Novo Acordo Mercosul-União Europeia: Impactos para o Agronegócio Brasileiro 🌱 Após 25 anos de negociações, o acordo entre Mercosul e UE promete transformar o comércio entre os blocos, com impactos expressivos no agronegócio. Porém, ainda restam duas etapas importantes para sua validação: aprovação final pelos parlamentos de cada país envolvido e negociações adicionais sobre exigências ambientais e comerciais. Aqui estão alguns destaques que estão em jogo; 1° Isenção Tarifária: 92% dos produtos do Mercosul serão isentos de tarifas nos próximos 10 anos, beneficiando carnes, frutas, açúcar, etanol e mais. 2° Cotas de Exportação: - Carne bovina: 99 mil toneladas com tarifa reduzida a 7,5%. - Carne de aves: 180 mil toneladas com tarifa zero. - Açúcar: 180 mil toneladas com isenção tarifária. - Etanol: 450 milhões de litros para uso químico sem taxas. 3° Impactos Econômicos: Crescimento do PIB brasileiro em 0,46% (US$ 9,3 bilhões até 2040). Aumento nos investimentos (+1,49%) e ganho comercial estimado em US$ 302 milhões. Desafios: A UE exige conformidade ambiental, como combate ao desmatamento, o que impõe ajustes para os produtores brasileiros. Além disso, há resistência de países europeus devido à competitividade do Brasil no setor. Oportunidade ou desafio? O acordo pode consolidar o Brasil como potência exportadora, mas requer planejamento para atender às exigências ambientais e superar barreiras. https://lnkd.in/deDsQ7Un
Publicação de Igor Ercilio
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O acordo Mercosul - União Europeia foi oficializado! O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia foi anunciado oficialmente na última sexta-feira (6), após a reunião dos líderes dos blocos na cúpula do Mercosul em Montevidéu, no Uruguai. A assinatura do acordo só acontece depois que os textos passarem por uma revisão jurídica e de serem traduzidos para os idiomas oficiais dos países envolvidos. O anúncio, portanto, significa que as negociações entre os dois blocos estão encerradas. Serão mais exportações, mais oportunidades e um futuro ainda mais promissor para o setor que alimenta o mundo, com tarifas mais justas! Estamos acompanhando de perto para garantir que os benefícios cheguem ao produtor rural brasileiro e impulsionem ainda mais o setor, sem os arranjos do protecionismo europeu. O acordo reforça o quanto a produção brasileira é sustentável e cumpre regras importantes para fazer chegar seus produtos para o mundo todo! Vídeo🎬📽: Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) | Por: Pedro Lupion | Imagem e Reportagem: g1 | Link🔗: https://lnkd.in/dUFEXVib
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Depois de 25 anos de negociações, finalmente foi fechado o acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. Esse pacto promete criar uma das maiores zonas de livre comércio do mundo, conectando mais de 700 milhões de consumidores e representando cerca de 25% do PIB global. O que o acordo traz de importante? Redução de tarifas: Produtos entre os dois blocos, como carne bovina, automóveis, químicos e têxteis, terão tarifas de importação reduzidas ou eliminadas. Acesso ampliado: O Mercosul terá mais facilidade para exportar para a Europa, enquanto o mercado sul-americano se abrirá para bens europeus com condições competitivas. Sustentabilidade: Há compromissos de proteção ambiental e padrões internacionais que buscam equilibrar o comércio com o desenvolvimento sustentável. Quais são os desafios? Antes de entrar em vigor, o acordo ainda precisa ser ratificado por pelo menos 15 dos 27 países da UE, além de passar pelo Parlamento Europeu. Algumas nações, como a França, têm demonstrado preocupação, principalmente sobre os impactos ambientais e no setor agrícola local. O acordo pode representar uma grande oportunidade econômica para os países do Mercosul, mas também levanta questões sobre a competitividade e sustentabilidade. O que você acha? Será que esse acordo beneficia mais o Mercosul ou a União Europeia?
