Publicação de Intmed Software

Mais uma estória de sucesso de cliente em integração confirmando a importância de uma arquitetura de microserviços.

Até onde vai essa onda de verticalização da saúde no Brasil? Já parou para pensar? ➡️ Hapvida adiquirindo GNDI ➡️ Grupo D'or compra a Qualicorp e Sulamérica ➡️ Amil e Dasa montam uma Joint Venture para fundir suas operações hospitalares ➡️ Bradesco e Grupo D'or também estão em outra Joint Venture para desenvolver novos hospitais pelo Brasil ➡️ Unimeds operam seus próprios hospitais Brasil afora E esses, são apenas exemplos. Será que vai parar por ai? ⚠️ Eu acho que não! Com a pressão da inflação médica bem acima da macroeconomia, o controle das despesas assistenciais é peça fundamental na busca pela viabilidade dos produtos de planos de saúde. Verticalizar = maior controle de custos e despesas. "Nada novo no reino da Dinamarca" >> veja alguns movimentos que aconteceram nos EUA na mesma linha: ➡️ United Health adquire a Optum (que então fazia a gestão de rede credenciada) ➡️ CVS (rede de farmácias) comprou a Aetna (seguradora de saúde) e opera clínicas de atenção primária (Minute Clinic) ➡️ Cigna (seguradora de saúde) adquiriu uma operadora de PBM (Benefício Farmácia normalmente subsidiado pelas operadoras) ➡️ Kaiser Permanente nasce na Califórnia e já opera no mesmo formato (totalmente verticalizado) em diversos estados americanos Qual o desafio dessa verticalização? ⛔ Escala Difícil escalar geograficamente se você pretende controlar toda a jornada possível de um usuário ou paciente com clínicas, laboratórios e hospitais. Um caminho são as aquisições, outro é o crescimento orgânico em determinada região e ainda tem a opção do modelo híbrido. Algumas empresas sequer tentam essa expansão, pois sabem que ela pode ser um tiro no pé. Mas outras, como Amil, Prevent Senior, Hapvida e Grupo D'or têm tido protagonismo nessa área... cada um ao seu estilo, é verdade. E o que esperar do futuro próximo? 🔜 Considerando que a inflação médica continue nessa toada, acho que a tendência é de verticalizar cada vez mais. O problema é que o consumidor fica com menos opção e isso não é bom para o mercado como um todo. Os únicos que podem antecipar esses movimentos para tentar influenciá-los são a agência reguladora e os próprios players das verticalizações. A maioria de nós que não está nesse looping, tem que reagir da melhor maneira possível para defender os interesses dos nossos clientes e a sustentabilidade do setor. 🔎 E ai, você gosta da verticalização?  🔎 Acha que é uma saída necessária para nosso mercado? Divide aqui conosco. Forte abraço!

Resumo Executivo Semanal do Setor de Saúde: 📊 Destaques do Observatório Anahp 2024 (Indicadores de 120 hospitais do Brasil) Taxa de Ocupação Geral: 76,85% Beneficiários de Planos de Saúde: 50.963.835 Margem EBITDA: 11,89% Receita por Saída Hospitalar: R$ 31.819,80 Despesas por Saída Hospitalar: R$ 23.457,42 Despesas Assistenciais: R$ 208,2 bilhões 📰 Notícia em Destaque: Fusão Dasa e Amil As ações da Dasa (DASA3) dispararam 13,69% após notícia de fusão de hospitais com a Amil. A proposta partiu da Amil e está sob análise da Dasa, buscando melhorar a eficiência operacional e reduzir o endividamento. A Dasa recebeu um aporte de R$ 1,5 bilhão da família Bueno, com planos de venda de ativos no valor mínimo de R$ 2,5 bilhões até o fim do ano. Conclusão: Observatório Anahp: Apesar de não refletir a realidade dos quase 6.500 hospitais no Brasil, temos um bom recorte da evolução dos indicadores do setor. Vejo pequena melhora dos resultados, comparado aos últimos anos, porém longe de retomada necessária para o setor. Os custos pressionam cada vez mais e as receitas não acompanham com a mesma intensidade. Fusão: É o caminho. Atuar de forma isolada é caminhar para o fracasso. Os papéis das empresas de saúde listadas no mercado não demonstram nenhum potencial de valorização. Para o investidor que visualiza um setor super impactado por decisões externas e sem eficiência no modelo, fica mais difícil colocar suas fichas na saúde. Vamos em frente! H:DATA Governança Clínica Digital

