Publicação de Instituto LUSS

🌾 Agricultura familiar e o "mito dos 70%": Fatos e reflexões 📊🌱 Recentes declarações desmontaram uma das narrativas mais difundidas sobre a agricultura familiar no Brasil. Confira os destaques: 👇 1️⃣ Mito desvendado: José Graziano, ex-ministro do Fome Zero, admitiu que o dado de que a agricultura familiar produz 70% dos alimentos no Brasil foi inventado com sua participação, sem base estatística. 📉🚨 2️⃣ Por que o número foi criado?: Nos anos 2000, o percentual foi escolhido arbitrariamente para fortalecer a narrativa política de apoio à reforma agrária e promover a redistribuição de terras como solução para a pobreza rural. 🌾🛠️ 3️⃣ Impacto das narrativas infladas: Estudos mostram que, na realidade, a agricultura familiar representa cerca de 23% do valor total da produção agropecuária, e o volume produzido varia conforme o produto. 🌾📊 4️⃣ Contribuição real: Apesar do dado fictício, a agricultura familiar é essencial para a produção de alimentos como mandioca (83,2%), leite (64,2%) e muitos hortifrutis, além de seu papel social e ambiental. 🥛🌱 💬 Conclusão: O reconhecimento da agricultura familiar deve se basear em sua relevância concreta, sem recorrer a estatísticas inflacionadas. O que você pensa sobre isso? 👇 #AgriculturaFamiliar #PolíticasPúblicas #ReformaAgrária #Sustentabilidade #DesenvolvimentoRural #Oposição

A agricultura familiar brasileira ocupa a 8ª posição na produção de alimentos do mundo e é a principal responsável pelo nosso abastecimento interno. Uma tradição que nos orgulha. Esses números não apenas destacam a importância econômica desse setor, mas também sua relevância social e ambiental. Cada alimento produzido é uma prova do compromisso dessas famílias com a qualidade e a diversidade da nossa alimentação. Além da produção de alimentos, a agricultura familiar desempenha um papel vital na preservação do meio ambiente. Pequenos agricultores são, frequentemente, guardiões de práticas agrícolas sustentáveis, que respeitam os ciclos naturais e preservam a biodiversidade. A força da agricultura familiar também reside na sua capacidade de gerar empregos e fortalecer a economia, sendo 40% da renda da população economicamente ativa de 90% dos municípios com até 20 mil habitantes. Cada família que trabalha a terra contribui para a vitalidade econômica e social de suas regiões, criando um tecido social forte e independente. Aproveitamos a semana em que se comemora a agricultura familiar para reconhecer e celebrar a sua força no agro! 💚 #agro #agriculturafamiliar #agrofamiliar #agrobrasil #agriculturasustentavel #sustentabilidade

O Territórios da Agricultura acaba de chegar ao Sul e vai oferecer, ao longo do ano, soluções inovadoras para fortalecer a agricultura local. “Queremos não só fortalecer a produção de alimentos de qualidade, mas também ajudar a combater a vulnerabilidade alimentar que afeta tantas pessoas. Com a recente crise causada pelos alagamentos no Rio Grande do Sul, o projeto ganha ainda mais importância ao buscar soluções viáveis para a recuperação econômica e social da região”. Mariana Monferdini, coordenadora do Territórios da Agricultura. O primeiro módulo do projeto aconteceu em junho e os participantes terão mais quatro encontros para entrar em contato com temas como liderança, autogestão, características dos agroecossistemas e cultura do campo, além de técnicas de fotografia para registro das atividades. Na reportagem de Wellington Marques você pode conhecer melhor as atividades e como a iniciativa pretende empoderar a comunidade e promover a construção coletiva de um caminho mais resiliente e sustentável. Acesse o link para ler na íntegra. Agradecemos o @Jornal Ibiá pela repercussão. #responsabilidadesocial #impactosocial   #ESG #investimentosocial #projetosocial #sustentabilidade #investimentodireto #mensuracaodeimpacto #impactopositivo #educação 

