Publicação de Lazar Halfon

A instabilidade fiscal no Brasil, com políticas imprevisíveis, leva a depreciação cambial e taxas de juros longa elevada, aumentando o risco percebido pelos investidores em geral.   De acordo com Walter Moreira Neto, Diretor de Investimentos da Epitychia Investimentos , para o setor de private equity e venture capital, isso dificulta a previsão de retornos e avaliação de riscos, tornando-os mais cautelosos.   O custo de financiamento pode aumentar devido aos prêmios de risco mais altos exigidos.   A percepção de risco elevado desencoraja investidores estrangeiros, resultando em fuga de capitais e redução de investimentos diretos, além de dificultar saídas lucrativas e restringir o crescimento econômico ao limitar o acesso ao capital necessário para inovação e expansão.   Conheça mais sobre a Epitychia em: https://lnkd.in/dHU89fWp #venturecapital #privateequity #empresas #negocios

O Círculo Vicioso da Economia Brasileira Com juros reais elevados, menores são as fontes de financiamento para as empresas. Com maiores limitações de acesso ao capital, menor será o número de empresas. Com menos empresas, maiores níveis de concentração econômica. A concentração econômica, por sua vez, torna a inflação mais resiliente. Com inflação mais resiliente, maior é o nivel de juros necessário para o combate à inflação. Com maiores taxas de juros, menor é o número de empresas. Com menos empresas, menor será a arrecadação fiscal. Com menor nível de arrecadação, maior será o risco fiscal. A maior risco fiscal, mais juros ? O cenário descrito acima, representa o ciclo vicioso no qual a economia brasileira encontra-se. Enquanto os formuladores de política estiverem focados apenas nas expectativas de mercado, um aspecto crucial da vida econômica de um país será negligenciado: à saúde financeira e operacional das empresas. Recomendável repensar este cenário o antes possível. Um abraços a todos!

Investimento em ativos e a lei do menor esforço. O processo especulativo nos ativos é caracterizado pela busca por ganhos financeiros rápidos e baseia-se na tentativa de prever a movimentação dos preços. Os especuladores buscam operar com maior frequência em mercados voláteis, assumindo riscos elevados em troca de liquidez e lucros significativos. Esse processo, na maioria dos casos tendem a aumentar a volatilidade e os riscos sistêmicos, como visto em várias crises financeiras. A especulação pode aumentar a concentração de riqueza e exacerbar desigualdades, gerando exclusão e instabilidade econômica em prejuízo a distribuição equitativa de renda, quando sistêmica seus efeitos podem levar à formação de bolhas financeiras, que estouram quando os preços dos ativos caem drasticamente, afetando a economia como um todo, com perdas de empregos e rendas. Essa abordagem levanta questões éticas quando aplicada de forma irresponsável ou oportunista, prejudicando a estabilidade econômica e social. O desafio é encontrar um equilíbrio entre eficiência e responsabilidade nos mercados financeiros, para que a especulação seja uma ferramenta de liquidez e inovação, e não um fator de risco e instabilidade.

O Brasil segue com uma oportunidade gigantesca para serviços financeiros. Especialmente, de investimentos. Mesmo com tanta revolução nos últimos anos, muito puxada pela XP, novas corretoras, banco digitais e influenciadores de finanças, o gap ainda é absurdo. O país tem muito a evoluir para se tornar uma "nação investidora". Veja no gráfico (fonte: Estudo da B3) → infelizmente, estagnamos no número de investidores da nossa bolsa. Tudo bem que ela não é a melhor do mundo, mas é um bom cheiro do quanto estamos investindo nas nossas empresas e estamos diversificando os investimentos. Mas por que, mesmo estagnados, estou falando que existe tanto espaço? Esses são alguns motivos e oportunidades: - Menos de 3% dos brasileiros investe na bolsa do próprio país. Nos Estados Unidos, esse número passa de 50%. Sabemos que os mercados emergentes costumam seguir as tendências dos mais consolidados. - Mais de 50 milhões de brasileiros (24% do país) já fizeram alguma aposta. Só em 2024, passam de 25 milhões. Como transformar essa disposição ao risco em uma mentalidade de acúmulo de patrimônio? - Por fim, o mais chocante: tem mais de um TRILHÃO de reais na poupança. Sim. Na poupança. Só esse último ponto já mostra bem a oportunidade, né? Você que trabalha gerindo recursos de terceiros, precisa captar cada vez mais e mais: não é nada fácil, nada MESMO, mas que tem espaço, tem. Espero que isso te inspire a pensar sobre como atingir esse pessoal que ainda deixa dinheiro largado na poupança ou que gasta tudo em aposta. Quem tiver interesse nas referências, só pedir. Aquele abraço!

