Publicação de Lukas dos Santos Costa

A enxurrada de memes sobre a agressão física ocorrida no último debate dos candidatos a prefeito da cidade de São Paulo nos obriga a uma profunda reflexão sobre nosso estado atual como sociedade. Mas confesso que ao ver diversas matérias e comentários tentando justificar o ocorrido, conclui que vivemos um momento muito delicado que precisa ser denunciado e enfrentado. Precisamos lembrar que, salvo a legítima defesa, agressão física NUNCA é justificável. Não importa o contexto, quão irritado você esteja, quão desagradável seja a situação ou a pessoa que lhe fala. Agressão física nunca é justificável é um mantra que deve ser repetido a exaustão. Se permitirmos que o ocorrido passe impune, estaremos incentivando um comportamento que merece pronta e indesviável repulsa, e legitimando um sem número de agressões físicas diárias sob o signo "ele/a mereceu"... Por favor, reflitam sobre isso antes de postar o próximo meme... https://lnkd.in/dEtgAZPF

Caso curioso. Primeiro, sobre o autor da cadeirada, Datena comprovou ser inapto a dirigir uma cidade do tamanho e importância de São Paulo. Se não consegue lidar com a pressão de uma provocação feita por um adversário político, não conseguiria lidar jamais com a pressão de comandar mais de 15 milhões de brasileiros com demandas distintas. Segundo, sobre quem defendeu a cadeirada, simplesmente manifestou o desejo oculto e latente de resolver divergências políticas com base na violência física, tal qual o marxismo, que Datena defende, sempre se mostrou favorável. Inexiste hipocrisia no ato da cadeirada pois a violência sempre foi a via política marxista, ou seja, também não existe hipocrisia naqueles que defenderam a cadeirada como correta. A hipocrisia aparece somente quando essas mesmas pessoas vem nesta rede social falar sobre RH Humanizado, ESG ou, aproveitando a data, de Setembro Amarelo. Como lembra o mestre Mises, "Ideias, somente ideias, podem iluminar a escuridão."

Atitude e comportamento diz muito sobre uma pessoa. Seja concorrendo a eleições ou mesmo em uma empresa por mais que você seja competente se não tiver equilíbrio emocional, bom senso e souber se relacionar bem com os seus pares e ou concorrentes você vai se dinamitar e provavelmente ficar fora do game. Martha Leonardis um ótimo tema para gravarmos um @moneytalks juntas #comptenciaeatitude

A confusão de ontem entre Datena e Pablo Marçal é mais um reflexo de como a política no Brasil tem se transformado em um espetáculo raso, marcado por brigas e provocações que pouco ou nada acrescentam ao eleitorado. Quando figuras públicas, que têm em mãos a chance de influenciar a sociedade de maneira positiva, preferem se engalfinhar em polêmicas vazias, fica evidente que o país atravessa um momento de profunda crise política. O que se viu nesse episódio foi mais do que uma simples troca de farpas: é o retrato de como o debate político vem sendo reduzido ao entretenimento, como se bastasse aparecer em um programa de TV ou em lives nas redes sociais para se credenciar a cargos de poder. A política, que deveria ser o espaço de articulação de soluções para os problemas reais da população, como a fome, o desemprego e a violência, acaba se perdendo em discussões egocêntricas, em que o principal objetivo parece ser conquistar cliques e seguidores. Debates em rede nacional, servindo como verdadeiras vitrines para autopromoção nas redes sociais, onde supostamente estariam as propostas de governo. Não te parece estranho evitar discutir o que realmente importa e focar em caluniar, difamar e menosprezar os adversários? Precisamos, com urgência, de pessoas realmente comprometidas com o bem coletivo, dispostas a enfrentar as inúmeras dificuldades de uma vida marcada pelo sofrimento e pela crescente violência, em São Paulo e em todo o país. É essencial que deixemos de lado essa visão estreita e polarizada, onde política se resume a tomar lados, como se fosse um jogo de torcida em que vestir a camisa e brigar bastasse. A política vai muito além disso. No entanto, é preciso reconhecer que a maior parte dessa responsabilidade recai sobre nós mesmos, que permitimos que figuras como essas se tornem favoritas nas eleições, escolhendo representantes que pouco ou nada acrescentam ao debate e à solução dos nossos problemas reais. Infelizmente, normalizamos a idiotice!

