A concessionária ENEL que distribui a energia elétrica em São Paulo capital, não dá conta do recado. Após anos de cortes de custos e desmantelamento dos setores de manutenção e prevenção de acidentes, agora colhe uma safra de interrupções de vários dias no fornecimento de luz à população e às empresas. Podemos ter ideias diferentes acerca do tema "privatização", mas é inegável que, para a iniciativa privada funcionar bem, há de ter concorrência entre empresas e controle regulatório eficaz do Estado. No caso da energia elétrica da capital de SP, entregaram o serviço a uma empresa estrangeira que tem o monopólio da atividade, busca apenas o lucro e tem um contrato que torna dificil estrometé-la. Assim não dá. E agora o governo estadual avança em um programa de privatização dos serviços de água e esgoto (SABESP), que promete proporcionar o mesmo caos ao povo paulistano.
Publicação de Luciano FAZIO
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Particularmente gostaría de fazer uma pergunta ao presidente da Enel e o Prefeito de SP. Na suas residências ou no trabalho dos Srs estão sem energia elétrica? Se sim, há quantos dias? Os Srs gestores da Enel e da Prefeitura de Sp precisam ir trabalhar em um circo 🎪 (ou melhor em uma série/filme terror da pior qualidade possível - O circo é lugar de boas risadas e de alegria, não combinam com vcs). A Enel e a Prefeitura SP demonstram +1 vez que não possui qq gestão e estão desgovernada , há alguns meses li uma matéria no jornal que a Enel cortou energia elétrica de uma agência própria. Pode isso ? Kkkkk O que parece ser um erro básico e pequeno, só demonstra a total falta de gestão dessa empresa por inteiro. Esse descaso com a prestação de serviço na energia elétrica aqui em São Paulo é algo tão grandioso, que faltam palavras... Não estamos falando somente de prejuízos financeiros é algo muito maior que isso, mexe com a dignidade do cidadão. Não tenho conhecimento técnico para falar sobre a complexidade de cancelar essa concessão e se no fim do dia seria melhor ou pior para o cidadão... afinal quem viria, temos plano B, C ?? Não sei. Sem falar dos termos legais que essa concessão foi efetivada (segurança jurídica), sabemos dos nossos governantes né ? rsrs .. acho que a Enel deve ter várias cláusulas que a beneficiam (só um palpite) , pois os lobistas são eficientes nesses pontos. O que eu sei , que ficar sem energia elétrica por dias e algo insuportável e que precisamos de + respeito e a Enel precisa ser severamente punida por essa negligência absurda. https://lnkd.in/epQ7NRfi
SP: 537 mil imóveis seguem sem energia e Enel não dá previsão de retorno
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Nestes meus sete meses na CBN, não faltaram apagões da Enel para cobrir. O último aconteceu em março, deixando milhares de moradores do Centro de São Paulo sem energia - alguns deles, por mais de uma semana. Com os episódios de falta de luz se acumulando, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda que pediu a abertura de um processo que pode acabar anulando a concessão da empresa no estado. Muitas discussões sobre o serviço prestado pela Enel estão sendo travadas nos últimos meses por diversos atores: especialistas, classe política e a população, essa última diretamente afetada. E o jornalismo não fica de fora desse processo, trazendo informações que ajudam a fomentar essas discussões. Da série de matérias que colegas de profissão dos mais diversos veículos publicaram sobre a empresa nos últimos meses, trouxe uma na semana passada que pode ajudar a dimensionar o tamanho da crise gerada pela empresa. Levantando dados do balanço financeiro da Enel, mostrei em uma reportagem que a concessionária reduziu os investimentos na manutenção da rede elétrica de São Paulo em 2023, justo no ano marcado pelo apagão de novembro que deixou dois milhões de moradores sem energia. Ouvi a posição da empresa e também a opinião de uma especialista sobre o que isso pode dizer. O resultado está abaixo 👇🏾 📖 Você pode ler aqui: https://lnkd.in/djmEZVA7 🎧 Ou ouvir aqui: https://lnkd.in/dnZ6zjku
Enel reduziu em 7,8% os investimentos em manutenção da rede elétrica de São Paulo em 2023
cbn.globo.com
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Espera no escuro 💡 Em São Paulo, cerca de 250.000 residências continuam sem energia elétrica, de acordo com nota publicada no site da Enel, empresa concessionária do setor de distribuição de energia. Este já é o 4º dia de apagão, que atingiu mais de 1,5 milhões de imóveis na capital paulista e na Região Metropolitana de São Paulo. Ontem (14), o governo federal estipulou o prazo de 3 dias para que a empresa restabeleça o serviço, com o apoio de outras distribuidoras. Segundo a Enel, a determinação será cumprida. Também ontem, a vereadora Luna Zarattini (PT) propôs a criação da CPI do Apagão para investigar a omissão da Prefeitura de São Paulo nos apagões que afetaram a capital paulista nos últimos anos. Além da capital, o apagão atingiu os municípios de Cotia, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo. Os moradores ficaram no escuro após um vendaval que provocou danos nas instalações elétricas na última sexta-feira (12). Em 2023, mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica. Na ocasião, a Enel demorou quase 1 semana para restabelecer o fornecimento. Saiba mais na reportagem do #BrasildeFato 📲 https://bdf.onl/l/llD0
