Publicação de Gabriel Jovita

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Branding, Copywriting, Content Marketing

No texto que fiz sobre o que o show da Madonna pode nos ensinar sobre marketing cultural, o Rafael Simi fez uma comentário bem necessário sobre como as escolas de samba no RJ são responsáveis por empregarem pessoas o ano inteiro. Ao contrário do que muita gente pensa, o carnaval não acontece apenas nos 4 dias de festas. Para quem trabalha com isso, é emprego o ano inteiro. Vejo poucas pessoas aqui na rede falando sobre marketing cultural e como ele é importante para as empresas que usam essa estratégia de marketing e para a sociedade no geral. Vou reproduzir aqui um trecho da resposta que dei ao Rafael no comentário, pois acho muito pertinente abrir ainda mais esse assunto: "Os críticos precisam entender também que o dinheiro investido em eventos culturais sai da pasta da cultura (e em alguns casos do turismo). Cada pasta tem sua verba, e a cultura sempre se paga. Ninguém tira dinheiro da pasta da saúde ou segurança para colocar na cultura. Todos tem orçamento suficiente para suprir as necessidades. É preciso cobrar as pessoas certas, porque, se o hospital não está funcionando, é incompetência de quem administra a verba da saúde, não é culpa do evento que teve verba da própria pasta para ser realizado. " A Coreia do Sul já entendeu isso faz um bom tempo, não é a toa que o K-Pop e os Doramas estão tão em alta, isso se chama investimento e traz um retorno ótimo para o país. É preciso parar de demonizar o investimento em cultura e cobrar os governantes por não administrarem as verbas que cada secretária e/ou ministério tem.

Rafael Simi

Redator Sênior na Omnicom Media Group

8 m

Opa, cara, obrigado por me citar no seu post! Vou aproveitar para continuar esse papo sobre marketing cultural, porque é muito importante mesmo. Nos últimos tempos, a cultura foi muito demonizada, por conta de fake news sobre gente que supostamente enriqueceu ou vive à base de Lei de Incentivos. Obviamente, é mentira. Muitos acreditam por inocência e desinformação. Outros replicam a mentira por interesses políticos ou para ganhar engajamento em seus perfis extremistas, né? Em geral, os incentivos culturais tendem a movimentar uma indústria grande. Muita gente mesmo. Não são só os artistas. Se você pegar o carnaval, tem costureiro, iluminador, eletricistas, aderecistas. E tem os fornecedores de material. É muita gente sendo empregada e trabalhando.

Rafael Simi

Redator Sênior na Omnicom Media Group

8 m

Você fez uma excelente citação sobre a Coreia do Sul e eu vou além: os Estados Unidos têm políticas culturais. Há uma indústria grande lá, claro. Muito dinheiro privado. Mas o Estado trata a cultura como uma parte fundamental do capitalismo do país. São muitos filmes e séries espalhando o estilo de vida americano, as marcas e as cidades. E o Estado tem suas políticas para incentivar. Não é ausente nisso, não. Ele participa.

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