Publicação de Thais Santos da Silva

Descanso não é benefício. O fim da escala 6x1 chega com o propósito de lembrar que “os trabalhadores” também são seres humanos, cujo possuem direitos básicos que não são respeitados. É reduzir a jornada de trabalho em prol de qualidade de vida, bem-estar, saúde e dignidade. Aliás… 😷 SAÚDE MENTAL E FÍSICA Não somos máquinas, o corpo e a mente precisa de descanso para continuar funcionando em boas condições. 🤸♀️ LAZER E RELAÇÕES PESSOAIS A vida precisa de equilíbrio, entre o que cultivamos dentro e fora do trabalho. Trabalhar e cultivar laços familiares, por exemplo, não deveria ser um privilégio social. ⏰ TEMPO E DIGNIDADE Em um regime 6x1, as pessoas não possuem tempo à dispor. Ficou doente? Que pena, vai assim mesmo… Tem um evento familiar? Fica para uma próxima… Sem contar que se torna impossível cultivar hábitos saudáveis. A pessoa fica impossibilitada de ter uma rotina com bom sono, exercícios, momento de leitura e etc. 💰”AH MAS A ECONOMIA…” O trabalhador descansado é mais produtivo, ou seja, ele vai gerar mais para a empresa (que também evita a rotatividade de colaboradores por insatisfação). A empresa retém profissionais engajados pelo ambiente que oferece, evitando o custo de recrutar e treinar pessoas novas. E isso não são as vozes da minha cabeça que falaram, ok? Basta pesquisar na internet para encontrar artigos que falam sobre o assunto. Inclusive, é muito perigoso querer justificar algo com perguntas não embasadas. Deixa a economia para quem sabe do assunto. 😉 Eu poderia citar outros fatores dentro dessa temática, mas aqui eu já fiz o meu ponto. O trabalho não deve ser a totalidade da vida, e sim uma esfera dela. Imagem: @uoleconomia (via Instagram)

Texto importantíssimo!!

A escala 6x1 é um modelo de trabalho exaustivo que prejudica principalmente e, sobretudo, as classes mais vulneráveis, onde muitos trabalhadores negros e de baixa renda estão concentrados. Ela não só esgota fisicamente, como também limita o acesso a direitos básicos, como tempo para o descanso, lazer e convivência familiar. Esse sistema perpetua desigualdades ao restringir a possibilidade de mobilidade social e de cuidado com a saúde, especialmente em um país com histórico de exploração e pouca valorização dos trabalhadores. Precisamos questionar essa estrutura e lutar por condições de trabalho mais dignas e equitativas.

Chegou a hora de repensarmos a escala 6x1 no ambiente de trabalho. Essa jornada, que exige seis dias consecutivos de trabalho com apenas um de descanso, pode ter impactos significativos na saúde física e mental dos colaboradores e na qualidade de vida como um todo.Sabemos que a produtividade e o sucesso de uma empresa andam de mãos dadas com o bem-estar de seus funcionários. Quando as pessoas não têm tempo suficiente para descansar e se dedicar à família, aos estudos ou até mesmo aos cuidados pessoais, a motivação e o rendimento inevitavelmente caem.Acredito que está na hora das empresas adotarem escalas mais humanas e sustentáveis, que respeitem os limites de seus colaboradores e promovam uma rotina que valorize o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.Vamos juntos repensar essa realidade e buscar modelos de trabalho que priorizem a saúde, a motivação e o desenvolvimento de todos.

