Publicação de Juliana Liz Pereira de Albuquerque

A temida Maternidade no mercado de trabalho. Existem muitas coisas que assustam no mercado de trabalho, para nós mulheres, sinto que a carga é um pouco mais pesada, enquanto a sociedade nos cobra sobre “casar, ter filhos”, o mundo corporativo nos amedronta quando nos deparamos com entrevistas de emprego onde algumas perguntas são feitas como “tem filhos? Pretende ter filhos? Se sim, daqui quantos anos? Com quem seu filho vai ficar? E se ficar doente? Perguntas essas que raramente são feitas para um homem, que também é pai e tem responsabilidade igual na criação e cuidado do filho. Quando escolhi minha profissão sabia que era um universo conhecido como “masculino”, já ouvi diversas perguntas do tipo “te respeitam? Como é trabalhar no meio de tantos homens?” Sim, me respeitam, porque eu imponho respeito, mas sim, ja ouvi piadinhas ou “apelidos” que jamais seriam proferidos a um homem. Sempre tive uma batalha interna de qual seria o momento certo para ter um filho, pensando na minha carreira profissional e acredito, que não exista um momento, sempre terão pensamentos ou situações que farão com que surjam dúvidas ou medos, onde você acaba ficando em uma linha tênue de escolher entre sua profissão, que está “voando” ou “parar” por um tempo para realizar um sonho de vida, ser mãe. É uma decisão difícil, digo que diversas vezes pensei em deixar esse sonho de lado pela minha carreira profissional, mas até onde os filhos “tiram de nós” nosso potencial? Nosso conhecimento? Nossa garra? Nossa força de vontade e dedicação? Hoje sou mãe, de um príncipe lindo de apenas 2 meses, que me encoraja todos os dias a ser melhor, a encarrar qualquer adversidade, preconceito ou medo que vier a aparecer ao longo dos anos, porque eu posso SIM, ser uma ótima mãe e uma excelente profissional na mesma proporção. Já ouvi muitas vezes essa frase, e levo ela no coração e entendendo que Deus sabe dos nossos sonhos e desejos “Um filho abre todas as portas, se você acha que já tinha portas abertas na sua vida, você vai ver o que vem pela frente.” Então, não desista do seu sonho pela sua carreira, ou da sua carreira pelo seu sonho, é possível fazer com quem as coisas andem juntas, é ter a fé e esperança que o mundo corporativo está mais aberto ao maternar, ao contratar não somente mãe, mas profissionais que antes de serem mães, são mulheres, são profissionais e merecem ter as mesmas oportunidades e chances no tão temido mercado de trabalho pós maternidade.

🌸 A Maternidade e a Carreira: Um Desafio Diário 🌸 Ser mãe é uma das experiências mais gratificantes da vida, mas também pode ser uma das mais desafiadoras. Muitas vezes, nos encontramos em um turbilhão de emoções, tentando equilibrar o amor e a dedicação aos nossos filhos com as exigências de uma carreira que também é importante para nós. Como mãe, vivi na pele essa luta. Tive que abrir mão do primeiro ano de vida do meu filho para não abandonar o último ano da minha faculdade. Essa decisão foi dolorosa e cheia de incertezas. Quando retornei ao trabalho, enfrentei outra dificuldade: fui trocada de função devido ao meu afastamento pela maternidade. Isso me obrigou a encarar novos desafios e mudanças que nunca imaginei ter que enfrentar. Os Desafios que Enfrentamos O desgaste emocional é um dos maiores obstáculos. A pressão para sermos as melhores mães e profissionais pode ser esmagadora. Sentimos culpa ao deixar nossos filhos em casa enquanto vamos trabalhar, e essa culpa muitas vezes nos acompanha durante todo o dia. É normal questionar nossas escolhas: "Estou fazendo o suficiente? Estou perdendo momentos importantes na vida do meu filho?" Esses pensamentos geram ansiedade e insegurança. Além disso, o tempo parece escorregar entre nossos dedos. Entre reuniões, prazos e tarefas diárias, muitas vezes sentimos que não temos tempo suficiente para estar presentes nas pequenas conquistas dos nossos filhos. E a necessidade de abrir mão de momentos preciosos ou oportunidades profissionais para priorizar a maternidade pode ser dolorosa e cheia de arrependimentos. Como Encarar Esse Turbilhão de Emoções Reconhecer seus sentimentos é essencial. Validar suas emoções é o primeiro passo para lidar com elas. Conversar com outras mães ou buscar apoio emocional pode ajudar muito. Estabelecer prioridades também é fundamental; identifique o que é mais importante para você em cada fase da vida e ajuste suas expectativas. Não hesite em pedir ajuda! Ter uma rede de apoio pode aliviar a carga emocional e permitir que você tenha um tempo para si mesma. Celebre suas vitórias diárias, tanto na maternidade quanto na carreira; cada passo conta e merece ser reconhecido. Por fim, pratique o autocuidado. Reserve um tempo para cuidar de si mesma; isso não é egoísmo, mas uma necessidade vital. Cuidar da sua saúde mental e emocional é fundamental para ser a melhor mãe e profissional que você pode ser. Lembre-se: você não está sozinha nessa jornada! Muitas mães enfrentam os mesmos desafios e sentimentos. Juntas, podemos compartilhar experiências, apoiar umas às outras e encontrar formas de equilibrar essa dança delicada entre a maternidade e a carreira. ✨ Vamos conversar sobre isso? Compartilhe suas experiências nos comentários! #jornada #Equilibrio #DesafiosDaMaternidade #ApoioFeminino #carreira

