O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial é uma data que não seria necessária em um mundo ideal, conforme alguns idealizam. É surpreendente que, mesmo no século XXI, ainda seja preciso ter um dia específico para lembrar a todos sobre a importância de respeitar e garantir a igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua cor de pele. Após tantos progressos tecnológicos e sociais, é lamentável que o simples ato de tratar o próximo com dignidade ainda seja uma lição tão difícil de ser aprendida. Hoje, presenciamos uma grande quantidade de publicações nas redes sociais, repletas de solidariedade e compromissos de transformação. É quase comovente ver empresas e personalidades públicas, que geralmente parecem distantes da realidade, de repente demonstrarem profunda preocupação com a causa. Será que essa empolgação toda vai durar além de um dia? Ou será que amanhã, com a mudança do dia, tudo voltará ao normal, e a discriminação seguirá sendo ignorada, como de costume? Mas vamos manter a esperança! Quem sabe, este ano seja aquele em que finalmente testemunharemos uma mudança real. Quem sabe, no futuro, nossos descendentes poderão se questionar por que, em 2024, era necessário um dia especial para combater algo tão evidente. Até lá, seguiremos celebrando essa data com a expectativa de que um dia ela se torne dispensável. Afinal, o sarcasmo sempre ajuda a lidar com a ironia de lutar por algo que deveria ser óbvio.
Publicação de kleber Souza
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03 de julho é comemorado o dia de combate a descriminação racial, e esse post está sendo publicado dia 04 para que possamos entender que o combate precisa ser feito constantemente, não apenas em uma data! Combater o racismo é uma responsabilidade coletiva que exige nosso comprometimento diário. No Brasil, as disparidades raciais ainda são alarmantes: a população negra enfrenta maiores taxas de desemprego, salários mais baixos e acesso limitado à educação de qualidade. É crucial que empresas e indivíduos se unam para promover a diversidade, a inclusão e a equidade. Através de ações educativas, conscientização e políticas públicas efetivas, podemos transformar essa realidade. Juntos, construímos um futuro mais igualitário e justo, onde todas as pessoas têm oportunidades iguais. ✊🏽🖤
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Você acha que o Brasil está evoluindo quando o assunto é o preconceito? Infelizmente, a realidade mostra o contrário. Vou explicar o porquê: Hoje, 17 de maio, é o Dia da luta contra a LGBTQIFOBIA. Esse dia foi concebido apenas em 2004, através de uma campanha que resultou no primeiro Dia Internacional Contra a Homofobia em 2005. Mais de 24 mil indivíduos e organizações assinaram um apelo para apoiar a “Iniciativa IDAHO” (International Day Against Homophobia), com atividades acontecendo em vários países. Cada letra da sigla LGBTQIA+ representa um grupo com suas próprias lutas, histórias e desafios em momentos diferentes. Como gay, posso dizer que já sofri e continuo sofrendo preconceitos na vida, seja por uma piadinha jogada na rua ou pela falta de promoções em empregos anteriores devido a vieses inconscientes. Nós, que fazemos parte da sigla, nos cobramos muito e frequentemente enfrentamos burnout. No entanto, quero falar de uma letra específica da sigla, a que acredito ter evoluído menos e, na verdade, até retrocedido: a letra T, que representa as pessoas transexuais. Essas pessoas continuam sendo assassinadas em um ritmo alarmante. Pela 15ª vez, o Brasil foi considerado o país que mais mata pessoas trans no mundo, com 145 mortes registradas em 2023, um aumento de 10,7% em relação a 2022. Quando perguntam se você é uma pessoa preconceituosa, eu tenho certeza que você diz que não, mas você já teve alguma atitude preconceituosa? Se sim, você já foi. Então reflita sobre todas suas atitudes diariamente e por favor nos ajude a ter uma sociedade não só de igualdade, mas de equidade.