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ALCATÉIA DA ENERGIA & O APAGÃO EM SÃO PAULO. Cézar. 1a. Parte. A ENEL, distribuidora de energia da área metropolitana de São Paulo, deixou mais de 400 mil imóveis sem luz, após o temporal de sexta-feira(11/10/2024). Veja que é o terceiro grande apagão em São Paulo. Isto também ocorre em outras cidades brasileiras e a ênfase agora é porque se trata da maior cidade do país e entregue a uma prestadora de serviços, totalmente irresponsável e que sabe que devido ao corporativismo ficará impune. O Governo é totalmente omisso e mesmo assim, afirmou que vai cobrar ressarcimento. Onde todos querem sair bem na fita, através das reportagens e totalmente incapazes de cobrar, taxar, investigar e prender os infratores. No Brasil, onde os Ministérios não tem poder de prisão. Entretanto, todos tens como hegemonia à meritocracia e o corporativismo, como alma do negócio e mesmo prejudicando os consumidores. Onde a: ANEEL, Ministério das Minas e Energia, Governador, Prefeito & Empresários, como diz o adágio popular: - "São varinhas do mesmo saco". Como baiano, me solidarizo com os paulistanos, nesse momento de total impotência frente a "ALCATÉIA DA ENERGIA & O APAGÃO EM SÃO PAULO". Se não é trágico é cômico, quando o Ministro da Controladoria-Geral da União(CGU)- Vinicius Carvalho., que aponta erro na fiscalização e abrirá uma "Auditoria", que vai apurar se a falha foi da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica e/ou do Governo de Estado de São Paulo. Obs.: "Se aponta erro é óbvio que há falha". Nota: Postergar faz parte da politicagem e como sou leigo e nesse assunto sou temporalmente pessimista, que os paulistanos se preparem para além dos 03(três), dias (14 -11= 03), afirmado categoricamente e anacrônico pelo Ministro da Controladoria da União. Então: Vamos nos unir aos paulistanos em busca da solução. Porque até agora o "APAGÃO" se mostra insolúvel! Não haverá: a) Cassação de Contrato. b) Cassação de Mandato. c) Prisão. d) Qualidade nos Serviços. e) Fiscalização e etc.
Leonardo Sakamoto: Apagão em SP ilumina os problemas da privatização de serviços de luz e água
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Participamos de reportagem do UOL - Universo Online sobre a renovação das concessões de distribuição de energia, os investimentos necessários para tornar a rede elétrica mais resiliente aos eventos climáticos extremos e os custos envolvidos. https://x.gd/6Dy9C
Concessões de energia devem considerar clima extremo e bolso do consumidor
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"Umbigo de vedete Elena Landau Conflito com a Enel após apagão em São Paulo gerou os mais disparatados projetos de lei e reações no governo O Estado de São Paulo, 25/10/24 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), enfim, intimou a Enel, distribuidora de energia da capital paulista, a prestar esclarecimentos pela demora no restabelecimento de energia de São Paulo. Foi apenas dez dias depois do apagão do dia 11, mas, para os moradores, parece uma eternidade. Com razão. É serviço público essencial. Muito tempo foi perdido por conta de um irresponsável tiroteio político, que se transformou em verdadeiro Febeapá – um festival de besteiras, dito com pompa e ares de autoridade, assolou o País. Todos com soluções fáceis e, obviamente, erradas para a crise. Da Controladoria Geral da União (CGU) ao Ministério de Minas e Energia (MME), passando por um procurador do Tribunal de Contas da União (TCU). Essa confusão só atrapalha. Os usuários continuam mais perdidos que umbigo de vedete, esperando informações confiáveis sobre responsabilidades, planos de emergência para novos temporais e quanto da conta de novos investimentos vai sobrar para eles. Continuam no escuro, e uma análise séria pelo órgão regulador não virá da noite para o dia. Ao mesmo tempo, o ministro Alexandre Silveira intensificou sua guerra – nada santa – contra a Aneel. Ele queria decidir o destino da distribuidora paulista, chegando a falar em caducidade. Uma bravata só para brasileiros, porque, em Roma, sede da Enel, foi só amor. A caducidade é forma extrema de extinção de concessão, e cabe à Aneel decidir com base nas obrigações definidas em contrato. Essa opção foi corretamente sugerida pela agência para a Amazonas Energia. O ministro ignorou. Preferiu montar uma obscura transferência de controle. Um único grupo foi beneficiado: a Âmbar Energia, de novo. A operação virou uma novela que está longe de acabar. Nos últimos dias, ficou claro