Publicação de Gustavo Lopes Pires de Souza

Série O CASO ASUNTA (Netflix, sem spoiler) Baseada na história de um crime real ocorrido na Espanha, o assassinato de uma adolescente de treze anos, essa série apresenta, além dos pais da vítima, episódios das vidas dos policiais, do juiz de instrução, dos advogados, do representante do Ministério Público e de alguns jurados, “humanizando”, por assim dizer, esse caso revoltante e intrigante.   Talvez, a maior virtude da série seja a de indicar como “fazer justiça” não é nada simples. Ao longo dos seis episódios, são revelados muitos detalhes que conduzem o espectador ao veredito de “culpado” como também outros fatos mostrados levam o espectador ao veredito de “inocente”. Ao final, surge o veredito do júri, o mesmo da história real.   Ótimos atores, com destaque para Javier Gutiérrez, no papel do juiz de instrução. Boa direção. Os poucos episódios não “esticam” o andamento – como infelizmente é comum em séries.

A indicação de hoje é o documentário "Justiça", dirigido por Maria Augusta Ramos e disponível na Netflix. Esse longa nos conduz ao interior do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, revelando de maneira incisiva como se dá na prática a aplicação da justiça naquele estado. Com uma abordagem imparcial, o documentário expõe a realidade enfrentada por réus, defensores públicos, promotores, policiais e juízes. Destaco, particularmente, o caso de um paraplégico acusado, que exemplifica a desumanização e a ineficiência estatal na instrumentalização e prestação da justiça. "Justiça" vai além da simples documentação, ao denunciar a corrupção policial, a fabricação de provas, a falta de política carcerária eficiente e a proliferação das organizações criminosas resultando num ambiente caótico de elevado encarceramento e pouca solução para a criminalidade. Recomendo esse documentário a todos os profissionais do direito e cidadãos interessados na construção de um Brasil mais justo, seguro e humano. Assista e me conte aqui nos comentários o que achou! #PedroCominAdv #DicadeFilme #Documentário #Justiça #Netflix

Comum nos filmes de Hollywood, o direito ao telefonema do preso é um tema controverso.   No Brasil, temos como base a nossa Constituição Federal, em seu Art. 5º, sobre o assunto:   ➡️“LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;”   ➡️”LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;”   Assim, independentemente do direito ao telefonema, a comunicação imediata à família é um dos direitos fundamentais do preso no Brasil. Além disso, é assegurada a assistência de sua família e de um advogado.   #direitopenal #direito #adv #amodireito #postsdedireito #advogado #advocacia #direitoporamor

Dicas de filme para o seu final de semana lançado na Netflix IINDIFERENÇA. O filme lançado na Netflix foi baseando em uma história real que narra a história da jornalista investigativa Vaishali Singh que se debruça e vai até o fim para desvendar uma organização criminosa de abuso sexual contra meninas menores de idade entre 7 e 17 anos.    A jornalista recebe um formulário com indícios em que um abrigo da cidade da Índia utiliza práticas de abusos de ato sexuais e torturas com meninas menores de idade. Inconformada com essa situação, começa a levantar provas para tentar desvendar e descobrir o ato criminoso.    No entanto, a jornalista mergulha mais fundo em sua investigação, ela se depara com obstáculos difícil e desafiador e percebe que os abusos são apenas a ponta do iceberg, que a corrupção e o poder político estão entrelaçados, tornando cada vez mais difícil para desvendar a organização criminosa. Mas a Vaishali não para por aí e não se dá por vencido e cansada mesmo enfrentando pressões e ameaças, persiste em sua busca pela verdade, mesmo quando percebe que está enfrentando forças poderosas e perigosas que farão de tudo para silenciá-la. Impulsionada por sua persistência e mulher destemida, não desiste, e vai até o fim quando consegue prova sufi ente para incriminar e prender os criminosos. Curtiu o texto? Deixe seu comentário, aproveite para me seguir no LinkedIn. 

Que matéria interessante. Muito bom saber que os Magistrados da Lei (juízes, policiais e advogados) assistem às séries que você e eu assistimos (afinal, somos todos humanos) e ainda os deixam inspirar por casos distorcidos da realidade a fim de solucionar um problema. A matéria só deixou-me uma dúvida: gostaria de saber quantas pessoas no Brasil entram para o mundo da Lei todos os anos ou dias? Estas produções devem ser "culpadas" também de promover a ilusão laboral de acabar com o "crime compensa". #audiovisual #streaming

Se você já assistiu a série You, da Netflix, deve conhecer bem o que é um #stalker. O crime de perseguição é previsto no Código Penal e desde 2022 tem sua pena aumentada por stalking. O #stalking acontece também na vida real, por isso, vamos explorar o tema a partir de um caso recente em Minas Gerais. Não está por dentro dessa notícia? A #SeptemExplica o que aconteceu e quais são as penalidades por #perseguição: ➡ https://lnkd.in/dTF73-iQ

Esta série proporciona uma visão otimizada do mundo do crime e apresenta uma história absolutamente nova para descobrir.

O nome disso é racismo bélico: o sujeito se sente o máximo por portar arma e colete e dá vazão à agressividade latente, a qual deveria ter sido percebida durante a seleção, domesticada durante a formação e contida pela supervisão das operações (alô, câmeras corporais). Quando tal não acontece, o resultado é o esperado: "tiro, porrada e bomba", a trilogia que parece ser o hino da PM, quando não são necessários. O suspeito não oferecia resistência ativa, e não precisava ter passado por isso, razão pela qual o delegado até o liberou. Só faltava repetir o episódio da PRF em Alagoas, no qual o coitado do cidadão foi condenado à câmera de gás. Essa violência policial tem origem, pode ser tratada e precisa ser estudada a sério por especialistas multidisciplinares por meio de diagnóstico virtuoso e apartidário. Se continuar assim, de episódio em episódio, ganhará força o projeto de desmilitarização das PM, com o qual não concordo, aliás. Não nos esqueçamos que o ambiente político atual é favorável a essa mudança, e que os artigos da Constituição que normatizam o tema podem ser alterados, se o Congresso abarcar a causa. Moretzsohn Contrainteligência: