Todas as vezes que eu piso num palco eu lembro do dia em que fui desafiada a apresentar um evento na Volvo, pelo diretor da divisão, na época, Carlos Morassutti.
Mesmo aflita com a súbita missão, aceitei. Me preparei e fiz o papel de mestre de cerimônias no principal espaço de eventos da fábrica para cerca de 300 pessoas. Ao subir no palco eu tremia, suava, coração palpitava forte e a vontade era de desistir. Mas nunca fui de correr dos desafios, na vida pessoal e profissional. Apresentei o 'Prêmio Inovação', um evento que causava expectativa e um roteiro complexo cheio de atrações, premiações, vídeos e speeches.
Desliguei o microfone com orgulho da minha coragem e determinação. E, melhor, gostei! De lá para cá, fui sendo chamada para subir em mais palcos para apresentar, moderar, conectar pessoas e audiências, ao mesmo tempo que me desenvolvia na oratória.
Fiz cursos, treinamentos, sessões com fonoaudióloga, contratei profissionais de referência para me ajudarem no desenvolvimento. Thays Beleze e Jorge Nassaralla me conduziram e orientaram sobre as técnicas: postura, empostação de voz, olhar, construção de roteiro e tanto mais. E quanto mais aprendia, mais gostava, porque a comunicação não é só feita de palavras. Mas também com atitudes, gestos, olhar e até pausas e silêncio.
Aliás, a comunicação não verbal, faz parte do treinamento que administramos na 4trust Comunicação Estratégica para lideranças e executivos que buscam uma melhor performance em sua comunicação. Seja nos palcos, nos vídeos, em conferências, entrevistas à imprensa ou reuniões com as suas equipes.
Desde a estreia na Volvo já foram várias apresentações. E cada uma é única com seus objetivos e públicos. E agora os palcos já são como a sala da minha casa. Lugar em que me sinto à vontade para falar e compartilhar pensamentos. A propósito, numa palestra, uma dica é encontrar um ponto focal. Sempre tem alguém que faz um contato visual e torna a fala mais genuína.
Ano passado fui convidada a apresentar um importante evento sobre Economia e Previdência Privada com a presença de grandes nomes do setor e personagens ilustres como o Professor Carlos Alberto Piazza Timo Iaria e o historiador, Leandro Karnal. Tremi novamente, mas me preparei e treinei muito para estar com esses gigantes do pensamento contemporâneo. Sempre inspirada nas palavras do escritor Mark Twain, “geralmente levo mais de três semanas para preparar um discurso de improviso”.
Recentemente tremi novamente. Mas agora só nos primeiros 3 minutos. Fui mestre de cerimônias da celebração dos 50 anos do BRT- Bus Rapid Transit, alternando o português com o inglês, em razão da presença de painelistas de mais de 20 países. Ao chamar ao palco o ex-prefeito Rafael Greca e tantas autoridades, confirmei o que eu sempre acreditei. Podemos ser múltiplos desde que com paixão, conhecimento, crença e resiliência.
Que venham os novos palcos!
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Graduado na Pontifícia Católica de Goiás
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