Essa imagem tem quase 8 anos e de lá pra cá eu diria que acumulei alguns aprendizados que mudaram, e muito, a minha percepção sobre a relação entre a maternidade e o mundo profissional. Vou aproveitar o Dia das Mães e compartilhar alguns aqui na esperança de diminuir a ansiedade e a energia gasta com tanta ruminação interna nesse período de tanta expectativa boa e ruim e de sentimentos completamente antagônicos: - o primeiro e talvez o mais importante: não abra mão do seu sonho de ser mãe por causa da sua carreira, e nem abra mão do seu sonho de carreira se o seu sonho também é ser mãe. Só a gente sabe o esforço que é ocupar alguns lugares e o mundo não é essa coisa binária onde é preciso desistir de uma escolha pela outra. Não vai ser fácil, mas maternidade e carreira podem coexistir e se complementar de muitas formas - o mundo não vai acabar se você perder aquela reunião por causa do seu filho ou se você perder a reunião de pais por causa do seu trabalho. Busque construir, dentro do possível, uma boa rede de apoio materna e boas parcerias no trabalho para que a engrenagem siga funcionando mesmo quando você não está - esse pode parecer polêmico, mas escolher o parceiro certo hoje é o que vai fazer a diferença na sua carreira e no seu maternar amanhã. O filho da sua sogra não é seu filho e se ele for, vai te "atrasar" mais do que o filho que você gerou 😉 - não custa repetir: não se culpe. Você é a melhor mãe que o seu filho pode ter. E é também a melhor profissional que pode ser. Mas... não tente abraçar o mundo! Delegue, mesmo que você ache que as coisas não serão feitas da forma que você faria. O que importa é que sejam feitas - se em algum momento você sente que sua maternidade é uma questão no lugar que você trabalha, tenha uma conversa aberta com a sua liderança. Se não sentir essa abertura, talvez seja hora de você mudar de lugar. Tem muita empresa e chefe sacana por aí, mas tem muita empresa e líder que acolhe muito bem as mães - e nunca esqueça, a maternidade é potência e nos transforma em profissionais muito melhores. Nenhuma negociação no trabalho vai ser mais desafiadora do que convencer seu filho a ir com roupa de frio pra escola, então imagina só as competências que a gente vai desenvolvendo ao longo do nosso maternar A gente precisa sim de legislações mais duras com empresas que demitem após a licença maternidade (os dados estão aí e não mentem: mais da metade deixam os empregos no 1° ano de vida do filho), estímulos para contratação de mães e um estado que garanta a rede de apoio que falta a muitas mães por esse país. Mas ao longo desses quase 8 anos de maternidade, sigo acompanhando muitas colegas em uma bolha mais privilegiada que também passam todo tipo de perrengue durante a tentativa de conciliar a maternidade com a carreira. E não precisa ser assim. Meu desejo nesse Dia das Mães é que todas nós possamos ter uma maternagem cada vez mais leve! ❤️