Um dos fatores que me deu propósito para assumir a Vice Presidencia Comercial da @Dasa foi o seu reconhecido comprometimento em encontrar soluções que contribuam com a sustentabilidade de todo o setor da saúde. Esse é um desafio transversal na empresa que compreende, além de uma robusta agenda em promoção de eficiência em todas as operações, uma atenção única a complexa questão do equilíbrio na relação entre prestadores e fontes pagadoras. Nas últimas semanas, @liciocintra escreveu sobre a importância do tema para o setor e comentou um pouco sobre a nossa atuação. Compartilho aqui o post que fez sobre essa questão. https://lnkd.in/gd6ECjzK

Com atraso, mas não menos importante: mostramos, Glauce Cavalcanti e eu, no O Globo de domingo, como a consolidação intrassetorial na saúde privada avança no país. Operadoras, hospitais e redes de laboratórios têm intensificado a formação de parcerias e sociedades em busca de mais eficiência e controle de custos. Não faltam exemplos: Rede D'Or São Luiz com SulAmérica; Amil e Dasa; e Bradesco Saúde com Rede D'Or, Rede Mater Dei de Saúde e Hospital Israelita Albert Einstein. As medidas podem reduzir as pressões por reajustes dos contratos – e aliviar o bolso dos consumidores. https://lnkd.in/dMFm4kWx

"Um senso incrível de objetivo " Dois dos maiores executivos do seguimento de Saúde Suplementar do mercado Carioca (Amândio Salomão e Afranio Beninato) foram movidos por mais de 25 anos por um único objetivo e nesta segunda-feira 17 de Junho de 2024 foi anunciado a separação. Agora cada um vai buscar os seus próprios propósitos e objetivos. Com a separação, as equipes e filiais da Agecor Saúde, foram divididas proporcional e amigavelmente. Afranio Beninato informou ao mercado através de suas redes sociais sobre a fusão entre (Ele), equipes e filiais com Roberto Carlos (Casa de Negócios). Já, Amândio Salomão continuará a frente da Agecor Saúde tocando normalmente a empresa com a outra parte das equipes e filiais. O mais importante é entender que os dois são grandes visionários estratégicos e irão trilhar caminhos de suce$$o e mesmo separados comercialmente, estarão juntos na torcida um pelo outro. Um misto de nostalgia, já ficou no ar na vitrine da história e dos grandes negócios da Saúde Suplementar. A Saúde Brasil Comunicação deseja muito suce$$o a ambos em seus projetos independentes. #fusões #fusão #fusao #saudesuplementar #saúdesuplementar #planodesaude #planosdesaude #planodesaúde #planosdesaúde #agecor #agecorsaude #casadenegocioseseguros #casadenegocios #negocios #corretoras

Encerrando o BBI Healthcare, nosso analista de educação e saúde, Marcio Osako, conversou com os executivos de três grandes players do setor - Hapvida, Qualicorp e Amil – sobre estratégias para crescimento sustentável, adaptação às mudanças do mercado e gestão eficiente de custos. No primeiro painel, o CEO da Hapvida, Jorge Pinheiro, nos falou sobre a fase final de integração de sistema da companhia, com conclusão prevista para o final de 2024. O processo impactou temporariamente a expansão comercial, mas a empresa está focada em garantir um atendimento eficiente e na adaptação dos usuários aos novos sistemas. A partir de 2025, a expectativa é de um crescimento mais forte, impulsionado por uma nova linha de produtos e uma maior estabilização de seus processos operacionais. No painel seguinte, o CEO da Qualicorp, Maurício Lopes, destacou o atual momento de ajustes enfrentado pela companhia, com foco agora na estabilização da base de clientes após um volume inesperado de cancelamentos no 1° semestre. A empresa aposta em uma estratégia agressiva de vendas e no lançamento de produtos de maior valor agregado, priorizando clientes com maior ticket médio para melhorar a permanência no portfólio. Já no painel de encerramento do evento, o CEO da Amil, Renato Manso, falou sobre a reestruturação da empresa, com a redução de clientes e demissões. A Amil descentralizou suas operações para melhorar a proximidade com prestadores e clientes, além de lidar com altos custos em contratos individuais, especialmente no segmento de autismo. A expectativa para 2025 é estabilizar suas operações, melhorar os resultados financeiros e controlar a sinistralidade. #bbihealthcare #bradescobbi #hapvida #qualicorp #amil

