Publicação de MPR Assessoria Esportiva

Você já deve ter acompanhado a questão do boxe feminino nas Olimpíadas. Embora nem todas as condições intersexuais sejam as mesmas, e se for o caso, o sexo de uma pessoa não é algo ambíguo. Muitas crianças que nascem intersexuais são criadas e tratadas como mulheres, o que deve evocar nossa compaixão e simpatia. Mas, como observou a Associação Internacional de Boxe (IBA), estes dois boxeadores ainda estariam produzindo “quantidades de testosterona de nível masculino”, o que os tornariam dominantes em esportes como o boxe. Sendo assim, a IBA tem discordado veementemente do Comitê Olímpico (COI): “Embora a IBA permaneça comprometida em garantir a imparcialidade competitiva em todos os nossos eventos, expressamos preocupação com a aplicação inconsistente de critérios de elegibilidade por outras organizações esportivas, incluindo aquelas que supervisionam os Jogos Olímpicos. Os diferentes regulamentos do COI sobre esses assuntos, nos quais a IBA não está envolvida, levantam sérias questões sobre a imparcialidade competitiva e a segurança dos atletas.” Independentemente da simpatia que esses atletas merecem por sua condição, ninguém com cromossomos XY deveria lutar contra mulheres — em um esporte de contato como boxe. Um soco masculino "pode ter cerca de 162% mais poder do que uma mulher". É isso que os especialistas querem dizer com "diferença biológica". As mulheres chegaram tão longe nos campos dos esportes para agora terem um retrocesso tão grande como esse que estamos assistindo nas Olimpíadas de Paris. Neste novo mundo dos transgêneros, ou desse tipo de ativismo perverso, as mulheres não existem mais, elas são apenas uma coisa do passado. Ou são corpos que saem machucados desse mundo da fantasia. #Olimpíada

Se você é brasileiro, provavelmente recebeu ao menos um meme sobre as mulheres terem ganho mais medalhas que os homens. Eu recebi inúmeros. Nas #Olimpiadas torcemos muito pelo Brasil, vibramos com as medalhas de muitas modalidades que, em sua maioria, não acompanhamos. E desta vez sofremos sem o tradicional futebol masculino… Mas, por outro lado, esta falta me despertou a curiosidade de entender uma coisa: a audiência de esporte feminino, fora de Copa e Olimpíadas… existe? Antes, um passo para trás. Em Paris, testemunhamos um marco importante: chegamos na divisão 50/50 entre mulheres e homens competindo. Demoramos, mas evoluímos... "Em 1900, quando Paris sediou os Jogos pela primeira vez, havia apenas 22 atletas mulheres (2,2% do total) e elas participaram de apenas dois esportes: tênis e golfe. [...] Em 1964, as mulheres representavam apenas 13% dos atletas, a participação cresceu para 23% em 1984, 44% em 2012 e 48% em 2020." (Forbes) Bom, cá estamos! 5,25 mil homens e 5,25 mil mulheres, maior participação feminina em 100 anos. Além disso, temos dois destaques bem significativos: 42,3% de mulheres são membros do COI e dois terços dos 42 cargos de gerente de local de transmissão do OBS são ocupados por mulheres. Better late than never. Mas voltando - e o esporte feminino, tem audiência? O Datafolha divulgou em agosto de 2023 uma pesquisa sobre o impacto do futebol feminino no Brasil. Segundo o levantamento, 65% dos brasileiros se interessam pela modalidade, mas, ao serem perguntados sobre ir ao estádio ver um jogo, 12% dos homens e 8% das mulheres entrevistadas disseram que sim. Em comparação com partidas de futebol masculino, bem maior, 59% dos homens e 35% das mulheres já foram ao estádio... Na TV o interesse ainda é maior, enquanto 62% dos homens e 52% das mulheres disseram ter visto pelo menos um jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina. Esse "envolvimento passivo" pode ser um dos motivos de 90% dos patrocínios ainda serem direcionados para os esportes masculinos, apesar de terem 50% menos engajamento do que seus equivalentes femininos, conforme dito pela Jenn Chen, CRO e presidente da Connatix para Forbes. O ovo ou a galinha? Sem patrocínio, menos audiência? Ou realmente há menos interesse no esporte feminino? Veja, essa foi a lista das modalidades campeãs de audiência na Globo durante os Jogos de Paris e o público alcançado: 1 - Futebol Feminino – 71,7 milhões de pessoas 2 - Ginástica Artística Feminina – 69,8 milhões de pessoas 3 - Vôlei de Praia Feminino – 64,9 milhões de pessoas 4 - Vôlei Feminino – 55,7 milhões de pessoas 5 - Vôlei de Praia Masculino – 55,3 milhões de pessoas Daria para divagar bastante - por exemplo, será que o futebol feminino não requer outro tipo de estratégia, engajamento com a audiência e até do próprio jogo (além de patrocínio!) para ir além e criar uma 'nova categoria'? Fica a reflexão.

