Publicação de Nelson Wilians Advogados

PUXADINHO ESG? Inspirado pelo Anuário Integridade ESG 2024, o termo "puxadinho ESG" se tornou uma provocação relevante para debater as práticas corporativas que, em vez de integrarem profundamente os valores de sustentabilidade, diversidade e boa governança, acabam optando por ações superficiais e desconexas. O Que é o "Puxadinho ESG"? Assim como um puxadinho numa construção reflete soluções temporárias e mal planejadas, o puxadinho ESG caracteriza ações simbólicas que visam atender rapidamente a pressões externas, sem um impacto efetivo ou alinhamento com a estratégia central da empresa. Isso inclui desde campanhas de marketing verde sem substância (greenwashing) até relatórios de sustentabilidade que escondem lacunas significativas em práticas ESG. Optar pelo puxadinho ESG pode parecer uma solução conveniente no curto prazo, mas representa um risco estratégico significativo, especialmente para o branding e o marketing de empresas que buscam construir marcas sólidas, conquistar consumidores e se destacar em um mercado competitivo. A superficialidade das ações ESG pode afetar a percepção pública, a confiança dos stakeholders e até mesmo a longevidade do negócio. RISCO À REPUTAÇÃO No universo do branding, a coerência entre discurso e prática é um dos pilares para fortalecer a imagem de marca. Consumidores exigem transparência e autenticidade, especialmente em temas tão relevantes quanto ESG. Empresas que exageram ou falseiam suas iniciativas podem ser rapidamente desmascaradas, resultando em reações negativas, perda de credibilidade e associações negativas com o nome da marca. No campo do marketing, isso se traduz em campanhas mal-sucedidas, com baixa aceitação do público, e dificuldade em engajar consumidores, já que estes estão cada vez mais críticos em relação a ações percebidas como oportunistas ou desconectadas de impactos reais. Iniciativas desconexas limitam a criação de impacto social, ambiental e econômico significativo, enfraquecendo a promessa da empresa. Para o marketing, isso se reflete em uma incapacidade de transformar as iniciativas ESG em histórias autênticas que ressoem com o público. No branding, prejudica a associação da marca a valores positivos e duradouros, que são fundamentais para fidelizar consumidores. Evitar o puxadinho ESG não é apenas uma questão de ética; é uma estratégia de sobrevivência para marcas que desejam se manter relevantes em um mercado em constante evolução. Afinal, como a marca pode inspirar confiança se seus próprios pilares estão desestruturados? Um puxadinho ESG pode até cobrir um problema imediato, mas, assim como uma construção mal feita, desaba diante de uma análise mais profunda. ⚠️ Será que sua empresa está construindo um edifício sólido com fundamentos ESG reais ou apenas erguendo puxadinhos que não resistem ao teste do tempo e da crítica? A sustentabilidade que você comunica é robusta o suficiente para sustentar a reputação da sua marca? #ESG #GREENWASHING #BRANDING #MARKETING

Por que ESG não é somente moda? O ESG pode ter parecido um modismo, mas, com as mudanças climáticas e a transformação da mentalidade social, ele veio para ficar. As ações ambientais e sociais são os primeiros elementos do ESG. A governança, por sua vez, alinha essas ações à política da empresa, garantindo sua execução. Ela formaliza as ações socioambientais de forma integrada em todas as áreas do negócio. A governança permite que as empresas comuniquem seu posicionamento em relação às demandas sociais, cada vez mais observadas pela sociedade, que cobra condições políticas e éticas adequadas. Por isso, a governança é crucial para a sociedade e os parceiros do negócio. As ações para métricas ESG são construídas dia a dia e não é alcançada da noite para o dia. Cada passo conta nesse processo, e não é necessário começar de forma complexa. Práticas simples, aplicadas no dia a dia, focando em setores específicos ou ações determinadas, são um bom início. A partir dessas primeiras iniciativas, outras seguirão. Exemplo: A LATAM serve bebidas em copos recicláveis. Esse simples ato demonstra um compromisso com a sustentabilidade e comunicam os princípios ESG em ação. Pequenas mudanças como essa podem ter um grande impacto e mostrar como as empresas estão se adaptando às expectativas sociais e ambientais de hoje. #Sustentabilidade #ESG #Governança #MudançasPositivas #LATAM

Durante o mês de junho, conhecido por ser dedicado ao meio ambiente, a sigla ESG (Environmental, Social e Governance) ganha ainda mais destaque, revelando um conjunto de ações ambientais, sociais e de governança praticadas pelas empresas, que têm crescido rapidamente nos últimos anos.