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O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, finalmente anunciado após anos de negociação, representa um marco histórico nas relações econômicas entre os blocos. As expectativas são altas, com promessas de crescimento econômico, aumento do comércio e fortalecimento das relações bilaterais. Enquanto o Brasil espera ganhos no PIB e exportações, setores como indústria e manufaturas enfrentam desafios de competitividade. O tratado ainda depende de ratificação legislativa. Pontos Positivos: Ampliação do mercado: O acordo oferece um vasto mercado consumidor para os produtos dos países do Mercosul, especialmente para o Brasil, que poderá exportar mais para a Europa, impulsionando sua economia. Investimento estrangeiro: A expectativa é de um aumento significativo de investimentos estrangeiros no Brasil, impulsionado pela maior segurança jurídica e pelas novas oportunidades de negócios. Modernização da indústria: A pressão competitiva da indústria europeia pode incentivar as empresas brasileiras a se tornarem mais eficientes e inovadoras. Cooperação em outras áreas: Além do comércio, o acordo prevê cooperação em áreas como meio ambiente, tecnologia e energia, o que pode gerar benefícios mútuos. Pontos Negativos e Desafios: Impacto na agricultura: A abertura do mercado europeu aos produtos agrícolas do Mercosul pode gerar concorrência desleal para os agricultores europeus, especialmente na França, e desencadear protestos e pressões políticas. Questão ambiental: As diferenças nas normas ambientais entre os dois blocos podem gerar conflitos e dificultar a implementação do acordo. A pressão europeia por padrões mais rigorosos pode gerar custos adicionais para as empresas brasileiras. Desigualdade: Os benefícios do acordo podem ser distribuídos de forma desigual entre os países do Mercosul, com o Brasil sendo o maior beneficiado, o que pode gerar tensões entre os membros do bloco. Processo de ratificação: A aprovação do acordo pelos parlamentos dos países membros ainda é um processo longo e complexo, que pode enfrentar resistência política e atrasar a implementação do acordo. Conclusão: O acordo entre o Mercosul e a União Europeia é um passo importante para a integração econômica global, mas sua implementação exige cautela e atenção aos desafios. É fundamental que os governos dos países envolvidos trabalhem em conjunto para minimizar os impactos negativos e maximizar os benefícios do acordo, buscando um equilíbrio entre os interesses econômicos e as preocupações sociais e ambientais. https://lnkd.in/dmfvt_q6
Mercosul e União Europeia anunciam acordo de livre comércio depois de 25 anos de negociações
g1.globo.com
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Mercosul? agora vai? Após 25 anos de idas e vindas, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia finalmente foi assinado, mas será que devemos realmente comemorar? o mundo mudou muito e cabe uma visão mais crítica. No papel, esse tratado promete abrir uma das maiores áreas de livre-comércio do mundo, conectando mais de 700 milhões de consumidores. Parece um sonho para o Brasil, especialmente para nossas exportações agrícolas. Mas, na prática, os desafios são imensos e as oportunidades, incertas. A França já levantou sua bandeira de resistência, apontando para os riscos ambientais e a competição desleal para seus produtores. Polônia ja acenou que vai junto...E quem pode culpá-los? Muitos países europeus estão cada vez mais rigorosos com questões de sustentabilidade, enquanto aqui no Brasil, nosso histórico ambiental recente não inspira confiança. Como conseguiremos provar que nossos produtos atendem aos padrões europeus? E, ainda