Participação de atletas "trans" continua gerando polêmica nas Olimpíadas: Pelas regras atuais, o COI permite que a federação de cada esporte decida sobre a participação ou não de atletas trans. Isso já gera polêmica. Em algumas modalidades, pessoas trans são proibidas em competir no gênero que se identificam, por conta da diferença de fisiologia, força, velocidade e vigor físico, inerente ás pessoas do sexo masculino. Isso já gera polêmica. Veja o caso das atletas Imane Khelif e Yu-Ting, que são duas boxeadoras, foram desclassificadas da Copa do Mundo de 2023 por reprovação nos testes de elegibilidade, após terem sidas submetidas a testes para detectar os níveis de testosterona, hormônio que é encontrado em maior quantidade em homens. Mas receberam permissão do COI para os jogos de Paris 2024. Como e por que o COI permitiu a participação dessas atletas? Outra pergunta: Em pessoas que não são denominadas como " trans", caso flagrados no teste de "doping", são automaticamente excluídos da competição. Qual a razão disso? Proibir que atletas usem substâncias químicas ilicitamente, visando lhe alterar o condicionamento físico, a resistência, a força, velocidade e o vigor muscular. Isso retira toda a credibilidade do COI e deveria sofrer uma enxurrada de ações judiciais pelas atletas que se sentirem prejudicadas. https://lnkd.in/dCcCrS_2

Como é bom termos grandes exemplos de mulheres no esporte nesta olimpíada.🏅 Esta semana quem conseguiu acompanhar o vôlei e a ginástica no feminino, deve ter conseguido perceber o protagonismo da Gabi e da Ana Cristina no vôlei da seleção Brasileira na partida contra o Japão, bem como o desempenho da Rebeca (BRA) e da Biles (USA) na ginástica, no individual geral. Estou falando do feminino, porque de fato elas brilharam esta semana. Mas sei que temos vários outros grandes exemplos dando show, independente do gênero. Mas a reflexão que elas me trouxeram, é que nós mulheres somos muito mais capazes do que imaginamos. Independente das nossas histórias, é o seu foco, a sua disciplina e sua essência que determina quem você é como profissional. Ninguém intimida um profissional que acredita em si mesmo. Por mais exemplos como esses, que nos inspiram e nos fazem lembrar o nosso espírito de atleta.

Estamos em plenas Olimpíadas, acompanhando diversas vitórias femininas, e hoje quero compartilhar uma conquista que considero muito especial! Uma judoca francesa hexacampeã mundial, chamada Clarisse Agbegnenou, com a ajuda de outras atletas, conseguiu fazer com que o Comitê Olímpico Internacional (COI) disponibilizasse quartos de hotel perto da Vila Olímpica para atletas da França que estiverem amamentando. Clarisse abriu os olhos de um comitê majoritariamente masculino para a importância de se ter ações voltadas para as necessidades da maternidade. Dar visibilidade a atletas que amamentam é reconhecer que a maternidade e o sucesso profissional não precisam estar separados, mas são conquistas que se complementam - e ainda podem inspirar outras mulheres. O esporte desempenha um papel crucial na promoção da igualdade de gênero, quebrando as barreiras dos estereótipos e abrindo caminhos para a inclusão e a diversidade. Para as mulheres, em especial, o esporte é um veículo para que elas desenvolvam habilidades de liderança, confiança e resiliência, algo que ainda tentam abafar em nós. Vamos continuar apoiando e incentivando a participação feminina no esporte, mostrando ao mundo que a força e a determinação das mulheres são inigualáveis. #Olimpiadas2024 #Paris2024Olympics #igualdadedegênero #maternidade Fonte: https://lnkd.in/dRHqTfxH