Cada vez mais, a sustentabilidade está deixando de ser um diferencial e se tornando uma exigência para o mercado e consumidores. Com esse movimento, algumas organizações passaram a adotar uma estratégia para parecerem mais ambientalmente responsáveis do que realmente são. O nome disso é “greenwashing”. Essa máscara verde leva empresas a fazerem negócios com organizações que prejudicam o meio ambiente, acreditando estarem fazendo escolhas sustentáveis e alinhadas com seus valores e propósitos. Para evitar cair nessa cilada, é preciso recorrer a um dos mais básicos pilares do ESG para garantir que as práticas promovidas sejam autênticas e eficazes: a transparência. Levar esse compromisso a sério é: - Estudar os impactos mais significativos da sua operação e assumir a responsabilidade de reduzí-los; - Divulgar seus resultados com dados mensuráveis e verificáveis; - Procurar certificações reconhecidas globalmente. Tudo isso não é apenas uma obrigação ética, mas uma estratégia de negócios!

🌍 O Papel dos Consumidores na Promoção de Práticas ESG Você sabia que suas escolhas como consumidor têm um poder enorme para transformar o mercado? As práticas ESG estão ganhando destaque, e nós, como consumidores, temos um papel fundamental nessa mudança. ·       Escolhas Conscientes: Cada compra é um voto de confiança. Ao escolher produtos de empresas sustentáveis e responsáveis, incentivamos outras a adotar práticas semelhantes. ·       Demandando Transparência: Questione as empresas sobre suas práticas ambientais e sociais. Busque informações sobre sustentabilidade, responsabilidade social e governança. Empresas comprometidas com ESG valorizam a transparência. ·       Apoiando Iniciativas Sustentáveis: Prefira marcas que investem em sustentabilidade, como redução de emissões, uso de materiais reciclados e condições justas de trabalho. ·       Compartilhando Conhecimento: Use redes sociais para divulgar práticas ESG. Conscientizar amigos e familiares sobre o apoio a empresas responsáveis pode promover uma cultura de consumo consciente. Como consumidores, temos a capacidade de influenciar positivamente as práticas das empresas. Ao fazermos escolhas informadas e exigirmos responsabilidade, contribuímos para um futuro mais sustentável e justo. #ESG #Sustentabilidade #ConsumoConsciente #ResponsabilidadeSocial #ImpactoPositivo

ESG, é moda, né? A resposta, ao meu ver, é não. Existe uma gritante diferença entre moda e tendência. Uma tendência pode ser vista como “aquilo que leva alguém a seguir um determinado caminho ou a agir de certa forma; predisposição, propensão.” No contexto de ESG (Environmental, Social and Governance), estamos vendo mais do que uma simples tendência. É uma mudança profunda e realista nas práticas empresariais, onde sustentabilidade, responsabilidade social e governança eficaz não apenas influenciam decisões estratégicas, mas também fortalecem o desempenho e a reputação corporativa a longo prazo. Por isso, o ESG não deve ser visto apenas como uma “moda” passageira. Embora o termo "moda" possa ser usado para descrever algo em alta no momento, no caso de ESG, estamos falando de uma mudança de paradigma. Empresas estão integrando práticas ESG não apenas por pressão externa ou por ser uma tendência atual, mas porque reconhecem seu impacto (Jeane Andreza Silva, PhD., MSc e MBA´s. Nada mais importante que causar impacto!) em diversas camadas a longo prazo, incluindo o desempenho sustentável e a reputação corporativa através de práticas de governança, ética e visão de urgência em atender às demandas atuais da sociedade. O ESG é uma força determinante para o mercado e crucial para decisões de investimento, conforme destacado pelo Climate Change and Sustainability Services da Ernst & Young. Originado no Pacto Global da ONU em 2004, o ESG está intrinsicamente ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), orientando estratégias corporativas e metas de sustentabilidade no Brasil, especialmente entre as empresas listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. Segundo levantamento realizado com as companhias que fazem parte do ISE, 83% delas possuem processos de integração dos ODS às estratégias empresariais, metas e gestão dos resultados. É importante mencionar que esse tema no Brasil é objeto de análise há bastante tempo, inclusive no arcabouço jurídico e legislativo, uma vez, por exemplo, a função social da empresa e a preocupação com o meio ambiente estão presentes desde a Constituição Federal de 1988. A questão crucial aqui é que os mesmos não foram levados tão a sério ou não havia preocupação em relação a eles pela sociedade e pelas empresas. Portanto, as práticas ESG não são apenas uma tendência passageira, mas sim uma mudança estrutural na forma como as empresas operam, se relacionam com partes interessadas e gerenciam riscos e oportunidades. Isso diferencia ESG de algo que poderia ser considerado apenas uma moda temporária.

