Publicação de Mário Guedes Almeida Junior

A franquia Planeta dos Macacos já tem quase 60 anos de estrada no cinema. Contando com 10 filmes ao todo, além da presença em outras mídias, a saga de ficção científica baseada nos livros de Pierre Boulle pode ser definida como uma verdadeira montanha-russa cinematográfica. O original de 1968 conta com um enredo no estilo Além da Imaginação (afinal, roteiro assinado pelo criador da série, Rod Serling), Charlton Heston (Ben-Hur) como protagonista, que na época era uma grande estrela de Hollywood, e um dos finais mais emblemáticos da história do cinema. Com um orçamento consideravelmente inferior, foram produzidas quatro continuações, que infelizmente, passam muito longe de ter o mesmo brilhantismo do primeiro longa, sendo um emaranhado de boas ideias desperdiçadas. Em 2001, Tim Burton ficou encarregado de fazer, nas palavras dele, ''uma reimaginação da franquia Planeta dos Macacos''. Apesar de bem produzido, essa versão é vazia em conteúdo, e quase nada se sente da carga autoral de Burton no filme. E olha que eu nem vou entrar em detalhes sobre aquele final espantoso... Enfim. Pulamos para 2011, quando houve uma nova tentativa de reviver essa saga, com Planeta dos Macacos: A Origem, que dessa vez, foi uma tentativa muito bem sucedida, que provou que ainda dava para colher bons frutos dessa franquia. Deixando de lado a maquiagem prática e aplicando efeitos visuais impressionantes já para a época, a trilogia centrada na ascensão de Cesar (Andy Serkis) é certamente uma das trilogias mais consistentes dos blockbusters pós-2010, indo além de uma produção ambiciosa e entregando histórias empolgantes de se acompanhar. Passados sete anos desde o último longa dessa franquia, chegamos em 2024 com um novo filme, que agora evolui o status para uma quadrilogia. https://lnkd.in/dcFp68TE

É realmente difícil entender a razão Gladiador II existir. Não é melhor, nem maior, não é mais épico e nem mais dramático. É só uma continuação sem graça de um filme que se tornou um dos mais importante de sua geração. Confira o texto completo no CinemAqui - https://lnkd.in/dp5JxHXk

Dica da Semana: Essa minissérie é para você que tem uma relação muito particular com o cinema raiz americano em seus anos de ouro e, claro, com um dos melhores filmes de todos os tempos: o inigualável "O Poderoso Chefão". Criada por Leslie Greif (de "Brando") e Michael Tolkin (de "Escape at Dannemora"),"The Offer" mergulha com muita inteligência nos bastidores da produção de um dos filmes mais icônicos da história do cinema a partir de uma visão fascinante, e muitas vezes tumultuada, dos desafios enfrentados pela equipe de produção para trazer à vida a obra-prima de Mario Puzo e Francis Ford Coppola. Com uma narrativa envolvente, cheia de referências divertidas e um elenco dos mais inspirados, "The Offer", eu diria, é uma celebração sobre o cinema ao mesmo tempo que desmistifica a indústria cinematográfica justamente por mostrar as complexidades que é produzir um filme. Imperdível! A trama é centrada na figura de Albert S. Ruddy (Miles Teller), o produtor que, contra todas as probabilidades, conseguiu navegar pelos inúmeros obstáculos que surgiram durante a produção de "O Poderoso Chefão". A série detalha suas interações com figuras-chave como o chefe do estúdio Robert Evans (Matthew Goode), o autor Mario Puzo (Patrick Gallo), e o próprio Coppola (Dan Fogler). Ao longo dos 10 episódios, "The Offer" explora as batalhas criativas, políticas e pessoais que marcaram a realização do clássico de 1972. Obviamente que essa é uma minissérie para quem assistiu "O Poderoso Chefão" - o roteiro de "The Offer" é tão bem construído que você não vai precisar mais que cinco minutos para entender a proposta de seus criadores. Tolkin e Greif não hesitam em explorar as dificuldades reais enfrentadas pela equipe, desde a resistência inicial dos executivos do estúdio até as ameaças da máfia, que temiam a representação "estereotipada" dos ítalo-americanos no filme. Só não podemos esquecer que a minissérie, em sua tentativa de dramatizar alguns eventos, toma certas liberdades criativas que podem até distorcer a realidade dos acontecimentos em si, afinal estamos falando de entretenimento! E olha, que entretenimento! Vale muito o seu play! Está lá no Paramount+! Minha análise completinha está aqui no link: https://lnkd.in/d_G84cuP #viureview #indika #paramount #streaming