Se você tivesse mais tempo livre, o que faria? Passar um dia a mais com a família, descansar sem culpa ou finalmente fazer aquele curso que sempre sonhou? Para milhares de brasileiros, a escala 6x1 — seis dias de trabalho para um de descanso — tem comprometido o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Pior ainda, rotinas de sobrecarga, jornadas ainda mais excessivas e estresse decorrente têm adoecido o empregado brasileiro. Em nosso blog, o sócio-fundador Erazê Sutti explora a discussão sobre redução da jornada semanal e como isso pode transformar a vida da sociedade através da sua base de trabalhadores, trazendo mais dignidade e bem-estar. Leia o artigo completo e reflita sobre o futuro do trabalho no Brasil: https://lnkd.in/dnxFZmvS #DireitoTrabalhista #Escala6x1 #JornadadeTrabalho

É curioso notar que, muitas vezes, quem defende a escala 6x1 não vive essa rotina de trabalho. Em geral, essas pessoas não experimentam o impacto direto de trabalhar seis dias seguidos com apenas um dia de descanso, e talvez não percebam as dificuldades e limitações que isso impõe. Para quem está dentro desse sistema, a realidade é outra. A escala 6x1 pode significar abrir mão de momentos importantes com a família, reduzir o tempo para o descanso necessário e limitar as chances de cuidar da própria saúde e bem-estar. É fácil defender a produtividade e continuidade das operações quando a carga de trabalho intensa e o desgaste não fazem parte do dia a dia. Esse tipo de desconexão muitas vezes gera insatisfação entre os trabalhadores, que sentem que suas necessidades e desafios reais não estão sendo levados em conta nas decisões sobre políticas de trabalho. A visão de quem vive essa experiência é essencial para qualquer discussão justa sobre modelos de jornada e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

A escala 6x1, que consiste em trabalhar seis dias seguidos e ter um dia de folga, apresenta algumas dificuldades para os trabalhadores. Aqui estão algumas das principais: Cansaço Excessivo: Trabalhar por períodos longos sem descanso adequado pode levar à fadiga física e mental, afetando a produtividade e a saúde.Dificuldades de Organização Pessoal: A rotina intensa pode dificultar o planejamento de compromissos pessoais, como atividades sociais, cuidados com a família e lazer.Impacto na Saúde: A falta de descanso pode contribuir para problemas de saúde, como estresse, ansiedade, distúrbios do sono e até doenças mais graves.Diminuição da Qualidade de Vida: A carga horária pesada pode resultar em menos tempo para hobbies, descanso e convivência social, afetando o bem-estar geral.Problemas de Relacionamento: A rotina exaustiva pode interferir nas relações familiares e sociais, já que o trabalhador pode ter menos tempo para passar com amigos e familiares.Adaptação Difícil: Para algumas pessoas, a adaptação a essa escala pode ser desafiadora, especialmente se elas não estão acostumadas a trabalhar em turnos ou longas jornadas.Desmotivação: A repetitividade da escala pode levar à desmotivação, impactando a moral do trabalhador e, consequentemente, a sua performance no trabalho.Essas dificuldades podem variar de acordo com a natureza do trabalho, a cultura da empresa e a situação pessoal de cada trabalhador.

COLUNA Ana Paula Hornos, psicóloga clínica, autora e comunicadora | Reduzir a jornada semanal para 36 horas – substituindo a escala 6×1 por quatro dias de trabalho e três de descanso – é mais do que uma mudança nas relações de trabalho. A proposta que tramita na Câmara dos Deputados – levada pela deputada federal Erika Hilton – nos leva a questionar: em meio ao cansaço e às pressões diárias, qual é o papel do trabalho em nossas vidas? Em um mundo cada vez mais acelerado, será que estamos em busca de mais tempo livre, ou de um sentido mais profundo para aquilo que fazemos? A reflexão vai além das horas trabalhadas – toca no equilíbrio entre realização pessoal e profissional, e no que realmente queremos construir ao longo do tempo como indivíduos e como país. #pec6x1 #jornada6x1 #erikahilton