mais importante: estamos prontos para competir de igual para igual em um mercado tão exigente? Do ponto de vista econômico, é claro que o acordo pode gerar oportunidades. Diversificação de mercados e maior fluxo comercial são sempre bem-vindos. Mas não podemos ignorar o peso político e as barreiras práticas. A ratificação pelo parlamento de cada país da UE será um teste de paciência. Além disso, existe a possibilidade de enfrentarmos barreiras não tarifárias que podem minar qualquer ganho prometido. Apostas na mesa. Pessoalmente, acredito que o acordo é um marco histórico, mas também um alerta. Se não corrigirmos nossas fragilidades internas — especialmente em sustentabilidade e competitividade (leia-se produtividade) —, podemos acabar comemorando apenas um documento assinado, enquanto os benefícios reais escorrem por entre nossos dedos. #acordomercosul #economia #sustentabilidade #livrecomercio #negocios https://lnkd.in/dWhCAurF
Acordo UE-Mercosul: tratado é fechado após 25 anos; veja os próximos passos | Exame
exame.com
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Acordo Mercosul-União Europeia: Um Marco Histórico com Desafios e Oportunidades - Quem comemora mais? Ou menos? Nós? Ou os Europeus? Ambos? Após 25 anos de negociações, o Mercosul e a União Europeia finalmente fecharam um acordo de livre comércio. Este marco histórico promete transformar as relações comerciais entre os blocos, mas não sem controvérsias e desafios. Prós do Acordo 1. Acesso Ampliado ao Mercado: O acordo abre um mercado de 718 milhões de pessoas e um PIB combinado de aproximadamente 22 trilhões de dólares. Isso pode impulsionar as exportações de produtos agrícolas e industriais do Mercosul para a Europa. 2. Redução de Tarifas: A eliminação de tarifas sobre 91% das importações da UE e 95% das importações do Mercosul pode baratear produtos como azeites, queijos e vinhos para os consumidores brasileiros. 3. Atração de Investimentos: O acordo pode atrair investimentos estrangeiros, modernizando o parque industrial brasileiro e integrando-o às cadeias produtivas europeias. Contras do Acordo 1. Desafios Ambientais: A expansão agrícola pode intensificar o desmatamento, especialmente na Amazônia, e normas europeias mais rígidas podem exigir mudanças na produção agrícola brasileira. 2. Concorrência Acirrada: Fabricantes europeus mais consolidados podem desafiar empresas brasileiras, especialmente na indústria automotiva. 3. Resistência Interna: Países europeus como França e Polônia já se posicionaram contra o acordo, temendo impactos negativos em seus setores agrícolas. Papel do Atual Presidente O atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, desempenhou um papel crucial na conclusão deste acordo. Sua administração conseguiu superar barreiras ambientais e comerciais que travavam as negociações desde 2019. No entanto, é importante reconhecer que este sucesso é fruto de esforços contínuos de várias administrações ao longo dos anos. Em resumo, o acordo Mercosul-União Europeia representa uma oportunidade significativa para o crescimento econômico e a integração global do Brasil. No entanto, sua implementação exigirá esforços coordenados para superar desafios ambientais e de competitividade. A atribuição do sucesso exclusivamente ao atual presidente seria simplista, dado o longo histórico de negociações e contribuições de diferentes governos.
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O acordo entre a União Europeia e o Mercosul prevê adotar o livre-comércio entre os dois blocos, envolvendo quase todos os tipos de mercadoria, como produtos agrícolas, além de serviços. Cada item terá cotas de importação e exportação e reduções diferentes de taxas.