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Hoje, dia 3 de julho, é dia o DIA NACIONAL DE COMBATE A DISCRIMINAÇÃO RACIAL. Esse dia foi escolhido para fazer referência à aprovação da primeira lei contra o racismo no Brasil, a Lei Afonso Arinos, de 1951, que transformou a discriminação racial em contravenção penal. A discriminação racial não foi considerada crime, mas algo mais leve. Isso porque não havia uma discussão sobre o caráter estruturante do racismo, aos moldes que temos hoje. Ainda há muito o que fazer contra a discriminação racial. No mundo do trabalho, por exemplo, é preciso combater as barreiras que impedem que pessoas negras acessem às melhores oportunidades de trabalho, sem que sejam julgadas pela cor de sua pele ou pelos vieses. Na verdade, todos os dias deveriam ser dias de combate a discriminação racial nas empresas. Como? Ao promover processos seletivos mais inclusivos, oportunidades de treinamento e promoção de profissionais negros e ambiente corporativos mais acolhedores, qualquer empresa está combatendo o racismo. O Instituto Locomotiva fez uma pesquisa que revelou que mais de 54% dos brasileiros se sentem desconfortáveis ao se depararem com um chefe negro. Esse desconforto precisa ser questionado e combatido com ações que mudem o padrão de quem sempre é escolhido para os cargos de liderança. Hoje, dia 03 de julho, é dia de lembrar. Mas você tem todos dos demais dias para combater o racismo. Que tal? A gente se vê. E forte abraço.
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Liberdade de expressão ou licença para discriminação? Entendendo mto o que Simone de Beauvoir já dizia, “os direitos não são uma conquista, devem ser monitorados”. A Margareth Goldenberg foi cirúrgica quando comentou sobre as últimas falas do Mark: "Esta fala aponta na direção contrária do que as pesquisas e nossa vivência nas corporações têm mostrado: mulheres na liderança têm fortalecido o combate a culturas tóxicas, competitivas e que não valorizam as diferenças. O que é justo para as pessoas leva a melhores resultados para o negócio." Eu também faço das palavras dela as minhas: "Celebrar a agressividade e energia masculina é, na verdade, uma forma de romantizar dimensões que historicamente fortaleceram opressões de gênero e violência estrutural. É legitimar atitudes que a sociedade, com muito esforço, começou a reconhecer como problemáticas." Mas e o Brasil? Pode seguir um caminho diferente? Temos esperança? O Brasil, hoje, está mais inclinado a Europa, especialmente em termos de direito, economia e desenvolvimento. A Europa segue forte com a agenda ESG, e aqui temos leis e precedentes judiciais que protegem a comunidade LGBTQIAPN+ e outros grupos contra discursos de ódio. Discriminar alguém por sua identidade de gênero ou orientação sexual é crime! E aqui há um movimento para regulamentar as redes sociais, o que nos coloca em um cenário mais favorável, mas claro… Tudo vai depender muito das eleições de 2026 e dos contextos que surgirem. Mesmo assim, ainda escolho acreditar que a história é cíclica e, por mais desanimador que seja, vejo esperança na humanidade.Tem muita gente legal. Como a fantástica Grazi Mendes (Ela / Ella / She / Her) que nesse cenário atual, acredita que “A esperança é um ato de resistência. É ela que nos ensina a enxergar além do caos e a encontrar, ou até criar, caminhos nas encruzilhadas." E por ai? Como tao processando?
