O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve! Se errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos? Estou em construção! Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. Se nos preocupamos com que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E Será um desperdício. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também tem de fazer. Os erros dos outros, os meus erros.... Os meus erros, os erros dos outros. Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão. E assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa historia vai ganhando forma. O outro também esta em construção e também causa transtorno. E, as vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é a cal ou cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos. Não respeitamos o tempo do outro, a historia do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. Luiz Chiericatti
Publicação de LUIZ CHIERICATTI
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Falei sobre isso também na postagem de ontem. É preciso saber não dar mais chances a quem continua errando nas mesmas coisas. A pessoa errar uma vez com você, não é culpa sua, você está conhecendo a pessoa, a pessoa errar uma segunda vez, você já tem uma boa parcela de culpa, afinal você não conseguiu perceber que ela não era merecedora de uma nova chance, agora ela errar uma terceira vez com você é 100% culpa sua. Entenda agora e de uma vez por todas que o perdão é para todo mundo, inclusive para quem não merece, pois o perdão não tem a ver com o outro, não tem a ver com o merecimento. O perdão tem a ver com a sua libertação dos efeitos em você de tudo aquilo que ela fez com você. Então o perdão é por você, para te libertar deste passado de dor e sofrimento, para poder voltar para o presente e voltar a viver. A outra coisa é que não é por você ter perdoado que a pessoa mereça o acesso a você, acesso é algo totalmente diferente do perdão. Como disse, a pessoa errar a segunda vez com você já tem uma parcela de culpa sua nisso, a terceira então a culpa é inteira sua. Portanto amor próprio em primeiro lugar e entregue o remo a pessoa e desça do barco ou tire ela do seu barco e reme só, lá na frente vai encontrar quem reme com você de verdade para a mesma direção que você está remando, com amor e reciprocidade. Até aqui remei, agora adeus… Fernando de Andrade Terapeuta (11) 99503-1530 #amor #relacionamento #vida #reflexão #fy
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✨ Sobre o Perdão: Um Novo Olhar com o Método Travessia ✨ 1⃣ Sem a lógica do perdão, não há como interromper a violência. O perdão não é apenas um gesto; é uma chave para quebrar ciclos de dor e retaliação. 2⃣ O perdão é sobre liberar você do outro. Não se trata de justificar ou esquecer o que aconteceu, mas de libertar-se do peso emocional que o prende ao passado. 3⃣ O perdão não é para o outro, é para você. Quando você entende isso, percebe que o perdão é um ato de autocuidado, não de submissão. 4⃣ "Mas por que eu, que fui ferido, tenho que perdoar?" Essa é uma pergunta legítima. No Método Travessia, trabalhamos isso com o Poder de Vida, uma abordagem que transforma a dor em força, sem obrigar você a revisitar traumas ou carregar culpas que não são suas. 🔔 Siga meu perfil para aprender mais sobre como o perdão pode libertar você de verdade! 💙 R-0017
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LUTO O LUTO não tem como ser adiado, não tem como ser evitado. Não tem como fugir ou sair dele, porque o LUTO é o que ficou da pessoa amada. É o AMOR, é a SAUDADE. Não é algo ruim. Você não sofre por uma tristeza, você sofre por uma alegria que você nunca mais terá. Quanto mais feliz a convivência, maior será o LUTO. E o LUTO é mal-entendido, é mal-compreendido, mal-recebido. Parece que a pessoa está prologando aquele estado de espirito. Não, ela está convivendo com uma dor. E na hora que você tem uma dor dessas, você percebe a vida, o tempo as urgências de um modo diferente. Você percebe o quanto você sofreu à toa no passado, e o quanto essa é a maior dor de sua vida. Você se torna mais humilde. Você se torna um melhor ouvinte. Você não trata a dor do outro como uma bobagem. O LUTO é um divisor de água da nossa maturidade.
