Me senti numa ferrovia...quatro caminhões bitrens juntos. Poderiam seguir normalmente via ferrovia.
A BR-277, rota vital para o transporte de cargas no estado do Paraná, tem enfrentado desafios significativos, destacados por dados alarmantes. A Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP) revelou que o projeto Avança Paraná 2 receberá um investimento de 395 milhões através do Banco do Brasil para o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e a Associação dos Municípios do Paraná (AMEP). No entanto, surge a indagação: quem está verdadeiramente preocupado com as vidas afetadas pelos acidentes?
Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com a Federação Nacional de Trânsito, 59% das rodovias brasileiras são classificadas como regulares, ruim ou péssima. O projeto Avança Paraná 2, ainda receberá mais duas parcelas de 495 milhões entre 2024 e 2025, visa melhorar a infraestrutura, mas é vital abordar as causas subjacentes dos acidentes.
Na Paraná RPC, Maio/23 os números da Arteris apontam que, no Paraná, a cada 10 mortes nas estradas, 4 são resultado de acidentes envolvendo caminhões. Registram-se assustadores 575 tombamentos, equivalendo a um tombamento a cada 15 horas. Em 2023, o estado ocupava a segunda posição nacional em acidentes de rodovias federais, com metade deles concentrados na BR-277 (412 acidentes) e BR-376 (408 acidentes). Em Fevereiro/22 "Hoje Paraná" já a considerava a estrada mais violenta.
A BR-277, crucial para o Porto de Paranaguá, enfrenta prejuízos significativos decorrentes dos frequentes acidentes, atrasando o transporte de cargas.
Em Fevereiro/24, resultado do Carnaval, mais de seis mil veículos foram flagrados em excesso de velocidade. 6785 veículos abordados, aumento de 65% em relação a 2023 é alarmante. Dos abordados, 137 estavam embriagados, 4.815 autos de infração, 32 prisões, 92 acidentes, 166 motoristas sem CNH, 99 feridos e 12 óbitos.
Os investimentos propostos devem ser meticulosamente planejados para melhorar não apenas a infraestrutura, mas também a segurança viária. Sugere-se a colocação de postos de fiscalização veicular de caminhões com selo ou chip, autorizando o trânsito em direção ao Porto.
Incentivos fiscais para o transporte via ferrovia,
Estudos geológicos para identificar pontos perigosos e a criação de um manual de medidas emergenciais são ações cruciais.
Um controle de velocidade absoluto, monitorado por chips nos veículos, poderia contribuir para a segurança, assim como a determinação do uso exclusivo da faixa da direita para caminhões, com ou sem carga, com velocidade controlada e sem permissão de ultrapassagem.
Em suma, tratar as causas fundamentais dos acidentes é essencial para evitar prejuízos materiais e, acima de tudo, preservar vidas humanas. A responsabilidade recai sobre todos, e investir em medidas preventivas é investir no bem-estar do estado e do país.
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1 semProvavelmente fazem parte dos 7,5% as rodovias do Sul do país e parte de SP que dão acesso ao Sul. Uma coisa ou outra do centro-oeste, podendo ter boa parte como "Bom". Acredito. Tem esses dados?