Publicação de Local Lab ODS

Um panorama sobre a igualdade de gênero, ODS 5 da Agenda 2030, na cidade de Assis/SP.

Neste Dia Internacional das Mulheres, não tem como não falar de política e do espaço que o público feminino ocupa nos poderes, que ainda é totalmente desproporcional. Nessa reportagem eu, Ana Beatriz Alves, Isabela Alves, Egberto Santana e Paulo Talarico conversamos com mulheres que estão dentro da política e líderes comunitárias de movimentos que lutam por mais presença feminina e direitos para essa parcela da população. Vai lá conferir!

🙎🏼♀🙎🏻♀🙎🏿♀🙎🏽♀ O aumento da participação feminina no Judiciário promove e assegura às mulheres oportunidades de acesso, traz pluralismo e representatividade. Confira detalhes sobre a modificação no texto da Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário #seusdireitos #conhecimento #araçatuba #birigui #penápolis #guararapes #inclusão #aprendizado

Desafios jurídicos da participação mais equitativa das mulheres na política.

Para supervisora, ainda é longo o caminho para diminuir desigualdades Para supervisora, ainda é longo o caminho para diminuir desigualdades https://lnkd.in/d9FDKZK5

Estamos a assistir a uma mudança gradual do paradigma, contudo, ainda há um caminho a percorrer….

Neste 8 de março em que celebramos o dia internacional dos direitos da mulheres, eu gostaria de fazer a seguinte consideração: Jamais uma política pública será eficaz caso não leve em consideração questões do gênero em sua concepção. Saneamento Básico, Segurança pública, Educação, Mobilidade Urbana, Políticas de Atenuação e de Adaptação Climáticas são alguns dos exemplos de políticas consideradas equivocadamente neutras do ponto de vista de gênero porque supostamente trazem benefícios iguais a todos, independentemente do gênero. Que as gestoras e os gestores deste país estejam atentos a essas questões.

É fundamental mantermos uma atenção constante aos debates e propostas que surgem no cenário político, pois as decisões tomadas podem impactar de maneira significativa a vida da população. Quando se trata de temas sensíveis e urgentes, como a saúde mental das mulheres, nossa participação ativa se torna ainda mais crucial, garantindo que as políticas públicas reflitam as reais necessidades e promovam mudanças efetivas para o bem-estar das meninas e mulheres em nossa sociedade.

Em 2024, o Brasil e outros países realizam eleições. As mulheres na política enfrentam desafios significativos, incluindo ataques e assédios. O Instituto Alziras esteve presente em eventos importantes para debater esses desafios e buscar soluções. 1⃣ Unidas no combate à violência contra as mulheres na política em contextos eleitorais: Organizado pela Bancada Feminina da Câmara dos Deputados e pela Embaixadora da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf, este evento contou com a presença de líderes políticas e representantes da sociedade civil. 2⃣ Marcha dos Prefeitos à Brasília: Acompanhamos a maior marcha de prefeitos do mundo, discutindo os desafios eleitorais e as boas práticas de políticas para mulheres. Realizamos entrevistas com diversas prefeitas para mapear as políticas de cuidados em seus municípios. 3⃣ Encontro com as Ministras do Governo Federal e a Primeira-Dama Janja da Silva: Acompanhamos temas cruciais tratados no Encontro como os desafios das mulheres na política, a violência de gênero, e a importância da centralidade das questões de gênero na formulação e implementação das políticas públicas. 4⃣ Encontro Anual do Observatório do Clima 2024: Participamos nos dias 28 e 29 de maio deste importante evento, que reuniu especialistas e líderes para discutir estratégias de combate às mudanças climáticas e políticas de sustentabilidade. 💪 Juntas, estamos trabalhando para construir uma política mais inclusiva e justa para todos. 🌟 #GiroAlziras #MulheresNaPolítica #ViolênciaPolíticaDeGênero #MarchaDosPrefeitos #Inclusão #Democracia #InstitutoAlziras

Olá, Anna do Futuro. Tudo bem? Hoje te escrevo para contar que aqui em 2024 a gente ainda vê homens definindo políticas públicas para as mulheres. Você acredita? A comissão responsável por discutir e elaborar políticas públicas para as mulheres na Câmara Municipal de São Paulo é composta por sete integrantes homens e nenhuma mulher! Mesmo vivendo em uma época de avanços tecnológicos e sociais significativos, ainda enfrentamos essas barreiras arcaicas. A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher, com um nome que ressoa a importância da inclusão feminina, paradoxalmente, exclui a representatividade feminina. Esse mês, o grupo chegou a ofertar uma ‘vaga temporária’ para a vereadora Luana Alves (PSOL-SP) em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Caso aceitasse, ela integraria a comissão apenas durante o mês de março.⁠ Uma tentativa de inclusão que parece mais um gesto simbólico do que um compromisso genuíno com a equidade de gênero… Na minha visão, uma ação pontual que está longe de ser uma celebração, e é um lembrete do machismo entranhado que ainda permeia as estruturas de poder. O presidente da Câmara atribuiu aos partidos a responsabilidade pela indicação de membros femininos. A falta de iniciativa em garantir a representação feminina na comissão refletem uma resistência preocupante à mudança. Um episódio desrespeitoso que reflete o desdém pelas questões que afetam metade da população. Como mulher que vive o ano de 2024, sei que nosso trabalho, nossa voz e nossa persistência são fundamentais para desmantelar essas barreiras. A luta por representatividade e igualdade é exaustiva, mas é o combustível que impulsiona o progresso. Espero sinceramente que, ao receber esta carta, você, Anna do Futuro, possa olhar para trás e ver esse episódio como um relicário do passado. Que as comissões, especialmente aquelas dedicadas a nós, não só NOS INCLUAM, mas sejam espaços onde nossa presença é reconhecida como o que ela é de fato: indispensável. Afinal, quem tem que decidir políticas públicas para nós, somos nós mesmas! Com esperança e determinação, Anna de 2024.