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Livros pra mim são como pessoas. Tem as que não vamos gostar só pela cara. E as que vamos gostar de primeira, mas a partir da página 2 não vai fazer muito sentido continuar a amizade. Há as que serão excelentes companheiras nos momentos de tédio e que nos farão rir até ficar constrangidas no meio de um evento social sério. Tem também as pessoas que nos ensinam muito, que falam coisas difíceis, mas de um jeito tão sincero e empático que seus ensinamentos ficam pro resto da vida. Ana Cláudia Quintana Arantes certamente é desse último tipo de pessoa. Eu posso dizer que a conheci a partir do seu livro “A morte é um dia que vale a pena viver”. Foi um livro companheiro que mudou completamente minha visão sobre a vida a partir de elaborações sobre a morte. E como esse é um tema que diz respeito a QUALQUER pessoa, nesse #DiadoLivro eu quero recomendá-lo a você. Ler sobre a morte pode mudar sua vida. Eu já perdi algumas pessoas queridas e sempre me angustia pensar como será o fim da vida de algumas que ainda estão por aqui comigo. Nunca me pareceu sensato manter viva por anos a fio uma pessoa acamada, se alimentando por sonda nasal, sem falar, sem se mexer, respirando com ajuda de aparelhos e sem chance alguma de melhora… Mas eu vi isso acontecer várias vezes e não entendo porque tinha que ser assim. Mas tinha mesmo? A quem será que estamos poupando? A pessoa doente? Ou a nós mesmos, que não toleramos despedidas? O livro de Ana traz algumas perspectivas sobre questões como essas. Fala também sobre respeito e sobre como a verdade é uma parte importante da ideia de respeito. Falar a verdade, ainda que ela não seja agradável, sempre é uma forma de respeitar o outro. Eu penso assim desde pequena e encontrei nesse livro respaldo pra essa posição. Como não falar sobre algo que temos certeza que vai acontecer com TODO MUNDO? Por que e para quê fingir que não vamos morrer se isso é uma das poucas certezas que temos? Por que tanto tabu sobre o assunto? É inconveniente falar sobre a morte, dizem. Só falam nisso sussurrando. Como se fosse um crime. Ou como se falar de morte a aproximasse mais rápido. Falar ou não falar em morte não a evitará. Mas falar sobre ela, certamente pode evitar sofrimento desnecessário no momento em que ela estiver perto. “A morte é um dia que vale a pena viver” é feito aquelas pessoas que nos confortam sem falar nada, só com um abraço, e são capazes de dizer coisas difíceis sem perder a delicadeza. #leitura
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A morte é o caminho natural da vida, mas falar sobre ela continua sendo um tabu em diferentes culturas e contextos. E essa resistência tem raízes profundas na forma como lidamos com a finitude e o desconhecido. Um estudo publicado pela American Psychological Association aponta que o medo da morte pode ser uma das principais razões pelas quais evitamos discutir o tema. Além disso, muitos ainda associam falar sobre a morte à superstição ou ao medo de atrair coisas negativas. Na LastWish, acreditamos que conversar sobre o fim da vida é uma forma de proporcionar conforto e segurança para quem amamos. Planejar o futuro é cuidar do presente e garantir que cada detalhe importante seja preservado com carinho. 🌟 Para saber mais sobre nossa abordagem ao planejamento familiar e como a LastWish pode ajudar você e sua família, clique no link da bio. 💙
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CAMADA APÓS CAMADA O poeta "Henrik Ibsen" escreveu um drama chamado “Peer Gynt”, no qual, em dado momento surge uma cena marcante. O já idoso Peer Gynt, após todas as desilusões da sua vida, está parado em pé diante de uma cabana no mato, falando sozinho. Numa das mãos ele segura uma cebola, a qual ele desfolheia com desleixo. Em seguida, ele passa a comparar a sua vida com a cebola. Fragilizado e inseguro ele pergunta: “Após as camadas não deveria surgir um cerne, um miolo? ”. E ouvimos ele dizer: “Isso não para nunca. Sempre camada após camada. Quando surgirá finalmente o cerne? Até a mais interna de todas, e o que se vê não muda: uma membrana de cebola, a última camada”. Então ele resmunga raivoso: “Assim é a minha vida! ”. E com ira arremessa o que sobrou da cebola contra a cabana. A melhor maneira de enxergar as pessoas é realmente como cebolas. Nós não temos caroço. Nós somos os invólucros. Não é tirando as roupas e acessórios que encontraremos “quem somos realmente”. Somos também roupas e acessórios. A imagem que passamos