Sabemos que existem inúmeros desafios quando o assunto é manejo da obesidade. Por isso, nos últimos anos, tivemos objetivos específicos para serem alcançados e conseguimos validar inúmeras estratégias transformadoras da saúde.
Devido ao fato da obesidade ter um caráter multifatorial, entendemos que assim como a sociedade civil enfrentava dificuldades no acesso à informação e ações efetivas, o Sistema Único de Saúde (SUS), e consequentemente os gestores e profissionais, enfrentavam barreiras internas, limitações financeiras e a carência de um conhecimento atualizado e prático.
Portanto, traçamos desafios e objetivos claros para podermos agir com uma visão que olha para o todo e que atinge resultados no longo prazo:
• Aplicação de ações efetivas para a maior parte dos fatores que desencadeiam na obesidade e DCNT;
• Democratização da ciência para a sociedade;
• Aliança com Superintendências de Saúde;
• Formação e expansão da qualificação voltada para gestores e profissionais da saúde pública;
• Análises situacionais para entender a realidade da região em que vamos atuar/atuamos;
• Aproximação da sociedade civil;
• Ampliação das práticas para regiões não centrais, como o semiárido e regiões em situação de vulnerabilidade;
• Adequação dos estudos, práticas e ações mediante às mudanças epidemiológicas e comportamentais pós-pandemia;
• Formulação de ações efetivas, atuais e que sejam possíveis de acordo com questões sociais, políticas e econômicas da região que abrangemos.
• Investigação dos impactos da pandemia de COVID-19 nas prevalências da obesidade, por meio de análises de projeções da obesidade para os próximos anos;
• Investigação do estigma associado à obesidade e como reduzi-lo;
• Análises sobre como medidas políticas, como a taxação de alimentos ultra processados e a concessão de subsídios para alimentos in natura ou minimamente processados, podem contribuir para redução da obesidade;
• Dar respostas sobre como a disponibilidade dos itens da nova cesta básica, que prioriza alimentos in natura ou minimamente processados, pode contribuir para a redução da obesidade e das condições crônicas relacionadas;
• Avaliar o desempenho, a qualidade e a organização do cuidado às pessoas com DCNT e o processo de trabalho na Atenção Primária à Saúde;
• Fomentar a elaboração de projetos para o enfrentamento de DCNT por meio de atividades de formação presencial e à distância;
• Promoção de Inovação, Ciência, Estudo e Transformação social;
• Tornar a Ciência cada vez mais democrática e inclusiva para mais pessoas e lugares.
Ao longo deste mês de Dezembro, vocês terão acesso à estudos, respostas e estratégias de saúde já validadas que foram desenvolvidas e aplicadas juntamente com uma equipe interdisciplinar e transversal.
Vamos juntos?