que o objetivo real e imediato dessa confusão é destruir as agências reguladoras. Executivo e Legislativo estão unidos nessa missão. E não é de hoje. São anos a fio de indicações e sabatinas irresponsáveis para seus diretores. A autonomia do regulador incomoda porque protege o interesse público da captura política. Não muito conveniente para um setor, hoje, dominado por lobbies. Surgiram nestes poucos dias os mais disparatados projetos de lei nesse sentido. Desde dar aos municípios poder de fiscalização – quando nem sequer podam suas árvores – até submeter decisões da Aneel ao Congresso, lembrando que foi de lá que saíram tantos jabutis, todos repassados para as contas de luz." - Elena Landau é economista, advogada, sócia/consultora do Sergio Bermudes Advogados Associados, foi diretora do BNDES no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
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Esta semana fui entrevistado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, representando a ABRADEE. O tema foi a discussão sobre o enterramento de redes de distribuição de energia elétrica. Como todo tema complexo, o enterramento das redes de energia tem muitas camadas. Não serve como solução generalizada porque o seu custo é muito elevado, de 8 a 10 vezes superior ao de uma rede aérea tradicional. Se o investimento for feito exclusivamente pela distribuidora, além do elevado impacto tarifário, há uma questão de justiça alocativa: um bairro ou região é beneficiado, mas o aumento da conta de luz impacta todos os municípios da área de concessão. Por esta razão, este tipo de investimento só faz sentido se feito com recursos do orçamento dos entes públicos (município, mas eventualmente até com participação do estado ou da União), no contexto de um planejamento urbano mais amplo, com uma análise de custo/benefício. Pode ser uma solução, portanto, pontual em algumas situações, com o equacionamento da fonte dos recursos, para não impactar a tarifa. Contudo, soluções de tecnologia na implementação de redes inteligentes, automação e digitalização são iniciativas mais eficientes de alocação de investimento para aumentar a qualidade para o consumidor e a resiliência das redes. As distribuidoras de energia estão preparadas para este desafio. Nos próximos 4 anos serão investido 130 bilhões, dos quais cerca de 40% serão em modernização e melhoria das redes de energia elétrica. Segue o video da matéria no Jornal Nacional do dia 15.10.2024.
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O presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, afirmou nesta quinta-feira, 17, que quase todos os afetados pelo apagão que começou na última sexta-feira, 11, tiveram a energia elétrica restabelecida. Uma tempestade e vendaval recorde atingiu a capital e a região metropolitana de São Paulo, deixando mais de 3,1 milhões de pessoas sem energia elétrica. Lencastre afirmou que 36 mil imóveis seguem sem energia, mas que esse número é muito próximo da operação normal da companhia, em dias sem eventos extremos. "Neste momento, estamos com 36 mil clientes sem energia, isso significa uma operação muito próxima da normalidade do nosso negócio. Nós temos 8,2 milhões de clientes. Numa operação normal, oscila entre esse patamar de 36 mil ou pouco mais. Continuamos nossa força-tarefa mobilizada, atuando em campo. É possível que haja casos de clientes mais antigos e esses são os prioritários que vamos estabelecer agora", disse o executivo em entrevista coletiva. Leia a matéria completa em #EXAME 🔗 https://bit.ly/409meFn 🖋️ Ana Carolina Montoro 📸 Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/ Getty Images
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Parabéns Ricardo Brandao Silva pelo conteúdo e esclarecimentos. O sistema elétrico é complexo. Vejo muitas opiniões e explicações sem uma análise consistente sobre os impactos de uma decisão que, no final, encarecem a prestação do serviço sem um benefício palpável para os consumidores. Contribuindo, tenho visto indicadores da ordem de 45 minutos médios anuais em países com rede aérea. Basta usar o Google Street e visitar bairros residenciais de San Francisco, CA. Nota-se, com muita facilidade, que a ausência de árvores de grande porte em contato com a rede contribui para uma tarifa módica com qualidade. Benefício para toda sociedade. Tenho comigo que, antes de pensar em redes inteligentes precisamos atuar em arborização inteligente, para uma sociedade inteligente. Urgente atuarmos com as entidades públicas, no executivo, legislativo e judiciário, para endereçar soluções estratégicas de curto, médio e longo prazo. Não há solução sustentável olhando apenas o curto prazo. Tenho certeza que a ABRADEE, ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, MME e entidades públicas estaduais e municipais têm todo o interesse em buscar, em conjunto, com a iniciativa privada, soluções efetivas e sustentáveis, a custos razoáveis, para o tema climático.