União Europeia e Mercosul celebram acordo de parceria inovador
portugal.representation.ec.europa.eu
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Industriais brasileiros defendem assinatura de acordo entre Mercosul e União Europeia. Os dois principais centros industriais do Brasil reiteraram o apelo ao presidente da França, Emmanuel Macron , para que superem as diferenças e assinem um acordo de livre comércio entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) , que vem sendo negociado há alguns tempo, mais de duas décadas. Agência Xinhua publica que, durante a inauguração do Fórum Econômico Brasil-França , na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do qual Macron participou, o empresário e presidente da entidade patronal, Josué Gomes da Silva , destacou a importância de “aprofundar ainda mais” as relações comerciais . “O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia , se for finalizado, beneficiará ambas as regiões, que deverão beneficiar enormemente de um acordo deste tipo”, destacou. Enquanto isso, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban , também pediu a retomada das negociações do acordo Mercosul-UE , que é “mais um instrumento que pode fortalecer nossas relações”. «Reconhecemos alguns desafios que tanto o Brasil quanto a França enfrentam em relação ao tratado. No entanto, estamos confiantes de que, no longo prazo, os benefícios da integração das duas regiões superarão as adversidades iniciais , proporcionando ganhos significativos para o Brasil e a França e para os demais signatários do acordo”, afirmou. O empresário expressou que o Mercosul ( Argentina , Brasil , Uruguai , Paraguai e Bolívia ) e a UE poderão "construir uma agenda conjunta para a transição energética e a descarbonização da economia ", um processo de neoindustrialização iniciado no Brasil pelo Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No início deste ano, Macron tinha dito que o acordo estava “mal preparado” e “obsoleto”, especialmente nas questões ambientais. Por seu lado, Lula da Silva manteve, no final de 2023, a intenção de finalizar o acordo, mas rejeitou a possibilidade de um dos parceiros poder tomar sanções unilaterais , caso se considere que não houve cumprimento dos requisitos ambientais. O acordo ganhou força em 2019, quando foi concluída a primeira etapa negocial, mas foi novamente interrompido devido a reclamações do setor agrícola francês sobre a manutenção dos subsídios e a evitação da entrada de produtos alimentícios do Mercosul que pudessem prejudicá-los. Por Mascontainer
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Industriais brasileiros defendem assinatura de acordo entre Mercosul e União Europeia. Os dois principais centros industriais do Brasil reiteraram o apelo ao presidente da França, Emmanuel Macron , para que superem as diferenças e assinem um acordo de livre comércio entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) , que vem sendo negociado há alguns tempo, mais de duas décadas. Agência Xinhua publica que, durante a inauguração do Fórum Econômico Brasil-França , na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do qual Macron participou, o empresário e presidente da entidade patronal, Josué Gomes da Silva , destacou a importância de “aprofundar ainda mais” as relações comerciais . “O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia , se for finalizado, beneficiará ambas as regiões, que deverão beneficiar enormemente de um acordo deste tipo”, destacou. Enquanto isso, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban , também pediu a retomada das negociações do acordo Mercosul-UE , que é “mais um instrumento que pode fortalecer nossas relações”. «Reconhecemos alguns desafios que tanto o Brasil quanto a França enfrentam em relação ao tratado. No entanto, estamos confiantes de que, no longo prazo, os benefícios da integração das duas regiões superarão as adversidades iniciais , proporcionando ganhos significativos para o Brasil e a França e para os demais signatários do acordo”, afirmou. O empresário expressou que o Mercosul ( Argentina , Brasil , Uruguai , Paraguai e Bolívia ) e a UE poderão "construir uma agenda conjunta para a transição energética e a descarbonização da economia ", um processo de neoindustrialização iniciado no Brasil pelo Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No início deste ano, Macron tinha dito que o acordo estava “mal preparado” e “obsoleto”, especialmente nas questões ambientais. Por seu lado, Lula da Silva manteve, no final de 2023, a intenção de finalizar o acordo, mas rejeitou a possibilidade de um dos parceiros poder tomar sanções unilaterais , caso se considere que não houve cumprimento dos requisitos ambientais. O acordo ganhou força em 2019, quando foi concluída a primeira etapa negocial, mas foi novamente interrompido devido a reclamações do setor agrícola francês sobre a manutenção dos subsídios e a evitação da entrada de produtos alimentícios do Mercosul que pudessem prejudicá-los. Por Mascontainer
