2023, (ano da amostragem), após a queima e após 8 meses, para a avaliação do estoque de carbono na vegetação e foi feito do solo, para entendermos a dinâmica e os benefícios da queima prescrita no Pantanal, na prevenção de incêndios florestais.

Muito além dos incêndios: o impacto e a responsabilidade Há mais de 2 mil anos, os povos originários do Pantanal utilizam o "fogo bom" como ferramenta para cuidar da terra, mas hoje enfrentam o "fogo ruim", que devasta o bioma. O artigo de Claudia Gaigher, publicado no Correio Braziliense em 27 de agosto de 2024, traz uma análise detalhada sobre a importância do conhecimento tradicional desses povos no combate aos incêndios e a relevância da nova Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Porém, é preciso ir além da prevenção. Até agosto de 2024, 2 milhões de hectares do Pantanal foram queimados, mas ainda resta uma questão: quem será responsabilizado pela restauração do bioma? Leia mais no link: https://lnkd.in/d8qaWCST #Pantanal #Sustentabilidade #FogoBomFogoRuim #ManejoIntegradoDoFogo #UmaGotaNoOceano #ClaudiaGaigher