Descubra a profundidade de "Longlegs — Vínculo Mortal", um dos filmes de terror mais comentados da temporada, analisado pelo mestre Wesley Pereira de Castro. Com uma trama ambientada nos anos 90 e a atuação marcante de Nicolas Cage, o artigo explora como o filme equilibra elementos sobrenaturais com críticas sociais contemporâneas. Se é apaixonado por cinema e deseja entender as nuances políticas e artísticas do género terror, esta análise é leitura obrigatória n` A Pátria (Jornal Comunidade Científica Língua Portuguesa). #Cinema #Terror #AnáliseDeFilme #NicolasCage

📽 "Pistoleiros Americanos" (American Outlaws) é um filme de 2001 que retrata a história dos famosos fora-da-lei Jesse James, Cole Younger e o resto do gangue James-Younger. Embora baseado em eventos reais, o filme toma várias liberdades artísticas para criar uma narrativa mais dramática e cativante. Aqui estão algumas distinções entre a verdade histórica e as licenças poéticas do filme: Verdade: 1. Jesse James, Cole Younger e o seu gangue eram fora-da-lei reais que operavam no Oeste Americano após a Guerra Civil. 2. Eles realizaram uma série de roubos a bancos e comboios durante o final do século XIX. 3. O gangue tinha uma base de operações no Missouri e tinha conexões com simpatizantes sulistas. 4. Houve um esforço considerável por parte das autoridades para capturar ou matar os membros da gangue. Romanceado: 1. O filme simplifica e romantiza a vida dos fora-da-lei, retratando-os como heróis populares em vez de criminosos. 2. A trama central do filme, envolvendo uma conspiração para usurpar as terras dos agricultores, é amplamente fictícia. 3. Algumas cenas de ação e confronto são exageradas para efeitos cinematográficos. 4. Os personagens podem ser simplificados ou idealizados para se ajustar à narrativa do filme. No geral, "Pistoleiros Americanos" é mais uma obra de entretenimento do que uma representação precisa da história real do gangue James-Younger. A escolha de Colin Farrell para o papel em "Pistoleiros Americanos" provavelmente foi baseada em sua habilidade como ator e a sua adequação ao personagem, em vez de sua nacionalidade. Embora Farrell seja irlandês, atores frequentemente interpretam personagens de diferentes nacionalidades e culturas no cinema, especialmente quando a sua performance é considerada adequada para o papel. Além disso, os diretores e produtores podem ter considerado que Farrell tinha o visual, a presença e as habilidades de atuação necessárias para interpretar um fora-da-lei do Velho Oeste, independentemente de sua nacionalidade. A atuação é uma arte que transcende fronteiras, e atores talentosos são frequentemente escolhidos com base em sua capacidade de dar vida aos personagens, independentemente de sua origem e eu confesso que aprovei a escolha 😊👍😁 #historiaamericana #americasecxix #cinema #analisecinematografica

Conheça dez filmes dos anos 80 que fracassaram inicialmente, mas se tornaram clássicos cult amados, refletindo a magia do cinema. https://lnkd.in/dsdJ2vSA

Visionário, louco, desmedido, inovador, futurista, megalómano, muitos têm sido os adjectivos para descrever o projecto de uma vida de um dos maiores cineastas contemporâneos. À semelhança de muitos dos seus filmes anteriores, como “Apocalypse Now” ou “One From the Heart”, incompreendidos à data da estreia, mas hoje considerados obras-primas, MEGALOPOLIS é o seu filme mais ambicioso de sempre e o seu filme mais polémico até hoje, provocando as mais antagónicas reacções, da obra-prima mais visionária à absoluta rejeição. Metáfora dos tempos modernos, com um elenco de luxo. O acontecimento cinematográfico do ano. Um filme que é absolutamente obrigatório ver no grande ecrã.

Veja quais são os filmes de terror mais aguardados para o 2º semestre de 2024

Por causa de Alien Romulus, tive que revisitar, seja dito, visionar toda a antologia da franchise Alien. Foi bom, muito bom. Revisitar uma storyline que me fascionou há mais de 40 anos. Mais interessante foi perceber que desde o primeiro filme, realizado em 1979, muito mudou na tecnologia e que, com isso, tornou os filmes muito mais interessantes. Este filme em particular, considero que seja uma mistura do primeiro e o quarto filme da franchise. Independentemente de gostos e qualidade: para mim realmente o que valeu apena no mais recente filme de Alien, foi a retrospectiva.

💥🎞️ Duna 3: O que já sabemos sobre uma possível continuação dessa saga épica? Acompanhe as informações aqui no Olhar Digital! #Duna #Cinema #OlharDigital