O anúncio da parceria entre a DASA e a Amil mereceu manchetes dos principais veículos de economia e negócios e traz uma série de reflexões para todos que acompanhamos e buscamos entender para onde caminha o setor de saúde no País. O segmento passa por um momento desafiador e exige que seus protagonistas pensem em soluções inovadoras. É o caso dessa união de hospitais de uma operadora de planos de saúde com hospitais de um grande grupo que começou com vocação para medicina diagnóstica, movimento improvável anos atrás, mas hoje visto por muitos no mercado como um caminho acertado.   Para entender essa e outras movimentações de grandes companhias do setor, é essencial analisar as profundas transformações que estão ocorrendo nos últimos anos na saúde suplementar, setor que abrange mais de 51 milhões de beneficiários no Brasil - e por isso deve ser olhado com atenção. Cabe lembrar que eventuais reduções no número de beneficiários privados podem impactar o SUS.   Principalmente desde o arrefecimento da pandemia de Covid, as operadoras de planos de saúde convivem com a elevação na demanda por exames e procedimentos variados. O resultado é a alta na sinistralidade (relação entre despesas com serviços pagos pelo plano e receitas obtidas), que pressiona os custos do segmento. A saída mais óbvia seria o repasse, pelas operadoras, da alta de custos para quem paga pelos planos. No Brasil, mais de 70% do segmento é financiado por empresas que oferecem a saúde suplementar como benefício a seus colaboradores. Ocorre que essas companhias contratantes não têm capacidade financeira para fazer frente a reajustes expressivos nas mensalidades dos planos.   Uma forma de ganhar eficiência percebida em diversos setores é a integração de serviços para oferta de novas soluções para os clientes. No caso da saúde suplementar, essa integração ocorre com a chamada verticalização, caminho trilhado por diversas empresas - também, agora, pela DASA - Amil. Cabe lembrar que a gestão dos hospitais também não está nada fácil, com margens cada vez menores.   Sem comprometer a qualidade dos serviços, o que é essencial quando falamos em saúde, soluções como essa podem gerar ganhos importantes. Principalmente se houver a adoção de ferramentas de dados capazes de garantir a previsibilidade de despesas, o que é fundamental para a gestão financeira de qualquer negócio.     Ao mesmo tempo, a ciência de dados pode contribuir para a racionalização de operações e o melhor uso dos recursos, diminuindo desperdícios. O espaço é limitado e uso apenas um exemplo hipotético, mas ilustrativo. A operadora que identifica uma queda expressiva no número de mamografias, por exemplo, pode incentivar que as beneficiárias façam o exame. Assim, estimula uma medida vital de prevenção de complicações e ao mesmo tempo reduz despesas futuras com um tratamento caro e que pode ser traumático para a paciente. O desafio é enorme, mas a busca da eficiência na área de saúde interessa a todos nós.   #Ciênciadedados

