Publicação de Instituto de Neurologia de Goiânia

Mulheres: por trás da força feminina, existem conquistas importantes e muitos desafios de saúde. Mulheres têm uma expectativa de vida mais longa que os homens, mas enfrentam um conjunto de desafios que as tornam mais vulneráveis a certas doenças. Essas diferenças de gênero na saúde são resultado de uma interação complexa entre fatores hormonais, genéticos e socioeconômicos. Entre as doenças mais prevalentes em mulheres, estão osteoporose, doenças cardiovasculares (há um aumento de mais de 60% infartos em mulheres, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia) e doenças neurológicas (principalmente Alzheimer). Autocuidado: a boa notícia é que as mulheres se cuidam mais do que os homens, fazem mais exames preventivos e consultas. Levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com dados do Sistema de Informação Ambulatorial do Ministério da Saúde, comprovou isso em 2022: foram mais de 312 milhões de atendimentos masculinos, enquanto os femininos ultrapassam 370 milhões. Mulheres na Medicina: a sexta edição da Demografia Médica no Brasil 2023, produzida em parceria entre a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Faculdade de Medicina da USP, mostrou que em 2024, o número de mulheres médicas será maior que o de homens pela primeira vez no Brasil. A projeção é que ainda este ano, as mulheres sejam 50,2% do total de profissionais de Medicina no país e, em 2035, a expectativa é que a porcentagem aumente para 56%. O estudo mostrou ainda que pediatria, alergia e imunologia, endocrinologia e dermatologia são as especialidades mais procuradas pelas mulheres. Ainda há enormes desafios para as mulheres no Brasil e no mundo, quando se trata especificamente de saúde: pesquisa realizada pela Fundação Seade (um panorama sobre o cuidado no domicílio no estado de São Paulo) aponta que 90% dos cuidadores são mulheres. Segundo o IBGE, mais de 2,5 milhões de brasileiras deixaram de trabalhar para se dedicar à tarefa de cuidado de algum familiar. Elas desistem das profissões ou diminuem o investimento na carreira. As que insistem, restam jornadas duplas ou triplas. Tirar as mulheres cuidadoras da invisibilidade, lançar luz às questões de saúde feminina, assegurando acesso à saúde integral, para que haja diagnóstico precoce e capacitar especialistas para o atendimento à mulher. Estes são alguns desafios a serem enfrentados, mas ainda é necessário incentivar meninas e adolescentes a ingressarem em carreiras médicas e científicas. Não temos ainda a solução, mas são alguns passos nesta jornada em busca de um país menos desigual. Una-se a outras mulheres, ajudando a promover a conscientização, a pesquisa e a implementação de políticas que abordem as necessidades específicas de saúde das mulheres. Um feliz Dia Internacional das Mulheres e contem com o Instituto de Neurologia de Goiânia. Fontes: Agência Brasil, Jornal O Globo, CNN Brasil, Veja Saúde, IBGE.

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Andressa Rocha

Digital PR | Marketing de Influência | Content Strategist

9 m

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