Presidente Lula abriu seu discurso lembrando da fome. Fome que segundo as Nações Unidas, hoje assola quase 40 milhões no Brasil - uma a cada cinco pessoas. Sem dúvida o lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica é uma vitória da democracia, pois o Plano lançado em 2013 foi descontinuado por Bolsonaro em 2019 e voltou ontem. Mas, também é importante lembrar que aproximadamente 1/4 do uso do solo do Brasil (200 MILHÕES de hectares) é dedicado a pastagem ou plantio de soja - que majoritariamente vira ração pecuária (MapBiomas). Ou que 95% dos hectares desmatados no Brasil foram causados pela atividade agropecuária (MapBiomas). O debate é sobre a luta campesina, é sobre a redução dos agrotóxicos, é sobre o embate aos ultraprocessados e à mentalidade monocultural/exploratória da natureza. Sobretudo, é sobre acabar com a fome. Mas, enquanto o debate não avançar sobre o sistema alimentar, sobre a devastação causada pela produção industrial de animais para o consumo humano e a falsa centralidade da proteína animal, não estaremos atingindo a profundidade que o tema exige. Comida de verdade gera vida e igualdade. "O que é tóxico começa a ser chamado de defensivo, aqueles que se anunciam como salvadores da economia, mas se beneficiam de enormes fatias do orçamento público. Garantir terra e território para quem produz comida e não ativos financeiros. Comida de verdade gera vida e igualdade". Elisabetta Recine, Presidenta do Cons. Nac. Segurança Alimentar e Nutricional, no lançamento do Planapo.

A agricultura familiar é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Ela está presente em todos os biomas do País e se caracteriza por uma grande diversidade, garantindo a segurança alimentar da população. Isso sem falar no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Fortaleça a inclusão social com alimento de qualidade para sua casa, com esse espírito de família para família. Bora Preservar Brasil. #inclusaosocial #borapreservar #esg #agriculturafamiliar #natureza #alimentacaosaudavel #organicos #cooperativismo #brasil #ecologia #agrofloresta

Hoje celebramos o Dia da Agricultura Familiar, uma data de grande importância que ressalta o valor dos pequenos produtores em nossa sociedade. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, essa data reconhece o papel crucial da agricultura familiar na erradicação da fome e na promoção da segurança alimentar em todo o mundo. Curiosidades sobre a Agricultura Familiar: > No Brasil, de acordo com o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017, 77% dos estabelecimentos agropecuários são classificados como familiares, sendo responsáveis por aproximadamente 23% da área total ocupada pela agropecuária. > A agricultura familiar no Brasil responde por cerca de 50% da produção de alimentos básicos como feijão, milho, café, leite, suínos e aves, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Importância do Segmento: A agricultura familiar é a espinha dorsal das economias rurais. Ela não só fornece alimentos nutritivos e de qualidade, mas também é fundamental para a geração de empregos, desenvolvimento rural e preservação do meio ambiente. No Grupo Nortène, entendemos que apoiar a agricultura familiar é crucial para promover um futuro mais sustentável e equilibrado. Nossa missão de "proteger mais e produzir melhor com responsabilidade" está intrinsecamente ligada ao fortalecimento desse segmento vital. Oferecemos soluções inovadoras e sustentáveis que auxiliam os pequenos produtores a maximizar a eficiência e a produtividade, sempre respeitando o meio ambiente. #DiaDaAgriculturaFamiliar #GrupoNortène #Sustentabilidade #AgriculturaFamiliar #ProduçãoResponsável #DesenvolvimentoRural