🩺 Retrospectiva 2024: O ano que transformou o mercado de saúde! 2024 foi um ano de grandes mudanças no mercado de saúde suplementar, trazendo aprendizados e desafios que impactaram diretamente gestores de RH e empresas em busca de soluções mais eficientes para cuidar de suas equipes. Vamos juntos relembrar os principais movimentos e o que eles significam para o futuro: 1️⃣ Unimed Rio + Unimed Ferj: Em maio, a Unimed Rio encerrou operações como operadora, transferindo 500 mil beneficiários para a Unimed Ferj. O processo foi desafiador, mas a expectativa é de estabilidade em 2025. 2️⃣ Amil + Golden Cross: A partir de julho, 240 mil clientes da Golden Cross passaram a ser atendidos pela Amil, consolidando a integração entre as marcas. 3️⃣ MDS LAZAM + D’Or Consultoria: Em agosto, a MDS triplicou de tamanho ao adquirir a D’Or Consultoria por R$ 800 milhões. A negociação durou 18 meses, e a integração promete fortalecer o setor de corretagem. 4️⃣ DASA + Amil (Ímpar): Dasa e Amil uniram forças para criar a Ímpar, uma rede com 25 hospitais, 4,4 mil leitos e receita de R$ 10 bilhões, marcando uma reorganização no setor hospitalar. 5️⃣ Atlântica D’Or: Rede D’Or e Bradesco Saúde anunciaram a criação de novos hospitais em Macaé (RJ), Alphaville e Guarulhos (SP), com 620 leitos e investimento de R$ 1 bilhão. 📊 Saúde Suplementar: As operadoras registraram R$ 8,7 bilhões de lucro líquido até o terceiro trimestre de 2024, com sinistralidade em 85,3%, um avanço em relação a 2023. Discussões sobre regulação, revisão de planos ambulatoriais e combate a fraudes marcaram o ano. 🌟 Olhando para 2025: Esperamos um mercado mais estruturado, com foco em inovação, equilíbrio financeiro e maior conexão entre players e clientes. Apesar dos desafios econômicos do país, 2025 promete ser um ano de complexidade e oportunidades para empresas e operadoras que buscam alinhar custos à qualidade no atendimento. Agradeço a cada cliente, parceiro e gestor de RH por compartilharem conosco este ano de transformações. Estou confiante de que 2025 será ainda mais promissor, com novas chances de criarmos soluções que impactem positivamente a gestão de benefícios e a vida das pessoas. #Retrospectiva2024 #SaúdeSuplementar #FusõesEAquisições #Inovação #ANS #MercadoDeSaúde #SaúdeCorporativa #ceo #cfo #rh #planosdesaúde #benefits #health #GestãodeSaúde #cuidadocomocliente #clienteempresa #consultorias #corretoras #comercial #socialmedia #humanresources

4/4- O movimento de 𝐕𝐄𝐑𝐓𝐈𝐂𝐀𝐋𝐈𝐙𝐀ÇÃ𝐎 que ocorre em larga escala na saúde hoje, já estava "escrito nas estrelas" há 20 anos, quando o Dr. Gilberto Costa- um brilhante executivo da AMIL na época- mostrou sua lógica e sua inevitabilidade numa reunião interna, por volta de 2002 ou por aí. [Tenho para mim, que Edson Bueno vendeu a AMIL mais adiante convencido disso. Ele ouvia muito o Gilberto]. * Eu digo que 𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐫á 𝐝𝐞 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐫𝐞𝐥𝐞𝐯𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐚 𝐬𝐚ú𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐩𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐦𝐨𝐝𝐞𝐥𝐨 daqui para a frente. As 𝐡𝐞𝐚𝐥𝐭𝐡𝐭𝐞𝐜𝐬 perderam. Propostas de 𝐕𝐁𝐇𝐂, remuneração por performance etc., têm zero chance de ganhar escala sem mudanças regulatórias. Não sejamos tolos, encaremos as coisas como são. Os fornecedores -indústria Farma/materiais- estão cada vez mais pressionados e terão de agir. * Das duas gigantes do setor- HapVida e Rede D'Or- a primeira pratica o modelo desde sua origem, e a D'Or optou por ele há uns dois anos e pouco, ao comprar a Sul America, e depois se associar ao Bradesco Saúde, mais recentemente. Curiosamente, a D'Or sempre vocalizara seu desinteresse em "tomar risco" de sinistros médicos, mas as circunstâncias a levaram a mudar. Fizeram bem. Não são trouxas. * A pergunta que está no ar agora é esta: 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐧𝐞𝐜𝐞𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 (𝐢𝐧𝐝ú𝐬𝐭𝐫𝐢𝐚 𝐅𝐚𝐫𝐦𝐚), 𝐯ã𝐨 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫? Eles são os que potencialmente têm mais a perder com essas parcerias "prestadores-financiadores". Já há rumores de que novos e velhos verticalizados tentarão se unir para comprar medicamentos em conjunto, aumentando ainda mais seu poder de barganha frente à FARMA.. Outra coisa: o que será de iniciativas inovadoras no setor? Verticalização é uma coisa velha- industrial- não é inovação e tende a jogar contra a inovação. * Pode parecer paradoxal, mas o quadro da saúde suplementar oferece oportunidades para quem quer inovar. Incluindo a indústria farma, as healthtecs e prestadores que desejam investir em VBHC. Tratarei disso na sequencia. PS: para entender bem a dinâmica do que ocorre na saúde suplementar hoje, leia os três posts anteriores. *** Ultimas vagas de meu curso que começa dia 25 de setembro. Informações e inscrições aqui https://lnkd.in/dRHRVBVF