Num mercado turbulento, os multimercados enfrentam uma crise existencial profunda. Segue alguns insights: 1. Tensão do Mercado: Índices de inflação acima do esperado e abertura dos Treasuries desafiam gestores. 2. Rentabilidade Frustrante: Multimercados lutam para superar o CDI, afastando investidores. 3. Mudanças na Tributação: Novas regras desafiam gestores a competir com investimentos isentos. 4. Pressão dos Resgates: Saques incessantes impactam receitas e sobrevivência das gestoras. 5. Adaptação Necessária: Diversificação de negócios e busca por estabilidade para enfrentar o desafio. Conclusão: Num mercado em constante transformação, os multimercados buscam se reinventar para garantir sua relevância e performance.

📊 FIIs: Riscos ou Oportunidades? O que dizem os especialistas do BB Investimentos! Com o IFIX acumulando queda de 5,26% no ano, o mercado de Fundos Imobiliários enfrenta desafios causados por juros elevados e incertezas macroeconômicas. Ainda assim, o BB Investimentos acredita que oportunidades estratégicas surgem em momentos de volatilidade, principalmente para quem olha o longo prazo. 🔍 Recomendações de destaque para dezembro: 1️⃣ KNSC11: Uma adição equilibrada entre ativos atrelados ao CDI e IPCA, garantindo carrego atrativo e resiliência nos dividendos. 2️⃣ BTLG11: Um fundo de logística com 36 ativos próximos a São Paulo, ocupação robusta e gestão consistente, ideal para reduzir volatilidade e agregar potencial de valorização. 3️⃣ RZTR11: Mantém seu destaque com um novo guidance de dividendos entre R$ 1,05 e R$ 1,25 por cota, impulsionado por estratégias bem-sucedidas de renegociação e arrendamentos. 💡 O que observar? O BB Investimentos reforça a importância de buscar FIIs com portfólios diversificados, gestão ativa e contratos sólidos, equilibrando ativos de tijolos e recebíveis para navegar bem em momentos de incerteza e capturar oportunidades no longo prazo. 📌Compartilhe sua visão sobre o mercado de FIIs e como está ajustando sua estratégia! #BBInvestimentos #FIIs #FundosImobiliários #RendaPassiva #PlanejamentoFinanceiro #Investimentos

Leia a matéria completa do Valor Econômico (13/05) que contou com estudo da LUZ. Para saber mais sobre como podemos auxiliar a sua Instituição, fale com a gente - contato@luz-ef.com. #imprensa #matéria #Valor #ValorEconômico #mercadofinanceiro #fundos #multimercados

Esta imagem é uma sátira ao comportamento de rebanho que tantas vezes observamos nos mercados financeiros. Sem saberem porquê as pessoas vão atrás do que outras estão a fazer. O Investidor Inteligente ignora a multidão. Ter o temperamento adequado é fundamental para ser bem-sucedido no investimento. Casa de Investimentos casadeinvestimentos.pt saveandgrow.pt #CasadeInvestimentos #SaveAndGrow #InvestimentosInteligentes #MercadosFinanceiros