Executive Director of Regulatory Affairs at the Brazilian Electricity Distributors Association. Master of Laws (Stanford University)
Esta semana fui entrevistado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, representando a ABRADEE. O tema foi a discussão sobre o enterramento de redes de distribuição de energia elétrica. Como todo tema complexo, o enterramento das redes de energia tem muitas camadas. Não serve como solução generalizada porque o seu custo é muito elevado, de 8 a 10 vezes superior ao de uma rede aérea tradicional. Se o investimento for feito exclusivamente pela distribuidora, além do elevado impacto tarifário, há uma questão de justiça alocativa: um bairro ou região é beneficiado, mas o aumento da conta de luz impacta todos os municípios da área de concessão. Por esta razão, este tipo de investimento só faz sentido se feito com recursos do orçamento dos entes públicos (município, mas eventualmente até com participação do estado ou da União), no contexto de um planejamento urbano mais amplo, com uma análise de custo/benefício. Pode ser uma solução, portanto, pontual em algumas situações, com o equacionamento da fonte dos recursos, para não impactar a tarifa. Contudo, soluções de tecnologia na implementação de redes inteligentes, automação e digitalização são iniciativas mais eficientes de alocação de investimento para aumentar a qualidade para o consumidor e a resiliência das redes. As distribuidoras de energia estão preparadas para este desafio. Nos próximos 4 anos serão investido 130 bilhões, dos quais cerca de 40% serão em modernização e melhoria das redes de energia elétrica. Segue o video da matéria no Jornal Nacional do dia 15.10.2024.
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⚡ Quando a luz volta ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica e Enel Brasil ?⚡ Apagao dia 11/10/2024 deixou moradores de Sao Paulo sem luz por mais-de 14 horas. ------ Hoje é segunda-feira, 14 de outubro de 2024, e continuamos sem energia elétrica! A era das cavernas já ficou para trás; estamos em 2024! É inaceitável que ainda enfrentemos esse tipo de situação. ____ 😐 Por que as autoridades não se manifestam sobre isso? Por que estou no Brasil! Se as eleições fossem neste fim de semana durante o apagão, seria interessante observar como esses políticos brasileiros, que parecem mais preocupados com seus próprios interesses do que com a população, reagiriam aos resultados das uhabitats? ----- ☹ É inaceitável que, todos os anos, com as chuvas e temporais, a prefeitura não faça a poda de todas as árvores da cidade! E por que a ENEL piorou tanto desde a privatização? Como pode haver apenas UMA empresa de energia elétrica para uma metrópole do tamanho de São Paulo, com mais de 14 milhões de habitantes? Isso é um descaso absoluto! ------ ➖ CONTRASTES ➖ As empresas americanas costumam responder ativamente a postagens no LinkedIn para manter uma boa relação com os clientes e proteger sua imagem. Isso demonstra um compromisso com o atendimento ao cliente e a transparência. Já a ENEL e a ANEEL, sendo entidades que operam em setores regulados, podem ser mais lentas em suas respostas, devido à burocracia e à natureza complexa dos serviços que oferecem. Isso não justifica a falta de comunicação, mas reflete a diferença nas estratégias de engajamento e atendimento ao cliente. ____ • Qual é o tempo máximo que posso ficar sem luz? Normalmente, a energia deve ser restabelecida em até 3 horas em áreas urbanas. Se isso não ocorrer, o consumidor pode solicitar uma compensação em forma de crédito na conta, que deve ser aplicada até dois meses após o incidente. ● Isso funciona no Brasil? É claro que nao! 👇 • Leia reportagem da EXAME • Assista video do TikTok
Quando a luz volta? Apagão deixa moradores de São Paulo sem luz por mais de 14 horas | Exame
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