Publicação de Mãe-Estar

Hoje, 17 de novembro, celebra-se o Dia Mundial da Prematuridade. São milhares de famílias que passam por esse desafio que eu, sem ter legitimidade para nomear tamanho sofrimento, tento minimamente me colocar no lugar e já é extremamente doloroso, por isso não consigo imaginar a dor e de quem vive dias de medo e também de alivio e superação a cada vitória de uma vida lutando bravamente para continuar vivendo. Meu contato mais próximo com a prematuridade foi com uma de nossas primas que nasceu prematura extrema e acompanhei, mesmo de longe, toda a jornada física e emocional extremamente exaustiva. Graças a Deus, a uma equipe médica qualificada, mãe e pai extremamente dedicados e sem medir esforços para salvar a vida de sua filha, a uma rede de apoio potente da família, amigos e das mães da UTI e a inúmeras estratégias de estimulação e cuidados mesmo depois da alta de longos meses da UTI, uma criança perfeita, sem nenhuma sequela, cheia de vida e saúde! Porém, infelizmente essa realidade não é para todos. Como neste caso, há um percentual de nascimentos prematuros em que a causa não é identificada. Mas para grande deles há formas de se identificar riscos e prevenir evitando que o pior aconteça. Por isso é tão importante ampliarmos o alcance de informações confiáveis sobre o tema. E obviamente não poderíamos deixar de reforçar a importância do acolhimento e apoio emocional às famílias e em especial, às mães de prematuros. Compartilhem este post, abracem esta causa e vamos juntos lutar por mais prevenção, políticas públicas em prol das necessidades dessas famílias, serviços e profissionais de saúde qualificados para reduzirmos as ocorrências e óbitos por causas preveníveis.