Já passou varias vezes na minha cabeça que preciso trabalhar porque vou ser mãe e que, por ser mãe, preciso trabalhar. Mas no meio disso tudo esqueci que antes de ser qualquer coisa, sou mulher. Aprendi que eu só ia encontrar a alegria e a realização, tanto na carreira quanto na maternidade, se essas fossem peças que fizessem parte de mim. Eu me lembro bem dos dias que sonhei em ser o que sou hoje profissionalmente e, para que isso acontecesse, precisei driblar os desafios. A experiência me fez entender que escolher vai sempre ter as suas consequências. Sei que algum dia, vou ter que faltar em uma apresentação da escola para participar de uma reunião, também sei que vou precisar faltar no trabalho pra poder acompanhar a filha no no médico. São decisões claras, mas preciarei levar em consideração que ser mãe e profissional fazem parte de um sonho, que dão sentido a minha vida e me realizam como pessoa. Não sou feita de partes e só eu posso usar alternativas para que essa realização fique cada vez mais próxima. Mas isso não quer dizer que vai ser sem sofrimento, não quer dizer que vou sair ilesa, que vou colocar todas as peças desse quebra-cabeça em cima da mesa e não vai haver nenhuma dificuldade para que elas se encaixem. Sentimentos vão precisar ser superados, emoções vão precisar tomar seu lugar, o físico vai precisar aguentar o rojão. Tudo isso para me dar a chance de ser uma mãe com carreira e feliz. Uma carreira me promove de várias maneiras, mas nunca vai superar os aplausos que só a maternidade pode me proporcionar. #carreira #maternidade #desafios

Não vou aqui romantizar nada, certo? Nem a maternidade e nem a forma como você conduz sua carreira, só quero aqui trazer uma outra visão com base na minha vivência que pode te ajudar a ressignificar sentimentos, visões e tomar a condução da sua vida nas suas mãos. Mas.. a maternidade solo tem sido a minha melhor escolha desde quando engravidei. Assim como puxar pra mim a responsabilidade de crescer, estabilizar e ser referência na minha área também tem sido a minha melhor escolha. Seja na maternidade ou na carreira vão sempre te dizer que você precisa estar sob o guarda-chuva de proteção de alguém, que é impossível você querer ou conseguir sozinha, de forma independente. Como assim você é capaz de prover por si e por seu filho sozinha? Como assim você é capaz de empreender e gerar renda de forma contínua e sólida? Vão sempre tentar te diminuir ou julgar. Vão sempre se incomodar se você estiver bem e feliz com suas decisões e seu caminho. Principalmente se ele não for o que a grande maioria entende como “vida feliz e completa”. Mas ninguém quer calçar teus sapatos e fazer a caminhada com os sacrifícios, dificuldades e jornadas longas, porque nada é de graça. Não existe sorte ou golpe que sustente e crie uma carreira e vida sólida. Você vai lidar com sentimentos alheios (algumas vezes de pessoas próximas velados sobre o falso olhar da preocupação) como: inveja, ciúmes, raiva, frustrações. Mas nenhum deles é seu! É do outro, e cada um que lide com os seus (existe terapia para isso né?). Eu sou uma mãe solo e feliz. Eu sou uma designer, especialista em experiência do usuário e produto, empreendedora e mentora e feliz. E você também pode ser isso tudo. Construa sua vida para você, pare de permitir que te coloquem em caixas que atendem apenas ao outro. E se decidirem te odiar por isso? Cresça na mesma proporção, só para obrigá-los a te engolir.

Maternidade e Carreira: um ciclo virtuoso Olívia fez 1 ano e 2 meses e esta semana, pela primeira vez desde que ela nasceu, ficamos sozinhos em SP nós 3 enquanto meu marido viaja. Pietro tem 4 anos e meio, já é bem independente, mas mesmo assim a ideia de ficar tantos dias só com os dois estava me causando um grande desconforto e medo de não dar conta. Hoje completamos três dias em que estamos aqui e fico feliz por estarmos bem e sem uma mãe surtada rsrs. Em uma análise muita rápida, eu comecei a prestar atenção em mim mesma e ver que na verdade tudo está caminhando bem pq toda vez que me encontro em uma situação de pressão em que não estou completamente confortável eu atuo da mesma forma: avalio todos os cenários, antecipo problemas, me organizo mais do que de costume e fico preparada para o pior. Ao antecipar problemas, já tenho em mente sempre o que posso fazer caso determinada situação ocorra e minha organização me ajuda a estar preparada para o momento em que o problema chegar. Como em situações de pressão estou sempre preparada para o pior, quando a situação não chega no limite que imaginei, meu olhar muda e penso: não foi tão ruim assim. Tudo é questão de expectativa. E é trazendo para minha vida pessoal essa experiência que carrego com meus anos de vida profissional, que me vejo conseguindo ligar com a maternidade de forma mais leve e estruturada. E o contrário também é real. Desde que me tornei mãe, minha eficiência no trabalho cresceu muito. Ser mãe de duas crianças demanda muita coisa: raciocino rápido, ação mais rápida ainda, inteligência emocional para lidar com conflitos e uso MUITO inteligente do tempo. Todas essas habilidades eu já possuía em certa dose, mas a maternidade me fez evoluir de forma exponencial em todas elas. Meu tempo no trabalho precisa ser muito bem usado. Cada minuto mal utilizado no meu dia a dia profissional é um minuto retirado da minha rotina com os meus filhos. Então cada dia que passa tenho mais consciência de como entregar meu trabalho com qualidade vai me levar de volta mais rápido para os meus filhos. Ao longo desses 4 anos e meio como mãe fui desenvolvendo formas de fazer meu tempo profissional ser mais bem aplicado, aprendi a usá-lo de forma mais assertiva e inteligente. Não posso perder tempo com retrabalho, não posso perder tempo com 6 paradas para cafezinho por dia, não posso perder tempo nenhum. Meu foco está em entregar o que preciso com qualidade e sair do trabalho com o sol ainda brilhando para chegar a tempo de pegar meus filhos na escola e ter momentos de qualidade com eles. Maternidade e carreira é um ciclo extremamente virtuoso e a Helena profissional está em constante aprendizado com a Helena mãe, e vice-versa. É indiscutível o poder da transformação que a maternidade traz pode causar em uma profissional. Seguimos evoluindo por eles e em razão da existência deles!