Concorrência faz bem e a qualidade dos nossos competidores sempre faz a gente evoluir. Foi exatamente essa lição corporativa que a lenda da ginástica olímpica Simone Biles deu quando mencionou o quanto competir com a nossa Rebeca Andrade faz bem para ela. O mais legal foi ouvir a brasileira medalhista de Prata dizer praticamente a mesma coisa sobre a americana.  Isso é inspirador! O conceito de valorizar um competidor é importante em todas as áreas da vida e isso é algo que o esporte ensina com muita eficiência. Mas eu vejo nessas declarações das ginastas um outro conceito transformador: a colaboração, união, solidariedade, acolhimento e empatia entre mulheres. E que tem tudo a ver com o projeto Track da GM, de que eu falei no post anterior, e com várias outras iniciativas que existem para reforçar o empoderamento feminino. Agora bora continuar acompanhando os Jogos Olímpicos de Paris para, além de torcer, nos inspirar e aprender com os atletas.  #proudtobegm #mulheres #carreira #GMTracks #sororidade

Escrevi sobre desporto! Mas será que escrevi sobre desporto? 🧐 Enquanto esta edição dos Jogos Olímpicos é a primeira a ter em competição 50% de mulheres atletas e também em que mais atletas assumidamente LGBTQIA+ participam, ainda há muito caminho para fazer em termos de paridade. Especialmente nos cargos de liderança e nos Jogos Olímpicos de Inverno e Paralímpicos. Foi giro. Talvez me mude para a Bola Branca. 🤓 Para ler, é aqui 👇 https://lnkd.in/dEiVJZnT

Mesmo representando uma alta porcentagem na atualidade, mulheres negras ainda são subrepresentadas em determinadas modalidades esportivas. 🤸🏿 Enfrentando as barreiras naturais das categorias, além do preconceito, mulheres negras desbravaram caminhos no esporte olímpico e pavimentaram futuro para novas atletas! 🤾🏾 Trago para vocês algumas dessas mulheres que fizeram história ao romperem paradigmas e elevarem o nível do esporte olímpico (no âmbito internacional, mas principalmente no nacional), conquistando medalhas, recordes e incontáveis vitórias! ✊🏿 Veja abaixo 👇🏾 . . . #JogosOlimpicos #Olimpiadas2024 #Olimpiadas #Paris #Paris2024 #Empoderamento #Empoderamentofeminino #Feminismo #Feminista #Igualdadedegenero #OrgulhoNegro #MulheresNegras #AtletasNegras #Inclusão #Evolução #comunicação #blogpessoal #Marketing #MarketingPessoal #Linkedin #InfluencerDigital

Vale ler cada parágrafo. Reflexão!

As Olimpíadas de 2024 estão sendo um marco na história do esporte, mas mais do que isso, estão sendo um símbolo poderoso da força e da determinação das mulheres. Cada competição é uma celebração do que somos capazes de conquistar quando rompemos barreiras e nos unimos por um objetivo maior. Assistir às mulheres dominando em esportes como ginástica, futebol, judô, vôlei, e tantas outras modalidades, é inspirador. Elas não estão apenas competindo; estão redefinindo o que significa ser atleta, o que significa ser mulher, e o que significa lutar por igualdade. O feminismo, tantas vezes mal compreendido, é, na verdade, sobre isso: criar um mundo onde as mulheres possam brilhar tanto quanto os homens, sem limitações impostas pelo gênero. Cada vitória nas Olimpíadas deste ano é uma vitória para todas nós, mostrando que o futuro é delas, é nosso. 🌟 Ao assistir essas incríveis atletas quebrando recordes e superando desafios, me pergunto: como podemos continuar apoiando e elevando as vozes femininas, não só no esporte, mas em todas as áreas da sociedade?