Diversificação: A Chave para Navegar em Tempos de Incerteza nos Investimentos Em momentos de incerteza no mercado financeiro, uma estratégia que ganha ainda mais relevância é a diversificação. Quando pensamos na construção de uma carteira de investimentos sólida, é essencial considerarmos a distribuição equilibrada de ativos para diluir riscos e buscar oportunidades de crescimento. Mas por que a diversificação se torna tão crucial em tempos voláteis? Imagine um investidor que concentra todos os seus recursos em um único setor. Se esse setor sofre uma forte correção ou enfrenta uma crise específica, o impacto em seu patrimônio será significativo. Por outro lado, uma carteira diversificada, composta por diferentes classes de ativos — como ações, renda fixa, fundos imobiliários, alternativos e até mesmo investimentos no exterior — tem a capacidade de amortecer esses movimentos bruscos, uma vez que nem todos os ativos reagem da mesma forma aos choques de mercado. Além de mitigar riscos, a diversificação abre portas para novas oportunidades. Em períodos de turbulência, certos ativos podem performar melhor do que outros. Por exemplo, enquanto ações podem sofrer com a aversão ao risco, investimentos em renda fixa podem se beneficiar de cortes nas taxas de juros. Ou, ainda, investimentos internacionais podem se valorizar devido a variações cambiais. Por isso, ao estruturar uma carteira de investimentos, é fundamental adotar uma abordagem diversificada que considere tanto o seu perfil de risco quanto os cenários econômicos. Assim, é possível reduzir a exposição a eventos imprevisíveis e potencializar os retornos de forma sustentável. Lembre-se: diversificação não é sobre evitar riscos, mas sim gerenciá-los de maneira inteligente. Afinal, em mercados incertos, o que realmente protege o investidor é uma estratégia bem pensada e uma carteira preparada para enfrentar diferentes cenários. 💼📊 #Investimentos #Diversificação #MercadoFinanceiro #Finanças #RiscoERecompensa

A unanimidade pode ser um problema? Sim, pode. Esta é a resposta imediata que se deve dar quando estamos a falar de perspetivas e consequente posicionamento nos mercados por parte dos agentes económicos. A unanimidade pode até ser bastante perigosa, pois se algo muda em relação ao cenário que dá suporte a esse estado, poderemos ter um movimento simultâneo de saída do mercado ou de redução de posições, com o reflexo no preço dos ativos. É sempre um exercício interessante do ponto de vista intelectual olharmos, no final de um ano, para o Outlook do ano seguinte que nos é apresentado por analistas, bancos de investimento, brokers, gestores de ativos. Lemos, relemos, e naturalmente o que é normal e saudável é que existam divergências entre os vários agentes. É assim que os mercados são construídos, através das diferentes visões e posições assumidas por quem é participante. Aparecer uma unanimidade acerca de um tema, de um ativo, deve-nos sempre levantar uma “red flag”. Veja-se, por exemplo, o final de 2023 em que praticamente todos os agentes tinham uma visão de redução acentuada das taxas de juro na Zona Euro. Doze meses volvidos, de facto as taxas de juro de curto prazo (Euribor) caíram alguma coisa, em especial no corrente trimestre, mas as taxas de juro a prazo mais longo (10-30 anos) acabaram até por subir. Quem apostou na parte longa da curva acabou até por perder dinheiro num ano que se tem revelado bem interessante em termos de retornos. Hoje, deparamo-nos com uma unanimidade acerca do mercado acionista norte-americano nunca antes vista, pelo menos neste século. Toda a gente, eu incluído, aponta como o sítio para se estar em 2025 e onde iremos continuar a ter valorizações mais positivas. É nos EUA que temos os setores de crescimento, é nos EUA que temos constantemente o aparecimento de novas e revolucionárias empresas, é nos EUA que de repente um setor “boring” como o das utilities passou a ser “sexy” graças aos data centres e à IA. E é tudo isto que me faz ter um friozinho na espinha, como se diz… por João Pina Pereira #gnbga #fundosdeinvestimento #gestãodeativos #mercadofinanceiro #investimento #outlook