ESG - um pouco do muito. É improvável nunca ter ouvido falar em Sustentabilidade. E é altamente provável que você já tenha tido contato com o termo “agenda ESG” ou apenas com a sigla "ESG", que significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), termo em inglês cuja ocupação nas agendas corporativas é crescente. Inevitavelmente, a pergunta: em que ponto isso se conecta com a questão da - tão difundida - ideia de Sustentabilidade? Estes 3 pontos (Ambiental, Social e Governança) são, exatamente, os pilares por meio dos quais a Sustentabilidade se insere no âmbito corporativo. São a base de implementação da Sustentabilidade empresarial. Uma maneira simples de identificar uma prática da agenda ESG está em observar o modo como determinada corporação atua no braço Ambiental da agenda. Um exemplo prático: A Amanzon, em sua política de tratamento de resíduos sólidos e impacto ambiental, implementou o Programa de Reciclagem da Amazona, possibilitando o recolhimento e a destinação correta, orientada e gratuita dos resíduos de eletroeletrônicos de sua linha própria (dispositivos Amazon). Não se engane pisando na calçada do senso comum: a Sustentabilidade e a agenda ESG vão muito além de práticas preservação ambiental. Elas perpassam conceitos e práticas cujos efeitos se impõem nas relações de trabalho, no Conselho de Administração, na relação entre a empresa e a comunidade em seu entorno, na implementação de medidas anticorrupção, na eficiência energética e seu impacto nos custos operacionais, etc. Sim, a questão ESG é ampla, complexa e profunda. Mas, sobretudo, necessária. Não é necessário listar os inúmeros benefícios socioambientais e de posicionamento de marca que atitudes corporativas como esta geram. O que chama a atenção é que atitudes como essa rapidamente estão deixando de ser uma prática voluntária para se tornarem requisitos básicos e quase socialmente obrigatórios que, dentro da vertiginosa velocidade das relações comerciais e institucionais atuais, passarão a permear as relações B2B como requisito contratual, como obrigação vertical, o que reposicionará os fornecedores e empresas menores da cadeia a também estarem alinhadas como a agenda ESG. Uma onda benéfica para toda a cadeia de produção, de consumo, para o meio ambiente e, claro, para o incremento ao valor da marca e ao aumento da confiabilidade a partir dos filtros sociais e de mercado. Esse é, contudo, um pequeno braço de uma sistemática ampla (observem que nada do “Social” e do “Governance” foi comentado), demonstrando o gigantesco potencial de benefício mútuo e de engajamento multidisciplinar a ser implementado no âmbito corporativo. #ESG #contratos #corporativo #sustentabilidade

