Foi um privilégio sugerir e contribuir para a realização desta formação, que proporcionou uma capacitação valiosa para nossa equipe. Como disse Ademar de lima em ‘Os caminhos perversos da educação: a luta pela apropriação do conhecimento no cotidiano da sala de aula.’: “Entre o dito e o não dito, a conclusão é óbvia: a formação de professores será sempre importante para qualquer mudança educacional, sobretudo para a melhoria da qualidade do ensino. E pensar a qualidade da educação no contexto da formação de professores significa colocar-se a disposição da construção de um projeto de educação cidadã que propicia condições para a formação de sujeitos históricos capazes de, conscientemente, produzir e transformar sua existência.” Essa formação é um reflexo do compromisso com o desenvolvimento contínuo e com a excelência profissional.
No último sábado (10), um grupo de educadoras da Educação Infantil do Colégio Harmonia participou do Centro de Estudos com Monica Guerra. Monica é professora titular de Pedagogia Geral e Social no Departamento de Ciências Humanas para a Educação “Ricardo Massa” da Universidade Milão-Bicocca (Itália), onde leciona Pedagogia da Infância e Teorias e Metodologias Experimentais e Participativas para a Educação e dirige o curso de mestrado interuniversitário Educação e Natureza. Interessada no papel da educação como veículo de mudança, se ocupa especialmente com processos e modelos de inovação educacional e escolar e contextos de aprendizagem in e outdoor. É diretora científica da revista Bambini e presidente fundadora e depois honorária da associação cultural Bambini e Natura. No Brasil foram traduzidos dois de seus livros: As mais pequenas coisas. Exploração como experiência educativa (2022) e No Mundo: páginas para uma educação aberta e ao ao livre (2023). Durante esse encontro, as professoras tiveram a oportunidade de aprofundar o conceito de escola como um verdadeiro laboratório ecológico. Monica destacou que a escola é um espaço onde as relações florescem em múltiplas direções: nos encontros entre pessoas grandes e pequenas, na troca entre diferentes campos do conhecimento, e na conexão entre os ambientes internos e externos. “Foi uma experiência enriquecedora que nos ofereceu tanto sugestões teóricas quanto momentos práticos, permitindo-nos explorar juntos as profundas conexões com os outros, com as coisas e com o mundo ao nosso redor – elementos que estão na base de toda possibilidade de crescimento e aprendizagem, fortalecendo ainda mais o nosso compromisso com uma educação integral e conectada com o mundo”, destacou a coordenadora Gabriela Arruda.