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No dia 17 de maio comemoramos o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia. Essa é uma data muito importante, especialmente em um país que tem tantos casos de crimes violentos contra pessoas LGBTQIAPN+, motivados pelo ódio às nossas existências. Quando eu era criança, eu torcia para chegar um momento em que eu não precisasse me afirmar ou me defender desse tipo de opressão, porque meu período escolar foi marcado pelo bullying LGBTfóbico e pela negligência das instituições de ensino quanto a isso. Alguns anos mais tarde, já na faculdade e no mercado de trabalho, eu tive a triste constatação de que a LGBTfobia continuaria a me acompanhar. Foi um choque, porque eu tinha a ilusão de que nesses espaços eu seria valorizado pelas minhas entregas, pelo que eu poderia trazer à mesa. Mas o fato de ser gay e recusar uma certa passabilidade em alguns momentos causava incômodo e mais violências. Ou melhor, a ignorância e o conservadorismo faziam com que outras pessoas se incomodassem com a minha existência livre e cometessem assédios. Eu cheguei a ouvir de sócios das agências em que eu trabalhei que eu deveria "ser menos gay" ou que "eles não concordavam com a minha sexualidade" (sem que eu nem tivesse perguntado nada). Essas coisas me impactaram profundamente, especialmente porque eu era mais novo, dependia bastante daqueles salários e, como um país, vivíamos um momento diferente na nossa história – a LGBTfobia sequer havia ainda sido equiparada ao crime de racismo, como é atualmente. No entanto, ainda hoje eu escuto comentários, opiniões não solicitadas e muitas frases preconceituosas disfarçadas de "humor". Resistir é necessário, mas às vezes é muito difícil continuar resistindo quando nos sentimos tão expostos, como se tivéssemos dado a permissão para que outros dissessem coisas sobre nós. Além de ter que me dedicar ao meu trabalho, uma parte da minha energia acaba ficando voltada a me proteger para não cair novamente nessas situações. Por isso, comemorar o dia 17 de maio é tão importante. É mais que isso, chega a ser essencial. Porque ninguém pode mais se esconder atrás das desculpas de "liberdade de expressão" ou "ignorância", especialmente nos espaços de trabalho. E é necessário que as empresas sejam mais corajosas para defender essa causa, não permitindo que esses comportamentos tenham espaço em suas culturas. Daqui a pouco mais de um mês uma outra data é celebrada, o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, um momento muito mais feliz em que comemoramos a nossa coragem de existir. E é simbólico que para chegar até lá tenhamos que passar pelo combate à LGBTfobia. Se as empresas querem nos dar as mãos no próximo mês, é fundamental que também assumam o compromisso de combater a LGBTfobia. #LGBT #LGBTQIAPN #LGBTfobia #DiaInternacionalContraLGBTfobia
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📖 “Numa sociedade racista, não basta #não ser racista, é necessário ser #antirracista.” Angela Davis. 💡 Hoje, 03 de julho, é o dia nacional de combate à discriminação racial. A data foi escolhida por ter sido neste dia, em 1951, que o Congresso Nacional aprovou a primeira Lei - Nº 1.390 - contra o racismo no País, tornando a discriminação racial uma contravenção penal. Hoje, a discriminação racial é considerada crime pela Lei Nº 7.716/189. O que é a discriminação racial e quais os tipos existentes? É o tratamento injusto, desigual ou prejudicial de uma pessoa com base em sua raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacionalidade. Pode manifestar-se como insultos, atos de violência, exclusão social, acesso desigual a oportunidades de educação, emprego, moradia, serviços de saúde e justiça. Caminhos para combater a discriminação racial: Educação, Conscientização e Sensibilização, Políticas de Ação Afirmativa, Fortalecimento da Legislação e Punição, Promoção da Diversidade e Representatividade, Combate ao Racismo Estrutural. *Texto retirado e adaptado do Comunicado do Grupo de Afinidade Equidade Racial da ABB Brasil.
