A 3ª edição da Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação, da BugHunt,aponta que mais de 60% das companhias brasileiras adotam campanhas de capacitação dos colaboradores A proteção cibernética de uma empresa está diretamente atrelada à conscientização de sua equipe, é o que revela a 3ª edição da Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação, desenvolvida pela BugHunt, empresa brasileira especializada em Bug Bounty na América Latina. De acordo com o estudo, mais de 60% das companhias brasileiras adotam as campanhas de capacitação dos colaboradores como principal medida de cibersegurança, refletindo a preocupação em reduzir riscos internos que podem representar brechas. O esforço empregado no treinamento dos funcionários é uma resposta direta ao desafio da baixa adesão das equipes às diretrizes de segurança. Ainda segundo o levantamento, o problema figura como principal barreira no momento de implementação de políticas eficazes de cibersegurança para mais de 44% das empresas. De acordo com Caio Telles, CEO da BugHunt, o cenário expõe o fato de o setor corporativo ter entendido que segurança, mesmo no contexto digital, está totalmente ligada às pessoas. “O último Fórum Econômico Mundial revelou que 95% dos ataques cibernéticos têm como origem falhas humanas. Está mais do que claro que somente tecnologia avançada não é suficiente para proteger. Um ambiente seguro se constrói a partir de uma cultura forte de segurança, onde cada colaborador entende seu papel”, detalha. Além da capacitação do time de colaboradores, a privacidade dos dados é outro ponto prioritário para as instituições, sendo alvo de investimentos para as mesmas 60% das respondentes. Para a construção da pesquisa, a BugHunt ouviu 63 companhias brasileiras de diferentes setores. Segurança reforçada Somado às campanhas educativas, o investimento em cibersegurança também cresce de forma significativa no Brasil. Segundo a pesquisa, 90% das corporações nacionais destinam recursos para proteção digital, sendo que uma em cada cinco investe cifras acima do R$1 milhão. Neste sentido, embora grande parte das empresas (41%) tenha reportado investimentos contínuos em cibersegurança dentro dos últimos cinco anos, a busca por aperfeiçoamento segue em alta no país, com 28,6% das instituições indicando um aumento de até 10% em suas alocações, enquanto outras 16% relatam expansões que variam entre 10 e 25%. Os esforços são justificados pelo número também crescente de ataques. O estudo revela que quase 43% das instituições enfrentaram ao menos uma tentativa de golpe cibernético nos últimos 12 meses. Dentre as ações mais comuns, 35% das empresas participantes contabilizaram uma investida de phishing, enquanto outras 30% enfrentaram uma ameaça de vazamento de dados. Fonte: inforchannel #cibersegurança #ibraspd #proteçãodedados #segurançadainformação