Estávamos em 2014 quando o matemático Jorge Buescu, sob o alter ego Prof. Dr. Jürgen Ucseub (Buescu ao contrário), inventa um pseudo artigo científico, submetendo-o a várias revistas de acesso livre. Apesar de não ter qualquer validade científica, a publicação acaba por ser aceite e teria avançado, desde que fosse feito um pagamento. Neste episódio do Diálogos Convergentes, Jorge Buescu fala-nos da forma criativa que há 10 anos utilizou para expor as editoras científicas fraudulentas que, segundo o próprio, “apareceram como cogumelos”, continuando a prosperar até aos dias de hoje. Ouve o episódio completo: https://lnkd.in/gAjiDc_x 🎙Diálogos Convergentes, um podcast do Gerador e da Ciência Viva, onde o rigor científico se encontra com a paixão pelo jornalismo #dialogosconvergentes #cienciaviva #gerador #matematica
Publicação de Gerador
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De volta a mais uma edição da newsletter, falo sobre os limites da popularização da ciência. https://lnkd.in/dMUp9T9Z
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O periódico eLife perderá seu “fator de impacto” devido ao controverso modelo de publicação A Clarivate, que opera o influente banco de dados Web of Science, disse que uma revisão determinou que o novo modelo de publicação do periódico adotado em janeiro de 2023 — que inclui revisão pública por pares, mas nenhuma decisão final sobre se um manuscrito é aceito ou rejeitado — não atende aos seus padrões de revisão por pares. A decisão pode colocar a viabilidade financeira do eLife em risco, diz Randy Schekman, o editor fundador do periódico, que deixou seu conselho editorial após se opor ao novo modelo de publicação. O periódico de acesso aberto cobra US$ 2.500 dos autores cujos manuscritos ele analisa, uma fonte importante de receita. via Science #RevisãoPorPares #Clarivate #WebOfScience #FatorDeImpactor Disponível em: https://lnkd.in/d5fGYyHB Acompanhe a Newsletter Informe-CI e fique informado sobre Biblioteconomia, Educação e Tecnologia! https://lnkd.in/d233M9RA
O periódico eLife perderá seu “fator de impacto” devido ao controverso modelo de publicação / Science
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📚 “Desafios e estratégias na luta contra a desinformação científica” é o novo livro lançado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), coordenado pela professora Thaiane Oliveira, vinculada ao Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFF, em conjunto com outros membros da Academia, que tem o objetivo de contribuir com a promoção da ciência e a garantia de informações de qualidade para a população. 🗣 “Nosso objetivo é promover uma compreensão mais profunda e crítica das informações científicas, contribuindo para o entendimento público sobre a desinformação científica. Esperamos que o documento seja usado também como um norte para a tomada de decisões públicas fundamentadas para lidar com o complexo fenômeno da desinformação científica”, explicou a professora Thaiane. 📩 A obra está disponível para download gratuito no site da ABC. 🔗 Leia a matéria completa: https://bit.ly/3Ry9qTR
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Brasileiro tem, até o momento, 34 artigos científicos retratados (retirados da revista). Do que me consta, vários coautores, se não todos, são pessoas idôneas. Espero sinceramente que o responsável assuma seu erro sozinho (seria um ato de honestidade). Foi corrupto na submissão. [notícia na Science] O autor fraudulento montou um sistema já conhecido há vários anos, no qual ele sugere nomes de cientistas famosos para a revista avaliar o artigo, mas cujo e-mail de contato levará o contato da revista ao autor do trabalho submetido, o qual dará o aceite como se fosse os revisores famosos. Acho que é falsidade ideológica, não? Qual a lição que tiramos disso? Coautores confiaram em pessoa(s) desonesta(s) sem saberem. Qual a lição? Não entrem em nada que não conhecem mais profundamente os trâmites. Não confiem em nomes institucionais, nomes de pessoas famosas, nomes do que for. Confie mais nas suas experiências práticas com as pessoas. Eu sempre fui muito restritivo, não aceitando entrar ou indicar nada que eu não conheça bem. Fuja das pessoas que parecem “sonho” ou “super heróis”, porque isso não existe. Óbvio que já confiei em certos casos, mas a sorte me ajudou. Mas ela também pode ser traiçoeira; não abuse dela! É triste falar o que eu disse no parágrafo anterior. A educação científica em nossa