𝐀 𝐫𝐞𝐝𝐮çã𝐨 𝐧𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐚𝐥𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨 𝐬𝐮𝐠𝐞𝐫𝐞 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐡𝐨𝐫𝐚𝐬 𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐚? A maneira como o brasileiro trabalha está em transformação. O modelo tradicional da jornada 6x1 – seis dias de trabalho seguidos de um único dia de descanso – é amplamente utilizado em diversos setores, como varejo, supermercados e restaurantes, onde a presença contínua dos funcionários é essencial. No entanto, uma nova proposta, que está sendo discutida no Congresso Nacional, visa reformular esse formato e introduzir uma jornada mais flexível e que prioriza a qualidade de vida: a escala 4x3, onde o trabalhador cumpriria quatro dias de expediente seguidos de três dias consecutivos de descanso.   Nessa modalidade 6x1, os profissionais têm um único dia de folga por semana, mas, de acordo com a legislação trabalhista, a folga deve ser, ao menos, em um domingo a cada sete semanas, conforme estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).Embora seja uma prática consolidada, essa jornada rígida tem sido alvo de críticas por  exigir longos períodos de trabalho sem intervalos prolongados, e o impacto no bem-estar dos profissionais, que enfrentam não apenas a sobrecarga física, mas também emocional.   A escala 4x3 visa mudar essa realidade que já é testada em outros países e tem mostrado bons resultados. Acredita-se que essa mudança possa trazer benefícios para a produtividade e o bem-estar dentro das empresas. Essa flexibilidade na jornada poderia significar menos estresse e, consequentemente, uma redução nos índices de burnout, que já afetam cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros, segundo estudos sobre saúde ocupacional. Com mais tempo de descanso, a recuperação mental e física poderia ser mais eficaz, resultando em um equilíbrio mais saudável entre vida profissional e pessoal.   𝐎 𝐜𝐚𝐬𝐨 𝐝𝐨 𝐑𝐞𝐢𝐧𝐨 𝐔𝐧𝐢𝐝𝐨   No Reino Unido, um estudo realizado com diversas empresas mostrou que a adoção de uma jornada reduzida, com quatro dias de trabalho e três de descanso, não apenas manteve a produtividade, mas também melhorou a satisfação dos funcionários. Cerca de 92% das empresas participantes do experimento optaram por continuar com a jornada reduzida após o período de testes. A busca por flexibilidade na jornada de trabalho é especialmente forte entre a Geração Z e os polyworkers no Brasil, que acumulam múltiplas ocupações. Esse perfil de profissional valoriza a autonomia e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o que é facilitado por modelos como o trabalho híbrido e a "gig economy". A tendência global indica que cada vez mais empresas devem adotar modelos que priorizem o bem-estar dos trabalhadores, reduzindo o risco de esgotamento físico e psicológico. O debate sobre a jornada 4x3 reflete uma mudança para jornadas mais equilibradas e com foco na qualidade de vida no Brasil.   Fontes: Estudo realizado no Reino Unido sobre a jornada de trabalho reduzida Dados sobre polyworkers no Brasil

A escala 6x1, em que o trabalhador tem apenas um dia de descanso para cada seis de trabalho, representa um desafio para a qualidade de vida e o equilíbrio entre as demandas profissionais e pessoais. Esse modelo, amplamente adotado em algumas áreas, ignora a necessidade fundamental de tempo para a recuperação física e mental. Um único dia de descanso não é suficiente para que o corpo se recupere dos efeitos acumulativos de uma semana de trabalho, especialmente em funções que exigem esforço físico ou alta concentração mental. Além disso, sacrifica o tempo que poderia ser dedicado à convivência com a família, aos cuidados pessoais, ao lazer e até ao aprendizado de novas habilidades. Adotar jornadas mais equilibradas não é apenas uma questão de bem-estar individual; é também um investimento em produtividade e saúde a longo prazo. Trabalhadores descansados produzem mais, cometem menos erros e têm menos chances de desenvolver problemas de saúde relacionados ao estresse e ao cansaço. Dizer não à escala 6x1 é um ato de resistência a modelos que tratam os trabalhadores como máquinas e colocam o lucro acima da dignidade humana. É afirmar que o direito ao descanso, ao lazer e ao tempo de qualidade é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e saudável. Seguimos na luta! Senalba Bahia