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O acordo entre o #Mercosul e a #UniãoEuropeia (UE) é um tratado de livre #comércio negociado ao longo de duas décadas e concluído em 2019, com o objetivo de criar uma das maiores áreas de livre comércio do mundo. Como tal, é o primeiro acordo do mundo que une dois #blocosregionais, sendo o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões. Segundo a UE, o acordo resultará em um aumento do #PIB de até US$ 15,8 bilhões para o bloco europeu e de US$ 12 bilhões para o sul-americano. Para o Brasil, o Ipea projeta até 2040 um aumento de 0,46% no PIB (cerca de US$ 9,3 bilhões), um crescimento de 1,49% dos #investimentos e um ganho de US$ 302 milhões na #balança comercial. Em termos comparativos, o País será mais beneficiado que a UE e seus parceiros no Mercosul. Pontos-Chave do Acordo no Comércio de Bens e Serviços: -Agrícolas permitindo que a UE conceda acesso preferencial para produtos do Mercosul como carne bovina, açúcar, e etanol, mas com cotas limitadas. - Industriais visto que o Mercosul reduz tarifas para automóveis, máquinas e produtos químicos europeus. - Ampliação do acesso a setores como telecomunicações, transporte e serviços financeiros. - Compras Governamentais à medida que as empresas dos dois blocos poderão participar de licitações públicas em condições mais equitativas. - Indicações Geográficas com a proteção de produtos com denominação de origem (como vinhos e queijos europeus). - Sustentabilidade com vários compromissos para evitar desmatamento e práticas predatórias no comércio agrícola. Mais concretamente haverá uma maior #integraçãoeconômica, com redução de custos comerciais com benefícios para exportadores, especialmente em setores competitivos como agronegócio (Mercosul) e tecnologia (UE). Entre os #desafios, sobretudo há resistência de setores sensíveis, como agricultores europeus e indústrias do Mercosul e preocupações com o impacto #ambiental, especialmente em relação ao desmatamento na Amazônia , bem como pressões de grupos ambientais e sociais que podem influenciar a ratificação do acordo. #politicacomercial #integracaoeconomica #blocosregionais
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
estadao.com.br
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Delegação do bloco econômico formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, denominado Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, na sigla em inglês), chegou no dia 20 de março de 2024 em Brasília, com a agenda voltada para a tentativa de realizar um acordo desvinculado da União Europeia (UE) após longa espera pelo acordo UE-Mercosul. Tal acordo concederá ao Brasil a eliminação de 100% das tarifas aplicadas na importação de produtos industriais pelos países membros da EFTA. Além disso, para os principais produtos agrícolas exportados, o Brasil contará com acesso prioritário e livre de tarifas, com a possibilidade de ser por meio de quotas e outros tipos de permissões parciais. Vale salientar que o acordo de comércio entre os blocos citados já conta com negociações concluídas desde 2019. À época, também foi acordada a eliminação, pela EFTA, de todas as tarifas de importação sobre produtos do setor pesqueiro brasileiro. A visita do presidente da França, Emmanuel Macron, ao Brasil em dezembro de 2023, revelou que o acordo Mercosul-UE ainda enfrenta fortes empecilhos por conta de divergências relacionadas ao agronegócio e à sustentabilidade ambiental. Além disso, o cenário econômico europeu enfrenta inflação persistente e um modesto crescimento, deixando os países do bloco resistentes à abertura do mercado aos produtos brasileiros. Com a formalização do acordo, a produção brasileira, principalmente agrícola, poderá se beneficiar com um aumento expressivo das exportações para os países da EFTA e da maior presença na Europa, inclusive por conta de seus baixos preços na relação euro-real. Porém, uma dificuldade é a possibilidade desses produtos serem pouco comercializados por conta da cultura de valorização dos produtos nacionais nos países europeus, pois a população dá preferência aos agricultores locais. #Probexcomex #UFPB #Mercosul #Efta #UE Autoria, arte e publicação: Rebeca Nogueira Araujo de Oliveira (LEA-NI/UFPB, extensionista bolsista) Revisão: Profa. Márcia Paixão (Depto Economia/UFPB, coordenadora-orientadora)
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