Registros durante a vivência na Aldeia Traíra do povo Parintintin, localizado no sul do Amazonas. O objetivo foi a execução de mais uma etapa do projeto Minhas Matrizes do Meu Pé de Árvore em parceria com a Kanindé - Associação de Defesa Etnoambiental e apoio das Associações OPIPAM, APITEM e JAWARAPINA. Uma iniciativa com o propósito de dar protagonismo aos povos indígenas na construção de um modelo econômico mais inclusivo, consciente e regenerativo. Onde os produtos e serviços não são os fins, mas sim meios pelos quais se perpetuam os saberes ancestrais e a preservação da Amazônia, através de tecnologia e conhecimento científico. #povosindigenas #povosoriginarios #amazônia #florestaamazônica #negóciosdeimpacto #negóciosregenerativos
Publicação de HuNIm
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O documentário Nature in Action, produzido pela Nature4Climate e If Not Us Then Who, destaca o enorme potencial do Brasil em liderar a sociobioeconomia global. Com foco na Terra Indígena Uaçá, no Amapá, a produção aborda o fortalecimento da cadeia produtiva do açaí, um alimento essencial para a cultura e a renda das famílias indígenas do Oiapoque. A parceria entre UASEI, Associação das Mulheres Indígenas em Mutirão (AMIM), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Instituto Iepé e TNC Brasil foi crucial para impulsionar essa produção sustentável. Parceira histórica dos povos indígenas da região, a TNC Brasil apoiou a criação do PGTA (Plano de Gestão Territorial e Ambiental), documento que define as prioridades, metas e acordos da comunidade para gestão do território e a preservação da floresta. Como resultado, o açaí indígena do Oiapoque, reconhecido por sua alta qualidade, conquistou a marca própria Uasei. A produção conta com uma batedeira instalada no Centro de Formação dos Povos Indígenas, viabilizada por parcerias estratégicas. A AMIM representou o Oiapoque no lançamento do documentário durante a Semana de Clima de Nova York. Desde 2014, a TNC fomenta lideranças femininas indígenas, fortalecendo as iniciativas que atendem às necessidades de povos e comunidades. 🎥 Descubra como o Brasil pode liderar a transformação global por meio da sociobioeconomia. #Sociobioeconomia #Conservação #Indígenas #Açaí #TNCBrasil
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Hoje, 9 de agosto, é comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas, criado pela Organização das Nações Unidas (Onu) há 30 anos, para homenagear e reconhecer as tradições e contribuições culturais desses povos originários e promover a conscientização sobre os seus direitos. No Brasil, cerca de 1,7 milhão de indígenas habitam o território nacional, divididos em mais de 270 etnias, cada uma com sua diversidade e riqueza cultural. A pesquisa agropecuária tem um papel fundamental a ser desempenhado junto aos povos indígenas, que foram os primeiros a plantar sementes e mudas pelo nosso território. Aqui na Embrapa voltamos nossas ações para ajudar a garantir a segurança alimentar nas aldeias, seja resgatando materiais genéticos tradicionais que foram perdidos nas últimas décadas, seja introduzindo culturas novas sem agredir o ambiente natural. Temos os bons exemplos dos cafés robustas nas tribos de Rondônia ou com o caju nas terras dos Krahôs. Também atuamos introduzindo ao conhecimento tradicional desses povos novas técnicas de controle de doenças de plantas e animais ou de manejo sustentável de produtos da natureza em um determinado território. Nos anos 90 os Krahôs tinham perdido todas as suas sementes de um milho tradicional, de coloração escura, e conseguiram encontrar esse material no Banco Genético da Embrapa, conservado em Brasília desde a década de 70, em câmaras frias mantidas a baixíssimas temperaturas. Em junho de 2024, pesquisadores foram mobilizados para integrar uma expedição no Noroeste de Mato Grosso para tentar encontrar outra variedade de milho perdida, desta vez para a etnia Waurá, que foi achada e agora está sendo multiplicada para ser distribuída às aldeias. Também neste ano, em parceria com a Associação Metareilá do Povo Paiter Suruí, desenvolvemos o primeiro curso à distância voltado para povos indígenas, para apoiar a restauração florestal. É a Ciência ajudando a resgatar a cultura destes povos, que faz parte também da história do povo brasileiro. #Embrapa #DiaInternacionalDosPovosIndigenas #PovosIndigenas
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Entre os dias 09 e 13 de setembro, Paraty, no Rio de Janeiro, recebeu mais de mil e quinhentos participantes, lideranças, e instituições parceiras, vindos de 22 países dos cinco continentes, reunidos no 1o Encontro Internacional de Territórios e Saberes, o EITS. O FunBEA esteve presente, representando a Rede Comuá - como você bem pode ver nas nossas publicações anteriores - e na troca de experiências sobre financiamento climático para os territórios, dialogando sobre essa ainda TÃO NECESSÁRIA descentralização de recursos para o apoio e a aplicação de soluções locais no combate à desigualdade e, claro, à emergência climática. Foram dias intensos para todos, todas e todos que viajaram para lá, de muita conversa, muitos workshops, muitas oficinas, muitas mostras, mas, impressionantemente, sem nenhuma #cadeirada em ninguém, em momento algum (contém ironia, tá? 😉). Muito pelo contrário, as pessoas saíram impactadas, com diversas bandeiras de luta fortalecidas, e em construções estratégicas que envolvem: 👉 educação crítica e diferenciada; juventudes; agroecologia; saneamento ecológico; turismo de base comunitária; pesca artesanal; patrimônio e cultura vivos; e defesa dos territórios. É imprescindível estarmos juntos/as/es ouvindo atentamente, conhecendo e partilhando saberes dos povos e das comunidades tradicionais, para aprofundarmos as redes de atuação entre movimentos sociais, instituições acadêmicas e órgãos governamentais, a fim de promovermos a justiça ambiental climática e, de fato, adiarmos o nosso fim e o fim do mundo - o que vier primeiro! Leia a Carta Final do EITS abaixo para saber mais e seguir com a gente nessa também! 🙌 #funbea #financiamentoclimatico #poderparaascomunidades #filantropiacomunitaria #fimdomundo #povostradicionais #comunidades #territorios #saberestradicionais #educacaoclimatica #justicaclimatica