Não basta ser ESG, é preciso saber comunicar de forma precisa, ética e eficiente. O consumidor brasileiro considera a qualidade o principal atributo para avaliar bem uma marca, mas o que mais prejudica a sua percepção de uma empresa ou produto está relacionado ao fato de não seguirem os preceitos ESG (sigla em inglês para as questões ambientais, sociais e de governança). Em uma pesquisa com 2.006 brasileiros com idade a partir de 16 anos e de todas as unidades da federação, 29% dos consumidores citaram a qualidade do produto ou serviço como principal atributo de uma marca, e 26% escolheram o impacto positivo na economia brasileira. O conceito de ESG apareceu em terceiro lugar, com 19% das menções.  Quando a pergunta era a inversa, para avaliar o que influencia para que uma empresa seja vista de forma negativa, o conceito de ESG pulava para a primeira posição, com 26% das menções. O estudo foi realizado pela Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados, ligado ao grupo de comunicação FSB Holding. O estudo será divulgado durante o Repcom, evento sobre reputação de marcas que será realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 31. “Com o ESG aparecendo em terceiro como principal motivo para se enxergar uma marca positivamente, poderia se pensar que esse assunto não importa. Na minha visão, o consumidor já está um passo além disso. Tanto o ESG importa como é o mais citado como o que mais machuca uma marca”, diz o CEO da Nexus, Marcelo Tokarski. “O consumidor está dando o recado de que ESG é uma condição mínima. A empresa tem de estar preocupada com seguir esses preceitos, tem de ser correta e respeitar as leis, mas isso não vai garantir que ela seja bem avaliada.” Dentro do conceito ESG, citado por 26% como o que mais traz reputação negativa da marca, o ponto principal dessa escolha ficou com a governança, mencionada por 13% dos entrevistados, seguida por 8% para questões sociais e 5% para aspectos ambientais.   “A governança tem relação com não se envolver em casos de corrupção. Esse tema aparece forte agora. Se fizéssemos essa pesquisa há mais de 10 anos, provavelmente governança não iria aparecer com tanto destaque”, diz Tokarski. “Mas veio a Operação Lava Jato e agora está precificado para o consumidor que responsabilidade nessa questão é condição sine qua non.” Fontes de informação   O estudo da Nexus envolveu também saber o que mais influencia o brasileiro a formar opinião sobre uma marca. Nos primeiros lugares na pesquisa ficaram integrantes do ciclo mais próximo de convívio. Em uma escala de zero a cinco, a família aparece em primeiro lugar, com nota média 4, seguida por professores ou estudos, amigos, igreja, imprensa, redes sociais, políticos ou governo e influenciadores, nessa ordem.

A importância de ter uma agência que sabe trabalhar o assunto sustentável, cresce a cada dia.

🌱 ESG x Greenwashing: Como identificar a Diferença? Hoje em dia, muitas empresas falam sobre sustentabilidade, responsabilidade social e boa governança (ESG). Mas será que todos estão realmente comprometidos, ou apenas surfando na onda "verde"? Enquanto algumas empresas estão fazendo mudanças reais e impactando positivamente, outras usam o greenwashing — ou seja, tentam parecer sustentáveis só para melhorar a imagem, sem uma mudança de verdade. E aí, como diferenciar? 🔍 Dicas para identificar quem é ESG de verdade: Transparência : Empresas comprometidas de verdade são transparentes sobre seus dados, desafios e avanços. Com relatórios detalhados e auditados mostram o que realmente estão fazendo para reduzir o impacto ambiental e melhorar as relações com funcionários e comunidades. Compromisso a Longo Prazo : ESG de verdade não é moda. Empresas comprometidas estão de olho no futuro, investindo em práticas sustentáveis contínuas. Já o greenwashing costuma aparecer em campanhas de marketing “bonitinhas”, mas sem consistência. Resultados Concretos : ESG de verdade é visível — seja na redução de emissões, nos processos de inclusão ou nos impactos locais. O Greenwashing, por outro lado, faz promessas vagas sem muito detalhe sobre o impacto real. 💬 No fim, apoiar empresas que praticam ESG de verdade faz a diferença. E a gente, como consumidores, também tem o poder de perguntar e exigir transparência. Bora construir um futuro mais autêntico e sustentável! 💚 #Sustentabilidade #ESG #Greenwashing #ImpactoReal #FuturoSustentável