Apoiar ou não Pablo Marçal não é, necessariamente, estar cego diante da realidade que é óbvia. E a realidade é que hoje uma imensa máquina podre e corrupta se movimenta a todo vapor contra um candidato sem fundo eleitoral, sem poder usar seus próprios recursos, sem espaço nas tv's. Marçal tem apenas as redes para se promover. Se pudessem, o bloqueariam totalmente, como tentou a adolescente favelada chique, (Cha)Tabata Amaral. Aliás, como convenientemente tenta 'esquecer' um certo grupo de chamados 'bolsonaristas', foi exatamente assim que Bolsonaro começou, inconformado com o sistema. Sim, gravando vídeos caseiros, conversando com as pessoas, sem grana e autêntico, esse era o Bolsonaro de 2018, eleito pelo povo. Muito distante, sinto dizer, do Bolsonaro de hoje, aliado a uma máquina contra a qual lutou e que tentou esmagá-lo, exatamente como faz com Marçal hoje. A posição indefinida do ex-presidente, que gera uma informação contraditória após a outra, também não ajuda em nada, só acrescenta mais e mais insegurança nas pessoas, que já vivem numa corda bamba. Corda bamba, aliás, é o segundo nome do Brasil: insegurança jurídica, insegurança financeira, insegurança nas ruas, insegurança sobre a própria liberdade. Se, por milagre, lutando contra essa máquina de moer carne, Marçal conseguir se eleger prefeito de São Paulo, será uma dura lição para os que abandonaram o caminho traçado em 2018, que estava correto. Tudo, na vida, para todos, é uma questão de escolhas. Quanto maior a dificuldade, maior a grandeza de quem enfrenta essas escolhas com força e coragem, sem desistir de seus princípios e de sua consciência. Foram escolhas medíocres, tomadas por homens medíocres, que empurraram este país para a beira do buraco onde se encontra. Texto✍️: @marcoangeli | Via: Twitter X | Link🔗: https://lnkd.in/ebcGJSgJ

🔥 Debate entre Datena e Pablo Marçal vira cena de "luta livre" e termina com agressão física! O que era pra ser mais um debate político normal virou um verdadeiro show de horrores entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). No último domingo (15), o cenário de discussões acaloradas virou palco de um momento que deixou todos boquiabertos. 😳 Durante o debate transmitido pela TV Cultura, os ânimos ficaram quentes demais, e Datena simplesmente não segurou a raiva. Sim, meus amigos, ele partiu pra cima de Marçal e... atirou uma cadeira! 😱🪑 A confusão começou com provocações e trocas de farpas entre os dois. Datena, conhecido por não deixar passar uma, foi atingido por comentários que claramente o tiraram do sério. Aí, não teve jeito! Ele se levantou, pegou uma cadeira e, como quem está em um ringue de luta livre, jogou a peça em direção ao adversário. Marçal, por sua vez, levantou-se e deixou o palco imediatamente, sem sequer tentar rebater a "cadeirada". O mediador do debate não teve outra opção a não ser pedir um intervalo comercial (afinal, quem esperava por isso em um debate político?!) e encerrar a transmissão por alguns minutos para que os ânimos se acalmassem. Claro, a internet não perdoou e as redes sociais explodiram com memes, piadas e críticas à atitude dos dois candidatos. 🎭💥 Agora, a pergunta que fica é: o que São Paulo espera desse "ringue" eleitoral? Se os debates seguirem nessa linha, talvez seja necessário um árbitro no palco para controlar a próxima briga. 🤔👀 Aguardemos os próximos capítulos, e que venham sem cadeiras voadoras, por favor! 😅 #DebateExplosivo #CadeiraVoadora #DatenaVsMarçal #PolíticaOuLutaLivre #Eleições2024 #BlogLucianaPombo

O resultado das eleições municipais em São Paulo trouxe uma ironia que vale a reflexão. O ex-coach Pablo Marçal, que construiu seu patrimônio vendendo a ideia de que "basta querer" e "mudar o mindset" para conquistar qualquer coisa, ficou de fora do segundo turno, mesmo utilizando de todos os artifícios possíveis, incluindo fraude em laudo médico, para tentar garantir a vaga. O que aconteceu? Será que ele não "mentalizou" a cadeira de prefeito o suficiente? Faltou "vontade"? Esse discurso, no entanto, vai além da ironia. Ele é devastador. Milhares de pessoas, atraídas pela promessa de sucesso fácil, investem o pouco dinheiro que têm em cursos e palestras, e, quando não alcançam os resultados prometidos, se culpam, acreditando que "não se esforçaram" o suficiente. Isso perpetua uma lógica cruel, onde o fracasso é sempre do indivíduo, nunca do sistema que o vendeu essa ideia simplista. O que é mais perturbador é que, mesmo com milhões de seguidores, utilizando toda a força das redes sociais, quebrando regras eleitorais e trapaceando, Marçal não foi eleito. Esse deveria ser um momento de revelação – a prova de que o discurso é tão fraudulento quanto o laudo médico que ele apresentou. Mas, infelizmente, em vez de desilusão, o fracasso muitas vezes acaba atraindo ainda mais seguidores. E isso não é novidade, "When Prophecy Fails" livro de Leon Festinger (publicado em 1956) menciona um fenômeno semelhante ao se referir a um culto apocalíptico dos anos 1950. Quando a profecia de que o mundo acabaria falhou, ao invés de perder seguidores, o grupo se fortaleceu. As pessoas racionalizam a falha e reforçam sua fé, ao invés de abandoná-la. Esse fenômeno psicológico é chamado de dissonância cognitiva e explica como, em vez de verem a falha como prova de que o método não funciona, mais pessoas acabam aderindo à crença. Não é o "mindset" que cria oportunidades, é o trabalho consistente, o respeito às regras e a compreensão das complexidades do mundo. Fiquemos atentos às falsas promessas que fazem parecer que tudo depende apenas da nossa mentalização. #Mindset #DesmascarandoMitos #SucessoReal #PoliticaERealidade #FraudeDoMindset https://lnkd.in/ezu3fegd