para os outros de nós mesmos tem muito a ver com aquilo que de fato somos. Muitas vezes ouvimos a frase: “Você me ama porque sou bonita, não por mim mesma”. Mas o que é “mim mesma? ”. Quem somos realmente? Quem é você senão a pessoa que fez isso ou aquilo na vida, que acumulou coisas, que foi mesquinho ou solidário, que é bonita ou querida, positiva ou negativa? Mas achamos, equivocadamente, que essas coisas são só superficiais. E essa sensação de que a nossa imagem não representa aquilo que realmente somos se tornou uma grande fonte de sofrimento hoje em dia, pois nos impede de interferirmos positivamente para melhorar a nossa vida e a nossa imagem. A vida é a camada que vivemos hoje. Não há algo esperando por nós no futuro, que será substancialmente diferente daquilo que somos hoje, a não ser que hoje o Senhor mude a essência do que somos. Se queremos ser felizes amanhã, precisamos achar um jeito de já sermos felizes hoje. Se sonhamos em nos tornarmos benfeitores no futuro, precisamos achar um meio de hoje já ajudar alguém necessitado. Nas pequenas e rotineiras coisas e atitudes do dia-a-dia a gente mostra quem de fato é. (Edson Meier. In.: Meu Companheiro de Viagem: 700 vezes Ele. P. 405s)
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Nesta vida experimentamos vários tipos de dores. Dores que a vida trás e outras que a gente mesmo planta. Tem a dor da perda, da rejeição, da solidão, da humilhação. Momentos que doem: a saudade, a falta de amor, a incompreensão e também o perder-se de si mesmo. Eu já vivi a perda de amores. A dor dos amigos que se foram. A distância de quem se amou. Por anos a solidão e a incompreensão. Também entendi o que é a dor do preconceito. Parte da vida marcada pela não aceitação. Para cada fase, uma dor. As dores da infância eternizadas no subconsciente, as da adolescência e as do confronto com a vida adulta. Eu penso que a vida é um eterno sofrer, pois a mesma nos ensina pela dor. Maneira injusta de se aprender as lições. Com lágrimas e dores, que muitas vezes refletem no corpo, marcam a alma e datam os momentos cruciais de cada história. Eu temo o sofrer. Receio os sofrimentos que ainda virão, porque não existe vida ou caminho livre de dores. Cabe a cada um, plantar o bem, para se evitar colher o mal. Mas às vezes ocorre o que não se explica. O que não se justifica. Aquilo que ninguém compreende. Crianças sem pais, pessoas carentes sem amor, velhos solitários. Para quase tudo existe uma palavra. Crianças órfãs, viúvos, estrangeiros, os traídos. Para cada dor, parece haver um nome que se descreve. Mas hoje uma dor que não é minha me chamou a atenção. A vida levou embora um jovem de vinte e dois anos. Um jovem que eu conheci e levei para brincar algumas vezes. Ele se foi. De forma injusta, a deixar sua mãe com a maior dor de todas. Aquela que nem nome tem.
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*_Tapete_* Debaixo do tapete, o barranco é grande. Ninguém empurra nada para lá sem escorregar junto. E não basta usar a vassoura; tem que mandar a sujeira para o destino certo. Sabia que existem milhares de pessoas que não resolvem seus problemas? Deixam para lá até que o “lá” transborde em tudo por aqui. Atenção: Coisas mal resolvidas não desaparecem - elas apodrecem em longo prazo. Não é melhor acertar os problemas? Por fugir, para não baixar a guarda, a população de procrastinadores só aumenta na utópica Terra de Oz. Cuidado! Lembra-se do manual de relacionamentos mais eficaz do mundo? A Bíblia diz: “Procure resolver sua causa diretamente com o seu próximo” (Pv 25:9). O maior atalho para a solução de conflitos é não dissimular. Empurrar com a barriga só vai dar dor de estômago. Quer 12 dicas? 1) Ore muito sobre a situação. 2) Não fale de alguém para ninguém! 3) Procure um ambiente neutro. 4) Vá atrás — isso jamais o diminuirá. 5) Fale sem acusar — os fatos são mais fortes que as interpretações. 6) Ofereça o direito de defesa - ele é inalienável. 7) Quebre o ego no perdão da cruz. 8) Reconheça, caso necessário. Grandeza é reconhecer a culpa. 9) Termine “terminando mesmo”, sem falar por aí após o ponto final. 10) Estabeleça o “assunto encerrado”. Isso é nobre. 11) Orem juntos - por mais impossível que pareça. 12) Vida que segue, e que sigam juntos para o Céu. “E se eu tentar a minha parte, mas fizer papel de bobo?” Ah! Bobo em relação a quem? Seu orgulho? O palhaço nunca será o que tira a maquiagem da fantasia em busca de uma vida normal, equilibrada e em paz. Pode enrolar o tapete.