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Hoje, dia 24 de abril mais um edital lançado para fortalecimento da gestão dos territórios indígenas. ✅ Está sendo lançado o primeiro dos dois editais previstos no Projeto. O valor estabelecido para este primeiro edital é de até R$9.750.000,00. ✅ Serão selecionados até 30 projetos de organizações indígenas voltados para a Gestão Territorial e Ambiental Indígena. ✅ Este edital visa contribuir para a implementação da PNGATI (Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas), especialmente nos eixos: I - Proteção territorial e dos recursos naturais; II - Governança e participação indígena; IV - Prevenção e recuperação de danos ambientais; V- Uso sustentável de recursos naturais e iniciativas produtivas indígenas; e VII - Capacitação, formação, intercâmbio e educação ambiental. ✅ Podem acessar Organizações Indígenas atuantes nas Terras Indígenas localizadas nos estados de abrangência da Amazônia Legal. ✅ O edital engloba duas categorias de projetos: o Categoria Urucum: nesta categoria serão apoiados até 15 (quinze) projetos com valores de R$350.000,00 até R$400.000,00. o Categoria Jenipapo: nesta categoria serão apoiados até 15 (quinze) projetos com valores de R$200.000,00 até R$250.000,00 ✅ Os projetos serão avaliados por uma Câmara Técnica e aprovados por um Comitê Gestor, formados especialmente para o Projeto. #fundoamazonia #amazonfund #climate #indigenas #indigenous #bndes #mma #mpi #funai
Os projetos apoiados contribuirão para produção sustentável com geração de renda, recuperação de danos ambientais e melhoria das condições de vida. Poderão ingressar pela seleção as organizações indígenas atuantes em terras localizadas nos estados da Amazônia Legal.
Com R$ 9,8 mi do Fundo Amazônia, Dabucury lança edital para apoiar 30 novos projetos indígenas
agenciadenoticias.bndes.gov.br
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Grandes oportunidades para a Conservação do nosso modo de vida na Amazônia.
🌎 A Amazônia é essencial não apenas para os brasileiros, mas para todo o mundo, sendo um verdadeiro tesouro natural e cultural que merece proteção e gestão sustentável. Sabendo disso, o Brasil está no rumo certo com o edital PDRSX 2024 lançado pelo MIDR! 💚 🚣 Somando R$ 60 milhões iniciais de um total de R$ 200 milhões, o plano promove desenvolvimento na região do Xingu, localizada no Pará. Iniciativas incluem regularização fundiária, tecnologias ecológicas, saúde e educação à distância, protegendo nossas raízes indígenas. 🌱 🌳 Sua participação pode causar um impacto positivo no país que estamos juntos reconstruindo. ✨ Vamos em frente com fé no Brasil e fé na #Amazônia, por um futuro verde e cheio de esperança. 🔗 Saiba mais: https://bit.ly/4d4MmEH
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ASCUT constitui-se em Comunidade de Prática (CoP) sobre Terra e Agricultura Representantes da Aliança da Sociedade Civil contra Usurpação de Terra em Moçambique (ASCUT) reuniram-se durante três dias na Ponta do Ouro, província de Maputo, para aprimorar abordagens sobre Comunidades de Práticas relacionadas à terra, agricultura e florestas. O objectivo dos aliados é melhorar e harmonizar sua actuação por meio da troca de conhecimentos, experiências e discussões sobre melhores práticas resultantes de suas actividades. As discussões de aprendizagem incluíram análises das áreas temáticas de trabalho de cada membro, identificando oportunidades e possibilidades de complementaridade, além da elaboração de um plano de actividades de médio e longo prazo, adoptando os princípios das Comunidades de Práticas. Esses grupos sociais são uma forma eficaz de aprendizagem coletiva e desenvolvimento profissional, contribuindo para o crescimento tanto individual quanto organizacional, além de reforçarem a coerência das ações da sociedade civil. O workshop busca capacitar as Organizações da Sociedade Civil (OSC) para que possam se envolver, negociar e estabelecer parcerias mais significativas com os intervenientes privados e, ao mesmo tempo, interagir efetivamente com o Estado, influenciando debates políticos relevantes sobre investimentos baseados na terra. O objetivo é obter capacidades e competências, redes e projetos complementares que permitam a realização de atividades colaborativas de angariação de fundos e desenvolvimento de projectos. A iniciativa faz parte do projeto Investimento Transformativo em Terras (Transformative Land Investiment - TLI), que constituiu uma Comunidade de Prática considerada uma plataforma para organizações da sociedade civil, com a finalidade de reforçar a ação colectiva em apoio ao TLI. A ASCUT é uma aliança que opera com o princípio de actividades interdependentes, onde os membros, de forma coordenada e planificada, compartilham seus planos anuais para garantir o engajamento e o sucesso de suas ações, encontrando assim o apoio técnico e/ou financeiro necessário, conforme a situação. Constituída em 2014, a ASCUT agrega cerca de 10 organizações e tem como propósito promover a justiça social e a defesa dos direitos à terra, trabalhando em prol de comunidades vulneráveis e na preservação dos recursos naturais em Moçambique. A aliança foca na capacitação das OSC, no fortalecimento da colaboração e na promoção de políticas públicas que respeitem os direitos dos cidadãos em relação à terra e recursos naturais.