Como a maternidade afeta nossa carreira? Ser mãe é a experiência mais transformadora da vida de uma mulher, e vai muito além do papel “tradicional”. À medida que mergulhamos nessa jornada, nos descobrimos mais fortes e capacitadas em nossas carreiras. Com isso, é importante reforçar as competências extraordinárias que adquirimos com a maternidade e que agregam enormemente na vida profissional. No meu caso, vou tentar listar ao menos 5 que potencializaram depois que fui mãe: 1- RESILIÊNCIA: ser mãe é ser resiliente, e isso reflete na vida profissional quando passamos a lidar melhor com diversas situações e seguir em frente. 2- ASSERTIVIDADE: nosso tempo é outro, e é valiosíssimo. Passamos a ser mais assertivas em reuniões, e-mails, calls etc 3- DISCIPLINA: a rotina é algo extremamente importante para os bebês e crianças. Para que eles aprendam, precisamos mostrar com exemplos e vivermos com disciplina. 4- GESTÃO DO TEMPO: a agenda pessoal e profissional é dividida por cada momento do dia, fazendo com que consigamos otimizar nosso tempo para cada atividade. 5- DIZER NÃO: já não cabe aceitar tudo. E dizer “não” não significa fragilidade, pelo contrário, ter consciência do que está ao seu alcance/capacidade no momento e alinhar expectativas é importantíssimo para seu crescimento. Além disso, posso dizer sobre gestão de recursos, maturidade emocional, capacidade de assumir riscos, motivação, trabalho em equipe, perseverança e constância, comunicação e oratória… A verdade é que uma mãe que escolheu abrir mão da carreira, temporariamente, para cuidar dos filhos, continua aprimorando seu currículo de uma forma que ninguém conseguiria!

Um texto lindo, que traz características fortíssimas positivas da maternidade no mercado de trabalho! ❤️💕

Como a Maternidade Transformou Minha Vida Profissional Quando me tornei mãe, descobri uma nova forma de ver o mundo – e, surpreendentemente, uma nova maneira de atuar no trabalho. A maternidade não veio com manual, mas com cada desafio, aprendi lições que hoje aplico em cada reunião, negociação e até nos momentos de crise. Gestão de conflitos? Todos os dias sou “mediadora” em casa, resolvendo desavenças e distribuindo abraços de reconciliação. No ambiente profissional, esse dom de gerenciar tensões e encontrar soluções é o que traz calma e resolve os atritos antes que eles se ampliem. No trabalho, a organização é essencial. E quem melhor do que uma mãe para saber como planejar? Entre o horário da soneca e a hora do banho, aprendi a priorizar e a cumprir prazos. Coloco essa habilidade em prática diariamente, focando no que é urgente sem me perder no meio do caos. E negociação? Ah, toda mãe se torna especialista em negociar. Convencer uma criança a sair do parquinho ou a dormir na hora certa é uma arte, e nos ensina a ver o que é importante para cada lado, criando soluções que agradam a todos. Essas experiências me trouxeram o que nenhum curso poderia ensinar: a resiliência, a capacidade de adaptação e uma escuta verdadeira. Ser mãe me fez ver que a mesma paciência para ouvir meu filho falar sobre seu dia, mesmo após um longo expediente, é a paciência que leva a entender o que meus colegas e clientes precisam. Então, ser mãe não me afastou do trabalho – me fez mais preparada para ele. Transformou-me em uma profissional completa, equilibrando o melhor dos dois mundos. Cada dia é um aprendizado, e aplico isso no trabalho, com a mesma dedicação que coloco ao ser mãe.

o que enriquece seu trabalho?