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Simples assim!
"Seja insubstituível em seu trabalho." Que ninguém é insubstituível, todos nós sabemos. Mas o que significa então quando as pessoas falam "seja alguém difícil de substituir"? Ontem eu tive essa resposta. Há 5 meses, todos os domingos eu vou à missa em uma paróquia aqui de Barretos. E toda semana é sempre o Padre Luiz quem reza a missa. Eu amo a palavra dele, a visão de mundo que ele traz para nós sobre a Bíblia e é para ouvi-lo que eu faço questão de ir assiduamente. Mas ontem ele não estava. Por motivos de saúde, outro padre rezou a missa no lugar dele. E ali eu pude perceber claramente que somos sim substituíveis em nossa função. Mas a nossa forma de trabalhar é única. A forma como influenciamos o ambiente, ensinamos e nos comunicamos é o nosso diferencial. A mensagem foi passada, a missa foi rezada. Mas eu senti a falta daquela visão, da forma do Padre Luiz ver as coisas. A falta que você faz no ambiente de trabalho não está na função que você ocupa. Mas está no impacto que você gera na vida das pessoas ao seu redor!
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O ARREPENDIMENTO Esse sentimento deriva, obviamente de um ato ou omissão. Algo não está no lugar, algo escapou das emoções diante do conflito, ou de um silêncio indevido. Geralmente, o arrependimento tem origem em atos ou ações na vida cotidiana. Pode ser com a família, com irmão, com pais ou filhos. Contudo, nem sempre é fruto de algo que se faz. Às vezes, é fruto de omissões horríveis. Deixar de fazer algo é pior do que fazer. Sabe porquê? A resposta é muito simples – quem erra fazendo, tem a chance de corrigir o feito. Quem erra por omissão, não tem como corrigir o vazio que causou. Existe uma diferença básica entre pedir desculpas e pedir perdão, ainda que muitas pessoas confundam isso. Pedir desculpas, é algo que se deve quando se pisa no pé de alguém, sem querer. Opa! Me desculpe! Um esbarrão. Um quebrar um copo na casa do amigo, e tantas outras situações diárias. Perdão, é bem diferente. Perdão significa arrependimento. Pedir perdão para alguém é uma arte. O ofensor precisa mergulhar no ato ou omissão que cometeu, sentir a dor do outro e tudo que implica a falha na vida alheia. Cara, isso dá um trabalho imenso. Todas essas formas de pensar e agir, dependem de circunstâncias e elementos humanos. Não existe uma regra. Mas tem uma importância muito maior do que você pensa. Apenas imagine, que em cada contato primário entre humanos – entrevistas, amizades, paqueras, a primeira pergunta fosse – DO QUE VOCÊ SE ARREPENDE NA SUA VIDA? Fica complicado, não é? Tanto quanto perguntar se a pessoa já pediu perdão para alguém. O arrependimento está totalmente conexo com o perdão, não com as desculpas. Quando pedimos perdão, devemos levar em consideração não apenas o ato ou omissão, precisamos parar e pensar – o que o meu erro causou na vida do outro? Quais são as extensões disso? Família, amigos, trabalho... qual foi a extensão do dano para a pessoa? Ao entender isso, o pedido de perdão deve ser completo. Como assim? É assim – fulano, eu quero mesmo pedir perdão a você pelo evento X, e pelo pouco que posso perceber, te causou isso e aquilo e fui eu que agi de uma forma errada, então te peço mesmo perdão, estou ARREPENDIDO! O arrependimento tem regras. Sinceridade, conhecimento do erro, saber que nunca mais vai fazer ou deixar de fazer algo. Acima de tudo, o arrependimento é um passo da evolução, porque todos erramos, nem todos reconhecem e nem todos têm a coragem de se arrepender, ainda que isso seja algo nobre. Arrende-se dos erros não é humilhante. É necessário e restabelece relações e confiança. E você, se arrepende do que? Professor João Antonio Wiegerinck
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