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Durante o Acampamento Terra Livre (ATL) em Brasília, mais de 200 povos indígenas de todo o Brasil exibiram sua rica diversidade cultural por meio de seus artesanatos e produtos da bioeconomia, que são uma das principais formas da chamada economia indígena, baseada em práticas integradas à natureza. 🌿 Um exemplo disso é a COOB -Y, Cooperativa Kayapó de Produtos da Floresta, que facilita a comercialização de produtos indígenas, empoderando as comunidades e respeitando o meio ambiente. 🌳 Porém, eles enfrentam desafios, como a valorização dos produtos e a compreensão do mercado. Para sustentar e fortalecer essa economia, Caroline Rocha, co-fundadora da Rede Amazônidas Pelo Clima defende que, além de criar formas de agregar valor aos produtos, é essencial garantir que a renda permaneça no local e implementar políticas públicas que apoiem essas atividades, respeitando as tradições e práticas sustentáveis das comunidades indígenas. 🌎📲 https://lnkd.in/e6MZG7Yq #povosindígenas #ATL #artesanato #proteçãoflorestal
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Celebramos e reforçamos hoje, 5 de setembro, DIA DA AMAZÔNIA, nosso apoio a todas as iniciativas direcionadas à proteção desse bioma. Nossas vivências com comunidades tradicionais na Bahia, no Ceará, no Acre, no Pará e em São Paulo, somadas à nossa experiência de trabalho com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) no Amazonas, só reforçam o quanto é urgente direcionar esforços para ações de preservação do meio ambiente, de reconhecimento da cultura local, de valorização da bioeconomia, de proteção aos povos originários, de respeito ao saber ancestral. Importante lembrar que o hotspot Amazônia ocupa 60% do território brasileiro e abrange oito países além do Brasil (Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa). Em território brasileiro abriga pelo menos 30 milhões de pessoas, sendo a maior floresta tropical e a mais biodiversa. A data de 5 de setembro foi instituída pela Lei 11.621, de 2007, em uma referência à criação da Província do Amazonas, em 5 de setembro de 1850, pelo imperador Dom Pedro II. Neste dia, as riquezas naturais chamam a atenção da sociedade, uma região conhecida por seus desafios logísticos, principalmente devido à sua vastidão e localização remota. Nosso imenso respeito à flora, à fauna e aos povos da Amazônia! Nossa grande admiração à atuação da FAS, Plataforma Parceiros Pela Amazônia - PPA, Greenpeace Brasil e todas organizações que têm a Amazônia como propósito🙏🏾 #Amazônia #sustentabilidade #ods #esg #preservação #comunidades
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Hoje, celebramos o Dia Internacional dos Povos Indígenas, uma data que nos convida a refletir sobre a importância das culturas indígenas e seu papel na preservação da biodiversidade e na sustentabilidade do nosso planeta. É essencial reconhecer que os conhecimentos ancestrais dos povos indígenas são fundamentais para a gestão sustentável dos recursos naturais. Essas comunidades têm uma relação profunda e respeitosa com a natureza e nos oferecem valiosas lições sobre conservação ambiental, uso sustentável dos recursos naturais e conhecimento sobre a biodiversidade. O Brasil possui 118 milhões de hectares de áreas indígenas compreendendo todos os biomas, abrangendo 276 povos e uma riqueza cultural intrínseca a conservação da natureza e ao desenvolvimento. Na Agroicone, acreditamos que as populações indígenas desempenham um papel essencial para a conservação da vegetação nativa, para disseminar conhecimentos sobre práticas sustentáveis de produção e da cultura alimentar, bem como contribuir com inovação baseada nos seus conhecimentos associados aos recursos genéticos.
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