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E depois do 20 de novembro? O que vamos fazer a partir de agora? Combater discriminações no trabalho vai além de reconhecer uma data no calendário. É um compromisso diário que exige questionar as estruturas que mantêm privilégios e exclusões. No ambiente de trabalho, o racismo se manifesta em microagressões, na falta de acesso a cargos de liderança, na diferença salarial e em tantas outras formas naturalizadas de desigualdade. Mas, como sociedade, precisamos ir além da denúncia e refletir: Quem se beneficia estruturalmente de um sistema racista? Qual é a sua responsabilidade em reconhecer esses benefícios e agir para mudar esse cenário? A transformação começa com a conscientização e se concretiza com ações. Promover a equidade racial no trabalho e na sociedade não é apenas uma questão de justiça — é também uma oportunidade de construir ambientes mais sustentáveis, saudáveis e humanos. Os compromissos não terminam quando novembro acaba. Que tal praticarmos a solidariedade como um ato diário, desafiando privilégios e construindo pertencimento? 📚 Dica de hoje: "Cercas farpadas entre o mundo e eu", de Thiago Amparo . Disponível em: https://lnkd.in/dpa66fEq. #DireitoAntidiscriminatório #ConsciênciaNegra #EquidadeRacial #RacismoEstrutural
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Neste mês de Novembro, muitas empresas chamam os próprios colaboradores para falar da pauta racial, como justificativa que pessoas negras sabem do assunto e querem ser ouvidas. Até é verdade mas, o que não podemos esquecer é que existem ESPECIALISTAS que se dedicam a vida inteira no APROFUNDAMENTO das relações étnicos raciais e que irão dar uma robustez ao entendimento do tema. E para isso, nós da Deiyi Desconstruir estamos aqui, para te ajudar a implementar a consciência racial e identificar como construir um ambiente mais equânime. Mais informações entre em contato conosco pelo e-mail: comercial@deiyidesconstruir.com #NovembroNegro #ConscienciaRacial #Diversidade #LetramentoRacial
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A democratização racial no Brasil ainda não existe.Essa ideia de democratização racial na sociedade, invalida todos os desafios que ainda enfrentamos, mesmo depois de anos de debates e pequenos avanços. Ainda há quem finja ou mesmo ignore a desigualdade racial que existe em nossa estrutura social, na política e nas esferas econômicas. A luta por uma democratização racial envolve a superação do racismo estrutural, que está enraizado dentro das instituições e nas práticas cotidianas. As dificuldades que a população negra enfrenta no Brasil de 2024 não é apenas fruto de atitudes individuais de preconceito e racismo, mas de um sistema que historicamente, tem dificultado seu acesso a direitos básicos de dignidade como educação, moradia, emprego e saúde. Nos últimos anos, #políticaspúblicas, como as #cotasraciais nas universidades e em concursos públicos, foram criadas com o objetivo de corrigir parte dessa desigualdade e oferecer mais equidade diante dos anos de irreparacão.Apesar disto, ainda são alvo de controvérsias e críticas. Há quem pense que essas ações são necessárias para garantir igualdade de oportunidades, enquanto outros argumentam que a solução deve ser mais profunda, englobando mudanças culturais e sociais. Acredito que a democratização racial deve ser vista como um conjunto de ações e num movimento contínuo de transformação da sociedade.Ainda é preciso reconhecer e valorizar a contribuição da população negra para a construção do Brasil e agir para que as disparidades entre brancos e negros, como as diferenças no mercado de trabalho (dentro das redações jornalísticas - como cito no vídeo), na educação e na segurança pública, sejam eliminadas. Infelizmente, ainda estamos longe de alcançar uma verdadeira #democratizaçãoracial.Precisamos de mais do que boas intenções.Mas,vontade política, educação, respeito e a eliminação do racismo em suas diversas formas. Só assim, a #diversidaderacial poderá ser de fato celebrada, e não apenas utilizada como uma fachada para esconder todas as desigualdades que ainda marcam a sociedade brasileira. . . #20denovembro #racismo #antirracismo #democratizacaoracial #imprensanegra
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No talk de hoje, falamos sobre letramento racial e me sinto na obrigação de compartilhar algumas reflexões importantes sobre esta experiência valiosa. A conversa me fez perceber como é crucial entender e abordar questões raciais em nossa sociedade. O letramento racial não é apenas um tema relevante, mas uma ferramenta essencial para construir uma sociedade mais justa e igualitária. Alguns pontos-chave que ressaltaram durante o talk foram: • A importância de reconhecer e desafiar nossos próprios vieses raciais inconscientes; • O impacto profundo do racismo estrutural em diversas áreas da vida social; • A necessidade urgente de criar espaços seguros para discussões sobre raça e identidade. O que mais me chamou a atenção foi o papel crucial que cada um de nós pode desempenhar como agentes de transformação dessa realidade!
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