academia é péssima. Ela, e não a competição intelectual na academia, é a verdadeira vilã, como esse autor que fez as tramoias enganando até coautores que confiaram nas instituições (USP e UNESP). Desconfie de feitos que parecem absurdos! A época atual tem devastado a comunicação, usando recursos tecnológicos “do bem” para criarem as principais instabilidades na sociedade (as fake news). Destroem o que a humanidade levou séculos para construir. O ano 2000 e o novo milênio foram muito esperados por nós, mais velhos, mas não sonhávamos com isso. Menos ainda na Ciência! Uns bons anos atrás, outro escândalo nominal envolveu também brasileiro que encabeçava enganação para que certo grupo de revistas aumentasse, de forma fraudulenta, o Fator de Impacto (virou notícia da Nature, na ocasião iniciando a reportagem citando o nome do editor da época na revista Clinics aqui do Brasil). Caso mais antigo também aconteceu com a revista da Sociedade Brasileira de Farnacognosia, há muitos anos, mas nesse caso acho que foi mais ignorância do que corrupção declarada. Se você continua achando que esses casos são culpa da competição, reflita: há muita gente pobre que não rouba. Quem busca caminho fácil é porque aprendeu que funciona. Nossa formação ética nas universidades deixa a desejar; a formação técnica é a vedete. Nos ensinos de níveis anteriores, é pior ainda. Venho alertando isso há quase 3 décadas. O pensamento se resume na frase de um ex-professor (já falecido) de meu ex-departamento: “A melhor extensão universitária é o profissional que colocamos na sociedade”. Vale refletir. Estimule em seus alunos o estudo honesto e profundo! Na Ciência não tem mágica!
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Para reflexão.
Professora da PUCSP, doutora pela USP, Pós-doutora na COPPE-UFRJ e no TIDD PUCSP, Colunista Época Negócios, colaboradora dos jornais O Globo e Valor Econômico. Pesquisadora dos impactos éticos/sociais da IA
Artigo meu publicado no Globo de hoje, 27 de dezembro.
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Um novo artigo de opinião
O orçamento do Estado para a ciência traz más notícias
publico.pt
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Um excelente artigo. Vale a leitura e a reflexão urgente.
Professora da PUCSP, doutora pela USP, Pós-doutora na COPPE-UFRJ e no TIDD PUCSP, Colunista Época Negócios, colaboradora dos jornais O Globo e Valor Econômico. Pesquisadora dos impactos éticos/sociais da IA
Artigo meu publicado no Globo de hoje, 27 de dezembro.
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O primeiro livro de Bobbio traduzido no Brasil foi “Teoria das formas de governo”, pela Editora da Universidade de Brasília, em 1980. O que poucos sabem, no entanto, é que o primeiro livro sobre Bobbio publicado no Brasil foi “O pensamento jurídico de Norberto Bobbio”, de Pe. Astério Campos, em 1966. Na obra “Bobbio no Brasil: um retrato intelectual” (2001), organizada pelo Prof. Carlos Henrique Cardim, podem ser encontrados testemunhos da vinda de Bobbio ao Brasil, em 1983, durante a série “Encontros da UnB”. E um deles é de Pe. Astério Campos, com o artigo intitulado “O humanismo jurídico de Norberto Bobbio”. Lido em (novos) tempos de entusiasmo tecnológico, o texto mostra-se preciso, atual e necessário. Não apenas por retomar a lucidez bobbiana frente às limitações do jusnaturalismo e do positivismo. Em dado momento, Pe. Astério Campos se refere à mutilação da realidade jurídica decorrente de um tipo de racionalidade que se impõe com as vestes da neutralidade científica. E afirma: “nem positivismo rígido, nem jusnaturalismo rançoso e superado” (p. 158). Em um cenário de dúvidas sobre o futuro do campo jurídico diante das novas tecnologias - especialmente com o uso de IA -, é ainda mais necessário revistar a filosofia do direito. O convite à leitura de Bobbio e seus intérpretes, continuadores e críticos é tanto uma exigência do diálogo democrático como uma oportunidade para expandir nossos horizontes de reflexão.
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A EI é fundamentada na Teoria da Inteligência Multifocal, do Dr. Augusto Cury. No entanto, grandes pensadores também têm um papel essencial em nosso material. Vamos conhecer os autores por trás dessa ciência que transforma vidas? ➡ Deslize para descobrir os principais nomes e suas contribuições! #EscoladaInteligência #EducaçãoSocioemocional #InteligênciaMultifocal
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