Publicação de Mendo Castro Henriques

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Professor at Universidade Catolica Portuguesa

2/2 c) Muito embora a ambição inicial pudesse ser um "Lusexit", como proposto episodicamente em vários grupos sociais portugueses preteridos e desfavorecidos pelas benesses económicas da integração europeia, o Chega deve alinhar pela integração europeia e sem cenários de apoio às tentativas divisionistas da Europa criadas pelo putinismo imperial e pelos isolacionistas MAGA. ( Brexit, Órban, Escócia, Catalunha) d) Novidades ou Conformismo? A moldura político cultural do Chega é de conformismo e não de novidade. Não corresponde a nenhuma vaga cultural de fundo na sociedade portuguesa. Provoca um "déjà-vu" que lhe fará perder boa parte da juventude devido à linguagem. Símbolo: convidar "Quim Barreiros" para comício de encerramento Lx. e) Mais preocupante parece ser a vertente negacionista de uma parte dos quadros do Chega, no jogo de Verdades e Mentiras. Este jogo alimenta a difusão de ficções políticas e ameaça direitos sociais alcançados, regimes de proteção da natureza, e não ajuda a resolver os problemas do Contrato Digital. f) Na luta entre Igualdade e Oligarquia, o Chega dificilmente poderá ser "o partido de Ricardo Salgado"; terá tendência a refugiar-se na "igualdade de alguns" contra os outros, numa aplicação do principio político de "nós, os amigos" contra "eles", que claramente já não são os "ciganos".

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