Agricultura Familiar: missão de alimentar o mundo   O desafio do aumento populacional para a segurança alimentar é uma questão crítica que a humanidade enfrenta. Com a população global crescendo rapidamente, a demanda por alimentos está em constante ascensão. No entanto, esse aumento na demanda não é acompanhado pelo mesmo ritmo de crescimento na produção de alimentos, o que pode resultar em sérios problemas de escassez e fome. Neste contexto desafiador, o papel dos agricultores familiares torna-se ainda mais essencial. Presentes em comunidades rurais ao redor do mundo, esses agricultores desempenham um papel vital na produção de alimentos. Em muitos casos, são eles que abastecem a maioria dos alimentos consumidos localmente e, em algumas situações, até mesmo nacionalmente. Esses agricultores são os verdadeiros heróis invisíveis por trás da fartura das mesas de muitas famílias. Com dedicação incansável e conhecimento transmitido por gerações, trabalham diligentemente para cultivar a terra e assegurar o fornecimento de alimentos para suas comunidades. Além disso, muitos adotam práticas agrícolas sustentáveis, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a saúde do planeta. Contudo, esses agricultores também enfrentam uma série de desafios em seu trabalho. Desde a falta de acesso a recursos básicos, como terra e água, até a ausência de apoio governamental e acesso a mercados justos, enfrentam obstáculos significativos em sua missão de garantir a segurança alimentar de suas comunidades. Para superar esses desafios, é imprescindível reconhecer o papel fundamental dos agricultores familiares e oferecer um apoio eficaz às suas atividades. Isso implica em políticas governamentais que promovam a agricultura familiar, investimentos em infraestrutura agrícola e acesso a recursos e tecnologias adequadas. Além disso, é fundamental promover sistemas alimentares mais justos e sustentáveis, que valorizem e recompensem o árduo trabalho desses agricultores. Em última análise, garantir a segurança alimentar para uma população em crescimento requer um esforço coletivo que envolve governos, organizações da sociedade civil, empresas e indivíduos. Os agricultores familiares desempenham um papel vital nesse processo e devem ser reconhecidos e apoiados em sua missão de alimentar o mundo

https://lnkd.in/davBiFwk "Para incentivar o setor, foram fixados sete objetivos: Ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas vulneráveis; Propiciar a ocupação de espaços urbanos e periurbanos livres, ociosos e subutilizados; Gerar alternativas de renda e atividades ocupacionais para a população dessas áreas; Articular a produção de alimentos nas cidades com programas de abastecimento e compras públicas; Estimular o trabalho familiar, de cooperativas, associações e organizações da economia popular e solidária; Promover a educação ambiental e a produção agroecológica e orgânica de alimentos nas cidades; Difundir a reciclagem e o uso de resíduos orgânicos, águas residuais e pluviais na agricultura urbana e periurbana."

🥗 Alimentos de origem quilombola refletem sabores e saberes ancestrais👩🏿🌾 Relação entre agricultura familiar e produção de alimentos nas comunidades quilombolas é uma das principais fontes de subsistência e identidade, ligada ao cuidado com a terra e ao uso sustentável dos recursos naturais🔎 https://lnkd.in/dpjR4nyH

Em relação a alguns posts e artigos que têm sido divulgados sobre o papel da agricultura familiar na produção de alimentos básicos, é importante esclarecer alguns pontos fundamentais sobre a origem desse percentual e a relevância da agricultura familiar nesta atividade tão importante para todos nós. No início dos anos 2000, enfrentávamos uma escassez de dados atualizados sobre a agricultura familiar no Brasil — o último censo agrícola era de 1970. Por isso, optamos por adotar o número de 70% como uma média aproximada para representar a participação da agricultura familiar na produção de alimentos. Essa convenção foi baseada nas informações disponíveis e tinha como objetivo facilitar a comunicação, evitando a repetição de percentuais específicos para cada produto. Não foi uma invenção arbitrária, mas uma solução prática e consensuada para aquele momento. Mais importante que discutir se o percentual de 70% ainda reflete a realidade atual, é reconhecer a importância da agricultura familiar para além da produção de alimentos. Ela é essencial para a distribuição de renda nas regiões onde está presente, contribuindo para uma economia rural mais inclusiva. Além disso, desempenha um papel crucial na preservação ambiental, protegendo a biodiversidade e evitando os impactos negativos das monoculturas em larga escala. O site do Instituto Fome Zero traz uma nota explicativa sobre o tema: https://lnkd.in/djKGdEXs